E Se Fosse Verdade...

E Se Fosse Verdade... Marc Levy




Resenhas - E Se Fosse Verdade...


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Ramos 23/10/2014

Título: E se fosse verdade...
Autor: Marc Levy
Páginas: 232
Editora: Suma de Letras

Irei dividir a resenha em duas partes, a primeira parte irá falar sobre o livro em si, a segunda parte eu vou fazer a comparação do livro para com o filme.

Primeira parte: O Romance escrito em 1999 é baseado em três coisas, sobrenatural, amor e lições sobre a vida. A parte sobrenatural é justamente o inicio da historia, onde uma medica, que vivia quase todo o tempo presa em um hospital fazendo plantão, sofre um grave acidente de carro. A medica acaba sendo levada inconsciente ao hospital que trabalhava. Os médicos logo diagnosticam que Lauren (a medica/vitima) está adormecida em um coma profundo. Algum tempo depois o apartamento onde Lauren morava acaba sendo posto para aluguel. Um arquiteto chamado Arthur acaba alugando-o, é onde a historia realmente começa, pois sem mais nem menos, Arthur acaba vendo Lauren perambulando pela sua casa, ele tenta se convencer inúmeras vezes de que está tendo alucinação, mas sem tanta demora Lauren (agora em forma espiritual) acaba convencendo ele de que aquilo é real e ele é a única pessoa que ela consegue se comunicar visualmente, verbalmente e até por tato.
A caminhada amorosa dos dois começa dai, pois Arthur se dispõem a ajudar Lauren a voltar para o seu corpo, isso leva a uma convivência de praticamente de 24hrs por dia. E o amor se encarrega naturalmente das coisas. Ao decorrer do livro vão acontecendo varios fatos sobre assuntos em questão, termos medicina que envolvem a situação delicada de Lauren.

Sobre as lições de vida, cada um dos dois personagens tem algo para ensinar ao outro sobre teorias de vida, aproveitar cada segundo, cada sensação, viver o hoje sem se limitar a nada. O personagem Arthur tem uma historia surpreendentemente boa e reflexiva com a mãe dele, uma historia que é contada do meio do livro pro fim, onde sua mãe lhe ensinou os valores da vida, o que é importante, o que não é, o certo e o errado, o amor e o ódio.

Segunda parte:
O livro de Marc Levy teve sua adaptação cinematográfica 6 anos depois de escrito, em 2005.
A primeira coisa que se percebe ao assistir o filme, é uma mudança drástica em quase 90% da historia original do livro, o nome dos personagens, Lauren e Arthur passaram a ser David e Elizabeth no filme, a questão familiar dos dois personagens mudam, as lições sobre a vida que havia comentado é quase nula, conservando o amor, o sobrenatural e acrescentando comedia. Bastante comedia durante o filme. Embora essas alterações tenham ocorrido a ideia original da personagem principal sofrer um acidente e entrar em coma, virando assim um espirito, continua igual. Mas o filme, que por sinal é muito bom, foi realmente adaptado pra ser uma comedia romântica. Os termos e situações da medicina foram completamente resumidos para que o povo leigo na questão compreendesse. Cortaram bastante o drama e até uma investigação policial que tem no fim do livro envolvendo os protagonistas, que no filme não existe.

Conclusão: O livro é excelente para quem gosta de romances fictícios, a historia é envolvente. O filme é muito bom para rir e assistir com seu par romântico, seja sua Lauren ou seu Arthur. A leitura é relaxante e você se prende a historia, então fica a recomendação desse romance.
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Ivi 10/09/2014

E SE FOSSE VERDADE... (Marc Levy)
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 6º livro lido em 2014 e foi E SE FOSSE VERDADE... (Marc Levy). Desde que soube que o filme de mesmo nome havia sido baseado em um livro, senti vontade de ler porque eu havia apreciado bastante a história na telona e estava curiosa para conhecer a história original.

O livro nos apresenta Lauren, uma jovem médica muito dedicada ao trabalho, com pouca vida social e com fama de durona. Ela pretende passar o fim de semana com alguns amigos no interior da Califórnia, mas antes mesmo de enfrentar a estrada, ela sofre um acidente de carro e muito ferida, entra em estado de coma, deixando poucas esperanças para a mãe. Porém, 6 meses depois do acidente, conhecemos o Arthur, um arquiteto solitário, comprometido com o trabalho, que descobre que tem um fantasma em seu apartamento: Lauren. Na verdade, Arthur alugou o apartamento onde Lauren morava e ela, de forma sobrenatural, sai do próprio corpo que está doente no hospital e volta ao apartamento. Ninguém consegue ver Lauren, apenas Arthur. Ninguém consegue conversar com ela, apenas Arthur e assim, ele entende o que está acontecendo: Lauren precisa de ajuda, a sua mãe está sendo convencida que ela não retornará do coma e ela será submetida a uma eutanásia. Arthur então decide sequestrar o corpo dela do hospital e com a ajuda de um grande amigo, ele se aventura nesta missão.

O livro tem uma narrativa quase poética, de tão bonita e sublime. Reflexões temperadas com uma veia discreta de humor e em alguns pontos da história, uma profunda melancolia. A presença de Lauren na vida de Arthur o leva a voltar ao passado e abrir uma serie de portas que ele fechou quando era criança e perdeu a sua mãe para uma doença terrível. Arthur reencontra cartas que a mãe deixou para ele e então passa a entender várias coisas que ele deixou calado dentro do seu coração. Na verdade, ele precisa ajudar Lauren a não morrer, mas ela o ajuda intensamente a se conhecer melhor.

Com uma narrativa em terceira pessoa e descrições bacanas, a leitura foi extremamente prazerosa e me fez pensar sobre várias coisas na vida. Personagens fortes e ao mesmo tempo sensíveis, mergulhados em um enredo muito bem escrito.

Entretanto o final do livro foi frustrante para mim. Quando concluí a leitura, desacreditei que o autor tivesse feito aquilo e me deu um desespero grande porque muitas coisas não são explicadas, mas apesar deste meu desapontamento, o livro é muito bom e merece ser lido. Este é um daqueles casos em que a adaptação para o cinema alterou uma serie de coisas no enredo, mas no meu ponto de vista, não me fez gostar menos do filme, apesar das inúmeras adaptações e mudanças. Como o filme foi um grande sucesso na época e vez por outra é reprisado na televisão, acredito que todos já tenham assistido, mas se você é uma das pessoas que ainda não viu, recomendo que leia o livro primeiro, até porque alguns personagens possuem uma amplitude maior que no filme.

Gostei muito, ainda que o final tenha sido revoltante, o livro é muito bom!!!

A dúvida e a escolha que se impôe são as duas forças que fazem vibrar as cordas das nossas emoções. Lembre-se de que apenas a harmonia dessa vibração conta. página 220
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Hester1 30/07/2014

O livro é muiiito bom. Já tinha visto o filme mais de uma vez, e achei que o livro nao corresponderia, mas enganei-me. O livro é muito melhor. Bastante diferente também. No livro o mocinho ganha vida. É uma pessoa sensível, terna... As coisas que ele diz achei fantásticas.O amigo dele e amizade deles é um caso à parte :-)).
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Nathy 07/04/2014

E Se Fosse Verdade – Marc Levy – #Resenha | O Blog da Mari
Não estava planejando ler esse livro tão cedo, mas sabe quando olha para um livro na estante e sente aquela vontade de saber um pouco da história? Foi exatamente assim que me senti e por isso resolvi dar uma chance logo de começo, o livro é pequeno parecia que não ia demorar muito em sua leitura, sem contar que já tinha visto a sua adaptação amado. Qual não foi a minha surpresa em perceber que o livro somente tem uma coisa em comum com o filme, que a mocinha é uma médica que está em coma e o mocinho é o único capaz de conversar com ela, por isso prefiro muito mais ao filme a ao livro. Acho que no quesito romance e no desenvolvimento dos personagens foi muito mais fácil acreditar no filme, geralmente sou dessas que gostam dos dois estilos, mas infelizmente o livro não conseguiu me cativar.

Livros pequenos em um dia consigo finalizar, porém com esse levei mais de três dias de tão cansativo, a narrativa é em terceira pessoa, mas como se um dos personagens estivesse contando tudo. Mas, isso até que conseguia relevar o maior problema foi mesmo na questão de quão detalhista o livro consegue ser, não gosto quando apressam os fatos, porém demorar em cada pedaço da cena e dos sentimentos dos personagens pode tornar tudo muito chato, como se já não tivesse mais nada do que falar e por isso tinha que estender ao máximo que conseguisse. Não vi necessidade de descrever cada passo que Arthur estava dando, no estilo de ‘Arthur levantou da mesa, empurrou a cadeira para trás, caminhou dez passos para frente e parou’ porque não é algo que o leitor realmente precise saber. O final foi em aberto, mas a boa noticia é que o segundo livro já foi lançado aqui no Brasil, mas pela a editora Bertrand.

O pequeno despertador em cima da mesinha de cabeceira de madeira clara acabava de tocar. Eram cinco e meia e o quarto banhado naquela claridade dourada que somente o amanhecer em São Francisco proporciona.

A Lauren é uma médica que está indo passar um tempo fora de casa quando sofre um acidente e acaba em coma durante um longo período. Ao contrário da personagem no filme, ela é bem consciente com o que lhe aconteceu e no estágio em que se encontra, também é uma fofa disposta a fazer um sacrifício pelo bem de Arthur mesmo sendo somente um fantasma. Fiquei encantada porque conseguiu de certa forma fazer Arthur acreditar em sua existência e de que poderia ajudá-la a passar por tudo isso. Tiveram alguns momentos divertidos proporcionados por ela, mas tudo parecia ser bem mais complexo e reflexivo do que no filme que foi retratado como uma comédia romântica.

site: Site: http://www.oblogdamari.com/2014/02/e-se-fosse-verdade-marc-levy-resenha.html
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Ca Melo 27/03/2014

Primeiro o filme e depois o livro
Eu vi a indicação desse livro na revista Capricho e quis muito ler, porque já tinha visto o filme (um dos meus preferidos, na verdade eu amo esse filme) com o mesmo nome. O filme é estrelado por Reese Witherspoon e Mark Ruffalo.

Mas como a resenha é sobre o livro, vamos lá...

O livro conta a história de Lauren, uma médica que sofre um acidente de carro e fica em coma, porém o seu espírito fica "rondando" por todos os lugares. O único que consegue ver esse espiríto é Arthur, que após alugar o apartamento de Lauren. A partir de então a história fica na ajuda de Arthur à Lauren a decosbrir o que aconteceu e como ela ter a vida de volta.

O problema é que a mãe de Lauren resolve decidir pela eutanásia, após meses sem a filha demonstrar qualquer sinal de melhora desde que a filha entrou em coma, para o desespero de Arthur, que estava se apaixonando pela médica.

Esse, eu acredito ser, o único livro que eu gosto menos que o filme, porque apesar dos detalhes, o filme teve uma história melhor, mesmo com os nomes dos personagens trocados (Elizabeth e Dave), e muitos outros detalhes, como ser a irmã de Lauren a decidir pela eutanásia e não sua mãe, (acho que a mãe nem aparece no filme). Outro ponto também é que no filme não relatados mais fatos cômicos na busca da vida de Lauren/Elizabeth trazendo muito humor, apesar de ser uma história de ua fantasma à solta.

Mas eu recomendo! #FicaDica
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Gina 05/03/2014

O livro narra a história de amor de Lauren e Arthur. Lauren é uma médica que sofre um acidente e fica em coma, internada no mesmo hospital onde trabalha. Mas, incrivelmente, seu espírito arruma um jeito de voltar até o seu apartamento. Lá ela conhece Arthur, que alugou o apartamento por uns tempos. Arthur estava tomando banho quando ouviu um cantarolado vindo de dentro de seu armário. Então ele dá de cara com uma loira que se diz surpresa com o fato dele poder vê-la. Inicialmente, Arthur não acredita na história da moça e ela tem que lhe provar, levando-o até o hospital onde seu copo está. E é aqui que nossa jornada começa, com Arthur fazendo de tudo para salvar Lauren.

"A solidão é um jardim em que a alma se resseca, com flores que crescem sem perfume."

Acho que todo mundo conhece o filme, estrelado por Reese Witherspoon e Mark Ruffalo mas se pensam que é igual ao livro, estão muito enganados. As diferenças são muito grandes. Por exemplo, o nome dos protagonistas. No livro são Lauren e Arthur, no filme são Elizabeth e David. No livro, Arthur pode tocar e sentir Lauren enquanto no filme isso não é possível. Sem falar que no livro tem uma grande parte que não é contada no filme.

"O que vou contar não é fácil de ouvir, pois é meio inverossímil, mas se puder escutar minha história, se puder confiar em mim, talvez acabe acreditando e seria muito importante, pois, mesmo sem saber, é a única pessoa no mundo com quem posso dividir esse segredo."

O livro é repleto de cenas fofas, engraçadas, românticas e também tem muita filosofia. É um livro fininho, tem apenas 228 páginas, as letras são grandes e foi publicado pela editora Suma das Letras.

" - Esteja a vontade para falar de mim com o porta-luvas! - cortou Paul. - Eu mesmo, ontem a noite, abri a geladeira, vi a luz acesa, entrei e falei de você por meia hora com a manteiga e um pé de alface."

Teve vários quotes que me fizeram gargalhar, assim como esse acima. O livro é bem engraçado, não tanto quanto o filme mas me fez rir. As cenas de Arthur e Lauren são românticas, mas não melosas. Tem romance na medida certa. A única coisa que me irritou um pouco foi a escrita antiga e na terceira pessoa. Ultimamente eu tenho lido muitos livros contados na primeira pessoa então foi um pouco estranho pra mim. O livro foi publicado em 1999, por isso esse tipo de escrita. Mas depois de um tempo eu nem percebi mais isso, acabei me acostumando.

" Se você quiser entender o que é um ano de vida, é só perguntar a um estudante que acaba de ser reprovado nos exames finais. Para um mês de vida, pergunte a uma mãe que acaba de dar a luz a um bebê prematuro e espera que ele saia da incubadora para poder apertá-lo, são e salvo, nos braços. Para uma semana, interrogue um homem que trabalhe numa fábrica ou numa mina, para o sustento da família. Um dia: pergunte a dois namorados apaixonados que esperam se encontrar. Uma hora: consulte uma pessoa com claustrofobia, preso num elevador enguiçado. Um segundo: olhe a expressão de alguém que acaba de escapar de um acidente de carro. E um milésimo de segundo: entreviste o atleta que acaba de ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos em vez da de ouro, para qual treinou a vida inteira."

Eu amei o livro mas ainda sim gosto mais do filme, que é um dos meus preferidos. Acho que por ser mais engraçado e atual que o livro. Mas eu super recomendo a leitura, é uma história linda e que vai fazer te refletir sobre várias coisas.

site: http://morethanbooksbr.blogspot.com.br/2014/02/resenha-e-se-fosse-verdade.html
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Adri 21/02/2014

E Se Fosse Verdade... - Marc Levy
Acho que todo mundo já viu o filme E Se Fosse Verdade, passa direto na Sessão da Tarde. Eu sou completamente apaixonada por ele, toda vez que passa eu tenho que parar pra assistir. Então, quando eu descobri que tinha um livro, eu fiquei desesperada para ler. Mas não encontrava em lugar nenhum pra vender, e acabei deixando de lado. Quando a Suma das Letras resolveu relançá-lo, eu saí que nem doida para comprar logo e não correr o risco de ficar sem de novo.

Lauren é estudante de medicina, e faz residência no San Francisco Memorial Hospital. Sua vida é o hospital, seu chefe tem até de mandá-la para casa, senão ela não sai de lá. Apesar disso, tem um bom relacionamento com a mãe e com os amigos, quando consegue vê-los. Arthur tem um escritório de arquitetura junto com seu sócio, e melhor amigo, Paul. Sua vida é comum, não tem família, perdeu os pais muito cedo, não faz nada fora do normal. Eles nada têm em comum, além de um apartamento.

A vida de Lauren toma um rumo inesperado quando ela sofre um acidente de carro em uma manhã e entra em coma. Já Arthur, tem sua vida mudada para sempre quando encontra uma mulher dentro do armário de seu banheiro, e que parece extremamente surpresa que ele possa vê-la.

É bem difícil para Arthur acreditar na história de Lauren, que diz que ninguém mais a vê ou a escuta, que ela é um fantasma, principalmente porque para ele ela é uma mulher comum, não tem nada de fantasma. Mas, ao ver seu corpo no hospital, ele acaba sendo forçado a acreditar em sua história.

E, se isso é estranho para ele, imagina para as pessoas que não conseguem ver Lauren? Ninguém entende porque Arthur está falando sozinho, abrindo as portas para uma pessoa invisível, abraçando o ar, e ninguém acredita no que ele conta. Seu melhor amigo acha que ele endoidou. As pessoas olham estranho para ele. Mas ele não se importa, tudo o que ele quer é achar uma maneira de ajudar Lauren a voltar ao normal. Mesmo que ninguém tenha acordado de um coma profundo antes. Mesmo que Lauren não tenha a menor esperança, ele precisa achar a solução.

Bom, sabe quando você ama demais o livro e quando vai ver o filme é quase impossível ele ser melhor que o livro (digo o quase porque temos The Vampire Diaries, que apesar de não ser um filme, é milhões de vezes melhor que os livros)? Isso também acontece o contrário.

Não que o livro não seja bom, porque ele é. É muito bom. É lindo. Mas não é o filme. O filme é bem mais leve e engraçado e fofo. O livro muda bastante algumas coisas, dá bem mais profundidade para os personagens, pois conhecemos bem mais suas histórias e tal, e é lindo. Se eu não tivesse assistido o filme antes, ele seria cinco estrelas. Só não foi um favorito pra mim porque não superou o filme. Recomendo demais, é uma história linda, emocionante, e que traz muitas coisas para se pensar.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2013/10/resenha-e-se-fosse-verdade-marc-levy.html
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Flá 17/02/2014

Um livro singular
Muita gente já deve conhecer o roteiro fantasmagórico de Lauren e Arthur na versão das telonas, e não saber ou não se interessar pela verdadeira estória que surgiu pelas mãos e mente de Marc Levy. Vou simplificar bastante pra vocês: não sabem o que estão perdendo.

A escrita de E Se Fosse Verdade pode ser um pouco incômoda no início, devido aos diálogos meio bobos, mas vem recheada de pensamentos quase filosóficos sobre a vida, a perca de pessoas queridas e até sobre a morte. Um dos pontos altos do livro é a narrativa de algumas lembranças de Arthur sobre sua mãe, que embora presente no livro apenas indiretamente, cativa e envolve o leitor em um estilo de vida que dá vontade de adotar na mesma hora.

Vale enfatizar que livro e filme são obras tão diferentes, que podem ser tratadas como individuais. E isso é bem interessante, porque não tem aquilo de dizer que o livro é melhor que o filme, ou vice-e-versa. Recomendo que vejam o filme após lerem o filme, ou o contrário, e tirarem prova do que digo.

Entre situações singulares, constrangedoras, inspiradoras e românticas, Marc Levy apresenta o verdadeiro sentido da vida, amor e compaixão, através de uma leitura leve e, o mais importante, marcante.
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Aline Maziero 11/01/2014

Sim, este é o livro que deu origem ao filme de Steven Spielberg com Mark Ruffalo e Reese Whiterspoon, e eu, que adoro o filme, mesmo ele sendo uma comédia romântica feita só para passar o tempo, fiquei ainda mais curiosa quando descobri que este era mais um entre os inúmeros casos de adaptações de bestsellers pelo cinema. Por um motivo ou outro, sempre acabava deixando a leitura pra depois, mas este ano, resolvi colocá-lo de meta e assim fazer com eu lesse. E se isso é possível, me surpreendi com o rumo de alguns acontecimentos.
Essa é a história de Arthur e Lauren - David e Elizabeth, pra quem, como eu, teve contato com o filme primeiro. Lauren é médica residente do Memorial Hospital em San Francisco e vive constantemente preocupada com o trabalho. Aquela é a sua primeira folga em um fim de semana, e ela aceitou o convite para se distrair um pouco em Carmel. Contudo, Lauren não chega realmente a desfrutar de suas férias, pois sofre um acidente.

Recolhida por membros do corpo médico do hospital onde trabalha, Lauren fica em coma. (Na verdade, poderia se dizer que ela estava quase morta, mesmo. Só a persistência de seu professor a mantém ocupando um caro leito de hospital). Seis meses se passam sem que o quadro clínico de Lauren sofra qualquer alteração. A moça vivencia tudo isso, desligada do corpo, mas ao mesmo tempo muito próxima a ele, até que cansada de "ver" o sofrimento de seus familiares, decide retornar à sua casa.

Por outro lado, Arthur um arquiteto, muda-se para a casa de Lauren. E, coisa estranha, extraordinária, um milagre, ou quem sabe uma piada de mau gosto de seu sócio, ele vê Lauren, que está "morando" no armário do seu banheiro. A partir daí, Lauren tenta convencer Arthur de sua situação, e o leva mesmo a enfrentar problemas com a polícia, quando ele, ansioso por ajudá-la comete um delito. Nas coisas improváveis que só um romance como este é capaz de criar, Lauren e Arthur se apaixonam e vivem uma história de amor enquanto o corpo de Lauren se recupera no hospital do outro lado da cidade.
Uma linda história de amor, com desfecho diferente daquele que vimos no cinema, e com um quantidade maior de complicações também. Pra mim foi meio difícil não comparar livro e filme, mesmo sabendo que são duas obras diferentes.
Embora o filme seja muito legal, deixa de lado facetas da história que teria sido legal conhecer. além do casal, Paul, o melhor amigo de Arthur, é um dos personagens mais cativantes do livro. Com tiradas engraçadas, ele nos faz ver o lado absurdo da situação que pro Arthur passa de improvável a dramática. Menção honrosa também para o inspetor, queria saber da vida dele. Aliás, se esse livro tem um defeito é o de a história ser muito curta, mas adorei a escrita do autor e as reflexões com um quê de filosóficas. Tinha medo de não gostar, mas adorei. E descobri que tem uma sequência, que é Encontrar você. Espero poder lê-la logo, pra acabar com a carência de detalhes e ver se as minhas teorias se confirmam. Podem pegar sem medo, é um ótimo livro.

site: www.letrasdesonho.com.br
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Isa Soares 05/01/2014

Meus apontamentos sobre E se fosse Verdade...
Depois de muita insistência de minha irmã, que também é uma leitora viciada, acabei lendo E se fosse Verdade. Confesso que no início fiquei um pouco desmotivada pelo fato de ter assistido muitas vezes o filme e lembrar das cenas de cor, mas surpreendi-me.

E se fosse verdade é um livro engraçado, lindo, maluco e que nos ensina bastante.

A forma de escrita de Levy é bem interessante, fácil de compreender, bem típico de um iniciante.

A história no início é bem monótoma, mas depois nos engata de uma maneira incrível!

É uma pena que não deram tanto interesse assim na tradução e revisão deste livro. Encontrei muitas expressões em inglês que poderiam ter sido substituídas facilmente e diálogos que ficaram difíceis de serem compreendidos por conta da tradução mal feita. Espero que nas próximas edições esses erros sejam corrigidos.

Como disse inicialmente, aprendi muito com esse livro que é uma verdadeira poesia. Aprendi a dar mais valor a vida e aos pequenos momentos. Isso é tão importante!

Quem esperava encontrar no livro a mesma história do filme vai se decepcionar! O filme é daqueles que eu chamo de mal adaptado! Ele só apresenta a essência do livro e modica o enredo e os nomes dos personagens. Mesmo destetando essas adaptações horrendas, eu perdoo o filme, pois ele conseguiu dar o algo mais que não encontrei no livro.

Por fim, indico este livro para quem, como eu, gosta de um bom romance e quer dar boas risadas.
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Nica 28/11/2013

Como começar a resenha de um livro perfeito e emocionante como esse? Eu já amava o filme, tanto que quando a Suma me ofereceu o livro para resenha, eu já sabia que ia gostar. Já sabia que ia me envolver com as personagens, com o romance, com as cenas de afeto e com as cenas divertidas. O filme já tinha me conquistado. Até as falas eu já meio que tenho decoradas. Mas aí, aconteceu algo inesperado. Eu simplesmente me apaixonei completamente e intensamente por E se fosse verdade.

*Quem me viu no último sábado na Bienal do Livro, dando pulinhos e falando para as amigas comprarem o livro, sabem do que eu tô falando! rsrsrs*

Talvez, a maioria de vocês já conheça, tenha assistido ou ouvido falar sobre esse filme, uma comédia romântica protagonizada por Reese Whiterspoon e o charmoso Mark Ruffalo, e saiba a trama central desse romance, mas ainda assim, como eu, podem ter certeza, vocês irão se surpreender com a intensidade com que Marc Levy nos apresenta a história de Arthur e Lauren (que no filme se chama Elizabeth).

É claro que a história em si é fantasiosa, totalmente inverossímil, mas nem por isso ela deixa de nos passar uma mensagem, nem por isso ela deixa de ser intensa e repleta de lições de amor, de superação e de vida. Todos nós sabemos que livros e suas adaptações são raramente fiéis ou correspondentes. Isso acontece um pouco (ou bastante?) com o romance escrito por Marc Levy. Eu, manteiga derretida assumida, já me debulhava em lágrimas assistindo à película, mas com o livro, foi mais forte. Não sei se estou conseguindo me explicar, fazer sentido... Enfim, o livro é realmente MUITO mais intenso que o filme e nos mostra muitas coisas (sentimentos, emoções, lembranças e histórias) que a adaptação deixou escapar...

Assistindo ao filme, temos a ideia errada de que E se fosse verdade é apenas mais um livro fofo, com um romance inesperado, inusitado. O que seria totalmente injusto à obra ambiciosa e muito bem escrita por Levy. *Confesso que me surpreendi, visto que não me senti tão pegada assim nos últimos livros que li do autor.*

Levy nos narra sobre o amor, a amizade, a superação, família, mas, principalmente, sobre esperança e vida. Apesar de ter como pano de fundo uma história do outro mundo, é impossível não se encantar com as mensagens deixadas pelo autor através das experiências de/entre Lauren e Arthur.

Às vezes nada podemos diante dos nossos desejos, vontades e ímpetos. Isso pode provocar aflições insuportáveis e é uma sensação que vai acompanhá-lo a vida toda, ocasionalmente parecendo ser esquecida, mas outras vezes se mostrando obsessiva. Parte da arte de viver depende da nossa possibilidade de combater essa incapacidade.
Tão logo o livro começa, Lauren sofre um acidente de carro e, apesar dos esforços de seus amigos médicos, ela entra em um coma profundo e, aparentemente, irreversível. Ao mesmo tempo, a jovem se descobre fora de seu corpo, como se sua alma tivesse se desprendido do mesmo, podendo ver e ouvir as pessoas, porém sem que as mesmas a possam ver ou sentir.

Uma vez que é só alma ou espírito agora, suas forças são limitadas e ela ainda não consegue se locomover com a mesma facilidade de como se ainda tivesse um corpo. Sem saber o que fazer e entediada de ficar vagando pelo hospital, Lauren acaba desejando retornar para seu apartamento e acaba "parando" dentro do armário de roupas. Certo dia, enquanto Arthur tomava banho, Lauren estalava os dedos acompanhando a música que tocava no radinho. Sozinho, Arthur fica encucado com aquilo e resolve procurar por aquele barulho estranho.

Ao chegar ao armário, ele se depara com Lauren. Ambos ficam surpresos. Ele, por ter uma mulher linda se escondendo sabe-se lá o por quê em seu armário; ela, por finalmente poder ser vista por alguém e poder trocar palavras com esse alguém. Sem nenhuma explicação racional (?), Arthur é a única pessoa que pode ver, sentir, ouvir e até mesmo tocar Lauren. Essa é outra coisa que o filme não mostrou. Lauren e Arthur se envolvem de maneira especial e única. A relação de amizade, cumplicidade e amor que eles desenvolvem é mágica, é intensa e apaixonante.

No começo, você vai mais se divertir com esses dois do que se emocionar. Mas, ao passo que eles vão se dando uma oportunidade e se conhecendo, você vai ver que é impossível não se apiedar da situação de ambos. Cada um com sua dor, suas fraquezas, suas mágoas, suas carências, vai fazer com que essa história se torne quase que real para você, leitor. Eu fiquei horas e horas pensando em tudo o que pude sentir com esse livro. Levy conseguiu abalar as minhas estruturas e me fez repensar em "n" coisinhas que deixamos de dar valor ou que damos demasiado valor quando deveríamos ter uma atitude contrária.

- Esse banco mágico está à disposição de todos nós, é o tempo! A cornucópia dos segundo que se vão! A cada manhã, quando acordamos, temos um crédito de 86.400 segundos de vida para aquele dia, e quando dormimos, à noite, não há reposição. O que não se viveu naquele dia se perde. O dia de ontem já passou. Diariamente a mágica recomeça e temos um novo crédito de 86.400 segundos de vida, (...). De fato, a qualquer momento a vida pode ter fim. E então, o que fazemos com nossos 86.400 segundos cotidianos?

Ai gente... não sei se consigo falar mais sem dar spoilers. Melhor deixar vocês com a pulguinha atrás da orelha... hehehe

Mas tenham certeza de uma coisa: E se fosse verdade é um livro definitivamente precioso, intenso, fascinante. De uma história improvável, Marc Levy consegue nos surpreender e nos fazer refletir sobre o verdadeiro sentido da vida, da palavra esperança e do sentimento mais puro de todos, o amor. Seja este do tipo que for.

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral

site: http://www.nicasdrafts.com.br/2013/09/resenha-e-se-fosse-verdade-marc-levy.html
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Lilly 27/11/2013

Adorável!
Para tudo porque nada pode preparar você para esse livro...rsrsrsrs Um pouco de drama só para causar impacto...rs Na verdade, você pode até ter uma leve noção de como é o livro se, como eu, tiver visto o filme antes de ler o livro... Eu sei... é triste, é chato e muitas vezes aborrecido conferir o filme antes. Porém, às vezes, acontece.
Vamos lá!
Eu já resenhei o filme aqui e, como todo mundo sabe, eu ameeeeeei! *-*
Foi ótimo eu ter visto o filme antes, do contrário, eu teria ficado muito chateada com o filme ao invés de gostar tanto. Sério. É muito diferente do livro. Muito mesmo a começar pelos nomes dos protagonistas. Alguém pode me explicar qual o grande evento em se mudar o nome dos personagens?

Então, o livro conta a história do Arthur (David no filme) que é arquiteto bem sucedido, saído recentemente de uma relação meio conturbada, e que está de mudança para um novo apartamento. Acontece que no apartamento ele se encontra com o espírito de Lauren (Elizabeth no filme), uma médica residente que sofreu um acidente de carro e se encontra em coma há seis meses.

Todo o desenrolar da história é em função de Arthur ajudar Lauren a encontrar uma forma de sair do coma. E, nessa busca, muitas situações tristes e divertidas vão nortear as cenas com esses dois incríveis personagens. O problema é que eles não têm muito tempo. A mãe de Lauren ( que no filme era a irmã) foi orientada pelo corpo médico do hospital a desligar os aparelhos. Será que ela fará isso? Será que Arthur conseguirá impedir?

O fato é que, no decorrer da trama, os personagens vão se aproximando e se apaixonando. Conhecê-los é uma viagem sobre o significado da vida, da amizade e do amor. O que de fato é importante na vida? Você tem aproveitado o seu tempo com o que é valioso de verdade? O que você está disposto a por em risco em prol de uma grande amizade?

Devo dizer que o que eu mais queria na vida era ter um amigo como Paul. Alguém que estivesse ao meu lado para tudo e a qualquer tempo. A verdade é que as pessoas deturparam completamente o sentido do nome "amigo". Só consideram amigo aquele que tem algo a oferecer e não estou falando de apoio emocional, estou falando daquele que tem algo a oferecer financeiramente. Isso é muito triste... rs Perdoem a divagação mas não resisti. Voltando ao livro...rs
As cenas com o Paul são as melhores. Ainda bem que li o livro em casa, senão teria sido considerada maluca rindo em voz alta no "busu"... Boas risadas mesmo.

O livro é divinamente bem escrito. Tanto que separei uma infinidade de trechos e frases que, obviamente, serão posts futuros... *-* Você se apaixona pelo jeito leve e mandão de Lauren ser, pelo jeito doce e profundo do Arthur ver a vida, pelo jeito louco e bem-humorado do melhor amigo e sócio, Paul (no filme era Jack e não era sócio, era psicanalista).

Todos os personagens são muitíssimo interessantes inclusive o Detetive Pilguez e a Nathalia. Aliás, até o cenário parece divo... fiquei louca para conhecer Carmell.

Enfim...
Acho que você terá uma alegria imensa ao conferir esse livro. Recomendo muitíssimo.

P. S. A parte mais legal foi ficar vendo o rosto e a voz doce do Mark Ruffalo a cada fala do personagem Arthur... *-*

P. S.¹ Tem coisa mais legal que ter um personagem com o seu nome no livro? A mãe do Arthur, Liliana que ele carinhosamente chama de Lili *-*
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Karol 15/11/2013

E se fosse verdade é um romance apaixonante que me tocou ainda mais do que o filme que inspirou. Quando Lauren surge na vida de Arthur o que ele imagina é que toda a história contada por ela não passa de uma pegadinha de seu sócio Paul, e tudo o que ele deseja é se ver livre dela.

Com o passar do tempo vemos como Lauren acaba se tornando parte de sua vida, fazendo com que Arthur se preocupe e se sinta responsável em cuidar dela. O que gera um comportamento um tanto cômico no moço que então passa a falar e a interagir com alguém que ninguém mais vê.

No entanto, um grande perigo ameaça a vida de Lauren, os médicos do hospital onde esta esta internada e em coma convencem sua mãe a aplicar-lhe a eutanásia, então Arthur, em um "racional surto de loucura" planeja e executa sua missão de resgate. Com a ajuda de Paul ele sequestra o corpo de Lauren do hospital e e dedica seus dias a cuidar dele e mantê-la viva e protegida, ainda que isso possa acabar a vida e o futuro que ele tem pela frente.

O passado de Arthur esconde muitos fantasmas que além de o assombrarem, o fazem ser como é. Percebe-se que sua personalidade gira em torno de todos os ensinamentos belíssimos de sua mãe a quem perdera cedo demais. A história é muito mais profunda do que o romance pautado na confiança, conforto e cuidado que Lauren e Arthur encontram um no outro, é uma história sobre valores, sobre fé, sobre fazer sua existência ter um significado.

E se fosse verdade é uma das histórias mais belas e encantadoras que eu já li, e sem dúvida a minha melhor leitura deste ano, mexeu com meus sentimentos a ponto de fazer-me chorar, sorrir e sobretudo refletir a respeito de minha própria vida e de nossa existência. Indico para todos os públicos devido a todos os ensinamentos que transmite.

site: anna-gabby.blogspot.com
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