Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Nicollau Lobo 07/09/2024

Triste Fim de Policarpo Quaresma
O nacionalismo marcado nas páginas desse clássico de Lima Barreto é o que dá o tom da trama do Major Quaresma e permeia os conflitos que vão se dar na obra.
É uma leitura leve, fácil de acompanhar e de compreender, além de trazer uma história envolvente e bem contada.
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Gabby's 04/09/2024

E não é que o fim é triste mesmo.
Ler esse livro de Lima Barreto, sabendo quem foi Lima Barreto trás aquele ar de apreço inestimável. Saber que Lima só foi devidamente valorizado após sua morte é tão triste quanto a história de Quaresma.
"O triste fim de Policarpo Quaresma", traz uma crítica pontual, ácida, e em certos momentos irônica com aquele começar de república, aquele Brasil que tentou forjar um novo recomeço através de uma nova forma de administração, através de um falso nacionalismo, que ao invés de criar uma nação unida, fez-se criar um Estado, com cidadãos ilusionados por essa falsa e incabível ideia patriótica.
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Rita 29/08/2024

É realmente triste o fim de Policarpo Quaresma
Um livro que no começo até achei divertido devido a acidez do autor, acabou me deixando bem triste no final e ao longo dele.

As críticas feitas como parte da história do livro são certeiras e ainda tão reais que me deixaram desanimada.

As personagens são interessantes e achei maravilhoso como Lima Barreto soube construir personagens femininas e suas histórias considerando a situação das mulheres na época e não apenas dizendo que mulheres são de um jeito independente do contexto cultural e social.

Tem tantas críticas nesse livro, com tantos pensamentos sobre a época que se integram na história tão bem que não consegui ler sem ficar refletindo o tempo todo sobre nosso país.

Lima Barreto foi um autor sensacional, os textos de apoio da edição da Antofágica me fizeram conhecer um pouco mais sobre ele e a admirar ainda mais sua escrita.

Gostei muito do livro e da edição!
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Christian 28/08/2024minha estante
sim, acho que o foco do livro era fazer uma crítica ao período histórico, conhecido como república da espada.


lendoclassicos 28/08/2024minha estante
Obrigada, vou ler sobre.




Sami 28/08/2024

Foi uma leitura densa, mas não tem como p aue dizer dos livros de Lima Barreto. Foi denso, mas em nenhuma página cogitei parar de ler.

"Todos aqueles que querem fugir do túmulo para a memória dos vivos são anódinos felizes e medíocres existências que passaram pelo mundo sem ser notadas."
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Ivana M. 27/08/2024

Triste Fim de Policarpo Quaresma, escrito por Lima Barreto, é uma obra-prima da literatura brasileira, uma daquelas joias literárias que combinam humor e tragédia de uma forma única. A história acompanha Policarpo Quaresma, um patriota incansável e idealista, que poderia ser considerado um Dom Quixote à brasileira.

Quaresma é um homem absolutamente apaixonado pelo Brasil, talvez até mais do que o próprio Brasil poderia aguentar. Ele é aquele tipo de sujeito que vê o hino nacional como trilha sonora para todas as situações da vida e que sonha em transformar o país numa utopia tropical. A grande questão é que seu amor pelo Brasil é tão intenso que o leva a cometer algumas loucuras impagáveis, como tentar substituir o português pelo tupi-guarani e transformar a agricultura em uma missão pessoal.

O livro é uma crítica mordaz à sociedade brasileira do início do século XX, mas o humor ácido de Lima Barreto transforma o que poderia ser um simples tratado político em uma narrativa cativante e, por vezes, hilária. Quaresma, com sua obstinação quase ingênua, nos faz rir e, ao mesmo tempo, refletir sobre as dificuldades de ser um idealista num mundo cheio de realidades implacáveis.

A prosa de Barreto é envolvente, cheia de ironia e de um sarcasmo sutil, que faz o leitor se afeiçoar ao personagem, mesmo sabendo que seu destino não será dos mais felizes. A trajetória de Policarpo é, em muitos aspectos, uma tragédia anunciada, mas isso não tira o prazer da leitura; ao contrário, faz com que cada página seja saboreada como um prato típico brasileiro, daqueles que combinam doçura e amargor na medida certa.

Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma leitura obrigatória para quem quer entender o Brasil, mas, acima de tudo, é uma obra para quem aprecia uma boa história, contada com humor, inteligência e um toque de irreverência. Afinal, quem disse que o patriotismo não pode ser divertido?
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Hilton 24/08/2024

Sinceramente, esse deve ter sido o livro que mais me fez rir até agora. Ele nos apresenta a um protagonista que, independente de você concordar com as ideias e convicções dele, é extremamente engraçado e simpático. Não só ele é bem escrito, na verdade achei a maioria personagens legais e identificáveis em algum ponto.
Enfim, apesar de alguns vocabulários antigos, a leitura até que é simples, assim comunicando bem sobre temas complexos, tal qual a política.
O fim é bom, e acho que não é preciso comentar mais do que isso sobre ele...
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Adriana Scarpin 20/08/2024

Livros da ilha deserta #8.
Releitura. Ora, ora, alguém que foi parar no manicômio por ler demais. Rá!
Enfim, triste o fim dos idealistas.
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Teppei 19/08/2024

Clássico brasileiro
Ótimo livro, vale muito a pena ler como Policarpo Quaresma estragou a sua vida seguindo um ideal pífio que não serviu para nada em sua existência.
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Nadine19 18/08/2024

Gostei muito mas senti um pouco desconectada alguns momentos
O livro é muito bom, porém por não ter muito contexto histórico mesmo, eu me senti um pouco desconectado em alguns momentos do livro. Principalmente quando entro ali as cenas dos generais e a própria narrativa de guerra então por isso é um livro que eu nãoamei porque eu tive alguns momentos ter pensar muito pra ler ele mas em geral o final vale a pena é isso
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Victor108 18/08/2024

Passado e Presente
Uma pena Lima Barreto ter passado mais despercebido do que deveria na sua época, pois sua obra continua tão atual quanto nunca.
Sendo um escritor crítico e que retrata as principais mazelas sa sociedade brasileira, Lima coloca em sua obra, problemas que persistem até os dias de hoje: Um patriotismo cego e um militarismo superficial, as desigualdades aos grupos mais oprimidos, incluindo mulheres, e toda a desgraça trazida pelos políticos e pela recém instaurada República.
Quaresma é um homem gentil e tenaz, porém inocente e com o único propósito de servir a nação, algo que o levará a perder tudo por conta de uma pátria que nem o olha. Levando em conta o atual cenário político brasileiro, onde uma direita bolsonarista dá um propósito vazio a vida de muitas pessoas, dá para se imaginar aonde isso irá chegar...
Livro ótimo, legal e MUITO tranquilo de ler, em relação a escritores clássicos como Machado de Assis. É uma puta porta de entrada para pegar gosto pela literatura brasileira, como para entender também o próprio Brasil. Tanto do presente, quanto do passado.
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virctto 16/08/2024

Ao homem que usaria camiseta da Seleção todos os dias.
Confesso com tristeza que não faço ideia de quando comprei este livro, mas o que destaco é que se trata de uma versão já folheada por outras mãos. O encontrei num dos sebos de minha cidade sob a pechincha de meros dez reais, e, junto ao fato desta edição ter sido publicada em 1995, me pergunto em quais mãos e em quais locais este fino livro já esteve. A editora, Ediouro, brincando com o nome, fez ouro ao trazer um prefácio tão rico em detalhes da vida do escritor, Lima Barreto, o que aumenta a pressão sobre o que poderemos encontrar nas 136 páginas seguintes.

Importante dizer, antes de tudo, que esse livro é um produto de sua época, e como tal, atualmente têm um impacto diferente em quem o lê, principalmente no que se refere ao ritmo de leitura, a estrutura de texto, a exposição de detalhes e mesmo no decorrer de acontecimentos. O que mais me incomodou foi o primeiro caso. As trinta páginas iniciais são lentas, difíceis de serem passadas, mas nas seguintes o ritmo toma fôlego como uma locomotiva à vapor: inicia lentamente, então faz barulho, aumenta a velocidade e segue imparável até o fim.

"Triste Fim de Policarpo Quaresma" é um dos títulos mais carismáticos da literatura brasileira ? não se dá para tirar muita coisa dele além do spoiler de que Quaresma, o protagonista, terá um triste fim. Muito por conta disso, a leitura acaba sendo a procura ininterrupta por esse fim, que só chega no tardar das páginas, quando se começa a esquecer da busca objetiva lírica e acaba por entrar na psique dos protagonistas, tão ricos em passado, em propósito, em desejos e vontades, cujos egos os balançam ao longo da trama. Quaresma não foge a essa regra. Ele é interessante, ele é exótico, ele é tão diferente do que se esperaria de um cidadão brasileiro do século XIX que, desafortunadamente, acaba por não se encaixar no ambiente que está ? seja na cidade, seja no Sossego, seja no exército. Ele é, sobretudo, o que o caçoaram ser: um visionário.

O cuidado que Barreto tem em retratar os dramas individuais de todos que permeiam a vida de Quaresma por vezes acaba interferindo no fluxo agradável de leitura que o seria caso apenas a linha de Policarpo fosse seguida. É rico e interessantíssimo que cada um tenha sua própria ambição, seja ela a glória de uma profissão ou a conquista de um sobrenome por meio do casamento, mas Quaresma rouba a cena, seja ela qual for, sempre que seu nome é citado. Julgo aqui que as personagens mais queridas a mim (depois do protagonista, claro) são as femininas: Olga, a jovem afilhada, Dona Adelaide, a irmã solteirona, e a triste Ismênia, que me tirou lágrimas assim que soube de seu fim. Cabe uma menção ao queridíssimo Ricardo Coração dos Outros, que mesmo perseguindo seus próprios desejos, manteve sua lealdade e amizade a Quaresma até o fim, mesmo depois das altas patentes virarem as costas, desconversarem, o ameaçarem ou lavarem as mãos.

O livro, por inteiro, é uma crítica velada ? não só uma, várias delas. O escritor não economiza palavras para fazer e desfazer elogios contraditórios aos regimes de sua época, à política conturbada (tanto a de cidades grandes quanto a de menores, presente em lugares tão sossegados quanto uma cidadezinha de interior), à falsa honra, aos papéis de gênero e trabalho, ao simbolismo de "sucesso" do brasileiro; principalmente, claro, ao que representa nacionalismo, ao que significa pátria, ao que deveria ser uma identidade nacional brasileira. Policarpo busca isso ao longo do livro. Julga saber as rspostas, imagina que sabe os motivos para tudo, entende quais seriam os movimentos governamentais ideais para melhorar seu tão amado Brasil. Ele luta, ele demostra seus interesses; e então é julgado por tudo que um dia acreditou ser o certo, sem saber o que aconteceria no dia seguinte, na hora seguinte, no minuto seguinte. Seu fim é injusto, seu fim é dolorido, seu fim é triste.
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Honeydust 16/08/2024

Que merda hein
Nossa , não sei se sou eu que li errado ou o livro é realmente ruim . Leitura arrastada , parada , não tem desenvolvimento?. Como pode ??
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