É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Thaís 15/06/2020

Quer sentir tristeza e pensar na profunda maldade humana?
Leitura dura e envolvente, levanta as questões inevitáveis do ódio.
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Sabrina 21/06/2020

Onde estava a humanidade?
Um dos mais famosos escritores sobreviventes do Holocausto, Primo Levi traz sua história e narrativa do período que viveu em Auschwitz.

Apesar do tema difícil, o livro retrata a vida de Primo com leves palavras, fácil de entender e sentir.

Sentir. Sentimos raiva e dor. Dúvidas. Questionamentos. Não conseguimos entender o incompreensível.
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Lótus 28/06/2020

Livro difícil de ler, sobre o período que Primo Levi esteve no campo de concentração. Fica até difícil comentar, é terrível pensar que o ser humano é capaz de fazer coisas assim com outros humanos. É sufocante, mas um testemunho necessário e cru sobre o que ocorreu.. e que nunca mais devemos deixar repetir
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hermes.willyan 09/08/2020

O que é um homem?
A que ponto se chega um homem? Até onde vai os limites que o separam de um ser humanizado para um ser em busca de sobrevivência? É um livro que te faz pensar bastante a respeito dos nossos limites. Recomendo a leitura. Algumas partes são bem sensíveis a mente, mas, levam a reflexão.
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Italo 31/03/2023

Que livro triste e bonito, tudo escrito de forma sempre direta, crua e fria, porém compreensível, o que o autor e milhares de outras pessoas passaram nessa época é devastador e inacreditável, em vários momentos tinha que me lembrar que o que eu tava lendo era um livro de memórias e não uma ficção. Também não me espanta o desfecho da vida do Primo Levi, não consigo nem imaginar como as pessoas conseguiram seguir em frente depois de tudo.

Enfim, é um livro que todo mundo deveria ler em algum ponto da vida, quanto mais cedo melhor, talvez evitaria muita coisa.
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Simone.Moraes 20/08/2020

A morte é o pior dos males?
Foi um privilégio ter lido este livro, pois já não sou exatamente a mesma depois de tê-lo lido. Não possuo um livro
favorito, porém, este, alcançou o topo da lista. "É desta massa que somos feitos? Metade indiferença, metade de ruindade". Uma frase do livro "Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago (outro livro fascinante) que resume perfeitamente esta obra de Primo Levi; um sobrevivente das injúrias promovidas, pelos alemães, em Auschwitz.
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Cardoso 02/03/2023

A perturbação das memórias de Levi em Auschwitz se dá não só pelo óbvio fato de terem se passado em Auschwitz e de retratarem os horrores nazistas dos campos de extermínio - mas, quase sempre, de faltarem palavras para tal.

Os invernos nos campos exigiam novas e ásperas palavras para fome e frio que não se nossas habituais "fome" e "frio" de quem pulou uma refeição ou esqueceu uma agasalho: precisaria-se de mais tempo para se desenvolver uma linguagem nova, áspera, que explicasse o que era trabalhar com pouquíssimas roupas, no inverno polonês, com fraqueza no corpo de quem se alimentava exclusivamente de uma sopa ridiculamente pobre nutricionalmente e com a consciência da morte se aproximando. Ao mesmo tempo, enquanto o autor tentava, numa ocasião específica, ensinar Dante para um amigo francês, também prisioneiro, seus lapsos de memória e as dificuldades de tradução o acabam enclausurando em seu próprio idioma, país e memórias - e o amigo, vendo-o tocado por retornar à língua pátria ao invés de ser ensinado, o permite que prossiga.

Mais que as próprias pancadas (que Levi, num ponto, diz cinicamente que "não matam", diferente da entrega ao trabalho servil), esse parece ser a principal arma dos nazistas contra esses seres humanos: mantê-los vivos e alienados de tal forma que suas existências pré-prisão se tornem uma lembrança dolorosa. Reunir-se com os colegas gera apenas dor porque os "encontros" tem exponencialmente menos membros com o passar do tempo; olhar para o campo vizinho, em que as mulheres e crianças foram conduzidas, não ajuda a honrar sua memória, mas rememorar que elas foram exterminadas sem que eles pudessem fazer nada; e a vida antes das grades parece tão longínqua e suas lembranças, tão inúteis.

Fortes são os homens que se mantém limpos e dignos, ou alegres e altivos, lutando contra a torturante rotina que os obriga a tornarem-se as cadavéricas figuras que conhecemos dos livros de história. A esses homens, Levi dedica sua hermenêutica, estudando-os cuidadosamente: de onde vem sua força, sua bondade, sua esperança? E ele nunca encontra resposta, ou encontra com muita dificuldade. As personagens, figuras humanas do livro, vem e vão sem grande apresentação, sem despedida, e o que sobra de seu rostos magros são suas ações vistas por seus colegas, que também estão ali para morrer e serem esquecidos.

Mas não foram. Num paralelo com a Torá, que é o registro linguístico e histórico da batalha de um povo por sua origem e por sua terra, É isto um homem? não fornece mitos fundadores que nós criam mil dúvidas em busca de Uma Certeza, mas faz mil perguntas que criam a certeza de que o nazismo tentou silenciar A Palavra sem obter sucesso. O ruir dos muros dos campos permitiu novos sonhos e esperanças aos mais desgraçados humanos na terra, que juntaram absolutamente todas suas capacidades para viver para além de Auschwitz e viveram e este, em especial, escreveu uma das mais impactantes obras q já li.
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Leandro 05/10/2020

Até onde vai a humanidade?
Já li alguns livros sobre guerras, mas este trás um ponto diferente dos que li. É um relato de alguém que esteve lá, como em muitos outros, porém ele question até que ponto o homem pode aguentar uma situação como a que ele esteve?
Nós que nunca enfrentamos tal situação julgamos, avaliamos e temos ciência do quão tortuoso e massacrante é. Porém estar em um campo de concentração, ser considerado imprestável, humilhado constantemente, viver esperando o dia que será jogado em uma câmara de gás, comendo restos de comida, bebendo água contaminada, isto é algo que só quem sentiu pode dizer. De onde retirar forças e esperança de que um dia você estará livre e em uma situação minimamente melhor?
Levi nos mostra até onde vai a humanidade, seja dos nazistas ou dos próprios prisioneiros, que precisavam fazer de tudo para sobreviver.
É um relato primoroso de como foi viver e sobreviver em Auschwitz, com vários e vários trechos de embrulhar o estômago e nos fazer reflitir sobre nossas atitudes e quem somos.
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Ester71 07/11/2020

É sempre aterrorizante saber como funcionou o "hitlerismo". Cada história que leio, mais me espanto. Este livro repassa a pura realidade.
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Michelle.Danielle 15/05/2021

Sensível e doloroso
É isto um homem ? Primo Levi
Antes de comentarmos esta obra, é essencial falar sobre o autor.
Primo Levi foi um químico italiano, um judeu e um häftling (prisioneiro). Primo Levi foi detido pela milícia fascista no dia 13 de dezembro de 1943, aos 24 anos. No campo de contentração ele foi um número de uma imensa multidão de seres desprezíveis , fazendo parte do mecanismo que alimentava a economia do nazismo. Primo Levi ficou confinado entre 1944 e 1945.
?É isto um homem? é uma das primeiras literaturas de testemunho, e uma obra fundamental sobre os horrores do Nazismo.
?É isto um homem? até que ponto um ser humano pode aguentar situações degradantes, e, nos faz refletir, até que ponto somos considerados humanos e não meros animais, o que significa ?ser um humano?? está pergunta serve, não só para os prisioneiros, mas também para os que aprisionam, matam, entregam e veneram um poder sem questionar, pessoas assim podem ser consideradas um ser humano?;
Nos faz refletir sobre o que consideramos certo e errado, dependendo do contexto existente, afinal de contas todos os envolvidos, desde a população alemã até os guardas da SS, sabiam o que aconteceria com os prisioneiros no momento em entrassem nos vagões dos trens; Mas, o problema não era deles. (Não é assustador? Em pensar vemos coisas que nos remetem a essas atitudes hoje em dia).
?Ali estava, então, sob nossos olhares, sob nossos pés, um dos famosos comboios alemães, desses que não retornam, dos quais, com um calafrio e com uma pontinha de incredulidade, tantas vezes tínhamos ouvido falar. Era isso mesmo, ponto por ponto: vagões de carga, trancados por fora, e, dentro, homens, mulheres e crianças socados sem piedade, como mercadoria barata, a caminho do nada, morro abaixo, para o fundo.?
Imagine você, ao chegar nos campos de concentração, em alguns momentos eles abriam as portas dos dois lados dos vagões, e, dependendo do lado escolhido para descer pelo prisioneiro, ele iria direto para a morte.
A luta por um pao, por um calçado furado, por uma linha. Nesta obra o autor nos mostra como era a organização da sociedade dentro dos campos, como funcionava o mercado e o valor dos produtos, um calçado furado, uma colher amassada, um botão. Todo tinha valor, e, girava em torno da cotação de mercado.
Neste mundo, você ter um calçado, ou não, pode significar a diferença entre a vida e a morte.
?Assim como a nossa fome não é a sensação de ter pulado uma refeição, assim o nosso modo de sentir frio exigiria um nome particular. Dizemos fome, cansaço, medo e dor, dizemos inverno e outras coisas. São palavras livres, criadas e usadas por homens livres que viviam, gozando e sofrendo, em suas casas.?
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dami.cavalcanti 16/06/2021

Visceral é a única palavra que chega perto de descrever o livro.

Ele é magistralmente escrito. O tom sereno causa uma certa confusão na mente do leitor, pois apesar da extrema dureza dos fatos contados e dos horrores vividos é possível continuar a leitura sem desabar em lágrimas.

Todavia isso não faz com que esteja imune as reflexões tão necessárias trazidas. Do desespero em conhecer o máximo da crueldade humana, do quanto é possível enfrentar e lutar pela vida e das pequenas bondades do caminho.
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Poly 29/01/2023

Um estudo sobre a alma humana
Não há palavras nem comentários o suficiente que fazem uma pessoa descrever o que realmente se passa na cabeça de um ser humano para tratar outro humano dessa forma. Não há desculpas, nem reparações que possam ser perdoadas, ou devolvidas as vidas humanas que foram mortas nesse massacre. Devemos ler e educar as crianças para que saibam que isso foi sim uma realidade e que não pode ser repetida, devemos deixar de sermos ignorantes e passar a ter mais compaixão e sempre agradecer pelo que possuímos, mesmo se for pouco. É isso um pouco da mensagem que ele livro nos passa. Mensagens tristes, porém necessárias.
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Felipe770 20/07/2021

Pesadíssimo relato sobre a brutalidade dos campos de concentração. A gente se sente um pouco do Ka Ba, nos Blocos, e o frio do inverno polonês entra nos ossos junto com a descrição da realidade do que sofreram judeus e outros presos. Vale muito a pena.
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Karina.Carvalho 02/08/2021

Soco no estômago
Livro forte, desses que nos dão um soco no estômago.
Foi uma descrição muito minuciosa e imagino o quanto não foi difícil para o autor reviver os momentos, a fome, o frio, e os pensamentos que ele tinha naquela época.
Livro necessário para nos ensinar que não há limite para a maldade humana contra outro ser humano.
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M. Machado 14/09/2021

Fundamental
Um livro maravilhoso. No mundo em que se confunde defender direitos humanos com ?defender bandidos?, esse livro vem esfregar na cara da sociedade a importância de se preservar a dignidade do ser humano independentemente de sua história e de quem seja. Temática pesada, triste, mas vale a leitura demais!!
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