Resenhas - Inventei você?

Aimeelivros 30/04/2024

Representatividade PCD
YA viciante, com personagens complexos e cativantes. Essa é daquelas narrativas que o narrador não é muito confiável, da pra suspeitar do que é real ou nãoe se você perder alguns lances vai ser surpreendido.
Essa é uma ótima opção pra quem está procurando um livro com representatividade PCD, claro que não é a verdade absoluta e nem todas as características da esquisofrenia, mas já é um começo para nós que não conhecemos esse transtorno.
Gostei da jornada da protagonista, dela entendendo seus limites e principalmente vivendo uma vida normal com pessoas que a aceitam. O mais legal desse livro é que não ficamos presos apenas ao conflito da personagem principal e que a história meio que vai pra outro lado

Bárbara 17/04/2024

Alex é uma adolescente de 17 anos com transtorno esquizofrênico. Enquanto tenta lidar com sua condição ao se mudar para uma nova escola, ela conhece Miles, um jovem no espectro do autismo.
É um livro fofinho que quase romantiza esses quadros psicológicos, mostrando pouco da dificuldade do que é conviver com esses diagnósticos. Senti que quase foi colocado como algo "divertido", as alucinações da personagem são quase todas inofensivas.
Achei os personagens cativantes, mas o enredo fraquíssimo. Como se a autora tivesse pessoas, mas não soubesse muito bem como dar uma história para elas. Além disso, senti alguns dos elementos da história um pouco forçados.
Se ela tivesse chegado ao final do livro e dito que a história toda tinha sido uma alucinação da Alex, teria sido muito melhor!! Mas como um livro fofinho, o final foi fofinho também.
Passei o tempo, mas o livro não me marcou.

Claudia 06/04/2024

Inventei você?
Alex faz de tudo para esconder sua esquizofrenia, buscando levar a vida como a de qualquer outra adolescente. Até ela reencontrar um garoto que, até onde ela sabe, existiu apenas em uma alucinação. Seria ele mais uma brincadeira de sua mente? Enquanto Alex continua a árdua batalha por sua sanidade, ela também faz amigos e vive as experiências de uma estudante no final do Ensino Médio ? ou tanto quanto é possível a ela viver. Somos sempre levados duvidar das experiências dela . Coisa que ela própria faz. Afinal, independentemente de algo existir ou não para o resto do mundo, certamente existem para Alex.

Tassi.Oliveira 30/03/2024

?Dizem que adolescentes pensam ser imortais, e eu concordo. Mas acho que existe uma diferença entre pensar que é imortal e saber que pode sobreviver. Pensar que se é imortal leva à arrogância, a pensar que você merece o melhor. Sobreviver significa ter o pior jogado na sua cara e, ainda assim, ser capaz de seguir em frente. Significa se esforçar pelo que você mais quer, mesmo quando parece fora do seu alcance, mesmo quando tudo está trabalhando contra você. E aí, depois de ter sobrevivido, você supera. E você vive.?

Victória 13/02/2024

Inventei Você?
Nunca tinha escutado ninguém falar desse livro, até que caí num vídeo do Instagram onde ele foi recomendado. E simplesmente amei. O começo foi meio devagar mas depois que leitura engatou não consegui para. Acho que foi minha primeira leitura com personagem esquizofrenica, e como a perspectivas é da visão da Alex, ficamos sem saber o que é real ou não também. Tem um plot lá no meio que eu fiquei em completo choque.


Edit

Frases que marquei:

"Todo mundo é interessante se a gente prestar atenção por tempo suficiente."


"Não, você não é uma má pessoa — disse ele. — E o Richter não é uma má pessoa, e eu não sou uma má pessoa. Somos apenas pessoas, e as pessoas às vezes fazem coisas idiotas."


"Dizem que adolescentes pensam ser imortais, e eu concordo. Mas acho que existe uma diferença entre pensar que é imortal e saber que pode sobreviver. Pensar que se é imortal leva à arrogância, a pensar que você merece o melhor. Sobreviver significa ter o pior jogado na sua cara e, ainda assim, ser capaz de seguir em frente. Significa se esforçar pelo que você mais quer, mesmo quando parece fora do seu alcance, mesmo quando tudo está trabalhando contra você. E aí, depois de ter sobrevivido, você supera. E você vive."

Aylex 26/01/2024

Inventei você?
Sinto que esse livro não existe, é uma escrita tão bonita mesmo tendo tópicos que muitos não pensam em chegar perto.
Acompanhar a Alex em sua jornada para descobrir o que é real e o que é simplesmente invenção da cabeça dela foi divertido, o livro me fez rir na maior parte mas também me fez chorar.
Recomendo demais esse livro

Cami 18/01/2024

Pensei em abandonar no início.
Não ser o "público alvo" é sempre uma dificuldade, li um pouco e cogitei abandonar, mas fui seguindo. A leitura acaba ficando sem muita expectativa porque você sabe desde o início que nem a própria personagem confia nela mesma, mas é, de certa forma, divertido e gratificante poder ver o desenvolvimento dela como personagem e pessoa na fase adolescente de descobrir o mundo e a si mesmo tendo o diagnóstico apontado no livro. Aliás, sobre isso, não sou da área e portanto não posso opinar tecnicamente, mas entendo que existem razões para autora abordar apenas alguns sintomas e de forma tão específica já que se trata, - apesar dos temas abordados que não são só de saúde mental -, de um romance com personagens ainda adolescentes.

Luiz 25/12/2023

Indescritível
Me interessei por esse livro primeiramente pela capa que é linda e depois ler a sinopse foi o estopim para que eu começasse a ler pois nunca havia tido contato com essa temática que é a esquizofrenia e isso me despertou uma curiosidade imensa.

Achei a leitura super fluída, fácil de compreender a escrita e a construção das narrativas criadas (prende muito e você anseia em continuar lendo para saber o que irá acontecer) . Um romance gostoso e fofo, típico clichê adolescente dos livros onde começam se odiando e aos poucos vão se conhecendo e se gostando.

A pauta do transtorno da personagem principal ao desenvolver da estória foi contada de um jeito tão bem construída que depois de algumas situações (para mim, o plot na metada do livro) o leitor se questiona se aquilo que está sendo retratado é realmente real ou é só mais uma das ilusões que foram criadas, pois até então assim como a Alex, nós só sabemos se algo é real a partir das fotografias tiradas e somos pegos justamente por acreditar naquilo que ela diz e que não é registrado (confiança que diz?).
Além disso, o livro conta a estória dos outros personagens e a partir daí percebemos que o livro trata de outros temas também e não tão somente a esquizofrenia. Gostei bastante como a personagem se desenvolveu na parte dos relacionamentos, seja romanticamente e com as amizades, pois tudo o que ela queria era ser uma adolescente normal.

Fiquei feliz por Alex e por Miles (espero e prefiro acreditar que tudo foi real).
Enfim, esse livro me despertou várias emoções e sentimentos.

Gra Cae 18/12/2023

Achei o livro inesperadamente muito bom.
Nunca li nada com essa premissa de pessoa com esquizofrenia, e achei o livro muito bom. Ao mesmo tempo que era um tema delicado, e não só pela esquizofrenia, mas também pelas questões da mãe dele, da relação de violência que tinha com o pai, do abuso que a menina sofreu do diretor, achei que o livro não era ?pesado?, apesar dos temas abordados terem sido.
Fiquei muito chocada na parte da irmã ter morrido há tantos anos, mas depois fiquei com receio dela ter inventado ele também, fiquei buscando sinais rsrs.
De modo geral achei o livro uma grata surpresa.

Jules33 10/12/2023

Minha amiga me obrigou a ler esse livro, aceitei bem descrente porque NUNCA tinha escutado falar dele. Mas fiquei apaixonada e triste. Grande plot twist!

Fofo, lindinho e traumático. Nunca irei superar o final.

Bia 28/11/2023

Fez eu me apaixonar cap 22
? Que foi? ? perguntei.
? Por que você está aqui?
? Eu te disse, sou a bruxa.
? Como você é a bruxa?
Suspirei e fiquei balançando os braços para a frente e para trás, me perguntando se deveria contar. Ele estava com aquele olhar de novo, como se entendesse o que estava me passando pela cabeça.
Em volta de nós, o vento, farfalhando as árvores, soava como milhares de vozes.
"Seus dedos roçaram meu pescoço. Meu coração tentou me estrangular, e eu pulei para longe dele."

_leticiaa_ 22/11/2023

Desde que foi diagnosticada com esquizofrenia quando criança, Alex luta pra distinguir o que é real do que é alucinação. Agora em uma nova escola, em meio a cobras no teto e seguranças no telhado, ela vive a vida de uma estudante normal, mas acaba (re)encontrando Miles, um garoto de seu passado, que para ela até então era só mais uma alucinação.

Adoro livros com narradores não confiáveis e a narração da Alex foi sensacional. O fato de não sabermos se algo está mesmo acontecendo foi essencial pro plot e elevou o nível da história. Não achei a leitura muito fluída,a autora ficou empacada por muito tempo ao redor do Miles e só depois lembrou que tinha outras coisas. E, sinceramente, o final foi muito ruim, então fingirei que ele não aconteceu.

Julia4551 21/11/2023

Inventei você?
Aqui temos a Alex, que foi expulsa de sua antiga escola, por isso, vai começar o ano letivo em um novo colégio. A obra explora intensamente a esquizofrenia da protagonista. Vemos o mundo através dos olhos dela, imersos na constante incerteza sobre o que é real ou não. A narrativa é em primeira pessoa, o que acaba gerando agonia e curiosidade, nos deixando ansiosos pra descobrir a verdade por trás do que presenciamos. Esse livro é um verdadeiro tesouro literário que, surpreendentemente, não recebe a atenção que merece. Uma obra incrível que me trouxe pro mundo literário e é super fácil de ler. Será que o que vc lê aqui é real ou é tudo da cabeça da Alex??

Carol 14/11/2023

Ela não inventou ele, tenham certeza disso.
Cara, esse livro é uma mistura de confusão e muita, muita emoção. Alex é uma protagonista cheia de histórias e confusão dentro de si, ela é apaixonada por história e deixa toda sua narração maravilhosa com a suas descrições extrambolicas, eu amei ela com todas as forças, e me magoei com as situações que os pais dela deixam-na passar para "protege-la". Miles, eu amei ele.. meu Deus, como ele era um doce kkkkk.

Hisabela 26/08/2023

Relendo favs!
Ele é ainda um favorito?
Sim!!!
Eu.Amo.Esse.Livro!
Eu amo esse livro. Sim, eu preciso deixar isso claro sempre que eu puder.
Eu li esse livro alguns anos atrás, não me lembro exatamente quando. Mas eu me lembro que quando estava perto do fim, estava chovendo e eu estava escutando The Neighbourhood- Sweater Weather. Acabei associando a música ao livro e ao meu terceiro personagem favorito, Miles. Bom, isso é só uma coisa que eu lembro.
Eu achei esse livro por um acaso. Estava procurando um livro para ler, e eu gostei da capa, eu nem me lembro de ter lido a sinopse, mas eu gostei da capa e fui ler.
E acontece que eu amei. Não foi um amor à primeira vista e instantâneo. Foi um amor lento, que ia se formando a cada página. Em vários momentos eu achei que fosse desistir. Mas obviamente eu não fiz isso. (Graças a Deus! Se não, eu ia perder uns dos meus livros favoritos da vida).
O livro no início. Pelo menos para mim. É bem confuso. A Alex tem esquizofrenia. Eu não tenho muita noção sobre esse distúrbio. Só a parte que é mostrada na mídia. Como se fossem todos pessoas "loucas e perigosas". O livro tem até uma frase que me lembra disso. (? A tevê não mostra uma boa imagem de nada, Charlie.) Sinceramente, por causa disso, eu tinha um pouco de medo de pessoas esquizofrênicas, talvez mais preconceito do que medo. E fico feliz que eu tenha mudado muito meus conceitos sobre o assunto.
A Alex não é "normal". Ela vê e escuta coisas que outras pessoas, pessoas "normais", não vêem ou escutam. E isso deixa o livro muito mais interessante. A gente começa a enxergar o mundo pelos olhos de uma adolescente esquizofrênica. (Com a medicação e a terapia em dia). Mas ainda esquizofrênica.
Porém, durante a leitura, pelo menos para mim. A Alex só me pareceu alguém normal, tentando viver com um distúrbio mental, como qualquer outra pessoa que tem um distúrbio mental. E quem tem algum distúrbio mental, sabe do que eu estou falando. Quem tem ansiedade, pode mudar de humor do nada, por algo que para alguns pode ser bobo, mas que para aquela pessoa é um verdadeiro pesadelo. Quem tem TDAH, não consegue se concentrar em algo de extrema importância, mas consegue se concentrar em sei lá, uma borboleta passeando na frente do quadro, caso a pessoa esteja na escola. Enfim, acho que deu pra entender.
Durante a leitura, a gente vai acompanhando ela tentando lidar com seu último ano escolar, depois de ter sido expulsa da antiga escola, por ter feito algo errado, ocasionado pelo distúrbio, a mãe que não sabe lidar com isso, os amigos que ela faz, a irmã mais nova, que é onde ela encontra seu refúgio, um mistério que começa a encher a cabeça dela de mais problemas e o Miles.
O Miles! Que personagem incrível. Ele tem tantas camadas. Por si só, o personagem já tem uma carga emocional gigante. Ele é inteligente, arrogante até, nada ortodoxo, meio frio e sensível, do jeito meio estranho dele. O que é irônico. Mas isso é um provável spoiler. Então não direi o motivo de ser irônico. E essa carga se soma à "família" que é completamente disfuncional. O tanto que o personagem cresce ao longo da leitura... Assim... Só lendo pra entender o tamanho do crescimento.
Os outros personagens, amigos da Alex e do Miles.Todos. São tão incríveis quanto eles. (Eu acho a Alex e o Miles incríveis). Principalmente o Tucker. Que garoto maravilhoso. Ele é o meu personagem favorito, a propósito. Ele faz um discurso durante o livro, que me remete exatamente o que eu sinto quando penso na Alex, que é o que eu penso sobre as pessoas no geral. Eu amo o Tucker.
Os pais da Alex. Eu acredito que é algo que poderia ter sido mais explorado. Mas nada que tenha me incomodado tanto.
A livro tem uma história com uma garota que não gosta muito da Alex, mas sinceramente eu não gosto tanto assim. Quer dizer, o livro tem coisas muito mais interessantes e importantes do que essa história da garota. Então, eu facilmente descartaria isso. Mas nada que atrapalhe a leitura, só não acho tão interessante mesmo.
Para concluir. O livro é maravilhoso, é engraçado, e eu amo muito esses personagens. E o final me deixa com uma pulga gigante atrás da orelha! Ainda é um favorito da vida. E pretendo procurar mais histórias com personagens com esse distúrbio mental específico.

Ps: Será que a escritora não gosta de comunistas??