Lu 27/06/2020
Aquele ou aquela que vacila está perdido!
Após resgatarem a pequena Sunny e escaparem mais uma vez do vigarista Conde Olaf, os irmãos Baudelaire são resgatados pelo Capitão Andarré, antigo voluntário do C.S.C., e encontram abrigo no submarino Queequeg, onde também conhecem Fiona e reencontram Phil, que conheceram na Serralharia Alto-Astral. Os três logo são inseridos na tripulação que também está a procura do açucareiro e imediatamente lhes são atribuídas funções dentro da equipe.
Através da análise de vários mapas, suspeita-se que o açucareiro pode estar escondido na Gruta Gorgonea que abriga um cogumelo venenoso chamado Mycelium Medusóide. Fiona, Klaus, Sunny e Violet são enviados até lá entretanto, apesar de terem cuidado, a pequena Sunny é infectada e o açucareiro não é encontrado e como nada é fácil para os heróis da história, eles ainda precisam enfrentar novamente o temido Olaf.
Assim como no volume anterior, A Gruta Gorgônea apresenta novos personagens sendo um deles ligado a C.S.C, entretanto, Capitão Andarré não é do tipo que fornece mais informações, o que chega a ser frustrante tanto para os três órfãos, quanto para o leitor. Contudo, é interessante ver as crianças sendo acolhidas e vivendo em harmonia, ao menos por alguns capítulos, além disso, assim como também foi retratado na relação entre Violet e Quigley, Klaus se envolve num romance com a Fiona, enteada do Capitão, plots assim mostram quanto tempo passou na história e como os irmãos amadureceram.
O décimo primeiro livro da saga apresenta os irmãos Baudelaire em mais uma desventura, dessa vez no fundo do mar, porém ainda que não se encontrem sozinhos, novamente o infortúnio age em suas vidas e faz com eles sejam obrigados a fugir para retornar ao local onde tudo começou, a Praia do Sal. A Gruta Gorgônea é cheio de reviravoltas e insere novidades ao enredo da história, porém ainda deixa o leitor infeliz com a falta de sorte do três protagonistas e cheio de dúvidas quanto o desenlace da história e o fato desta estar se aproximando do fim, torna ainda maior a aflição por respostas que parece estar tão perto, mas ainda assim, tão longe de serem descobertas.
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