O Curso do Amor

O Curso do Amor Alain de Botton




Resenhas - O Curso do Amor


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Cachamorra 13/11/2023

Um livro com muitos problemas...
Eu leio Alain desde a faculdade, a temática das relações quase sempre estão presentes em seus textos. Mas, esse aqui é um livro ruim e destaco os motivos principais:

1) O autor busca montar um 'curso' de análise com um casal heteronormativo de exemplo, para isso usa de elaborações das relações do Casal. Mas, os esteriótipos saem pesados para o lado que interessa para o autor justificar sua análise. Em vários momentos vc tem a sensação de estar lendo a história de um casal de adolescentes e não de adultos.

2) Em mais de 200 páginas Alain não cita em nenhum momento a construção política das relações, ficando numa análise individualista e de cunho pessoal do casal. Não há nenhuma análise onde a reprodução dessas relações, construídas pela dinâmica do sistema socioeconômico capitalista, seja apontada. Então, basicamente, quando acontece uma crise financeira na vida do casal, a coisa vira uma mera questão da maturidade e não uma análise material da situação e das reproduções de exploração.

3) Por se apegar a uma relação heteronormativa Alain vai por uma análise muito conservadora das relações humanas, então se você é não-mono ou está numa relação homoafetiva, esse livro não te representa.

4) Em vários momentos a visão da relação é simplista e preconceituosa. já que o homem da relação tem ascendência árabe e tende a pulsões de raiva. E a mulher, de classe média, tende a padrões da neurose de análise freudiana.

5) Todo o trecho que simula um romance e é usado para introdução de análise é muito ruim. Há uma sensação de que os momentos foram forçados e não há fluidez na história. Esse livro não é um romance, é um livro mal-escrito de filosofia.

Livro é ruim.
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Rach 15/10/2021

Com lindas verdades, mas algumas vezes, fatalista
O livro é repleto de bons conselhos, em alguns momentos vc consegue se ver ali, na desgraça cotidiana do casal. Outras vezes, vc acha um pouco exagerado. Mas, vá lá, nem todo mundo tem serenidade pra se relacionar.

E é justamente isso que o livro tenta mostrar. Ninguém está pronto pra amar, pq amar não é o fim, mas o meio.

É na construção do dia a dia, com todas as suas contradições que os relacionamentos se estabelecem. É no silêncio, na briga, na piada, no compartilhar acontecimentos.

Se relacionar é arte e brigar faz parte (desde que não ultrapasse limites do bom senso. Agressões físicas e emocionais não são brigas aceitáveis.).
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Ludmilla 10/09/2023

Permeado por conceitos psicológicos e filosóficos, esse livro nos faz pensar em como, para vivermos um amor prolongado, precisamos, antes de tudo, nos desvencilhar das ilusões da fase inicial da paixão.
Thárin 16/09/2023minha estante
Amooooo




allcalina 04/05/2021

Gostei da ideia quando conheci o livro, mas quando comecei a ler desanimei bastante. Se o autor não interrompesse cada parágrafo pra inserir uma reflexão com um tom super impositivo, dessas estilo frase de efeito de facebook, seria menos pior.
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Karen.Franca 08/12/2020

Relacionamentos à vera
Recebi essa recomendação no site Papo de Homem e guardei. Achei que seria um livro de auto-ajuda, e por um preconceito infundado mantive por um tempo na estante. Mas o que encontrei ao iniciar a leitura, foi o relato nu e cru de um relacionamento...ao mesmo tempo único e tão semelhante a tantos que vivemos ou conhecemos. O livro é o relato de um relacionamento comentado, os fatos comentados pelo ponto de vista de cada envolvido. O convite a reflexão permanece aberto durante toda a narrativa: ele(a) é capaz de enxergar o relacionamento pelo ponto de vista do outro para tentar entender o que o(a) levou a determinados comportamentos/atitudes? Talvez nem tudo se aplique para todas as pessoas e parte do conteúdo seja um tanto generalista. Porém, acredito que vale a leitura para se ter a própria análise.
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tinaventuri 12/01/2020

Essencial
Já começa estranho...rs
É diferente de tudo que se lê sobre amor, relacionamentos, casamento.
Sem dúvida, leitura essencial para todos. Deveríamos ganhá-lo de nossos pais quando começamos a nos aventurar pelas paixões e com certeza teríamos outra visão.
priscilabonatto 21/09/2020minha estante
nossa, total: esse livro deveria ser um presente obrigatório a toda criatura que completasse 15 anos, kkkk.




Carla.Parreira 30/04/2024

O Curso do Amor (Alain de Botton). Melhores trechos: "...Um casamento não começa com o pedido, nem no primeiro encontro. Começa muito antes, com o nascimento da ideia de amor, e, sendo mais exato, com o sonho de uma alma gêmea... O amor é a admiração pelas qualidades do ser amado que prometem corrigir nossas fraquezas e nossos desequilíbrios; o amor é a tentativa de se completar... O amor também é, na mesma medida, uma questão de fraqueza, de se deixar tocar pelas fragilidades e mágoas do outro, especialmente (como acontece nos primeiros momentos) quando não corremos o risco de ser responsabilizados por elas. Ver quem amamos desanimado e em crise, aos prantos e se sentindo incapaz, pode nos tranquilizar no sentido de que, apesar de todas as virtudes, ele também não é detestavelmente invencível. Muitas vezes também se sente confuso e desorientado, constatação que nos confere uma função de apoio, reduz a vergonha de nossas próprias inadequações e nos aproxima dele com base em uma experiência comum de dor... O amor chega a seu ápice nos momentos em que o ser amado se revela capaz de entender, com mais clareza do que os outros foram capazes — e talvez até melhor do que nós mesmos —, nossas partes caóticas, embaraçosas e vergonhosas. O fato de alguém entender quem somos e, ao mesmo tempo, demonstrar empatia e perdoar o que vê está por trás de toda a nossa capacidade de confiar e nos doar. O amor é um dividendo da gratidão que sentimos pelo que a pessoa amada é capaz de perceber de nossa própria psique confusa e perturbada... Antigamente, quando (em teoria) as pessoas só podiam fazer sexo depois do casamento, os observadores mais sensatos sabiam que haveria quem se sentisse tentado a se casar pelos motivos errados — argumentando, assim, que os tabus em torno do sexo pré-conjugal deviam ser descartados para ajudar os jovens a fazerem escolhas mais calmas e menos impulsivas. Porém, se esse empecilho específico ao bom julgamento deixou de existir, outro tipo de ânsia parece ter tomado seu lugar. O desejo de companhia não é menos poderoso ou irresponsável, em seus efeitos, do que a motivação sexual foi um dia. Passar cinquenta e dois domingos seguidos sozinho pode acabar com a prudência de uma pessoa. A solidão também pode provocar uma repressão e um surto nada desejável de dúvida e ambivalência a respeito de um cônjuge em potencial. O êxito de qualquer relacionamento deve ser determinado não apenas pelo grau de felicidade de um casal quando juntos, mas pelo grau de preocupação de cada um dos parceiros com a eventualidade de não estar em nenhum relacionamento... Acreditamos estar buscando a felicidade no amor, mas o que queremos mesmo é familiaridade. Tentamos recriar em nossos relacionamentos adultos aqueles exatos sentimentos que conhecíamos tão bem na infância — e que raras vezes se limitavam a ternura e afeto. O amor que a maioria de nós experimentou bem cedo vinha misturado a outras dinâmicas mais destrutivas: o sentimento de querer ajudar um adulto fora de controle, de privação do afeto de um dos pais ou medo de sua raiva, ou de não ter segurança suficiente para comunicar nossos desejos mais complicados. Como parece lógico, então, que na idade adulta rejeitemos certos candidatos não por serem errados, mas por serem um pouco certos demais — no sentido de parecerem, de alguma maneira, excessivamente equilibrados, maduros, compreensivos e confiáveis —, já que, em nosso coração, essa adequação parece estranha e imerecida. Saímos em busca de pessoas mais interessantes, não por causa da crença de que a vida com elas será mais harmoniosa, mas pela sensação inconsciente de que, de uma forma tranquilizadora, elas vão parecer familiares em seus padrões de frustração... O romantismo não apenas aumentou o prestígio do sexo monogâmico; também contribuiu para fazer com que qualquer interesse sexual por estranhos pareça insensato e cruel. Redefiniu, de maneira poderosa, o significado do desejo de dormir com uma pessoa que não seja nosso parceiro habitual. Transformou todo interesse extraconjugal em uma ameaça e, não raro, em algo próximo de uma catástrofe emocional... O que faz com que as pessoas se comuniquem bem é, basicamente, a capacidade de não se intimidar com os aspectos mais problemáticos ou incomuns do próprio temperamento. Elas conseguem encarar sem problema algum sua raiva, sua sexualidade e suas opiniões impopulares, estranhas ou fora de moda sem perder a autoconfiança ou desmoronar de vergonha. São capazes de falar com clareza porque desenvolveram uma percepção inigualável do que é aceitável nelas. Gostam o suficiente de si mesmas para acreditar que são dignas da boa vontade dos outros e que podem conquistá-los, se forem capazes de se apresentar com o devido grau de paciência e imaginação. Na infância, esses bons comunicadores devem ter tido a sorte de contar com responsáveis que sabiam amá-los sem exigir que tudo neles fosse apropriado e perfeito. Esses pais eram capazes de conviver com a ideia de que seus rebentos poderiam às vezes — por algum tempo, pelo menos — parecer estranhos, violentos, raivosos, maus, exóticos ou tristes, e ainda assim merecer um lugar no círculo do amor familiar. Dessa forma, os pais criavam um inestimável manancial de coragem ao qual essas crianças poderiam um dia recorrer, em busca de apoio às confissões e conversas diretas da vida adulta... Os bons ouvintes não são menos raros ou importantes do que os bons comunicadores. Neste caso, também é fundamental um grau incomum de confiança — uma capacidade de não se deixar desconcertar ou de não vergar ao peso de informações capazes de contestar certos pressupostos bem assentados. Os bons ouvintes não se preocupam com o caos que os outros possam criar por um tempo em suas mentes; já passaram por isso e sabem que no futuro tudo pode voltar ao seu devido lugar... A monogamia é o estado natural do amor. Uma pessoa equilibrada só pode querer amar uma outra pessoa. A monogamia é o carro-chefe em matéria de saúde emocional... Ser maduro, segundo nos dizem, é ir além da possessividade. Ciúme é para bebês. A pessoa madura sabe que ninguém é dono de ninguém. É o que as pessoas sábias nos ensinam desde nossos primeiros dias: deixe o Jack brincar com o seu caminhão de bombeiros, não vai deixar de ser seu se ele brincar um pouco. Pare de se atirar no chão e de socar enfurecido o tapete com seus pequenos punhos. Sua irmãzinha pode ser a queridinha do papai. Mas você também é o amor do papai. O amor não é como um bolo, quando a gente dá amor a uma pessoa, não significa que haja menos para os outros. O amor está sempre aumentando toda vez que chega um novo bebê à família. Depois, o argumento faz ainda mais sentido nas questões do sexo. Por que pensar mal de um parceiro só porque ele se afastou durante uma hora para esfregar determinada área do corpo na de um estranho? Afinal, você não ficaria furioso se ele jogasse xadrez com uma pessoa que você não conhece ou entrasse para um grupo de meditação cujos membros conversassem de maneira íntima e à luz de velas acerca de suas vidas, não é mesmo?..."
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Carioca_cult 05/02/2019

O Curso do Amor (Real!)
Sinopse: Rabih e Kirsten se conhecem e logo se apaixonam. Eles se casam, têm filhos. A sociedade nos faz acreditar que esse é o fim da história quando, na verdade, é apenas o começo.

Opinião: Classifico o Curso do Amor na categoria de “livros necessários” a serem lidos por todos, especialmente jovens casais. Deveria ser leitura obrigatória pré-casamento ou nos primeiros anos de matrimônio.
O título é ótimo, e a palavra “curso” tem dois significados: o percurso do amor ao longo do extenso e complexo caminho que é o casamento, bem como os muitos ensinamentos sobre o amor e a vida a dois ao longo dos anos, como se estivéssemos tendo uma aula mesmo sobre o tema.
Pra mim, os capítulos são finais são os melhores: A Teoria do Apego, Maturidade, Prontos para o Casamento e O Futuro.
Gostei muito do livro, fiz muitas reflexões e realmente aprendi bastante. Recomendo super!

“O amor é uma habilidade, e não apenas um entusiasmo.”

“Escolher uma pessoa para casar é, portanto, apenas uma questão de decidir que tipo de sofrimento queremos suportar, e não de presumir que encontramos uma maneira de nos esquivar das regras da vida emocional”
priscilabonatto 21/09/2020minha estante
rapaixxxxxx, que sacada essa do "curso". não sei se era o objetivo do autor, mas achei genial a ambiguidade, hahaha.




cintilanti 28/11/2017

Aquele livro....
Que te ajuda a entender as relações humanas ?
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Diana Helena 10/12/2020

Não necessariamente o curso do amor
O nome do livro é ?o curso do amor? dando a entender que esse é o percurso natural que o amor faz.
Eu discordo. A história narrada pelo autor é de um relacionamento, na minha opinião, turbulento e não muito saudável.
Dá para perceber que ele colocou um pouco mais de ênfase nos ?problemas? da relação e acho que foi exaltante isso que tirou a magia da história. Um bom relacionamento, mesmo que viva seus problemas e obstáculos (eles sempre aparecem), possuem muito mais presentes e é isso que faz com que o caminho que o amor segue seja de elevação e transcendência e não de decaimento (o que com certeza aconteceria com o casal da história se o relacionamento deles se pautasse apenas no que é narrado).
Além disso, o autor expressa algumas opiniões pessoais com relação à visão do mundo que vão de encontro com valores meus (e claro, com as quais eu discordo).
Não é um livro ruim, mas não é um livro que indicaria para as pessoas como um exemplo de história de relacionamento.
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fyodordickens 06/04/2024

?o amor é mais habilidade do que entusiasmo?
Gostei muito desse livro. Traz diversas reflexões sobre aquilo pensamos, mas jamais fomos capazes de formular e dizer, além de um romance que nos serve de exemplo de cada tópico supracitado. É um livro cheio de ensinamentos. Você aprende muito!
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Roberta.Justel 14/10/2023

?porque o amor precisa mais de habilidade que de entusiasmo!
Amar e sustentar o amor ao longo de nossa vida exige uma verdadeira habilidade de autoconhecimento, generosidade, empatia e desconstrução de ideais cuidadosamente impostos socialmente a nós?

O que leva um relacionamento a ser duradouro? Quando estamos preparados para o casamento? O que esperar dessa instituição, do amar e ser amado?

O título, a mim ambíguo, trata realmente do que o livro me significou: um curso sobre o curso do amor!

Gostei e vou reler em outros momentos!
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arthemis | @mistydisse 03/03/2019

?O amor é uma habilidade, e não apenas um entusiamo?
Esse livro foi tão importante pra mim. Uma verdadeira lição sobre o Amor e todo o mecanismo e as engrenagens capazes de fazê-lo funcionar. Obrigada, Alain (conversei tanto com ele que me sinto íntima) por conseguir transcrever meus pensamentos e reafirmar dúvidas existentes há tanto tempo nos meus pensamentos. Você me fez enxergar o amor não de forma linear, simples e unidirecional. O amor é um processo COMPLEXO demais, o processo de saber amar e ser amado é um universo, que merece horas e horas para admirar cada estrela e cada planeta nele inclusos.
Há nele muitos trechos dignos de reflexão e merecedores de hiatos, só assim sendo capazes de adentrá-los na nossa alma.
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