Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Flavio 22/01/2024

Clássico
É sempre bom ler clássicos, ainda mais os da literatura brasileira.
Este livro é muito bom. Acompanhar a trajetória do major Quaresma é estar em proximidade com o espírito de patriotismo (o verdadeiro, sem estar ligado a politica), de lealdade e de entrega.
É um escrito icônico, que além de nos contar a história de Policarpo até chegar ao seu triste fim, nos insere e nos relata uma parte importante da história da primeira república.

É um livro que todos deveriam ler e por esse motivo indico essa leitura a todos que posso!
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Mateus 16/01/2024

Br demais
Me entristece muito lembrar de como me foi apresentado na escola os grandes clássicos da literatura, talvez muitos se identifiquem, mas os adjetivos que tirei daquela experiência inicial foram: chatos, entediantes, difíceis e velhos. No entanto, com total certeza poderia ter sido de outra forma, não fazia ideia da beleza por trás de tais livros, que nos dão orgulho da complexidade, riqueza, sutileza e inteligência dos escritores brasileiros. Lima Barreto reacendeu em mim o amor que tinha pela literatura nacional e pelo próprio Brasil. Um livro fantástico que nos força a reflexão e ao susto ao perceber sua atualidade, característica essencial de um bom clássico.
ma(fê)ia 25/01/2024minha estante
Livro incirvel ?


Tcharles.Amarante 09/02/2024minha estante
Foi bem assim comigo tambem, a gente cria maturidade mais tarde para entender como uma obra assim é tão importante para nossa história e para vida de certo modo.




amarogusta 15/01/2024

Policarpo, você é um visionário.
Lilia Schwarcz, biógrafa do autor, comenta numa entrevista à Companhia das Letras que a literatura de Lima perdia prestígio por ser um tanto autobiográfica. Jorge Augusto traz, no seu texto complementar ao final do livro, o contexto de apagamento das pessoas negras, intuindo os objetivos eugenistas de embranquecer a população. Assim, juntando dois mais dois, entendemos não só o relato pessoal do homem negro que Lima foi, mas o enquadramento sócio-histórico dessas pessoas, dessa realidade. A presença delas ali que precisava ser apagada; suas vivências, silenciadas.

Pode ser um tanto ridículo, mas não consigo ler Ricardo Coração dos Outros como um personagem branco. Ainda que essa característica seja importante na distinção com o PRETO que queria discutir temas importantes na modinha. Tenho pra mim que Lima embranqueceu intencionalmente alguns detalhes específicos para que se tornasse mais tragável, menos escancarada sua ironia afiada.

Preciso mencionar, ainda que brevemente para não cair nos clichês, a contemporaneidade da literatura de Lima. Muito além dos temas que ele aborda, como papel do casamento, da mulher, o falso brilho militar, os objetivos econômicos por trás das atitudes de Floriano, a loucura, o abandono… Lima fala de forma a ser simplesmente entendido. Sua escrita é fácil, simples, direta. E apesar de os temas abordados terem ficado claros para mim, não houve revolução nas minhas ideias em ter alguém desenhando uma realidade comum, identificável e relacionável.

Como Ferréz aponta, Lima falou pelo ponto de vista do menino negro da favela. Eu sou esse menino. Me dá gosto saber que essa visão das coisas é compartilhada, mas não me é nova por ser uma visão desgastada do cotidiano. Quem precisa descobrir e ver o Brasil com esses olhos não são os outros garotos negros da favela, que já o entendem assim, mas os outros. Claro, que Lima venha a nós e nos ofereça ferramentas, mas ele não nos é revolucionário. Ele é revolucionário para vocês, para nós ele foi um negro com voz, papel e caneta na mão.

Que a rebeldia de Lima Barreto nos banhe com desmedida habilidade de enxergar a realidade. E fazer algo sobre ela.
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soyumve 14/01/2024

O nacionalismo exacerbado
Triste fim de Policarpo Quaresma é um livro genial. Na história acompanhamos um patriota extremamente nacionalista e conservador, que acredita que o Brasil é o melhor lugar do mundo e nenhum outro pode ser comparado. A narrativa tem um dos seus primeiros acontecimentos sendo Quaresma mandando um requérito de que se comece a ensinar tupi-guarani e que essa se torne a língua oficial brasileira- no lugar do português. Nesse livro podemos observar os efeitos de um nacionalismo exacerbado que vai de nada para lugar algum, ou seja, mesmo que Quaresma tenha dedicado sua vida a amar o Brasil e fazer de tudo pelo seu país, no fim ele ainda teve que morrer nas mãos de seu patriotismo. O livro trata de assuntos bem recentes, por mais que seja um clássico. No final do livro ainda há uma ótima reflexão sobre as atitudes do protagonista. Admito que eu acho que poderia ter mais foco no porquê de Quaresma ser tão extremista, como uma espécie de "backstory" de porque ele começou a achar o Brasil o melhor país do mundo, porque isso não fica tão claro na história. Porém, é um livro incrível e um clássico brasileiro que eu acho que todos deveriam ler.
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tori 13/01/2024

Uma mistura de acontecimentos...
A narrativa é muito boa, mas os acontecimentos são muito mal explicando, fica se empilhando. Muito esquisito, não gostei.
Porém gostei muito das visões da época, da narrativa, da vida do pobre Quaresma, mas isso me lembra mais no gênero novela.
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Tinovsky 09/01/2024

Clássico
Confesso que torci o nariz qdo "sorteei" esse livro para ler, mas me surpreendo como ele me prendeu até o final.
Apesar de ter uma noção de que não seria um livro mto fácil de ler, por conta da linguagem mais rebuscada e dos excessivos detalhes, eu acabei gostando do livro.
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Tali Rodrigues 06/01/2024

Ainda faz sentido nos nossos dias
Podemos ver como a pessoa pode passar de herói a vítima das circunstâncias conforme o benefício de alguém.
Essa foi uma leitura difícil pra mim é que com certeza deveria ser acompanhado de uma leitura conjunta e contexto. Provavelmente vai rolar uma releitura!
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Nathália 03/01/2024

Conheci um novo tipo de livro
Nunca li nenhum livro da literatura brasileira antes desse, estou acostumada com outros tipos de leituras, ent achei td meio complicado,a lém de q demorei p ler e tem palavras mt antigas, por isso tive q me concentrar MUITO p entender oq estava acontecendo na história.
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Viane 03/01/2024

Quem diria que o final realmente era triste
A história é dividida em três partes, e em cada uma delas há um conjunto de emoções distinto e gradualmente denso, como se cada capítulo fosse um passo adiante em direção ao calabouço que no último capítulo Major Quaresma se encontraria. É muito fácil de ver um julgamento a esse patriotismo fanático sem um filtro crítico, ao mesmo tempo que explora novos ambientes brasileiros, tradicionalmente marginalizados, de uma forma nova, positiva, como é feito com o olhar para os subúrbios cariocas a partir da visão de Ricardo Coração dos Outros.

Eu já esperava um final trágico, mas o que mais me tocou foi o fato de Quaresma ter contemplado seu trabalho como em vão antes de partir. Se desiludiu e, momentos antes da partida, percebeu que sacrificara sua vida pelo estudo e apreciação da pátria.

Lima Barreto correu para que escritores modernistas pudessem andar.
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Ritaeseuslivros 01/01/2024

Quixote Tupiniquim
Neste livro conhecemos Policarpo Quaresma, subsecretário do Arsenal de Guerra que se considerava patriota e defensor das nossas belezas naturais.
Muito estudioso, Quaresma lia muito sobre os temas que envolvia o Brasil e depois de um grande engano que o levou ao manicômio, decide virar fazendeiro e desfrutar dos sabores da terra.
Entretanto, numa ida à cidade para reivindicar melhoras na economia agrária, Quaresma se torna parte do Exército que luta contra a revolta da Armada. De alma sensível, nosso patriota enfrenta os resultados do conflito bélico e num momento de desespero, escreve uma carta revoltosa contra a vitória dos constituintes que o leva a prisão e ao esquecimento.

A escrita de Lima Barreto é fascinante. Ele descreve as imagens do Rio de Janeiro recém republicano com riquezas de detalhes da mesma forma que nos apresenta as desigualdades sociais sofridas pela minoria de classe e raça. Tive a impressão, em alguns momentos que Quaresma era uma versão tupiniquim de D. Quixote e nesta versão da Câmara dos Deputados tem uma análise da obra que confirma o que senti.

Esta foi a segundo obra de Lima que li e já quero buscar outros títulos.
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