Sangue de Tinta

Sangue de Tinta Cornelia Maria Funke




Resenhas - Sangue de Tinta


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berbigtata 08/03/2023

Palavras
Essa trilogia mostra como as palavras tem poder, tanto no mundo de tinta quanto no nosso mundo, quando li coração de tinta me encantei e apesar de entrar uma ressaca literária (não por causa deste livro) enquanto lia sangue de tinta me trouxe o mesmo sentimento, de conforto.
eu particularmente gosto da escrita com muitos detalhes pra mim isso torna a leitura mais imersiva, apesar de que com isso o livro se torna longa, mas a riqueza de informações faz com que eu me sinta em paz em Ombra, ou que lute pela minha vida no castelo da noite, estou ansiosa para ler morte de tinta.
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SaraBorges 24/03/2023

Melhor que o primeiro
Demorei um tempo até engatar na leitura, mas depois fluiu bem. Daria pra resolver várias situações com o poder da Maggie, mas a autora criou vários labirintos que não deixaram a trama soar falsa, assim, acabamos não sentindo que seria muito mais fácil ela ler algo e solucionar tudo.
Dedo Empoeirado era um personagem que eu não gostava muito, mas no final desse livro ele mostrou como eu estava enganada a seu respeito.
Final emocionante. Até chorei!
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Ley 09/08/2020

Sofri bem mais que no livro anterior
O Mundo de Tinta criado pela autora sempre foi um dos que mais me atraíram desde que o conheci. Neste segundo volume, o livro é bem maior, então tentei imaginar o que aconteceria nessas páginas. O final do volume um foi fechado, mas ainda sobraram algumas dúvidas que seriam respondidas nos próximos livros. Porém, se tratando da história, temos um final bem completo.

Passaram alguns meses desde os eventos do livro anterior. Meggie, Mo, Resa, Elinor e Darius estão vivendo na casa de Elinor, enquanto Farid e Dedo Empoeirado estão atrás de um meio para irem ao Mundo de Tinta. Até então, as ameaças advindas do livro Coração de Tinta (Título referente ao volume anterior, assim como o livro citado na obra a qual lemos), haviam sido parcialmente extintas, pois Basta e Mortola ainda estavam a solta.

Neste livro, a história toma um rumo a qual eu não esperava. Conhecemos superficialmente a história dos personagens saídos do Mundo de Tinta, assim como seus destinos, mas não temos um contato direto com toda a fantasia criada.

Um novo cenário é apresentado aos leitores e enfim somos transportados a esse Mundo de Tinta. Devido terríveis acontecimentos, alguns personagens acabam entrando no livro que todos temem. Lendo o livro sob essa nova perspectiva, é como mergulhar em uma fantasia épica com vilões impiedosos, e seres sobrenaturais.

Infelizmente os personagens não tem um minuto de paz durante a história, e são constantemente pegos de surpresa por algum vilão, e até mesmo sendo vítimas do infeliz acaso. A autora me surpreendeu com esse cenário, mas acabei ficando fervendo de raiva em alguns momentos.

A personagem Meggie, que é a protagonista, tem algumas atitudes idiotas e que, a meu ver, foram egoístas e acabaram prejudicando outros personagens. Para mim, ela era uma personagem regular. Eu não havia me apegado a ela tanto quanto me apeguei a seu pai, mas neste livro, a personagem acabou passando dos limites.

Junto dela, outro personagem que achei inconsequente, foi Farid. Ele acabou seguindo os passos de Dedo Empoeirado, e claramente se sente fora da sua própria história, mas também teve atitudes durante a história que não gostei nenhum pouco, por serem desnecessárias.

A onda de má sorte para os personagens foi tão grande que eu só podia chorar de onde estava. Houve momentos que tudo que eu queria era ter o poder dos personagens e me transportar para dentro. A sensação que o livro nos trás é algo que ainda não havia sentido lendo outros livros.

Lemos a obra como se estivéssemos lendo os "bastidores" de um livro se a história fosse viva. É algo que ainda me pego refletindo. E se eu parasse dentro dos meus livros favoritos? Ou quem sabe se os personagens desse livro saltassem para fora dele?

O leitor acaba sendo induzido a pensar coisas assim após ter contato com as obras. Na história, com um pano de fundo sendo o próprio Mundo de Tinta, que tem um prenuncio de guerra, deixa tudo mais urgente ao termos ciência de que tais personagens não pertencem àquele mundo, mesmo que ele possa ser lindo.

A visão do autor, que no final do livro anterior havia optado por entrar no Mundo de Tinta, é um contato diferente por termos uma visão da obra e autor de tão perto, mas mesmo assim tomando proporções tão grandes.

Um ponto novo explorado, é a perspectiva de outros personagens como narradores. Assim, a visão da história fica ainda mais ampliada e fácil de nos orientarmos por ela. O livro continua tendo outros livros sendo citados, assim como referências que somente leitores irão entender. Finalizei este livro com o coração na mão e precisei de um tempo para processar tudo que ocorreu por aqui.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/07/resenha-sangue-de-tinta-livro-2.html
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isabookzl 08/04/2021

Eu adorei, é um livro muito gostosinho de ler, e me prendeu bastante, tirando as vezes que enrolava muito, passei raiva com alguns personagens mas tirando isso amei todos. Estou muito ansiosa para ler o último.
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Thai Mafra 02/02/2011

Carne de papel, sangue de tinta
Quem gostou de Coração de Tinta com certeza vai gostar mais ainda de Sangue de Tinta.

Nenhuma outra história que eu tenha lido me fez sentir tanto o livro (e olha que eu li em pdf).

No início, achei meio estranha a idéia de uma continuação. O fim de Coração de Tinta era bom, não parecia caber mais história depois. Mas eu estava completamente enganada. Não só cabia mais história, como a sequencia viria se mostrar excelente, melhor até que o primeiro livro.

Nesse livro, somos levados ao Mundo de Tinta, o mundo que Fenoglio criou em seu livro. A leitura está mais presente: sendo um mundo feito de palavras, estas têm um poder ainda maior lá que no mundo real.

Além dos ótimos personagens do primeiro livro (Meggie, Mo, Resa, Elinor, Farid, Dedo Empoeirado...), somos apresentados a outros personagens tão fascinantes quanto (Roxane, Bailarino das Nuvens, Principe Negro, Cosme...).

Há algumas passagens no livro incríveis:
Meggie, ao ler um texto de Fenóglio, se depara com o poder das palavras: "Parecia que elas respiravam. Carne de papel, sangue de tinta..."
Fenoglio, seu mundo se distanciar cada vez mais da história que escrevera, se espanta com seus personagens: "Céus, quem pôde ter uma idéia dessas? Eu é que não fui."
E as três palavras que podem tirar a vida de alguém imortal: "Coração - Sangue - Morte"

Livro maravilhosos. Leitura leve e descontraída que não dá vontade de largar.

P.S. Achei o final bastante triste, mas como tem continuação, vou esperar que as coisas se resolvam.
04/02/2011minha estante
S eprepare que Morte de Tinta é o melhor dos três. Se você já gostava de Mo nesses dois primeiros, no terceiro então vai amar. Concordo com você que o final é triate, mas continue com amente aberta para muitas surpresas no próximo! :D


Thai Mafra 04/02/2011minha estante
Nossa! To morrendo de vontade de ler logo Morte de Tinta! Acho que vai ser o próximo da minha lista.


Dafne 12/02/2011minha estante
Adorei a resenha, fiquei com mais vontade ainda de ler o livro! :)




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Hanns 08/07/2023

Sublime
É poético do início ao fim, de um jeito que eu não consigo sentir raiva de nenhum personagem, exceto Basta e Mortola vocês deviam apodrecer, simplesmente um livro tão bem construído que você vai parar no mundo de tinta com tanta rapidez que acaba sentindo cada partícula de magia empregado na escrita.
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Estefani 30/12/2020

Um pouco arrastado demais
" — Este mundo — ela disse — Você gosta dele de verdade? Ele é cruel você não acha?
— Todos eles são cruéis — ele disse — O mundo de onde venho, o seu mundo e este aqui. No seu mundo talvez não veja a crueldade logo de cara, ela está mais escondida, mas está lá mesmo assim."


A história em si é muito boa. Diferente do primeiro livro (onde os personagens de Coração de Tinta saíram para o mundo real), Maggie, Mo, Resa e Farid foram parar dentro de Coração de Tinta. Com um contexto desse, coloquei muita expectativa, mas eu li empurrando com a barriga, porque é insuportavelmente puxado e arrastado, precisei de muito esforço pra acabar.

O livro é muito longo, a história enrola demais e às vezes tem alguns fatos irrelevantes, sendo que poderia ser um pouco encurtado, é tudo muito prolongado e a forma com que é escrito não deixa a gente ficar curioso, mesmo quando está sendo contado os fatos em mais de um lugar diferente, não consegue prender o leitor para o que acontecerá em seguida. O tipo de narração incomoda um pouco e deixa a desejar. Até aqui posso dizer o mesmo sobre o primeiro livro, só não tinha reparado antes porque estava empolgada pra ler o livro de um filme que tinha visto.

Outra coisa a reclamar é que para um livro que contém magia, pessoas que tiram personagens de livros só com a voz, fadas, dedos de fogos e muitas outras criaturas, faltou um pouco de magia, parece quase uma história normal que se passa na Idade Média.

Quando eu soube que Maggie iria conhecer o Mundo de Tinta, fiquei muito mais empolgada pra ler e botei expectativa demais, foi um pouquinho decepcionante.

Mas apesar de tudo isso lerei o próximo livro, pois quero saber o desfecho de tudo e ver se resolvem algumas coisas que aconteceram no final (porque foi triste)
Lucas 30/12/2020minha estante
Sua resenha - cheia de pormenores - só mostra o porquê de eu nunca escrever resenhas. Rs
Mas são resenhas assim que nos fazem querer ler ou não um livro, e não aquelas "resenhas" que são apenas "adorei" e "chato demais", qual algumas pessoas fazem.
Que sua próxima leitura não seja arrastada demais, senhorita arquiteta! ?


Estefani 30/12/2020minha estante
Haha eu sempre escrevo, porque às vezes eu mesma esqueço o que achei de um livro, assim com a resenha eu me lembro ?


Lucas 30/12/2020minha estante
Tá certíssima!
Já eu... Fico me valendo da minha boa memória e apenas torcendo para que ela nunca falhe. Haha ?????


Estefani 30/12/2020minha estante
Haha a minha memória é péssima, dá 2 meses e eu já esqueci um monte de coisa dos livros




Marcus Caldas 07/02/2020

Uma bela continuação
A leitura inicial é um pouco devagar, mas após algumas páginas se torna cativante. Recomendo.
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Coruja 21/02/2011

Para ser bastante sincera, o segundo volume da saga criada por Cornelia Funke não me convenceu. O motivo é a mudança de foco - Sangue de Tinta não é mais a ode aos livros que era seu antecedente, mas sim ao próprio mundo fantástico que se encontra dentro de Coração de Tinta, o livro de onde foram trazidos Dedo Empoeirado, Capricórnio e Basta, e que tragou a mãe de Meggie, nossa protagonista, para suas páginas.

Não consigo entender a fascinação e fixação de Meggie e da mãe pelo mundo de tinta um lugar que lhes trouxe, sobretudo, mágoa, tristeza e medo. Por mais belo que seja esse mundo, com suas fadas, e homens de vidro, gnomos e malabaristas de fogo ele continua a ser um mundo de papel e tinta.

Acho que não me explico direito... especialmente para alguém que diz que ama Fantasia e mundos imaginários.

Há uma frase no final da trilogia Fronteiras do Universo de Philip Pullman, que explica esse sentimento: temos de criar a República do Céu em nossos próprios mundos. Interpreto essa frase da seguinte forma: é muito bom ter aventuras, ver coisas novas, sentir coisas novas. Mas, ao final da jornada, precisamos voltar para aquele que consideramos nosso lar e lá, aprender a usar aquilo que adquirimos ao longo dessas aventuras para criar nossos próprios Paraísos, por assim dizer.

Ao final de sua jornada, é necessário que o herói assuma suas responsabilidades - com o amadurecimento que teve ao longo de suas aventuras, que o preparam exatamente para esse momento.

Como leitora, eu também faço a "jornada do herói" lado a lado aos meus personagens favoritos, e então trago para o meu mundo - esse mundo real, extraordinário, magnífico, se formos capazes de enxergá-lo - a experiência dessas aventuras...

E é então que a verdadeira aventura começa.

Amo de paixão o mundo da Terra-Média criado por Tolkien em O Senhor dos Anéis, mas nunca me passou pela cabeça trocar a minha vida atual por outra dentro do livro. Se isso fosse possível, é improvável que eu entrasse na história como uma protagonista; o mais certo é que eu fosse parar na história como uma mulher simples, do povo, longe de qualquer glamour. Dificilmente eu teria a mesma liberdade que tenho na minha vida atual, especialmente num mundo claramente medieval e patriarcal.

Querendo ou não, julgamos as atitudes de um personagem por nossos próprios valores. O fato de que Meggie é, sobretudo, uma leitora, apenas aumenta a identificação - e é por isso que me decepcionei tanto com ela - e com sua mãe também. Para mim, ela não aprendeu NADA com as experiências pelas quais passou em Coraão de Tinta. Pelo contrário, de um livro para o outro ela se mostrou egoísta, arrogante e deliberadamente cruel.

Não consigo engolir que, mesmo depois de tudo o que aconteceu, de todo o sofrimento que ela viu o livro causar ao seu pai, ela se tenha lido para dentro dele.

Nenhuma das belezas ou dos momentos verdadeiramente épicos que acontecem ao longo da história pagam por essa traição. E é por isso que me recuso a ler Morte de Tinta e prefiro esquecer a história de Sangue de Tinta.

Igual a Emília, que se recusou a ouvir o final de Dom Quixote para que ele pudesse permanecer vivo e eterno em sua lembrança, para mim, essa história terminará com o ponto final da página 456 de Coração de Tinta. Então, a partir dali, Meggie passou a construir sua própria República do Céu... em seu próprio mundo.
Sarah Anne 11/10/2012minha estante
Concordo plenamente, eu ia fazer a minha resenha, mas depois de ler a sua, nada mais preciso escrever. As atitudes dos personagens em Sangue de Tinta não coincidem mais com os mesmos personagens q li em Coração de Tinta. Alem dos acontecimentos mais "importantes" do livro terem ficado muito vagos e sem emoção, como se estivesse faltando paginas.


CarolOliveiraS2 04/09/2014minha estante
Pensava que só eu pensava isso


Raquel Holmes 27/10/2014minha estante
Nossa! Resenha fantástica! Parabéns!




Yasmin 11/02/2012

Fascinante, Triste, Criativo, e tudo mais

Mal podia esperar para ler a continuação desta trilogia e não posso dizer que estou surpresa, estou é maravilhada. Sangue de Tinta consegue superar Coração de Tinta em magia e encantamento. A narração de Cornelia continua apaixonada e sensível ao universo dos livros. A viagem de Meggie através do Mundo da Tinta resultou não só em um belo livro como também em alguns pontos que nunca tinha pensado sobre essa história. Assim como no mundo real quando um personagem sai de seu caminho tudo pode acontecer e é por isso que temos uma história repleta de ação e acontecimentos fora do comum.

A história começa um ano após o fim da aldeia de Capricórnio. Meggie, Mo e Resa estão vivendo na casa de Elinor, que pouco aos poucos vai reconstruindo a biblioteca que Basta destruiu. Meggie escreve com afinco tudo que a mãe conta sobre o Mundo de Tinta e vive viajando nos cadernos. Desenha e escreve tudo com um fascínio que Mo não aceita. Para ele aquele mundo só traz coisa ruim. Enquanto isso Dedo Empoeirado e Farid conseguem encontrar um leitor como Mo, com o dom de dar a vida aos personagens e sendo assim capaz de enviá-lo de volta ao seu mundo. Porém Farid é enganado por Orfeu o leitor e fica para trás tendo como surpresa a navalha de Basta no pescoço. O garoto consegue fugir com o texto que enviou Dedo Empoeirado e só consegue pensar em encontrar Meggie, afinal ela poderia lê-lo para dentro do livro. Chegando a casa de Elinor ele conta a todos as ameaças que Basta fez, mas Mo não está inclinado a acreditar. Meggie em segredo fica feliz com a possibilidade de fazer o que vem pensando há tempos: entrar no livro.

Meggie decide ir com Farid e assim realiza o feito que Orfeu tanto tentou e nunca conseguiu. Ela e Farid acabam no meio da floresta Sem Caminhos. Em contato com fadas, elfos de fogo, lobos e demônios. Perdidos e sem comida os dois são encontrados pelos saltimbancos e o Príncipe Negro. Acolhidos recebem comida e abrigo até que Fenoglio os encontra. Ele agora é conhecido como Tecelão de Tinta, pelas belas histórias que inventa e mal acredita quando dá de cara com os dois. Farid decide ir encontrar Dedo Empoeirado e Meggie passa a viver com Fenoglio em Ombra. O que nenhum deles imaginava é que enquanto isso acontecia Mo e Resa foram arrastados para o Mundo de Tinta por Basta, justo agora que Fenoglio inventou Gaio, um personagem que vai trazer muita confusão e perigo para Mo.

Estou impressionada com a capacidade criativa da autora. É maravilhoso acompanhar a mitologia criada por ela. Todos os detalhes, todos os seres que ela criou. Ela pensou em tudo. Até lendas próprias o mundo tem. A descrição da biblioteca de Ombra e a forma como eram confeccionados os livros antigos. Deu vontade pegar um livro antigo na mão. Foi tão real que foi possível até sentir o cheiro da tinta antiga, a textura das capas, perfeito. Isso sem falar das outras curiosidades e peculiaridades não só do universo criado como coisas que eu não sabia sobre livros.

Uma continuação perfeita, emocionante, e com um final (...)

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-sangue-de-tinta.html

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_ingrid_ 05/02/2023

Eu não esperava que eles fossem parar dentro do livro. A história continua muito boa, apesar de ser uma leitura bem lenta.
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