É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Yvan 11/07/2020

Impactante
Experiência de compreender as emoções de quem passou por um inferno que foi o campo de concentração durante a Segunda Guerra, grau de detalhes e trechos impactantes onde só um sobrevivente pode narrar.
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Brenda 20/07/2020

"No campo, pensar não serve para nada,
Porque os fatos acontecem, em geral, de maneira incompreensível..."
Escrita maravilhosa do autor, os trechos que ele escreve a forma que os humanos eram tratados nos campos de concentração é muito impactante, faz o leitor refletir de diversas formas!
"...o campo é uma grande engrenagem para nós transformarmos em animais..."
Leitura muito boa para refletir sobre as ações dos seres humanos, e toda a maldade dos alemães no período da segunda guerra mundial.
Leitura com trechos triste, porém necessários de serem lidos/conhecidos!
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Løu huebes 26/07/2020

Uma leitura necessária
Esse cla?ssico contempora?neo nos apresenta a histo?ria real de um sobrevivente do Holocausto, dessa vez pelo ponto de vista dos homens diferente da leitura em ?Fornos de Hitler? o qual eu super recomendo tambe?m. Considero essa leitura obrigato?ria para quem quiser saber mais dos horrores vividos no holocausto.
O Primo Levi um italiano que foi deportado para Auschwitz em 1944, junto com outros 650 judeus italianos ele foi um dos poucos que sobreviveu. Ale?m de testemunhar sua tra?gica experie?ncia ele sempre busca uma forma mais filoso?fica eu diria de nos fazer refletir sobre tais situac?o?es, o significado de coisas cotidianas, de nossos privile?gios e faz a apologia de uma das teorias que lhe eram mais caras, a de que ?a ac?a?o humana so? pode ser julgada individualmente, caso a caso?. O que eu entendo por essa frase e apo?s a leitura e? que quando lemos que algumas pessoas tiveram que executar tais atos os quais hoje no?s, conforta?veis, sob uma vida totalmente diferente das pessoas que eram humilhadas naqueles locais, julgamos como errados, dizemos que se fossemos no?s buscari?amos outras formas, mas sera? mesmo? por isso e? importante julgar os outros por caso a caso, buscando as vezes entender e na?o apenas julgar.
A sua forma de escrita e? maravilhosa o que contribui? com uma leitura flui?da e ra?pida, esse livro e? considerado um dos melhores sobre esse assunto e por isso recomendo demais ele. Ele e? riqui?ssimo em aprendizado com trechos que iremos lembrar para sempre.
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Felipe j 31/07/2020

Me fez chorar
Eu penso que esse livro deveria ser lido por todos. O livro me fez chorar em vários momentos, mas a parte que eu me recordo hoje seria o do alimento, ter que colocar a tigela no queixo para não desperdiçar nenhuma migalha foi triste. Eu penso que o direito de ir e vir e o direito do alimento é inegável a qualquer criatura. Muitas vezes nós temos uma cama confortável, um arroz e feijão e não damos valor. Sou da nova consciência e desejo prosperidade e alegria a todos não conformismo. Mas a felicidade está dentro de cada um nos pequenos momentos. Leio bastante sobre a guerra mas na parte mental. Estudo muito a ciência dos espíritos a metafísica etc... compreendo que Hitler foi um tirano sanguinário mesmo. Mas esse livro me ensinou o valor de apreciar as pequenas coisas... grato Levi... Ahow.
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priscilinha 01/08/2020

Que livro impressionante, amei a narrativa do Primo Levi, rico em detalhes do que ocorreu com ele nos campos de concentração.
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Fabianna.Batista 06/08/2020

"...infin Che un giorno senso bom avrà più dire : domani"
"Até que um dia, dizer amanhã não terá sentido algum"
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Jéssica Libranumo 09/08/2020

Livro pesado, difícil de digerir. A escrita é limpa.
Um dos melhores livros que li sobre o holocausto.
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Anna 19/08/2020

Duro, porém necessário.
Se você espera um livro rebuscado, prazeroso, não vai encontrar isso em "É isto um homem?".
A forma como Primo descreve é relativamente simples, porém tão pesada, literal e profunda que se torna difícil de se ler muito rápido. Tive de fazer várias pausas pois são tantos detalhes que me transportei totalmente.
Difícil, aspero, quase incômodo, mas extremamente necessário.
Daqueles que você termina de ler, fecha o livro e tem que se esforçar pra voltar a sua realidade.
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Zé Vinicius 08/08/2023

Obra prima
Um dos livros mais tristes, sensíveis e solitários que eu já li. O livro contém tantos momentos tristes que é de se espantar com a maldade do ser humano. Boa parte das citações na obra fazem a gente refletir sobre o porquê de muitas de nossas atitudes. Vale muito a pena ler essa obra, pelo simples fato de ser um livro que humaniza a gente
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Steph.Mostav 17/06/2021

"Até que um dia, dizer amanhã não terá sentido algum"
"É isto um homem?" conta a história real do período em que Primo Levi, um judeu italiano, viveu no campo de concentração de Auschwitz e os horrores pelos quais passou por lá. Descreve a rotina exaustiva e monótona, a hierarquia do campo, o trabalho forçado diário, a fome, o frio, o cansaço. Mas, mais que isso, trata do processo de desumanização que se passou nesses territórios de tortura. Porque os Häftling não apenas perderam anos de sua vida, seus familiares e, na maior parte dos casos, a vida. O sistema de punição nazista foi tão cruel que arrancou deles cada parte que os fazia humanos: seus nomes, suas histórias, sua língua, seus pensamentos, seu senso de cooperação e de amor ao próximo. De tão exaustos, eles não pensam em nada além da sobrevivência e para isso tratam uns aos outros como rivais. Até mesmo as alianças são feitas em nome de vantagens que podem ser obtidas com elas, como uma porção a mais de comida ou de roupas. Com o tempo, eles se tornam insensíveis à própria dor e aos dos outros, a ponto de deixar morrerem companheiros sem qualquer socorro de sua parte. De propósito, prisioneiros de várias nacionalidades são postos em um mesmo campo para dificultar a comunicação entre eles, o que Levi compara a uma torre de Babel. O tempo perde valor, porque se repete na dor e na apatia; e, sem tempo, não há futuro ou esperança. E o passado só traz mais sofrimento se comparado ao presente, neste estado de permanente fome e exaustão. Foi assim que a tortura nazista destruiu a humanidade dentro dos homens, que só pode ser recuperada quando o campo foi abandonado pelos soldados e o senso de comunidade e de empatia regressou, a passos lentos, para os que restaram.

"Destruir o homem é difícil, quase tanto como criá-lo: custou, levou tempo, mas vocês, alemães, conseguiram. Aqui estamos, dóceis sob o seu olhar; de nós, vocês não tem mais nada a temer. Nem atos de revolta, nem palavras de desafio, nem um olhar de julgamento."
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Simone.Ferreira 22/08/2023

É isto um homem?
Doloroso, inquietante, angustiante são apenas alguns adjetivos para descrever esse livro. Ele te faz pensar sobre as atrocidades as quais os homens podem cometer e o que podemos fazer para sobreviver em um ambiente inóspito. Dor, sofrimento, a perda do sentido da vida são partes de um todo. O medo está sempre presente. Vemos raros, foco no raros, talvez no singular, momentos de humanidade. É uma leitura difícil, mas, como diz o clichê: necessária. Apenas leia e veja as atrocidades que o ser humano pode cometer por causa do racismo, desrespeito, antissemitismo, intolerância.
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Soraya 17/10/2020

Importante livro da literatura de testemunho do Holocausto
Esse livro e um classico da literatura de testemunho do Holocausto. Primo Levi registra o seu calvario no campo de concentracao, como foco no dia a dia no campo e como faziam para sobreviver.
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willian.coelho. 21/10/2020

O que os homens são capazes de fazer com seus semelhantes?
É isto um homem é a obra memorialista mais célebre de Primo Levi - autor que desenvolveu inúmeros trabalhos relatando suas experiências num campo de concentração anexo a Auschwitz. Levi foi um italiano (1919 - 1987) judeu que, próximo aos 25 anos, foi capturado e enviado ao campo - onde permaneceu por quase 1 ano (período em que os soviéticos o libertaram). Em entrevista dada em 1982, afirmou que, ao contrário do que outros autores que discorrem sobre a mesma temática dizem, a sopa aguada de batatas, nabos e couve provida no campo jamais fora ruim: a fome certamente inibe a sensibilidade gustativa, as relações culturais e emocionais com o alimento estão deturpadas. Em uma passagem, ele escreve: “dentro de cinco minutos começa a distribuição do pão - do pão, Brot, Eroit, chleb, pain, lechem, kenyér -, do sagrado tijolinho cinzento, que parece gigantesco na mão do teu vizinho e, na tua, pequeno de fazer chorar.”.
A narrativa do livro está situada entre o momento da captura de Levi, ocorrida no norte da Itália por milicianos fascistas, e o desencarceramento, no fim de janeiro de 1945. Incontáveis fatos desumanos (neste ponto, há uma inclinação por citar “violações aos direitos humanos”; seria um anacronismo, contudo, uma vez que a declaração só foi assinada em 1948) são relatados com grande riqueza de detalhes. Talvez essa minuciosidade toda se deva ao fato de o livro ter sido escrito e publicado ainda em 1947, pouco após o autor conquistar a liberdade. Não há poupança quanto ao grotesco, ao escatológico; em um trecho, homens tentam comprovar seu estado disentérico, ou apenas permanecer mais um dia na enfermaria aquecida: “Os doentes apresentam-se dois a dois e têm que mostrar, ali e imediatamente, que a diarreia continua; dispõem, exatamente, de um minuto, após o qual exibem o resultado ao enfermeiro, que olha e julga”.
Todavia, certamente, o destaque vai para as partes que descrevem o processo da morte interior, da passagem da condição humana a algo não visto nem em espécies da fauna. É algo que perpassa o cinismo, o niilismo: não há perspectivas quanto ao suicídio, não há seres humanos - que filosofam e ponderam sobre suas ações -, há pupas vazias, parasitadas e aniquiladas por um ambiente absurdamente anômalo, artificial, aberrante. “De minha vida de então, só me resta o que basta para sofrer a fome e o frio; já não sou vivo o bastante para ter a força de acabar comigo.” e “Destruir o homem é difícil, quase tanto como criá-lo: custou, levou tempo, mas vocês, alemães, conseguiram. Aqui estamos, dóceis sob o seu olhar; de nós, vocês não têm mais nada a temer. Nem atos de revolta, nem palavras de desafio, nem um olhar de julgamento.” são períodos que demonstram, de modo nítido, a degradação da natureza humana.
É necessário, também, enfatizar um capítulo no qual são apresentados indivíduos que ou sofreram bizarras transformações de personalidade (a fim de sobreviver à seleção natural, ou melhor, à seleção artificial do campo), ou se enquadravam extravagantemente àquele contexto. “Se Elias recuperar a liberdade, acabará confinado à margem do convívio humano, num cárcere ou num hospício.”, discorre o autor sobre um “proeminent” - sujeito que, por se destacar de alguma maneira, gozava de melhores condições de vida.
Um segmento que merece ser citado, dado que mostra com genialidade narrativa a alucinação moral que afetava aqueles homens, demonstra um ancião rezando por não ter sido selecionado para ser enviado às câmaras de Zyklon B ao lado de outro que o fora. “Do meu beliche, no terceiro andar, vejo e ouço o velho Kuhn rezando em voz alta, com o boné na mão, meneando o busto violentamente. Kuhn agradece a Deus porque não foi escolhido. Insensato! Não vê, na cama ao lado, Beppo, o grego, que tem vinte anos e depois de amanhã irá para o gás e bem sabe disso, e fica deitado olhando fixamente a lâmpada sem falar, sem pensar? Não sabe, Kuhn, que da próxima vez será a sua vez? Não compreende que aconteceu, hoje, uma abominação que nenhuma reza propiciatória, nenhum perdão, nenhuma expiação, nada que o homem possa fazer, chegará nunca a reparar? Se eu fosse Deus, cuspiria fora a reza de Kuhn.”.
Para finalizar, deve-se salientar a importância dos textos de Levi como objeto de memória, absolutamente imprescindíveis à historiografia do holocausto. Essa obra, também, tem a capacidade de se comunicar com o momento atual e, mais que isso, representa um papel de caráter reflexivo, principalmente, sobre o que os homens são capazes de fazer com os seus semelhantes.
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