O Curso do Amor

O Curso do Amor Alain de Botton




Resenhas - O Curso do Amor


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renata 24/01/2021

sabemos como começar o amor, mas não como fazê-lo durar
Achei genial explicar o curso do amor através da história de um casal fictício, mas nem tão fictício assim - muito provavelmente o leitor vai se identificar com algumas situações e relatos durante o enredo. De começo, já gostei muito da estrutura do livro que sai do formato já conhecido dos romances da atualidade. Interessante essa forma de ver o amor fora de uma visão romantizada, cabem muitas reflexões acerca do cotidiano de um sentimento. O que me desanimou um pouco foram as partes no livro destacadas em itálico, onde autor busca na psicanálise algumas explicações pra padrões de comportamento em relacionamentos amorosos. Acho meio relapso tentar explicar essas questões com base somente na vivência que as personagens tiveram na infância. É inegável que, além da relação que tivemos com nossos pais quando éramos crianças, existem muitos outros fatores que contribuem pro jeito que lidamos atualmente com relacionamentos, senti falta de outras considerações que vão além dessa visão psicanalítica do amor a qual o autor tentou vender como verdade irredutível. Apesar disso, é uma leitura muito enriquecedora que nos convida a pensar no ato de amar com uma perspectiva mais realista e menos idealizadora.
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Larissa 24/12/2020

Sobre como os relacionamentos amadurecem.
Allain de Botton tenta explicar o que poderia estar passando o protagonista nas várias fases do relacionamento. Gostei muito do início do livro, mas mais para o fim foi uma leitura meio arrastada.
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Diana Helena 10/12/2020

Não necessariamente o curso do amor
O nome do livro é ?o curso do amor? dando a entender que esse é o percurso natural que o amor faz.
Eu discordo. A história narrada pelo autor é de um relacionamento, na minha opinião, turbulento e não muito saudável.
Dá para perceber que ele colocou um pouco mais de ênfase nos ?problemas? da relação e acho que foi exaltante isso que tirou a magia da história. Um bom relacionamento, mesmo que viva seus problemas e obstáculos (eles sempre aparecem), possuem muito mais presentes e é isso que faz com que o caminho que o amor segue seja de elevação e transcendência e não de decaimento (o que com certeza aconteceria com o casal da história se o relacionamento deles se pautasse apenas no que é narrado).
Além disso, o autor expressa algumas opiniões pessoais com relação à visão do mundo que vão de encontro com valores meus (e claro, com as quais eu discordo).
Não é um livro ruim, mas não é um livro que indicaria para as pessoas como um exemplo de história de relacionamento.
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Karen.Franca 08/12/2020

Relacionamentos à vera
Recebi essa recomendação no site Papo de Homem e guardei. Achei que seria um livro de auto-ajuda, e por um preconceito infundado mantive por um tempo na estante. Mas o que encontrei ao iniciar a leitura, foi o relato nu e cru de um relacionamento...ao mesmo tempo único e tão semelhante a tantos que vivemos ou conhecemos. O livro é o relato de um relacionamento comentado, os fatos comentados pelo ponto de vista de cada envolvido. O convite a reflexão permanece aberto durante toda a narrativa: ele(a) é capaz de enxergar o relacionamento pelo ponto de vista do outro para tentar entender o que o(a) levou a determinados comportamentos/atitudes? Talvez nem tudo se aplique para todas as pessoas e parte do conteúdo seja um tanto generalista. Porém, acredito que vale a leitura para se ter a própria análise.
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Jaque 21/11/2020

Genial
Eu achei simplesmente genial como o autor mescla o desenvolvimento dos personagens na história, com as análises sobre eles. É lindo e profundo! Definitivamente pretendo reler daqui a um tempo. É o tipo de leitura que depois que a gente termina, a gente precisa digerir.
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Mano 15/11/2020

um dos meus favoritos
o jeito com que o autor coloca o amor sem romantiza-lo de nenhuma forma, como o coloca com todas suas imperfeições e erros e dificuldades. to bem mal meudues que livro lindo
mafe 15/11/2020minha estante
ameii?




Andre.28 31/10/2020

Ambiguidades, amor e uma narrativa entre altos e baixos
Quando um autor se propõe a escrever sobre relacionamento, teoricamente, temos um pressuposto para que ele possa desenvolver suas ideias sobre o assunto na medida em constrói um enredo e desenvolve os personagens. Quando uma narrativa começa bem, fazendo esse “dever de casa”, mas o tom é quase “imposto” como verdade, as coisas ficam meio desagradáveis para quem lê, piora quando os personagens começam a tomar escolhas erradas, tendo atitudes descabidas e movidas pela vaidade e desespero. Em “O Curso do Amor”, livro publicado em 2016, pelo escritor britânico Alain de Botton, nós temos estes elementos evidenciados numa narrativa que se completa numa decrescente.

Antes mesmo de qualquer coisa, esta resenha contém pequenos “spoilers” (entre aspas mesmo, porque são coisas dadas no enredo e nem se configuram tanto como spoiler), e caso quem leia, fique logo ciente disso. O livro conta a história de Rabih, um jovem arquiteto britânico/libanês de 35 anos e sua história de amor, casamento e vida com Kirsten uma jovem mulher de seus 30 e poucos anos, independente e trabalhadora. Da paixão, ao namoro e depois ao casamento. Os altos e baixos do relacionamento do casal, os filhos, as brigas e os comportamentos irritantes da convivência. Um balaio permeado pela narrativa em terceira pessoa, feita por uma espécie de conselheiro amoroso (o autor) que tenta explicar o amor e suas dificuldades.

Quanto as minhas considerações, posso dizer que o livro tem um caráter de “conselheiro amoroso do casamento”, o título é autossugestivo quanto a isso. Os problemas estão no enredo e no tom da narrativa, no começo é perceptível que o autor quer empurrar “verdades”, vendendo uma ideia de "amor ideal". O personagem do Rabih faz muitas burradas, erra e irrita, o mesmo acontece com a Kirsten, que em muitos momentos mais parece que o casamento dos dois é por pura conveniência. Mas a gota d’água foi a traição, que para mim matou a empatia pelo Rabih, sem falar das desculpas esfarrapadas do autor pra manter a família, mesmo com um desconforto latente e as brigas gratuitas. Rabih é muito inconsequente, e a Kirsten indiferente, e ambos em muitos momentos do casamento são inconsequentes, grosseiros e mimados, CARAMBA, o que custa se comportar como adulto e conversar sobre aquilo que tá incomodando? Eu fiquei muito chateado com a forma como esse casal se comporta como adolescentes mimados e sem noção de dialogo. Eu tentei relevar o tom de “verdade absoluta” que o autor tenta descrever toda hora sobre o que é o amor, mas chegou um momento que nem dava mais pra suportar.

Da metade para o final a narrativa cai muito, mas, mais especialmente o enredo e o comportamento dos personagens. O leitor vai perdendo a empatia, e o que resta é uma vaga observação de comportamentos insensatos e a constatação que já nem é tão interessante ver como duas pessoas se perdem numa noção equivocada de casamento. Um livro que posso dizer que foi mediano, entre altos e baixos, porém nem tão atraente assim. A ideia de superar o amor real não exime o comportamento imaturo de pessoas adultas que não sabem estabelecer um canal de dialogo, principalmente se as pessoas se encontram em um casamento, onde o diálogo é parte fundamental, alicerce da convivência e do amor. Não se poderia sublimar isso em nome de uma representação de um suposto “amor real”. Num casamento amor sem diálogo não é amor, e sentimento de conveniência entre duas pessoas.
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Lara 22/09/2020

achei o início muito interessante e fiquei bastante interessada, mas à medida que o livro ia passando fui perdendo o ânimo. não é um livro ruim e tem forte apelo filosófico. interessante, mas não sei se recomendaria
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priscilabonatto 21/09/2020

m a r a v i l h o s o .
o relacionamento amoroso tratado sob uma ótica nua e crua (portanto cheio de altos e baixos, cegueiras e conscientizações, e sobretudo esforço e vontade de continuar), porém repleta de sugestões de generosidade e benevolência.
*
a história de amor de Rabih e Kirsten vem acompanhada de muita reflexão e de muitos apontamentos psicológicos - como é típico desse autor -, com ênfase sobretudo no resgate ao tipo de amor que os personagens aprenderam na infância, e em como ele influencia seus relacionamentos adultos.
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Rabih e Kirsten são ninguém menos que todos nós, que crescemos numa cultura que nos faz crer que a aptidão para o amor é natural e simples, e que o ideal máximo de relacionamento é o amor romântico.
no entanto, ao longo da vida, depois de muito batermos cabeça, começamos a perceber o equívoco desses pensamentos.
temos, então, a chance de revisar o que aprendemos inconscientemente por meio dos filmes, livros e afins, e de nos abrirmos a uma experiência e a um aprendizado mais honestos - e também difíceis, porém recompensadores.
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no caso, o aprendizado pode começar com esse livro.
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"a culpa é da arte, e não da vida. em vez de nos separar, talvez precisemos contar a nós mesmos histórias mais precisas..." (p. 245)
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Rach 17/09/2020

Reflexões incríveis e realistas sobre relacionamentos amorosos
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Elispector 17/09/2020

Essa invenção chamada amor
O amor, em sua maior característica é uma criação social.
Cabe perguntar: o quanto da nossa visão do amor é produto da mídia, religião e contos de fadas?
O autor vai narrando a história de um casal, desde a paquera até anos depois do casamento, e durante o desenrolar da narrativa faz análises das razões do amor no contexto da sociedade ocidental, que abrange princípios cristãos, judaicos, romântico-burguês, biológicos e filosóficos.
Os protagonistas e seus sentimentos são construídos e descontruídos para que os leitores compreendam todas as fases e faces do amor.

Diferente de tudo que já li. Leitura muito enriquecedora.
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Isa 02/08/2020

?Escolher uma pessoa para casar é, portanto, apenas decidir que tipo de sofrimento queremos suportar?
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Brina 25/07/2020

De cabeceira
Para ler e reler sempre. Proporciona diversas reflexões sobre o amor de forma geral, não somente o amor da vida à dois.
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Bia Araújo 14/06/2020

Uma bíblia sobre como os relacionamentos devem ser vistos, pretendo ler novamente daqui uns anos quando estiver na crise de um futuro casamento rsrs
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Lu 12/04/2020

Finalmente uma visão realista do amor pra reforçar todo o pessimismo que eu tenho, amei nota 10 kkkk no final até que fica fofo
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