Resenhas - A Mulher do Oficial Nazista

Geisa 23/02/2020

Edith Hahn. Uma mulher brilhante. Uma jovem inteligente de futuro promissor. De pensamentos críticos e posicionamentos fortes. Dona de uma indomável coragem e força de vontade.
Uma mulher extraordinária que teve que abrir mão de tudo para S-O-B-R-E-V-I-V-E-R.
Dos seus ideais, dos seus conhecimentos, de suas conquistas, de seus bens, do seu grande amor, de sua família, de seus amigos, de sua religião, de sua raça e, enfim, de sua identidade.
Sendo a mulher extraordinária que era e dominando os conhecimentos que dominava, fez-se de calada, submissa e burra para não levantar a menor suspeita de quem realmente era.
Uma história baseada em fatos reais que, para além das reflexões dos horrores provocados pela guerra levantam questionamentos sobre o papel da mulher perante à sociedade.
Quantas e quantas vezes tivemos que abrir mão do que realmente somos para sermos o que esperam que sejamos? Até quando abriremos mão dos nossos ideais pela sobrevivência em uma sociedade que insiste em reduzir o nosso espaço?
Uma leitura fascinante de reflexões valiosíssimas.
Poucos foram os livros que me fizeram concluí-los em 24h. Esse foi um deles.

Guilherme Dehon 15/04/2022

Intenso...
Desde o início até o desfecho, A Mulher do Oficial Nazista, prende a atenção, seja pela forma da narrativa que é muito fluída - um livro muito bem escrito diga-se de passagem - seja pelo conteúdo em si, rico historicamente, e que emociona, um verdadeiro coquetel de molotov de sensações; que faz pensar, como, porque de tantas atrocidades contra as pessoas somente pelo fato de serem Judeus...

Edith Hahn Beer... SURREAL!

JESSICA1248 19/08/2023

DESESPERADOR!
Quando eu li o conto da Aia eu fiquei impactada, lembro que foi um dos livros que mais me deixou reflexiva, pensando ?cara realmente isso pode acontecer?. ?Cara que loucura?.
Ao ler o relato dessa mulher, consegui fazer essa analogia.
As distopias não são tão distancias assim da realidade.
No relato dessa mulher eu tive informações do holocausto que nem todos os livros tem.
O medo a perseguição. As restrições.
Nenhum alemão saiu matando e exterminando assim do nada. Houve um começo houve aceitação e houve colaboração de TODO MUNDO.
Sempre haverá perseguição de minorias. Sempre haverá ditadores o que faz a diferença são aqueles que podem lutar contra a maré. Esse não é um relato de quem sobreviveu a um campo de concentração. Esse é o relato de quem sobreviveu no meio dos lobos. Essa mulher necessitou renegar tudo que acreditava e se transformar em outra pessoa para sobreviver. Viu os sonhos e a família serem arrancados dela. Sofri muito lendo o livro, em diversos momentos. Mais é algo muito necessário.

Iago 12/12/2019

A mulher do oficial nazista
Edith uma mulher judaica que mora em viena é tomada pelo medo do regime nazista durante a segunda guerra mundial, uma mulher Prestes a se tornar advogada troca sua entidade e se torna Grete e se casa com um oficial nazista para se librar do holocausto

yJoaozin 01/06/2021

Simplesmente todo livro relacionado a esse período (1933-1945), nos traz uma grande reflexão. O fanatismo associado a um Governante é mesmo tão doentio, a ponto de transformar o pensamento humano (algo extremamente subjetivo)? Então, esse livro como tantos outros, nos mostra a crueldade da Alemanha Nazista e confirma que sim, o fanatismo é algo aterrorizante, ainda mais quando associado a figuras sanguinolentas. É importante ressaltar a bravura e coragem de Edith Hahn diante dos desafios brutais que superou! Leitura simples e fácil para quem quer entender um pouco mais sobre a Segunda Guerra Mundial.

Nael 19/09/2022

Um fato histórico
Gostei bastante do livro. Deu pra sentir o peso de tet vivido aquela época na história. Marcada por varios acontecimientos, a história passa bem como uma pessoa juria era tratada naquele regime nazista na Europa. Um grande livro com certeza.

Elisabete Bastos @betebooks 29/10/2018

Judia disfarçada em Berlim se casa com alemão ariano
Edith é judia e terminou a Faculdade de Direito na Áustria. Mas a Áustria tinha mudado com a anexação a Alemanha Nazista. Ela não pode fazer a sua prova de mestrado em 1938. Duas irmãs conseguiram sair da Áustria. Edith postergou tanto por amor ao Pepi, que foi levada ao campo de trabalho e agora, precisava lutar pela sobrevivência. Surge a possibilidade de ser outra pessoa Grete Denner, mas jovem sete anos, cristã e foge para Berlim. Lá ela encontrará um ariano Werner e casará com ele. Muitos sobressaltos e reviravoltas, mas o desejo de se manter viva prevalecerá.
Excelente livro autobiográfico.

Hester1 11/09/2017

Simplesmente amei!!! Já li vários no estilo. Memórias de Guerra, contados na primeira pessoa, portanto, relatos de pessoas fortes e valentes que passaram pelo pior e sobreviveram, não emoreceram e tem muito a nos contar.

Júlia 14/08/2022

Que livro
Já li diversos livros sobre a Segunda Guerra e o holocausto e todas as vezes eles me surpreendem de maneiras diferentes. O medo que ela deve ter sentido ao longo desse período por diversos motivos e a aflição são tocantes demais. Recomendo muito.

Mila Góes 28/09/2018

O início do livro é um pouco arrastado por conta da narrativa da história da autora antes do início da guerra mas é de extrema importância para avaliarmos suas perdas e sofrimento ao longo dos anos.
O interessante desse livro é que ele nos mostra uma perspectiva diferente do lugar comum dos demais referentes ao tema. Aqui temos a visão de uma judia que convive com os alemães como se fosse um deles. E além disso, a autora aborda não só o período em que Hitler dominava a Europa mas tb o período após a rendição alemã.
Muito interessante.

Pati.Bitencourt 30/09/2020

Edith Hann é uma jovem judia que morava em Viena. Na época da Segunda Guerra Mundial e prestes a realizar as provas finais para o seu doutorado em direito, descobre que não pode fazê-la por ser judia austríaca.

Quando os judeus começaram a ser perseguidos, sua família foi obrigada a a se separar para sobreviver. Edith então, foi obrigada a trabalhar ao mesmo tem que tenta sobreviver a um regime de fome e muitas horas de trabalho.

Desesperar para sobreviver, a ajuda veio de onde ela menos esperava. Edith conseguiu novos documentos com o nome da sua amiga Christine e embarcou para o que ela achava que seria uma nova vida.

Uma história que apesar de te deixar apreensiva conforme o virar das páginas, faz com que tu queria virá-las. Edith Beer foi uma sobrevivente do Holocausto cuja história contada por ela é decorrente de suas memórias e de cartas que escrevia durante a perseguição.

Essa história conta com uma maravilhosa escrita. Daquelas que fazem parecer que tu é um espectador dentro da história. Além disso, o livro possui depoimentos de pessoas próximas a Edith e um guia completo para grupos de leitura. Eu achei essa livro todo simplesmente maravilhoso!!

Marta 02/06/2022

Histórico e emocionante!
Essa é a história de uma judia inteligente e corajosa. Tinha uma vida familiar perfeita, boa educação, graduada em Direito, mas quando estava prestes a terminar seus estudos para se tornar juíza, foi pega pelos horrores da guerra. Sua família se separou e ela foi enviada para um campo de trabalho forçado. Nesse meio tempo, sua mãe fora enviada a um gueto na Polônia. Tudo ela fez para tentar sobreviver, até mesmo se passar por alemã, usando uma identidade de uma amiga. História real, fantástica, emocionante.

Tatiane.Reis 30/05/2019

Uma mulher que me cativou e me fez ver uma força que podemos tirar do nosso coração para lutar pela vida é a Edith. Primeiro livro que leio com tantas memórias detalhadas sobre o holocausto.

Edith Hahn Beer, uma judia austríaca,que vivia uma vida normal em Viena. Formada na faculdade de Direito, estava realizando provas finais para doutorado quando foi impedida de realizar os testes para sua conclusão, pois se iniciava o regime nazista e judeus começaram a serem perseguidos.

A família de Edith foi mandada para o gueto e ela para trabalhos forçados nos campos. Terminado a época de trabalhos forçados retornou para Viena, mas seria enviada para campos de concentração. Tentando escapar desse acontecimento, com ajuda de amigos, ela falsifica suas identidades, com o nome de Grete Denner. Conseguindo emprego em Munique, para trabalhar como Auxiliar de Enfermagem.

Nesse tempo, conheceu Wener Vetter, membro do partido Nazista que se apaixonou por ela e muitas coisas se desenrolaram a partir dai.

Dei um pedacinho da história dessa mulher que virou uma heroína para mim, o tanto que sofreu e venceu. Uma história que arrancou lágrimas de mim e diversas vezes meu coraçao ficou apertado. No final do livro tem um relato sobre cada uma das pessoas citadas no livro e seus finais. Sem dúvida, me marcou esse livro. Recomendo demais a leitura.

Edy 02/08/2017

Excelente Livro!!
Exatamente o que eu esperava do livro!
Uma vida entre muitas das que sofreram os horrores dos períodos da segunda guerra. Sempre que eu assisto aos filmes sobre esse período histórico, fico refletindo sobre as questões que permeavam a vida desses sobreviventes e esse livro me trouxe luz sobre alguns aspectos dessas minhas especulações sobre os civis..
Fico intrigada por pensar que as pessoas foram pegas de surpresa.. que quase ninguém sabia ou imaginava as proporções de caos que estavam cercadas. Todo relato dessa obra por vezes pesa no meu coração.. queria muito que tudo isso fosse apenas ficção..
Como dizia um grande amigo, "é preciso conhecer e semear todos os fatos de monstruosidade do que houve e das ideias dos seus carrascos para que o mundo nunca mais permita essa tragédia.."
Extremamente grata por essa mulher compartilhar suas memórias..

Yago.Menezes 01/04/2018

Muito bom.
Um livro excelente, com um ótimo desenvolvimento, apesar de desacelerar um pouco no final, ficando um pouco mais fraquinho, é capaz de emocionar com um relato incrível de sobrevivência.