Resenhas - Inventei você?

Fabiana.Vieira 14/06/2021

Leiam
Nunca li um livro assim, é incrível a forma como a autora retrata à doença da protagonista. Como ela trás a tona o relacionamento abusivo e tóxico. E sim, esse livro é triste. Mas também é feliz! Queria uma continuação...

Lara 04/07/2021

obrigada, Francesca. Precisava disso mais do que imaginava
Um livro sensível, com diversas camadas de desenvolvimento pessoal. Diferente do que sempre vemos nos livros de romance YA, é realmente um mergulho em uma mente esquizofrênica.
A narrativa é divertida, e é muito bem escrito. Adorei os momentos que passei com a Alex, chorei diversas vezes.
Eu amei esse livro, amei mesmo.

Andressa S. 10/12/2020

Vou começar dizendo que não sei qual o meu sentimento em relação a esse livro. ?Inventei você?? foi uma leitura que me causou momentos de extremo desinteresse pela história e outros de êxtase com a narrativa e os fatos que estavam se desenrolando. A palavra desse livro é: Paciência.

Com uma narração em primeira pessoa vamos conhecer Alex, uma jovem no último ano do ensino médio que foi diagnosticada com Esquizofrenia. Alex passa seus dias tentando diferenciar realidade de ilusão. Determinada a não ser vencida pela doença, conhecemos seu dia a dia de luta de um jeito engraçado e muito emocionante.

Em ?Inventei você?? nós leitores somos colocados em dúvida a todo o momento, Alex não é uma narradora confiável e o excesso de dúvidas, em minha opinião, é que tornam o envolvimento com a história difícil.

Algumas coisas são bem óbvias se observadas com atenção, mas ainda sim, acho bem chato ser ludibriada a todo instante, a minha sensação é de falta de conexão com a personagem e o que ela está contando. De toda sorte, talvez tenha sido esse o objetivo de Francesca Zappia ao escrever esse história.
Por outro lado gosto da sensibilidade que a autora traz em relação a Esquizofrenia de Alex e da forma suave que a personagem enfrenta a doença. Acho sensível também demonstrar o ponto de vista dos outros envolvidos na vida de Alex e a forma como o romance no livro se desenvolveu.

Confesso que o final me decepcionou um pouco, mais uma vez a falta de concisão dos fatos me trouxe muito incômodo, a parte final é meio absurda, do nada surge uma cobra no meio da história, sei que é ficção, mas calma aí galera, licença poética tem limite, se eu estudo em uma escola onde vivia uma cobra eu chamo sei lá, o Papa.

Em suma, o livro é agradável mas precisa de paciência e muita atenção, porque até a vírgula nesse livro pode ser uma ilusão.
Fofinho e aconchegante para dias de frio, com aquele cobertor, seu leitor e uma dose de calor que só os livros proporcionam!

Leandro Emanuel 15/11/2022

No início, esperei ler uma história meramente romântica, fico feliz em dizer que estava enganado.
Com a leitura é fácil e confortável, nesse livro, apesar de a maioria dos personagens serem pouco aprofundados, são todos únicos e cativantes.
Também é uma característica da história, a presença de muitas cenas cômicas e grandes plots, interessantes e inesperados (a não ser que você preste atenção em certos detalhes).
Fico satisfeito em ver a protagonista ser tratada como qualquer outra pessoa, sendo muito bem acolhida pelos amigos, apesar de certos valentões que aparecem em qualquer lugar, na ficção ou na vida. O crescimento da Alex, também é um desenvolvimento lindo de se observar.
Espero que pessoas diagnosticadas com esquizofrênia tenham se sentido tão tocadas quanto um leitor leigo.

Sabrina.Varges 08/01/2021

Amorzinho ?
vim compartilhar com vocês o segundo livro que concluí esse ano, Inventei você?
Esse livro eu recebi da @jucout_ em um projeto de livro viajante, e foi uma Maravilhosa surpresa pra mim.
Não conhecia o livro, nem a autora e por isso não tinha grandes espectativas, mas foi ainda nos primeiros capítulos que fiquei completamente apaixonada pela Alex, a protagonista e o Miles.
Alex é uma garota com esquizofrenia e que muitas vezes tem dificuldade em saber o que é real ou não. Munida com sua máquina fotográfica ela tenta vencer os obstáculos de sua doença e conquistar seus objetivos.

Esse é um livro sensível que nos faz enchergar os problemas dos outros e sentir empatia.

Só posso dizer que amei a leitura, amei a escrita, amei vários personagens, enfim, indico muitooo esse livro para você que não tem medo de um bom drama.
5?

Min Min 08/01/2023

Um romance fofo
Um livro muito bom e gostoso de ler, li em 2019 e lembro que me entreteu bastante do início ao fim alem do plot do final super inesperado, muito indico ele

Mari_0451 28/03/2021

O que é real e o que é delírio?
Inventei Você? é um romance narrado por Alex, uma personagem diagnosticada com um distúrbio mental em que consegue a ver pessoas e criaturas que não existem ou que não estão ali.

Logo de início deparamos com a situação do tanque de lagostas. Alex queria salvar as lagostas do tanque do supermercado a todo custo e um garoto de olhos azuis acaba aparecendo para ajudá-la. Quando a mãe chega, a garota está com o braço na água e ninguém toca no assunto do garoto, o que a faz pensar ser apenas sua mente pregando peças.

Anos mais tarde, diagnosticada e medicada, Alex muda de escola e descobre que Olhos Azuis está lá. Seria ele realmente real?

"Eu sabia que estava fazendo efeito quando o mundo parou de ser tão colorido e interessante, como era normalmente. Como quando eu percebia que as lagostas do tanque não eram vermelho-vivo."

De início os dois passam aulas e aulas brigando, mas com o tempo começam a se entender, a frequentar o mesmo clube de serviço comunitário e se ajudam a sobreviver ao último ano do ensino médio. Tudo isso com uma pitadinha de romance que não abro mão por nada.

Ao desenrolar da trama, Alex e Miles (vulgo Olhos Azuis) não são os únicos que escondem um passado problemático. A escola corre em volta da lenda do placar que caiu em cima de uma garota, o diretor é doente atrás da história e está armando um plano por trás de tudo, e a dupla precisa impedir que tudo dê errado, principalmente quando Alex não sabe diferenciar o que é ou não realidade e com Miles correndo risco de vida.

"Não sei se todo mundo é obcecado por causa da lenda, ou se a lenda cresceu porque todo mundo é obcecado."

De uma forma geral, a narrativa em primeira pessoa nos permite vivenciar o dia a dia da protagonista no colégio e ainda por cima duvidar do que poderia ser paranoia ou não. Certas vezes duvidamos do que era, enquanto outras nem mesmo cogitamos imaginar que seria (eu mesma tomei um susto quando descobri que a bola 8 não existia, mas há quem defenda que o maior post foi Charlie não estar viva).

"Elas não viviam no meu mundo. Mas isso nunca me impediu de desejar viver no mundo deles."

"— Todo mundo é interessante se a gente prestar atenção por tempo suficiente."

"— Não, você não é uma má pessoa — disse ele. — E o Richter não é uma má pessoa, e eu não sou uma má pessoa. Somos apenas pessoas, e as pessoas às vezes fazem coisas idiotas."

Thayssa 19/02/2021

Livro: Inventei você - Francesca Zappia
Ok, o meu eu interior amante de romance clichê está completamente feliz???
Confesso que não esperava muito desse livro, mas fui completamente surpreendida!!! A forma como esse livro me deixou não consigo descrever. Quando cheguei ao final não acreditei que não tinha continuação.
O livro conta a história de Alex, uma menina que está no ensino médio e tem esquizofrenia. Não sabendo diferenciar o imaginário do real, aos 7 anos conhece um menino em um supermercado, a qual dá o nome de "olhos azuis". 10 anos se passa e ela não consegue se esquecer dele, não conseguindo descobrir se ele era real ou fruto da sua imaginação.
Após ter problemas com sua antiga escola, ela muda para East Shoal, e lá conhece Miles. "Será ele o "olhos azuis?" Mas ele era só a imaginação dela, não era? Não é possível, "olhos azuis" não seria tão babaca quanto Miles.
O resto você só descobrirá lendo o livro!!!
Gostei do fato da autora não ter feito um clichê tão comum colocando a personagem principal como a "menina que é o centro das atenções, linda e popular". Através desse livro pude conhecer um pouco mais sobre a esquizofrenia e o que essas pessoas passam. A autora fez um grande acerto fazendo com que pessoas com problemas diferentes ajudassem um ao outro.
Leia esse livro, vale a pena, você não vai perder tempo!

"-Minha imaginação... bom, a pouca imaginação que eu tenho na faz jus à realidade.
-Concordo - respondi. -A realidade é muito melhor."

laís 26/01/2023

tenho que admitir que esse livro me pegou muitooo, li esse sem saber de nada nem conhecia a autora nem vi sinopse nenhuma só peguei e li
no começo tem muitos acontecimentos o que te prende mt na leitura
no meio eh um pouquinho arastado, nada demais mas vc tá tão eufórico com várias coisas que essa parte meio "normal" entendia
o final foi perfeito
cenas chocantes mas tb emocionantes
eu agradeci muito por nao ter parado no meio pq valeu a pena
além de ter um romance lindo (sou suspeita pra falar
eh mostrado que os personagens são diferentes de outras perspectivas
eh possível sentir na pele deles
aborda vários assuntos importantes mas também tem vários gatilhos
eu gostei muito muito SUPER leria dnv
uma leitura rápida e fácil
enrolei muito pra ler mas ele eh o tipo de livro que se termina em um dia
muito feliz (mas nem tanto
e muito educativo se vc parar pra analisar
amei muito !
acho que foi o melhor livro de 2023 até agr

Amanda.Duarte 01/03/2021

- Você faz isso sempre?
- Não - respondi - Só hoje.
O canto de sua boca se contorceu.
- Você tem cheiro de limão.
Eu me levantei na ponta dos pés.
Ele se virou,suas mãos encontraram minha cintura e seus lábios tocaram os meus,como se ele viesse se preparando para esse momento.

Batatinhagelada 03/04/2022

Um livro interessante/ O que é real?
Acabei enrolando pra ler por causa das tarefas da vida, mas é um livro bom, gostei muito de toda a premissa de entender o que é a realidade, achei interessante a forma como a construção dos relacionamentos são construídas. Odiei muitos personagens e gostei de outros.
Não tenho muitos comentários, é bom e só sei dizer isso de fato.
Única coisa que me deixada ansiosa pra ler era saber se era real ou o puro surto, o rolê da Charlie me pegou, mas não foi de fato algo UAU. Talvez porque "A última palavra" me estragou pra esse tipo de plot, não achei um arco tão bem construído pra realmente te fazer sofrer e surtar com aquilo.

Ana 03/09/2019

Alex é uma garota diagnosticada com esquizofrenia, que vive por manter isso em segredo agora que foi transferida para uma nova
escola, depois de ter pichado o chão da quadra da anterior com “comunistas”. Por ser muito ligada em histórias em geral, a garota sempre tem
suas crises relacionadas a isso. Aos 6 anos de idade ela encontrou um garotinho e eles fizeram amizade, ele tinha incríveis olhos azuis. Em
sua lembrança a garota conversava com lagostas presas em um aquário as libertava com a ajuda do garoto, logo sua mãe veio e a tirou
correndo do mercado, nunca mais ela viu o menino. Acontece que não foi bem assim, sua mae a tirou do tanque das lagostas quando o braço
dela ficou preso por uma das lagostas, agora ela não sabe se foi tudo fruto de uma crise ou se pelo menos o garoto realmente existiu. Quando
as aulas começam a garota conhece o personagem principal, ele aceita quantia em dinheiro das pessoas para poder fazer o que elas quiserem
que ele faça, mas com ela ele não precisa de dinheiro nenhum, faz as maldades porque quer, e ela, é claro, não deixa barato. Só que esse
garoto tem os mesmos olhos do menino de 6 anos que encontrou no mercado um dia. Eles começam a se envolver, mas ele não demonstra
sentimentos, com um tempo, após ter uma crise em uma festa dada pela pior inimiga da garota, Alex acaba tendo uma crise e é assim que ele
descobre que ela tem esquizofrenia, ele revela que tem uma patologia onde não sabe definir os sentimentos que sente, mas que se interessa
por ela. No meio disso ela, com seu melhor amigo, descobre que a mae dele foi internada em um hospício por esquizofrenia e a pior inimiga
dela, que é apaixonada por ele, descobre sobre os dois e revela isso em uma festa da escola, em uma confusão eles descobrem que o diretor é
obcecado por essa garota e pretendia matar ela da mesma forma que a mae dela morreu, com um placar sendo caindo em cima dela, as o
placar não ia cair em cima da garota, mas em cima do namorado de Alex, de modo que ela o empurra e o placar cai em cima dela, não morre
mas fica muito ferida. Ela descobre que alucinou com sua irma mais nova durante anos, já que ela já tinha morrido a muito tempo e decide se
internar, ao mesmo tempo em que seu namorado é atacado pelo pai. Alex é internada em uma clinica psiquiatrica para poder melhorar pelo
menos um pouco de sua loucura e quando sai, 1 ano depois, lá esta o garoto que ela gostou a esperando, as pessoas achavam que ela
realmente tinha inventado ele.

S. G. Conzatti 13/10/2019

O Quê é realidade?
Ao acompanhar Alex, uma personagem esquizofrênica, sofri e fiquei alegre. Como leitora me senti em uma constante dúvida do quê do relato é "real" ou apenas "alucinação", fazendo-me entrar mesmo na "mente" de Alex. E o fato dessa personagem fugir do clichê torna a leitura bastante interessante. Além claro, de Miles que é também um personagem cheio de camadas. Achei alguns enredos envolvendo placares e diretores forçados e tediosos, mas de resto gostei do livro.

site: https://www.instagram.com/autorasgconzatti/

Mari 02/02/2020

"Como você pode distinguir um sonho da vida real?"
Um livro pra rir, chorar e refletir. Tudo ao mesmo tempo.

O livro é narrado por Alex e, logo nas primeiras páginas, percebemos que isso tornará a história um pouco nebulosa em alguns momentos e nos indica que devemos nos manter vigilantes o tempo todo. Alex sofre de esquizofrenia e, diante disso, muito do que nos é relatado corre o risco de estar no limite entre o que de fato acontece e o que não. [...] Alex fora diagnosticada ainda na infância, após a mãe ser alarmada por sinais presentes nos diálogos e brincadeiras da menina, que sugeriam alucinações visuais e auditivas. Desde então, ela vem se dedicando ao controle de seus sintomas, com remédios e testes de realidade – às vezes, a verificação se dá perguntando a outros sobre algo que acredita ter visto/ouvido; outras vezes, Alex conta com sua máquina fotográfica sempre a mão para confrontar suas desconfianças sobre o mundo.

Mas o livro não se resume à condição clínica da personagem. Isso obviamente é o pano de fundo de toda a história que nos é contada mas, mais do que alguém com um diagnóstico, Alex é uma adolescente com desejos, dúvidas e gostos comuns dessa fase. Acho que foi um grande acerto da autora, pois além de optar por abordar um tema tão importante, o faz de uma forma muito cuidadosa e realista.

Alex acaba de chegar em um novo colégio para cursar o último ano do Ensino Médio e a escola é cenário principal de tudo que vem a seguir.Dentre as pessoas próximas, destacam-se Tucker e Miles. O primeiro é seu colega de trabalho e quem Alex considera seu melhor amigo. Miles, por sua vez, é uma incógnita pra ela, por tudo que representa – desde a primeira vez que se viram, o garoto faz renascer em Alex as mais profundas dúvidas que ela carrega consigo; como se não bastasse, ele é o “bad boy” da escola e, embora busque por respostas sobre ele, aproximar-se não parece a opção certa. Esse é um trio que passa por muita coisa ao longo da narrativa. A história ainda é incrementada por um segredo que assombra a nova escola de Alex e que passa a persegui-la também.

[...] A esquizofrenia da personagem principal não é a única questão de saúde mental abordada ao longo do livro, pois outras histórias tão complexas quanto nos são apresentadas e nos deixam chocados – mais do que isso, emocionados e imersos nas histórias de vida dos personagens. Questões sobre futuro profissional, lealdade e a dificuldade de passar pela adolescência também são abordados de uma forma muito sensível.

Recomendo MUITO essa leitura, pelo potencial que esse livro tem de surpreender o leitor.

| Resenha completa no Blog BIBLIOTECA PARTICULAR. |



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Lets 02/08/2020

Esse livro me deixou ansiosa desde o resumo, amei muito ter a experiência de ler essa obra e fiquei satisfeita com a história