bru 03/04/2021uma doce viagem ??Iniciei a história por indicação de uma amiga, comecei a leitura com o coração totalmente aberto e que surpresa maravilhosamente incrível.
O livro fala sobre amor, carinho, cuidado, sobre ouvir e ser ouvido, sobre ser e se fazer importante.
A história começa a partir de uma viagem como uma das partes de seu processo de luto. August então se depara com alguns contratempos. Confesso que não sei se teria a coragem que ele teve, mas também não teria dito não.
Caracterizo o (re)encontro do August com Seth e Henry como um processo de ressignificação na vida de ambos, além, de ter sido a melhor coisa que aconteceu com eles.
Me vi diversas vezes na história e isso é o que tem de melhor em um livro. Me senti amparada e minha dor compreendida.
?O luto é o amor que ficou sem lar, e é necessário aprender a viver com o luto e continuar seguindo adiante.?
?No nível emocional, ainda não aceitava que ele não voltaria. Não sei como explicar essa parte. É como se eu soubesse, mas não compreendesse. Minha cabeça sabia, mas uma parte de mim não conseguia entender o que havia acontecido.?
O livro começa com uma perda, traz a importância de ser viver um luto, sabendo que a vida segue e que ela pode continuar sendo linda. Mostra que existe o luto em vida (sobre aquilo que não morreu) que existem formas de ressignificar nossas relações. E, o quanto é bom nos sentirmos amados, amparados e queridos, independente de nossa situação. A estória também aborda um lado que particularmente amo, que é a importância do vivenciar o hoje, sem pressa, sem relógio, só estar presente.
Se tornou um dos meus favoritos.
Obrigada por essa grata surpresa, Catherine.