É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Higor Flávio 11/09/2021

Maravilhoso
Livro que gera empatia, um misto de sentimentos e questionamentos sobre a vida. Recomendo muito para quem quer aprofundar um pouco na subjetividade daqueles que já viveram o campo de concentração. Livro de uma história real.
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Layza 16/02/2023

?(?)
pensem bem se isto é um homem
que trabalha no meio do barro,
que não conhece a paz,
que luta por um pedaço de pão,
que morre por um si ou por um não.
(?)?
Livro essencial para quem deseja ler sobre Segunda Guerra. Tocante, profundo e emocionante demais.
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Jéssica Romeiro 10/03/2020

Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, nos relata como foi viver num campo de concentração nazista, nos mostra como era o dia o dia de trabalhos forçados, da fome, do frio, do medo e da falta de esperança.
Esse livro é um relato forte, mas desprovido do sentimento de vingança ou ódio, de um dos períodos mais trágicos da história humana, escrito de forma simples mas cheio de lições. Um livro que se faz necessário pra lembrarmos de como o ser humano pode ser desumano.
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Tere 18/08/2022

É Isto um homem?
Uma narrativa pessoal. Primo Levi relata sua experiência no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial.
"Ainda existia um mundo justo, fora do nosso; algo, alguém, ainda puro e íntegro, não corrupto nem selvagem, alheio ao ódio e ao medo; algo difícil de definir, uma remota possibilidade de bem pela qual valia a pena conservar-se."
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Glauber 04/05/2020

Obra dolorosa, porém necessária.
O livro é um relato real do autor sobre sua experiência como prisioneiro no Campo de Concentração nazista de Auschwitz.

O livro é curto, mas doloroso de ler.

Ele narra mais do que sofrimento, ao expor uma outra condição do viver.

Vemos, ali, o humano sobrevivendo no limite extrema da razão, diante do ódio gratuito, da rigidez arbitrária e das novas formas de organização da vida, dentro de uma rotina toda voltada para a humilhação, que, ao fim e ao cabo, se manifesta quase mecanicamente (sic).

Disso, brotam novos valores sobre os objetos mais insignificantes, novas formas de sociabilidade e até de linguagem (não apenas por aquilo ser uma torre de babel infernal, como pelo afastamento dos significados entre o dentro e o fora do campo, fazendo do campo um universo à parte), em um processo de desumanização avassalador, que é descrito a todo momento pelo clima do título do livro.
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Hugo Fagundes 26/02/2022

Uma leitura pra sentir
Um soco no estômago atrás do outro, que dor essa leitura, porém, essencial. Esta entre aqueles livros que te fazem abrir a mente...
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Oseas.Carlos 13/06/2020

A aniquilação humana
Escrito em 1947, após a "morte em vida", vivida por Primo Levi durante o último ano do holocausto de Auschwitz, É isto um homem? se tornou uma obra prima literária de um relato, não apenas pessoal, mas de como o ser humano é capaz de remover a humanidade de seu similar apenas para a manutenção de poder através da aniquilação daqueles considerados racialmente inferiores.
O livro em questão não tem teor de denúncia a cerca das mazelas originadas durante a segunda guerra, mas é um relato verídico e de vivência própria do autor sobre como nossa humanidade pode ser contestada quando ela é vivida de forma extrema no tocante aos mais altos níveis de degradação propiciados por seres humanos. Aqui judeus, criminosos, políticos considerados de esquerda e kapos (comandantes de blocos) são organizados hierarquicamente e, apesar de uns terem "regalias" perante os outros, todos sofrem de um ataque à vida mental, e foi contra esse ataque que Levi escreveu seu livro, movido por uma necessidade visceral de contar "a história que ninguém ouviu".
Apesar do tema diversificadamente debatido, o relato de um sobrevivente entre milhares de mortos aos campos nos fará sempre lembrar do lado negro da história e de como as escolhas humanas podem afetar inadvertidamente diversas culturas, raças e credos pondo em cheque a perda da humanidade de cada um.
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Brito 26/04/2023

Se Isto é um homem – Primo Levi
Este livro descreve o conjunto de normas perfeitamente irreais, absurdas e ilógicas que fizeram parte da vida quotidiana dos presos em Auschwitz, no Lager. Estas regras e todos os procedimentos que os prisioneiros realizam com o objectivo de sobreviver são verdadeiramente animalescas. E, no entanto, todos procedem como se tudo aquilo fosse normal.
O livro é tanto mais desolador e acabrunhante quanto é contido, não há nenhuma lamentação excessiva, apenas descrição e reflexão sobre o trabalho abjecto, as condições onde dormem, comem, e o que aquilo os torna, enfim, o que é o homem?
A descrição asfixiante da estupidez em forma de vida de todos os dias.
Como foi que nos transformamos nisto, e porquê?
Livro seco, directo, escrito olhos nos olhos. Sem ódio.
Só isso.
E não é pouco.
Após lermos um livro com este impacto emocional, é comum repetirmos que é preciso contar para não voltar a acontecer.
Não creio que contar por si só chegue para alguma coisa. O importante era verificarmos até que ponto não existe algo semelhante, num grau muito menor, claro, mas com a mesma lógica, em algumas realidades quotidianas. Isto é, regras arbitrárias, relações sem empatia, desprezo e/ou indiferença pelo outro. Mais, a possibilidade que damos aos outros de ditarem regras completamente absurdas e arbitrárias. Estas lógicas de dominação do outro podem criar uma aceitação do inaceitável que um dia pode calhar-nos mal.
Não chega contar. Não chega ouvir. É preciso exigir um quotidiano onde as sementes de dominação se vejam impedidas de germinar.
Este é um livro sucinto e, no entanto, diz o que desse mundo urge dizer.
Para ler e tomar em devida conta na sua passagem para um real quotidiano cada vez mais bovinamente racionalizado.


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Andressa Sousa 25/02/2024

?A sua vida é curta, mas seu número é imenso?. Esse livro é extraordinariamente triste e belo. Eu amei o livro e a escrita do autor. Quanto ao tema me pergunto como o ser humano é capaz de algo assim?
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Karine 22/08/2023

Livraço!!
Super recomendo para quem tem interesse no tema holocausto. O autor detalha o que passou de um jeito que você se sente como se estivesse caminhando ao lado dele no campo de concentração. Um livro muito triste, mas riquíssimo em detalhes, análises, pensamentos, sentimentos ? Vale muito a leitura.
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Thaís Aguiar 02/08/2020

@elaselivros no instagram

É isto um homem? - Primo Levi

Primo Levi, um químico nascido em Turim no ano de 1919, foi deportado para Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial e traz neste livro de testemunho, um relato dolorosamente lúcido do que ele presenciou e viveu num campo de concentração.

Estamos talvez até um pouco saturados dessa temática, visto que todos os anos lançam livros, filmes, séries que têm como tema a Segunda Guerra. Mas acredito que essa obra seja completamente distinta das demais. Pois o autor nos leva para um lado da história que vai além do que vê o mero expectador.

Somos teletransportados para o dia a dia dos trabalhadores dos Campos, para cada minuto batalhado com vida e para cada sofrimento além desta. A morte neste livro é constante, não somos poupados de nenhum detalhe e são esses mínimos detalhes que pintam com a maior exatidão o retrato dessa tragédia. Afinal, além do Nazismo, do trabalho forçado, das condições inumanas, lemos sobre a saudade dos homens, sobre a falta de esperança, sobre as muitas doenças e sobre como é possível que um lugar tenha sido tão monstruoso a ponto de a morte tornar-se pouco assustadora e irrelevante.

Foi um livro muito difícil de ler, apesar da narrativa fluida e muitas vezes até poética. Não é uma leitura leve, agradável, mas é extremamente necessária.
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Kelly Albuquerque 14/08/2020

Neste livro, Primo Levi nos conta sobre o tempo em que viveu no Campo de extermi?nio nazista durante a Segunda Guerra. Seu relato nos faz inferir que o nome Campos de extermi?nio tem todo um peso, alia?s aquele ambiente foi feito para exterminar a humanidade de cada pessoa que ali foi levada. Afinal, as condic?o?es em que foram submetidas suscitaram nelas mesmas a questa?o: somos homens? Como na?o duvidar disso quando o reconhecimento do outro, seja dos nazistas ou dos outros prisioneiros era ausente? Fome, fome radical. Na?o a fome que sentimos quando pulamos uma refeic?a?o. Mas a fome que enfraquece e mata a capacidade de pensar. Trabalhos forc?ados. Frio de graus abaixo de zero, que fazia a pele grudar nos tecidos sujos e rasgados. Pulgas, tifo, difteria, desinteria e tantas outras doenc?as infecciosas. Excrementos acumulados e vazados das latrinas. Cada?veres amontoados nos blocos. Fumac?a que saia abundantemente do cremato?rio para onde iam os corpos daqueles que o instinto teimava em manter vivos e, por isso, eram levados para as ca?maras de ga?s. Na?o da nem para ler isso tudo e? dizer: ?meu Deus!?. Certamente, a cie?ncia desse tempo faz questionar inclusive a provide?ncia divina. Onde ela esteve? De que lado?
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Pedro 02/08/2021

Em "é isto um homem?", Primo Levi nos relata a sua experiência no Campo de Concentração (KZ) de Auschwitz-Birkenau.

Desde a sua chegada, Levi - um jovem químico da Itália - aprende paulatinamente as normas escritas e não-escritas do Campo: sempre se deve tirar o chapéu para saudar um oficial da SS, os sábado eram reservados para a raspagem obrigatória do cabelo e barbearia, perder a sua própria camisa era considedarada uma transgressão, ninguém deveria pegar mais do que a porção diária de 1 L de sopa, etc ...
Essa sensação de alerta constante complementava (e aprofundava) a rotina estenuante de trabalho braçal, que se extendia além da capacidade que julgamos ser humanamente possível.

E é aqui que mora a chave da obra: o Campo constitui uma ferramenta que extirpa seus prisioneiros (Häftlinge) de toda e qualquer autonomia. Quando bem-sucedido, não se sentem mais importante do que o carvão que se carrega ou da estúpida lama que se deve enxovar.

Em meio a meticulosidade das normais alemães, os prisioneiros eram constantemente surrados, punidos e, por vezes, enforcados publicamente se não seguissem à risca o impiedoso estilo de vida imposto, renegado à repetição do trabalho forçado, adoecimento, fome e frio.

Como resultado, as normas e morais convencionalmente aceitas são abandonadas: entre os próprios prisioneiros, roubo, tráfico de itens, violência e mesquinhez tomam conta da população, que se agarra a qualquer meio para sobreviver. A todo momento, inclusive durante o sono, era preciso estar atento aos seus itens pessoais e procurando possíveis vantagens que lhe permitissem sobreviver. Observamos o florescimento de um mercado negro perto de um dos Blocos, nos quais as cotações entre artigos simples varia dia a dia, sendo muitas vezes pago em rações de pão.

Em meio a isso, Levi levanta uma questão interessante: Será que podemos realmente julgar com nossos padrões as atitudes de pessoas forçadas a condições tão degradantes?

Para mim, entretanto, a verdade é muito mais complexa: pelas palavras do autor podemos vislumbrar como o Campo impõe suas próprias normas de Mem ou Mau, sua própria linguagem e seu próprio entendimento de vida, que, por sua vez, não se preocupa mais com o amanhã.
Isso porque o frio, a dor, a fome, o cansaço, a aniquilição final já estão aqui - no presente - e não sabemos se iremos durar até o próximo dia.

Com o fim próximo da guerra, as condições de Levi e os demais prisioneiros melhoram gradualmente, mas ainda em um período cheio de dificuldades, ainda que menos pior. É aqui que observamos a retomada da dimensão humano do autor. Até então, vivendo no limiar das condições que o corpo é capaz de aguentar, agora se podia finalmente voltar a sonhar, sentir (dor ou alegria) e raciocinar. A condição de máquina a qual se havia acostumado enfim estava lentamente sendo abandonado.

Com a chegada dos russos e a libertação, Levi retoma a vida pós-Campo, começando a escrever essa obra ainda em 45.

Assim, respondendo à pergunta do título "é isto um homem?", para mim a resposta é clara:

O Campo consegue reduzir a condição humana até seu aspecto mais básico e deplorável. Posteriormente, vemos um início na trajetória que leva à desmaquinificação do homem. Mesmo nesse caminho final, entretanto, muitos não sobrevivem, acrescendo às estatísticas mais um número, daquele ser que há muito já não se sabia mais o que era.

por Pedro Henrique Portugal
Livia 02/08/2021minha estante
Adorei a resenha ?????? o livro parece ser excelente




Fraga 24/06/2022

Desumanizando um homem
Neste livro tive diversas sensações, desde uma grande agonia do gore descrito tão bem pelo Levi, a pequenas felicidades que o escritor relata com a simples notícia de que hj não iria morrer. E essas sensações atrasaram um pouco minha leitura, pelo suspense desagradável de não saber como me sentiria lendo.

Com uma escrita incrível, Levi no trás de volta ao campo de concentração, onde, detalhadamente, ele relata sua vivência como um italiano judeu. Um lugar em que a desumanização faz parte de sua política, esse hábitat em que seres humanos viviam como animais. Tirando seus nomes, suas roupas, sua língua, tornando-os vácuos incomunicáveis.

Não é uma leitura fácil, muito menos prazerosa, no entanto carrega uma grande importância, uma triste memória histórica que tantos se esquecem.
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