É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Dude 12/12/2023

A vida no campo
Se é que pode se chamar de vida. O livro narra a rotina do campo de concentração durante segunda guerra.
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Saulo 07/01/2024

?Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem.?
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Leh 19/05/2021

Até onde o ser humano é capaz de ir ?
Primo levi conta a verdade nua e crua dos dias que sobreviveu em Auschwitz, com relatos devastadores e histórias de vidas que se foram mediante a ignorância e violência incompreensível que os alemães tinham para com os judeus. Gostei do fato de misturar linguagens e como Levi não se prende em dar uma lição ou mostrar um lado bom, porque realmente não há.
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Ediane.Siqueira 02/01/2023

Não tenho outra palavra que melhor define o que sinto após a conclusão dessa leitura do que impacto, é impossível terminar esse livro sem um misto de sentimentos... Gostei muito!!!
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Davi Teixeira 25/02/2022

Um soco no estômago!
Primeiro contato que tive com um testemunho de alguém que passou por um campo de concentração, e que soco no estômago que eu levei já com o poema que inicia o livro... Em nenhum momento eu consegui chegar nem perto de me imaginar no lugar do autor e das pessoas que compartilhavam da mesma desgraça que era estar em um campo de concentração. A realidade deles era tão perversa de diversas maneiras, que eu acredito que ninguém que tenha a mesma realidade que eu tenho, consiga se imaginar em um campo, a nossa realidade e conforto não nos permite. Para quem não sentir no mínimo asco de tudo que aconteceu, que se cumpra o que está escrito no final do poema.
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Kael.Paulino 02/03/2022

Não deve ser esquecido
'É isto um homem?" é um livro forte. Não dá para falar desse momento com leveza, é algo que arde! obra, a qual é, de certa forma, uma autobiografia retrata a rotina de um dos sobreviventes do holocausto. Eu tinha muitas expectativas dessa leitura, me surpreendeu bastante até, mas acabei me frustrando um pouco e talvez eu não tenha me conectado tanto como deveria. O livro é um pouco parado acho que isso é mais por ser algo autobiográfico, já notei essa questão em outras leituras além de que algumas partes do livro me deixaram confuso. No mais, é um livro que apesar de tudo considero essencial e que, assim como Anne Frank, deve ser lido e jamais esquecido
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Valério 30/07/2019

Mais que uma narração dramática
"É isto é um homem?" ficou muito famoso por ter sido escrito e publicado pelo seu autor e narrador em primeira pessoa pouco depois de sua libertação de Auschwitz.
E foi com essa expectativa que iniciei a leitura. Já li muitos livros sobre nazismo e os períodos históricos que antecederam e sucederam essa anomalia. Em primeira pessoa e também narrados por terceiros. Histórias reais, fictícias e misturas das duas. Contadas por alemães, poloneses, ingleses, russos, judeus, dentre outros.
Mas nada é como este livro.
Primo Levi viveu no campo de concentração como judeu, no período mais crítico. E conta com impressionante (mesmo) riqueza de detalhes.
Mas o que mais diferencia este livro dos outros é sua qualidade literária. Primo Levi é um grande escritor.
As frases são fortes, martelam em nossas cabeças, nos levam a sentir o que sentiam prisioneiros judeus (melhor dizendo, nos ajudam a ter uma breve noção. A realidade deles era tão distante da realidade de qualquer pessoa que daí decorre o título do livro: Não eram mais homens. Os prisioneiros tornavam-se fantasmas apáticos, destituídos de vontades, sonhos, imaginação ou mesmo pensamento).
Sofremos imaginando o que passaram. E este sofrimento é necessário.
Porque a humanidade não aprendeu e insiste em cometer o mesmo erro. Coíbe o nazismo como se fosse apenas o nazismo que praticasse as atrocidades descritas. Mas esquece que o nazismo é apenas uma das formas de se praticar o genocídio covarde e ultrajante. Que outras formas de imposição totalitária e absolutista continuaram matando (e mataram muito mais ainda que o nazismo). Contudo, inacreditavelmente, embora a humanidade tenha corretamente abolido o nazismo, continua flertando com ideologias irmãs, como o comunismo, sempre disfarçado no início de socialismo - em nome do proletariado e dos pobres.
As justificativas se repetem e proliferam partidos comunistas pelo mundo.
Que o livro seja lido. Se mais pessoas tivessem "sentido" este livro poderíamos ter evitado tantas outras milhões de mortes. E poderíamos proibir partidos comunistas como já proibimos nazistas.
Grande livro, fundamental para a história da humanidade.

Trechos que destaco:

Ao embarcarem nos trens para Auschwitz:
"Cada um se despediu da vida da maneira que lhe era mais convincente. Uns rezaram, outros se embebedaram; mergulharam alguns em nefanda, derradeira paixão. As mães, porém, ficaram acordadas para preparar com esmero as provisões para a viagem, deram banho nas crianças, arrumaram as malas, e, ao alvorecer, o arame farpado estava cheio de roupinhas penduradas para secar. Elas não esqueceram as fraldas, os brinquedos, os travesseiros, nem todas as pequenas coisas necessárias às crianças e que as mães conhecem tão bem. Será que vocês não fariam o mesmo? Se estivessem para ser mortos, amanhã, junto com seus filhos, será que hoje não lhes dariam de comer?"

Sobre como se comportavam os prisioneiros que ganhavam alguma função:
"basta oferecer a alguns indivíduos em estado de escravidão uma situação privilegiada, certo conforto e uma boa probabilidade de sobrevivência, exigindo em troca a traição da natural solidariedade com os companheiros, e haverá quem aceite. Quando lhe for confiado o comando de um grupo de infelizes, com direito de vida e morte sobre eles, será cruel e tirânico"
Assim se comportam os soldados do exército de Maduro. Assim se comportaram os prisioneiros e se comportam os próximos de líderes como Hitler, Stálin, Mao Tsé Tung, Kim Jong Un, Fidel Castro, Franco, Mussolini e Pol Pot, entre outros.

"Aos pés da forca, os SS nos olham passar, indiferentes. A sua obra foi concluída, e bem concluída. Os russos já podem vir: já não há homens fortes entre nós, o último pende por cima das nossas cabeças e, para os outros, poucas laçadas de corda bastaram. Os russos já podem vir: só encontrarão a nós, domados, apagados, já merecedores da morte inerme que nos espera.
Destruir o homem é difícil: quase tanto como criá-lo: custou, levou tempo, mas vocês, alemães, conseguiram. Aqui estamos, dóceis sob o seu olhar; de nós, vocês não têm mais nada a temer. Nem atos de revolta, nem palavras de desafio, nem um olhar de julgamento."
Luci Eclipsada 30/07/2019minha estante
Esse ano pretendo ler esse livro também. Muita gente tem lido este ano, alias! Bom, nem preciso perguntar o que achou, pois já deu para perceber que super recomenda. Pretende ler o "A trégua"?


Valério 31/07/2019minha estante
Pretendo. Já comprei tanto "A trégua", como "Assim foi Auschwitz". Mas vou esperar um tempinho. Para intercalar com outros autores e outros gêneros.
Espero que goste. Ele escreve muito bem.


Luci Eclipsada 31/07/2019minha estante
Legal. Ficarei de olho quando comentar a leitura desses livros. Também espero gostar desse que acabou de ler!
:-)




Toni 20/01/2022

Não se preocupe. O relato de Primo Levi sobre o holocausto não foi feito para chocar. Aqui, não temos sangue escorrendo entre as páginas. O livro foca em como os campos nazistas tiraram a dignidade dos judeus ao ponto de, em determinado momento, nem mais se importarem com toda a crueldade que sofriam. Chega uma hora que o homem deixa de ser homem, não existe mais dor, nem alegria. Não existe mais esperança.

Achei interessante descobrir detalhes dos campos de concentração que geralmente outras obras não mostram. Afinal, aqui quem escreve é uma pessoa de verdade que realmente passou por tudo aquilo. Todos os sentimentos estão lá. Não tem nem menos, nem mais.

Ótimo livro.
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Larissa V 26/01/2023

?Quando não há sol, onde está o verde dos campos??
Esse livro abriu meus olhos para vários fatos que eu não havia pensado profundamente a respeito e outros detalhes que não constam nos livros escolares sobre os campos de concentração, sua estrutura social e seu processo de seleção natural.

Primo Levi conseguiu retratar a logística e a economia interna que permeava o Campo, onde reinava a barganha e escambo entre os habitantes: um pedaço de tecido para se aquecer era facilmente trocado por um pouco de ração para matar a fome. Sendo assim, para a vida econômica funcionar dentro do Campo, também era essencial o tráfico e o contrabando com os trabalhadores externos, a ponto de trocarem pedaços do corpo humano (dentes de ouro) por um mínimo de dignidade.

Além disso, também havia uma hierarquia social entre os prisioneiros: havia os presos ?políticos?, os criminosos e, lá na base da pirâmide, com o fardo mais pesado, os judeus. Assim, formara-se no Campo uma verdadeira Torre de Babel devido a variedade linguística entre seus habitantes de diferentes blocos, origens, nacionalidades, culturas e hábitos.

Em determinado momento, esqueci que estava lendo um livro de não ficção, que todas as atrocidades narradas de fato ocorreram e que todo aquele pesadelo foi real. E a cada vez que a ficha caía, eu ficava ainda mais perplexa pensando em como as coisas puderam chegar a esse ponto. Terminei a leitura com o coração apertado.
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Poly 29/01/2023

Um estudo sobre a alma humana
Não há palavras nem comentários o suficiente que fazem uma pessoa descrever o que realmente se passa na cabeça de um ser humano para tratar outro humano dessa forma. Não há desculpas, nem reparações que possam ser perdoadas, ou devolvidas as vidas humanas que foram mortas nesse massacre. Devemos ler e educar as crianças para que saibam que isso foi sim uma realidade e que não pode ser repetida, devemos deixar de sermos ignorantes e passar a ter mais compaixão e sempre agradecer pelo que possuímos, mesmo se for pouco. É isso um pouco da mensagem que ele livro nos passa. Mensagens tristes, porém necessárias.
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Gianny 24/02/2020

É isto um homem?
Primo Levi relata inúmeras crueldades sofridas pelos judeus no campo de concentração de Auschwitz, é um livro impactante e triste, porem o autor relata tudo com tanta força que transforma a leitura em uma profunda reflexão sobre o ser humano.
Recomendo muito a leitura.
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hermes.willyan 09/08/2020

O que é um homem?
A que ponto se chega um homem? Até onde vai os limites que o separam de um ser humanizado para um ser em busca de sobrevivência? É um livro que te faz pensar bastante a respeito dos nossos limites. Recomendo a leitura. Algumas partes são bem sensíveis a mente, mas, levam a reflexão.
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Simone.Moraes 20/08/2020

A morte é o pior dos males?
Foi um privilégio ter lido este livro, pois já não sou exatamente a mesma depois de tê-lo lido. Não possuo um livro
favorito, porém, este, alcançou o topo da lista. "É desta massa que somos feitos? Metade indiferença, metade de ruindade". Uma frase do livro "Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago (outro livro fascinante) que resume perfeitamente esta obra de Primo Levi; um sobrevivente das injúrias promovidas, pelos alemães, em Auschwitz.
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Leandro 05/10/2020

Até onde vai a humanidade?
Já li alguns livros sobre guerras, mas este trás um ponto diferente dos que li. É um relato de alguém que esteve lá, como em muitos outros, porém ele question até que ponto o homem pode aguentar uma situação como a que ele esteve?
Nós que nunca enfrentamos tal situação julgamos, avaliamos e temos ciência do quão tortuoso e massacrante é. Porém estar em um campo de concentração, ser considerado imprestável, humilhado constantemente, viver esperando o dia que será jogado em uma câmara de gás, comendo restos de comida, bebendo água contaminada, isto é algo que só quem sentiu pode dizer. De onde retirar forças e esperança de que um dia você estará livre e em uma situação minimamente melhor?
Levi nos mostra até onde vai a humanidade, seja dos nazistas ou dos próprios prisioneiros, que precisavam fazer de tudo para sobreviver.
É um relato primoroso de como foi viver e sobreviver em Auschwitz, com vários e vários trechos de embrulhar o estômago e nos fazer reflitir sobre nossas atitudes e quem somos.
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Ester71 07/11/2020

É sempre aterrorizante saber como funcionou o "hitlerismo". Cada história que leio, mais me espanto. Este livro repassa a pura realidade.
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