Inventei você?

Inventei você? Francesca Zappia




Resenhas - Inventei você?


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Danielle.Nunes 28/06/2020

Somos sobreviventes. Então agora vamos viver.
Descobri esse livro por acaso no catálogo do kindle unlimited e foi uma bela surpresa. Alex é uma personagem incrivelmente forte, com a língua afiada e sua esquizofrenia não foi romantizada... Foi descrita com uma realidade implacável e eu me senti dentro da cabeça dela, me angustiando várias vezes. Ri, chorei muito com determinadas descobertas e fui envolvida pela história abraçando o livro, no caso o Kindle, em diversos momentos. É um livro que precisa estar presente nas bibliotecas das escolas e que todo mundo deveria ler porque o preconceito e a crueldade humana foram trabalhados pela autora, assim como a amizade e os diálogos. Meu coração é da Alex e do Miles, nunca vou superar o momento do pedaço do muro de Berlim!!!
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Thaise66 01/03/2022

MILES >.<
"- Acho que você é melhor do que minha imaginação"

Caramba, eu demorei séculos para ler esse livro e agora me arrependo do tempo que perdi
A ideia do livro, os personagens, o enredo, a história, o final, os diálogos. Tudo, tudo é extremamente bom. Acabei entrando no cenário mais do que eu previ e por conta disso tomei tanto susto, derrapei tantas vezes com a surpresa que simplesmente me vi ainda mais focada.
Alex é aquela personagem principal que tenta resolver as coisas por si só, a única diferença é que quando ela erra, ela também tenta consertar e essa batalha constante por alguma consistência foi maravilhosamente boa de ler porque foi muito bem escrito
Miles é outra pessoa por quem me apaixonei, ele é delicado, paciente ( mesmo que não admita), inteligente e tão fofo que fiquei com vontade de guardar ele em um potinho e proteger ele do pai psicopata.
Eu só recomendo, e bastante. Tem romance, tem aventura, tem cenas ridiculamente clichês mas não tanto assim. Só....Leiam!
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Karynne.Santana 26/02/2023

"Todo mundo é interessante se a gente prestar atenção por tempo suficiente."

Gostei do livro e do tema que foi abordado, achei a história muito interessante. Em algumas partes eu me perdi, mas nada que atrapalhasse a fluidez da leitura.
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Angi 28/01/2021

Ilusão ou realidade?
O que é real? Esse foi o pensamento gerado em praticamente toda a leitura. Achei que a autora foi muito boa em desmistifica a esquizofrenia e apresentar ao leitor uma visão sensível diante o transtorno. A leitura por vezes foi difícil e confuso (que provavelmente foi proposital) mas também emocionante e divertido. Vale a leitura!

Citação:
"Sobreviver significa ter o pior jogado na sua cara e, ainda assim, ser capaz de seguir em frente. Significa se esforçar pelo que você mais quer, mesmo quando parece fora do seu alcance, mesmo quando tudo está trabalhando contra você. E aí, depois de ter sobrevivido, você supera. E você vive.
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Jessica Becker 29/03/2019

A Romantização da Esquizofrenia em "Inventei Você?"
A esquizofrenia é um dos transtornos mentais mais complexos e desafiadores que existe. Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata de ver monstros e vai muito além de ouvir vozes. Infelizmente, Inventei Você?, uma das poucas obras que abordam o assunto, não o faz de forma adequada e contribui para a desinformação do leitor.

No livro, escrito pela jovem autora Francesca Zappia, Alex é uma adolescente que recebeu o diagnóstico de esquizofrenia paranoide há alguns anos e faz uso de uma câmera fotográfica para distinguir o real do imaginário. Tudo o que ela mais deseja é passar pela adolescência normalmente: ter amigos, ir às festas com eles, se divertir, tentar ingressar numa universidade. Sua transferência para uma nova escola - graças a um incidente que o leitor só fica sabendo mais tarde - proporciona a Alex um recomeço, uma vez que ninguém ali sabe de seu transtorno. No entanto, ela reencontra uma pessoa que conheceu na sua infância e acreditava ser uma alucinação. Será que ele existe mesmo? Ou ela o inventou?

É difícil falar sobre esse livro, pois percebi que muita gente gostou dele, enquanto eu tive vários problemas. Para começar, vou elencar o que gostei da obra: a escrita fluida da autora, a protagonista, e a narrativa parcial e pouco confiável. Não gostei do casal, passei momentos de raiva com os trechos em que a mãe da Alex aparecia, achei algumas atitudes do casal muito infantis, o assédio sofrido por uma das personagens foi tratado de maneira irresponsável, todo mundo naquela escola nova parecia sofrer de algum transtorno mental, e, para finalizar, o que mais me incomodou: o fato da autora atribuir à personagem o diagnóstico de esquizofrenia.

Se o objetivo da autora era passar uma imagem mais leve e sensível de quem sofre com o transtorno, tudo o que conseguiu foi desinformar o leitor que não costuma pesquisar em outras fontes sobre aquilo que está lendo. Vou explicar: aquilo que é descrito no livro está muito distante da realidade. Como estudante de psicologia, não consegui encontrar nenhuma semelhança entre aquilo que foi apresentado e a teoria bem como os estudos de caso que tive na faculdade. Me pareceu que a autora utilizou uma característica que o senso comum acredita ser uma característica de pessoa esquizofrênica (ver coisas) sem fazer qualquer pesquisa em fontes confiáveis.

Sei que é uma obra de ficção e que estou sendo chata por implicar com esse detalhe. Mas acho tão desrespeitoso com todos os que sofrem com a esquizofrenia e seus familiares minimizar sua luta diária! O livro faz parecer que são apenas algumas alucinações e que, se você tomar um remedinho cujo efeito colateral resume-se a náuseas, vai ficar tudo bem. Não mostra as dificuldades oriundas da sintomatologia (que não é "apenas" alucinação), não mostra as dificuldades oriundas da medicação (desde adesão ao tratamento até os efeitos colaterais - que não são apenas náuseas), não mostra as dificuldades da família em se adaptar à nova realidade, não mostra nada! Se a autora não pretendia tratar com responsabilidade o assunto, então que classificasse a obra como realismo mágico e não mencionasse a esquizofrenia.

Assim, Inventei Você? tem uma proposta muito boa ao tentar abordar com delicadeza um tema complexo e pouco explorado na literatura: a esquizofrenia. Porém, acaba falhando pela falta de pesquisa e excesso de informações equivocadas presentes ao longo da trama.

site: https://www.acervodajess.com/blog/a-romantizacao-da-esquizofrenia-em-inventei-voce
Aline Batista da Silva 17/04/2019minha estante
Palmas pra você! Adorei sua resenha! Concordo plenamente! Vou avaliar esse livro com três estrelas por conta dessas falhas quanto a abordagem do tema esquizofrenia. Por mais que seja uma obra ficcional é necessário haver verossimilhança, ou seja, uma equivalência lógica com a realidade. É muito comprometedor tratar um assunto tão real, tão sério e tão importante sob a perspectiva tão somente do senso comum. Como autora de livros ela tem lá o grande mérito dela, mas precisa observar aspectos como esses. Não adianta fazer uma obra bem escrita e com ela transmitir uma informação tão falsa da realidade, isso é um desserviço que nenhum autor sério de livros deve prestar. Parabéns colega leitora!


Aline Batista da Silva 17/04/2019minha estante
Palmas pra você! Adorei sua resenha! Concordo plenamente! Vou avaliar esse livro com três estrelas por conta dessas falhas quanto a abordagem do tema esquizofrenia. Por mais que seja uma obra ficcional é necessário haver verossimilhança, ou seja, uma equivalência lógica com a realidade. É muito comprometedor tratar um assunto tão real, tão sério e tão importante sob a perspectiva tão somente do senso comum. Como autora de livros ela tem lá o grande mérito dela, mas precisa observar aspectos como esses. Não adianta fazer uma obra bem escrita e com ela transmitir uma informação tão falsa da realidade, isso é um desserviço que nenhum autor sério de livros deve prestar. Parabéns colega leitora!




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Sunnie97 30/05/2023

Quem diria que eu terminaria um livro em três dias, huh?
Amei amei amei amei amei
Só consigo dizer isso. Sendo sincera, só comprei o livro pela capa e depois que fui descobrir que a Alex era esquizofrênica (não li a sinopse quando comprei, me julguem). Acabou que a história me pareceu ainda mais interessante por ela citar coisas que só ela via por causa dessa condição.

E o Miles, ah o Miles, o que dizer do Miles... Eu admito que até eu achei que ele fosse fruto da imaginação dela, mas depois das atitudes e do jeito dele eu fiquei bem com um pé pra trás. Mas é, a gente só sabe como as pessoas são de verdade quando nós as conhecemos.

Ah e os plots, um atrás do outro, me deixando atordoada. Não sei como não deixei o livro de lado por um tempo antes de voltar a ler, mas eu estava muito curiosa sobre o final. Eu fiquei com medo e me arrependi um pouco, mas depois as coisas se ajeitaram, me deixando mais tranquila.

Eu li esse livro em três dias e me impressionei por acabar tão rápido, mas depois eu fiquei "Não queria ter terminado, devia ter aproveitado mais". Só não releio ele por agora porque eu tenho outros livros na minha estante, me aguardando. Isso sem contar os e-book.

Enfim, se tornou meu favorito do momento e eu amei a história do início ao fim, me prendeu muito e eu me apaixonei pelos personagens principais. Alex e Miles, amo vocês com todo meu ser.
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Joyvi 12/08/2020

Eu terminei o livro querendo ir ao médico, não porque a história é ruim, pelo contrário.
A escrita é tão boa que você realmente se sente como a protagonista.
?
Eu não esperava as revelações que ocorreram sobre a "realidade" dela e fiquei em choque, o que é muito bom.
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Dani 19/03/2021

Interessante
Interessante por abordar um tema tão pesado de uma forma leve, no sentido de que a história tem uma fluidez muito natural.
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Giovana 28/10/2021

Simplesmente incrível
Eu amei esse livro e sinceramente não sei o motivo que demorei tanto tempo pra ler, mas vou me perdoar por ter finalmente terminado. Eu achei incrível a forma que fala sobre assuntos tão importantes e como o plot foi muito bom pq eu realmente acreditava em muitas coisas e depois eu fiquei "ué???", não acreditava que ia ser tão bom pq eu não tava dando absolutamente nada e agora eu indico muitooo que leiam.
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Autora broken 01/03/2021

P E R F E I T O
Adorei conhecer a história da Alex, e como foi desenvolvida a sua doença ao ponto de entender um pouco sobre, amei o romance entre ela e o garoto de olhos azuis foi algo leve e fofo. E esse plot foi muito bom não esperava por isso
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 29/01/2018

Inventei Você?
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?


Recebi da Editora Verus, o livro “Inventei Você?“ da Franscesca Zappia e fiquei encantado com a narrativa do livro, bem com a diagramação que está um luxo. Sem mais delongas, vamos a resenha:

Nós somos apresentados a Alexandra, ou apenas Alex, que ainda com sete anos, enquanto ia à um supermercado com a mãe ela ficava olhando para um tanque de lagostas cuja coloração era igual ao seu cabelo: vermelho. Um garoto de olhos azuis apareceu ao seu lado e começaram uma conversa sobre tais lagostas e porque estavam presas. Numa tentativa de libertá-las, Alex solta todos os animais no chão e o caos se impera no estabelecimento. Alex é taxada como desvairada; o garotinho de olhos azuis desaparece e ela não sabe se viu o garoto ou se criou esse personagem. Alex é diagnosticada como esquizofrênica.

Dez anos a frente, nos dias atuais, Alex segue sua vida estudando em um colégio com o auxílio de sua câmera e uma bola 8 mágica, onde sofre preconceito por ser conhecida como a menina que tem problemas e mesmo sofrendo bullying, tem o sonho de conseguir entrar em uma faculdade.

Em meio a todo esse conflitos de informações ela tem a oportunidade de finalmente ter amigos e algo chama a atenção de Alex: um par de olhos azuis inesquecíveis que a fazem ficar mais confusa, já que para ela aquele dia foi tudo fruto da sua cabeça. Ali ela conhece Miles, um garoto que tem uma personalidade forte e marcante, que conheceremos no decorrer na leitura, por ser assim tão pavio curto, ou seja, o garoto problema.

Em uma narrativa fluida e muito convidativa, “Inventei Você?” traz um personagem que narra suas desejos, medos e frustrações e através da voz de Alex, e assim nos apresenta como ela encara a esquizofrenia: um distúrbio em que a pessoa necessite de tratamento e auxílio para separar o que é realidade e ficção, ou seja, as alucinações.

“Inventei Você?”, nos encanta e nos emociona a cada página e acompanhar a trajetória de forma divertida é o que prende o leitor do início ao final do livro que é repleto de romance, auto-descoberta e que se tornou um dos favoritos do ano.

site: http://bit.ly/InventeiVoce
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ester!! 09/11/2021

Aaah, muito bom! Eu li tem um tempinho e não me arrependo. Eu não sabia o que realmente estava acontecendo e o que não estava, confuso só às vezes mas eu amo ele!
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Isabella Pina 15/04/2020

Uma surpresa agradável
Esse livro está na minha estante de quero ler desde seu lançamento, em 2017, mas aproveitei que, coincidentemente, ele começa com a primeira letra do meu nome pra finalmente, iniciar sua leitura (estou participando de um desafio literário e essa era uma das metas).

A narrativa é conduzida pela protagonista, Alex, diagnosticada com esquizofrenia há alguns anos. Após um problema escola anterior, causado por uma crise séria, Alex acaba se mudando da escola particular pra uma pública, onde não conhece quase ninguém e espera que ninguém descubra sobre sua doença. Lá, acaba fazendo amizades com Tucker, com quem trabalha após a escola em uma lanchonete, além do pessoal de um clube de serviços comunitários, que ela tem que cumprir por causa do que aconteceu na escola anterior.

A coisa mais interessante do livro é, de fato, a própria narradora. Alex tenta ao máximo ser uma adolescente comum, mas enfrenta dificuldades que os outros não conseguem nem imaginar, para diferenciar o que é real do que sua própria cabeça, com bastante imaginação, criou para provoca-la. Usando de uma câmera, ela procura tirar fotos de coisas esquisitas e, depois de um tempo, ver se a imagem continua a mesma. Mesmo com os incidentes recentes, Alex está disposta a seguir com sua vida no máximo de normalidade, e pretende ir pra faculdade após o último ano.

O que a surpreende é o grupo de amigos que acaba conquistando, e que se tornam uma base de apoio muito importante. Com destaque temos Miles, um menino que lembra alguém que Alex conheceu ainda criança, e que sempre achou que era fruto da sua imaginação. Os dois têm altos e baixos, mas acabam se aproximando, e engatando até um relacionamento amoroso.
Além do desenvolvimento pessoal de Alex na escola, a menina também tem que enfrentar alguns problemas porque este colégio tem peculiaridades pra lá de estranhas. Inclusive, achei interessante que o tom que esse enredo passa é de uma coisa meio surreal e improvável, combinando com a protagonista.

A história caminha lentamente nas primeiras páginas, e eu não fazia ideia de qual era seu ponto até a metade do livro (mesmo assim, destaco a escrita como positiva). Os personagens não estavam me cativando muito, principalmente Miles, porque não sou uma grande fã de bad boys incompreendidos. Da metade pro final, a autora começa a atar os nós das histórias que foram desenvolvidas, e fica bem difícil desgrudar do livro porque a curiosidade sobre o que vai acontecer é forte.

No meio de tudo isso, ainda tem a esquizofrenia da narradora, que por vezes torna o modo de contar a história um tanto angustiante, pois não sabemos o que é ou não real, e isso torna o livro marcante. Afinal, ter esse tipo de representatividade não é fácil de encontrar ou de escrever sobre.

No final das contas, foi um livro que me surpreendeu positivamente, e mesmo com todos os percalços, é impossível não sentir empatia pela Alex e torcer pra que tudo fique bem. Vai além de uma leitura leve, deixando um sorriso no rosto e uma reflexão sobre como seria viver da mesma forma que a protagonista.

Rating: 4 lagostas fugitivas
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Aimeelivros 30/04/2024

Representatividade PCD
YA viciante, com personagens complexos e cativantes. Essa é daquelas narrativas que o narrador não é muito confiável, da pra suspeitar do que é real ou nãoe se você perder alguns lances vai ser surpreendido.
Essa é uma ótima opção pra quem está procurando um livro com representatividade PCD, claro que não é a verdade absoluta e nem todas as características da esquisofrenia, mas já é um começo para nós que não conhecemos esse transtorno.
Gostei da jornada da protagonista, dela entendendo seus limites e principalmente vivendo uma vida normal com pessoas que a aceitam. O mais legal desse livro é que não ficamos presos apenas ao conflito da personagem principal e que a história meio que vai pra outro lado
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