Bárbara 30/08/2020Divertido. Consegue ser leve e profundo ao mesmo tempo.- SINOPSE:
Lauren é uma médica que se dedica muito ao seu trabalho. A rotina é dura, a ponto de ela mal conseguir dormir e se alimentar apropriadamente.
Acontece um acidente que a deixa em estado de coma profundo. A inércia do corpo, contudo, não impede que sua alma saia perambulando por aí.
Após alguns meses, conformada com a solidão, já que não consegue se comunicar com ninguém na condição de “espectro”, ela se surpreende quando o novo locatário de seu apartamento consegue ouvir a sua cantoria.
Arthur é um homem muito gentil, que leva a vida de maneira leve, apesar de um passado solitário, com grandes perdas.
Em meio a um banho no seu novo apartamento, se assusta ao notar que não está sozinho. Uma louca havia invadido o seu banheiro e estava cantando.
Para ele tudo não passa de uma peça que o seu amigo está lhe pregando, pelo menos até o momento em que se depara com o corpo dela, pálido e inconsciente, em um leito na UTI.
Ele é a única pessoa que consegue ver, ouvir e tocar em Lauren e talvez o único que possa ajudá-la.
- OPINIÃO:
É uma história muito divertida. Me peguei rindo em vários momentos, sobretudo naqueles em que o Paul aparece. Ele é o melhor amigo do mundo com certeza, porque, mesmo achando que o Arthur está louco, entra na onda e é até capaz de cometer um delito para ajudá-lo.
Gosto que o autor tenha abordado as perspectivas médicas do caso da protagonista, com colegas do hospital com senso de humanidade e empatia.
É um livro que nos faz refletir, com pensamentos e frases impactantes, principalmente sobre a vida. Sobre o presente único que é a vida.
Uma história completamente diferente da contada na adaptação cinematográfica. Então, se você está com receio de ler porque acha que não vai se surpreender, pode ficar tranquilo.