As coisas que eu não disse

As coisas que eu não disse Babi Dewet




Resenhas - Sábado à Noite


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Lina DC 30/11/2013

Sábado à noite é uma trilogia totalmente voltada ao público jovem, com direito a romance, flerte, música e muita confusão. A história se passa na cidade de Alta Granada, uma cidade considerada pacata pelos jovens, onde os programas noturnos são escassos. Os personagens estudam na escola da cidade, e como em toda escola, são divididos em grupinhos: "os marotos" que incluem Bruno, Daniel, Caio, Rafael e Fred, que é o grupo dos encrenqueiros, que sempre fazem uma "visitinha" ao diretor, mas mantêm o dia a dia animado na escola com suas confusões, os "atletas", formado pelo grupo dos bonitinhos e aparentemente legais, como JP, Michel, Albert, Roberto e Jonathas, e as populares, grupo formado pela Amanda, Carolina, Anna Beatriz, Guiga e Maya. Cada um desses personagens possuí uma personalidade forte, marcada por uma característica que acaba complementando os amigos. Conforme a história se desenrola, percebemos quantos amores secretos existem, e quantas situações engraçadas são criadas por causa disso. A trama discute alguns temas como a amizade e até que ponto vai a sua lealdade por uma pessoa, a aceitação do jovem quando ele se dá conta de que nem sempre é preciso ser perfeito para ser amado e o primeiro amor.
Amanda apesar de ser uma das personagens com mais destaque no livro, não é a mais carismática. Seus debates pessoais passam a impressão de que é uma garota extremamente confusa (mas qual jovem não é?). Alguns detalhes no livro são interessantes: todo o desabafo amoroso aqui é discutido entre os marotos abertamente, eles contam tudo uns para os outros, mas as garotas não discutem quase que em momento algum seus sentimentos. E é essa sensibilidade dos marotos que fazem com que as fãs suspirem mesmo eles sendo tão perfeitamente imperfeitos.
O surgimento da banda misteriosa é ótimo e acaba trazendo uma certa agitação para os alunos. A banda, conhecida como os "Scotty" trazem para o leitor todo os sentimentos não discutidos no livro em forma de música.
A trama é engraçada, romântica e cheia de situações inusitadas. Uma curiosidade sobre a trilogia, é que ela é baseada em uma fic da autora inspirada na banda McFly, que após muito sucesso na internet, decidiu tornar livro (a autora explica na apresentação essa situação em detalhes).
A escrita da autora é dinâmica, fluida e é como se ela conduzisse o leitor em sua música: se torna impossível largar o livro até chegar no final que nos surpreende.
Em relação à diagramação, revisão e layout foi realizado um ótimo trabalho. Alguns erros de digitação foram encontrados, mas nada grave. A capa é lindam chama a atenção e tem tudo a ver com a trama.

"Ela tem esse olhar no rosto
Triste e solitário e então pensei
Se ela sorrisse assim pra mim
Mas não é bem assim
Então perguntei se poderia
Talvez ser sua companhia
E depois conversar, mas ela não entende
E eu não sei mais o que dizer" (p.35)
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Carol 27/11/2013

Sábado à Noite foi originalmente lançado em 2010, de forma independente. Em 2012, foi lançada a segunda edição, com o selo da Editora Generale. Acompanho o blog da Babi e suas fanfics há muito tempo, por isso estava bem ansiosa para ler esse livro. Só não sei por que demorei tanto!

A protagonista é a Amanda, uma garota popular, bonita, porém muito confusa. Ela e suas amigas, Guiga, Anna, Maya e Carol formam o grupos das meninas mais desejadas e queridas da escola. Todas com personalidades muito diferentes e características marcantes. Elas não suportam os "Marotos", os cinco garotos mais encrenqueiros da escola: Rafael, Fred, Daniel, Caio e Bruno. Porém, esse último é o melhor amigo de Amanda desde a infância, e a garota não consegue entender e aceitar o fato de que ele faz parte do grupo de perdedores.

Mas tudo está prestes a mudar quando o destino se encarrega de reascender uma antiga paixão, fazendo tudo a sua volta querer desmoronar. Amanda terá de fazer escolhas e decidir o que ela colocará em risco: o amor ou a amizade? Pelo menos ela tem os bailes de Sábado à Noite, quando pode se distrair com as lindas letras de uma banda misteriosa.

No início do livro, fica bem claro que a escola é recheada de panelinhas. As pessoas não se misturam, e tudo gira em torno da turminha dos populares. Mas, à medida que as coisas vão acontecendo, os personagens começam a se interagir mais intensamente e as coisas mudam. Inclusive, na parte final, você consegue ver que todos eles acabam amadurecendo e deixando aquela mentalidade mesquinha de lado.

Adorei o livro. O ambiente escolar e problemas adolescentes podem parecer clichês, mas passa bem longe disso. A história é diferente, envolvente e dinâmica. As folhas passam muito rápido. Outro ponto que gostei bastante foi o foco na amizade. Geralmente, livros assim ficam só no romance, mas a autora criou situações completamente diferentes de tudo que já li, cenas divertidas, espontâneas e originais que tornaram o livro único.


site: bussoladepapel.blogspot.com.br
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Marcele 26/10/2013

Resenhando com Tibico no marcelecambeses.com.br
[...] Avaliação: SAN é um romance juvenil que conta a história surrealmente casadinha em pares (porque Deus é generoso assim e bota realmente todos os chinelos velhos dos tais pés cansados no mesmo grupinho de amigos para facilitar, aham) entre cinco populares bipolares e cinco bofes arruaceiros cujo maior crime era atirar bolinhas de papel na galera (tenho um palpite quentíssimo, a propósito, de que essas bolotas tavam molhadas, “geinten”! Porque só atirando “porrolhos” diariamente nas pessoas para ganhar tanta má fama, né! Credo! Aí eu entendo! Imagina! Você tá lá seduzindo no pátio, com estilo, e ploft! Um porrolho empapado na sua cara? É para odiar mesmo, urgh!).

Antes de tudo, vou destacar desde agora que, se pela minha sinceridade inicial, você já sentiu aquela coceirinha sádica no traseiro de quando vai ler uma resenha explode autor, querido, tá no bloguete errado! O que você vai testemunhar abaixo é uma opinião de fato apoética, mas com todo o respeito devido ao trabalho e ao talento da gata loira e fã de K-pop. Contente-se com isso! Vem comigo na amizade pela estradinha de tijolos amarelos, vem, seu lindo! Então…

O enredo gira em torno, especialmente, de um casal: a queen bee Amanda e o nenis, porém sem bagos quando no trato com ela, Daniel; um dos porrolhadores que o povo quer matar, com exceção “das novinha” da escola, que piriguetam democraticamente com todos (“Brasil; um país de todos”, né? Saquei, danadas… Rawr). E é claro que, como todo livro young precisa de uma adversidade nem sempre sensata para criar conflito, brotavam mil e um empecilhos até do inferno para inviabilizar as fofuchices entre os dois. É algo bem nesse estilo… Nem todos os obstáculos faziam lá muito sentido, é verdade, como é de praxe do gênero, mas eu curti mesmo assim pelo conjunto (e pela abundância de solteiros hihi). Enfim, para te familiarizar mais com a galera antes de partirmos logo pro abraço, eu vou me lançar o desafio de relembrar quem é quem no mundo das personagens que marcaram o começo da trama.

Valendo a moral de um discurso de autoridade ou um porrolho na cara, jááááá! Ui ui ui, corre e esquece que tem joanete!

Amanda (A-mandona, A-mandinga, Ah-manda ela embora e deixa os bofes pra mim) é uma subcelebridade estudantil que, como toda subceleb, só precisou ficar gostosa para ser notada. Tem como amigas quatro Marias Par de Jarra que se dizem bffs, mas, na prática, nem fofocam os nomes dos paqueras entre si (vai entender essa amizade recatada… ). Passou atestado de hipócrita “nunca quis ser pop, mas manterei o meu legado a todo custo” quando, no fundo, tá com os quatro pneus arriados por um infeliz com quem ela nem fala. Toda complicação é pouca, hein, “amiga”… Só não mando ir se benzer porque você mesma é oferenda foragida do oceano! Enfim… As suas seguidoras, sempre as mais gatas (obs: começo a achar que algum dia houve um Hitler fictício que exterminou todas “as persons” feias da face literária da Terra, aliás; e é por isso que eu sou um brigadeirinho lindo… smack smack) parecem, não raro, ser ex-participantes do reality A Fazenda porque alternam os seus momentos “sou sincera, sou faceira, sou mulher brasileira” com uns surtinhos de coices e atitudes dignas de vacas! Cada uma com a sua TPM, né, gostosas? Chocolatinho do paz e amor pra vocês. Endorfina faz bem!

São elas: a Carol (gata sempre, ressentida mais ainda. “O meu pé na bunda será eterno”), a Maya (a.k.a quinto elemento para completar time), a Guiga (empata mor no estilo Renato Russo, “quase sem querer”… Mas que ganhou a minha tietagem por ser narrada como “cor de oliva”. O que foi isso, geinten? Arrasou, Babs! Passada a idiotia inicial de eu pensar primeiro no azeite e imaginar a sujeita com o tom de pele de um Simpson, tirei o chapéu para a comparação. Guardei no “core” e levei pra vida, aaaamei!) e a Anna (que, apesar das crises bovinas, é a mais top model da parada! Ronrono pra você, tigresa! Rrrr). Os protagonistas boys, por sua vez, são liderados pelo Daniel Marques, como já se esperava. Vou falar deles agora. Sossega o traseiro e presta atenção, por favor, hein!

Então, fofete… Daniel é um daqueles caras super gente boa, de ótima índole e coisa e tal, mas que, em algum momento da vida (chamado puberdade mal executada), resolveu confundir o próprio lar com a Casa & Vídeo e se etiquetou como capacho. Trágico assim! Não me leve a mal, Danny, eu te degusto até o talinho. Só quero que você se banhe antes para limpar as marcas das solas dos pés indecisos da A-mandinga e aí nós poderemos conversar sozinhos, tá? Fica cheiroso e eu juro que te adoto, “puppy pet”.

Junto dele, estão o Bruno (tesão de bofe zangado! Também deve ter passado sem pedir licença pela macumba da A-mandinga, a propósito, porque virou bff de uma vida da guria e eu até agora não entendi bem o motivo! Só pode ser ebó, faaaa-tíssimo!), o Caio (“fêmeo” fofura da tigresa, que eu quero que caia é no meu colo; aprendiz de capacho, mas bem menos sofredor do que o original), o Fred (“Tio João” super da hora que deveria utilizar o tempo alheio da aula de Artes – em que ele nunca tem aulas próprias, diga-se de passagem. Que bênção. – para mandar um abraço pros anos 80 e cortar o seu rabinho de cavalo, ao invés de ir arrozar as pops. Se atualiza pra diva cor de azeitona, né, bofe! Pônei só é sonho de patricinha durante a infância, por Deus, meu amorzinho!) e o Rafael (o mais “Who?” do grupo, mas que eu aceito de bom grado porque homem é artigo que anda em falta! Fazer o quê?). Eles são os nerds “diliça”, jogadores de porrolho, músicos anônimos das baladinhas escolares de sábado à noite e foram inspirados, com exceção do penúltimo, pela banda McFly. Choro em luto por tanta “arruaça”, ô…

Ficou gostosinho ou quer mais? Ui ui ui. Sempre quer, seu safadinho!

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site: http://www.marcelecambeses.com.br/2013/10/resenhando-com-tibico-1-sabado-a-noite/
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Regiane 06/09/2013

Um livro para curtir em um sábado à noite

“ Meia hora depois, a garota ainda estava ali jogada no chão e com a cabeça apoiada nos joelhos. A banda já tinha parado de tocar há alguns minutos. Ela continuava imaginando e sonhando se um dia poderia estar perto de quem gosta sem magoar alguém. Passava como um filme em sua cabeça. Não queria machucar uma de suas melhores amigas por uma paixão adolescente por alguém que ela achava tão patético quanto ela. Que ela nem ao menos sabia por que se sentia assim. Esse embrulho no estômago e a vontade de chorar constante. O ritmo acelerado que o coração tomava quando sentia seu cheio ou quando via seu sorriso. ”


A primeira vez que ouvi falar em SAN, foi em 2010, quando ainda tinha sido lançado de forma independente. Na época eu fiquei bem interessada na história criada por Babi Dewet, mas depois de algumas críticas onde apontavam detalhes que não me agradavam, eu desisti. Somente nesse ano - ao ganhar o livro de presente - eu me animei para ler. E apesar de conter coisas que me incomodaram, me surpreendi muito com o andamento da obra. A autora tem o domínio de prender a atenção do leitor até a última página.

Sábado à Noite é o primeiro livro que pertence a uma trilogia que possui uma história complicada, mas repleta de música, amizade e amor, apresentando Amanda como protagonista. Uma garota que faz parte do grupo de amigas mais populares do colégio. Por outro lado, existem os marotos: cinco garotos que possuem a fama de serem bagunceiros e entre eles está Bruno - o melhor amigo de infância de Amanda. Só que por sua falta de reputação, a garota evita falar publicamente com ele.

Mas quem disse que popularidade é tudo? Quando um amor mal resolvido ressurge e a amizade é colocada à prova, Amanda começa a ver tudo ruir e a partir disso, mergulha em aflições e sofrimentos. E se isso já não fosse o suficiente, o diretor abre as portas para uma banda de integrantes misteriosos que usam máscaras para tocar todos os sábados à noite no baile da escola, e o que deixa a garota intrigada é que suas letras têm muito a dizer sobre ela. Quem seriam esses garotos que tanto abalam seus pensamentos?

Quando peguei SAN nas mãos, eu não tinha ideia do quanto eu ficaria entretida, até porque o livro trata-se uma fanfic sobre McFly: uma banda que não faz parte da minha geração (Sou dá época que me descabelava pelos shows do Bon Jovi e Skid Row). Confesso que de início o livro não dava nenhum indício do quanto ia me cativar, mas depois que passei das 60 páginas, a história tomou um ritmo demasiadamente contagiante a ponto de me fazer não querer tirar os olhos um minuto sequer da história.

Fiquei muito feliz pela autora ter optado em escrever a narrativa dessa obra em 3ª pessoa. Não que eu não goste de narrações em 1ª pessoa, só que é muito mais complicado para o escritor conseguir dar uma visão ampla, utilizando essa técnica. Mas voltando a SAN, apesar de ter sentido falta de narrações maiores, Babi trabalhou muito bem o ponto de vista de cada um dos seus personagens. Os diálogos são bem divertidos - com ótimas sacadas - principalmente quando foca os marotos. Peguei-me rindo várias vezes, pois o humor contido é bem colocado, tornando-se impossível não se render a toda essa descontração. Sem contar que serviu para dar uma quebra no clima tenso da trama.

Apesar da Babi ter deixado claro desde o início da leitura, que a cidade não era rígida nas leis e, portanto jovens dirigiam sem possuir cartas de motorista, me incomodou um pouco. Também não gostei em ver que a maioria dos familiares dos personagens era muito ausentes. Sou uma pessoa muito família, então senti falta da autora ter trabalhado mais esses detalhes. Além disso, impressão que ficou, foi de que todos os personagens eram filhos únicos - com exceção de Guiga. Espero sinceramente que isso seja mais bem explorado no próximo livro.

Em relação aos personagens teve aqueles que eu tive vontade de colocá-los em potinhos e outros de simplesmente esganá-los. Vou começar por Amanda. A garota conseguiu superar qualquer outra protagonista que eu já tenha detestado (Dana da série Faeriewalker de Jenna Black e Bella Swan da série Twilight de Stephanie Meyer). Olhando lá atrás -voltando a minha adolescência - eu não consigo enxergar nada que possa me identificar com ela. Além de não ter um pingo de percepção pelas coisas que acontecem ao seu redor, ela não consegue ter uma relação decente nem mesmo com suas amigas. Mete os pés pelas mãos a todo o momento, além de ser muito covarde para enfrentar tudo que lhe vem acontecendo. Mas isso não foi nada perto do que ela apronta para o lado do Daniel. Nesse momento eu tive vontade de entrar no livro para lhe dar voadoras. Ela se mostrou muito egoísta e isso bastou para mim.

Daniel é um doce e muito romântico. O cara que qualquer garota gostaria de namorar (mesmo sendo considerado perdedor). Ele me irritou algumas vezes por ter ataques de ansiedade feminina, mas não o suficiente para me desencantar. Adorei a cumplicidade que ele tem para com seus amigos - o oposto de Amanda - e o seu humor é simplesmente contagiante. Falando dos personagens secundários, eu não curti a turma da protagonista. A única que me afeiçoou, foi Ana que é muito compreensiva e têm uma disposição para ouvir os outros. Maya e Guiga ficaram muito apagadas e pareciam viver em um mundo à parte. Carol é a insuportável, mal humorada, capaz de irritar a criatura mais paciente.

Já os marotos me cativaram desde o início. Na minha época de colégio eu me dava melhor com os meninos do que com as garotas, acho que por isso curti tanto eles. São engraçados, possuem um laço de amizade forte e não são encanados com nada. Não achei baderneiros, apenas descontraídos. Não entendi essa fama que eles tomaram, já que o que eles faziam, não era nada demais. Sou apaixonada pelo Fred. Ele consegue superar todos os marotos com sua personalidade. Ele é fofo, conquistador de professores, super divertido, companheiro e muito compreensivo. Gostei muito do Bruno, sem frescuras, engraçado e até mesmo um pouco resmungão - que dá todo charme ao seu personagem. Também adorei os momentos de flashbacks da sua infância ao lado de Amanda. Caio e Rafael também acaba no mesmo dilema de Maya e Guiga, me impossibilitando de chegar a uma conclusão do que realmente acho deles. Torcendo para que Babi explore mais esses personagens que tem de tudo para se tornarem interessantes. Não gostei de Kevin logo de cara, mas conforme fui conhecendo-o, eu me rendi e fiquei completamente ligada a ele, fora que seu papel é fundamental na história e na vida de Amanda. Só me recuso a falar mais, porque seria spoiler.

O romance é a principal característica dessa obra e confesso que em diversos momentos eu senti um friozinho na barriga. A história de Amanda e Daniel trouxe lembranças gostosas do meu primeiro namoro, as descobertas, as cartinhas e declarações. É uma fase mágica e marcante que a autora captou e transportou com muita precisão para suas páginas.

Sábado à Noite superou minhas expectativas, a escrita é envolvente e deliciosa, capaz de te fazer devorar o livro em poucas horas. Eu fiquei muito viciada na forma de escrever da autora. Um ingrediente perfeito para conquistar leitores e foi o que aconteceu comigo. Fiquei deslumbrada ao me deparar com músicas de The Beatles contidas pelas páginas de SAN. Sou suspeita para falar da banda, pois amo (influência da minha mãe).

Mesmo com tantos clichês, como os bad boys, os populares, os excluídos, nada disso foi capaz de tirar o encanto que esse livro traz. Sem contar que o final foi extremamente surpreendente. Fiquei um tempão de boca aberta, voltando às páginas para ter certeza de que era aquilo mesmo. Babi Dewet prova que não tem medo de ousadia e com isso consegue transformar uma história que de início parece simples (cotidiana) em algo surpreendente. A minha sorte é que eu li esse livro poucos dias antes de ser lançado SAN 2 - que já comecei a devorar - se não eu estaria surtando de ansiedade.

Se você ama música, romance, acontecimentos surpreendentes, emoção e amizade, eu recomendo Sábado à Noite!
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Karol Rodrigues 06/08/2013

Quem não sente saudades do ensino médio é porque nunca viveu aquelas paquerinhas, aquelas conversas, fofocas, festas, e aquele clima de juventude sem responsabilidade, que era uma das coisas mais legais da época. Já faz um tempo que terminei meu ensino médio, mas foi inesquecível. Os amigos, os professores, as provas e até aqueles amores mal resolvidos.

Sábado à noite retrata tudo isso e um pouco mais. Amanda é típica garota popular que anda com mais quatro amigas pelos corredores do colégio chamando atenção de todo mundo. Em especial, de um certo garoto chamado Daniel, que anda com mais três garotos da mesma idade e outro mais velho, o Fred. O problema é que ele e os amigos são considerados perdedores e costumam ser populares pelas bagunças e besteiras que fazem pelo colégio.

Babi Dewet é uma escritora que começou a divulgar sua história na internet. SAN, como é conhecido seu livro, fez sucesso primeiramente como fanfic, para depois virar um "bloco de papel". A intenção da autora era escrever uma história que envolvesse seus ídolos: os caras que tocam na banda inglesa McFly e foi isso que ela fez. Ganhou um público considerável na internet e publicou a primeira edição do seu livro independentemente. Hoje, ela tem editora e continua fazendo sucesso entre os adolescentes.

Li esse livro assim que a primeira edição saiu (em 2010, se não me engano) e fiquei completamente apaixonada pela história. Foi tudo tão familiar, que eu queria viver o que Amanda viveu e encontrar aquele carinha rebelde que tocava em uma banda (encontrei quando entrei na faculdade, haha). Recentemente, após o lançamento da segunda edição pela Editora Generale, a Babi veio aqui em Recife para o evento de estreia com a sua editora. Não pude ir no dia, mas consegui que uma amiga levasse o livro para mim e o trouxesse autografado.

Amanda é uma garota muito indecisa e a história irritou às vezes por bater na mesma tecla o tempo todo. Ela não parava de chorar porque não sabia o que fazer e Daniel não parava de ficar pensando nela e comentando com os amigos mas o final do livro é simplesmente lindo. Não tão lindo porque você fica muito irritada esperando a continuação (que estava previsto para sair este mês) e ansiosa pra saber qual vai ser o destino de Amanda (esperando que ela morra sozinha por ter feito tanta besteira).

SAN conseguiu me fazer relembrar o ensino médio de uma forma muito familiar, como se a história estivesse sido escrita no colégio onde eu estudava, porque sempre rolava as fofocas, as festas e as paqueras. Babi resgata isso de uma forma muito doce e sutil, além de ser bem humorada. E quem venha Sábado à Noite 2, porque eu quero saber o destino da senhorita Amanda, viu Babi? :D

site: http://www.assinadokaka.com/2013/07/sabado-noite-babi-dewet.html
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dricagallo 01/08/2013

Resenha - Sábado à Noite
SAN - como é chamado e conhecido popularmente nas redes sociais, é um livro que se encontrava na minha lista de desejados para 2012 há bastante tempo, mas como a minha lista de leitura já estava e continua crescendo, não podia e nem pude me dar o prazer de comprá-lo e lê-lo... até que então... meu blog foi selecionado para obter parceria com a Editora Évora com o Selo Generale, que não pude me conter e pedi logo o livro para resenha!
Gostaria de agradecer a Editora pela envio e oportunidade quanto a parceria!
Pode conter spoiler!
Sem mais delongas...

O livro superou todas as minhas expectativas!
Logo no início a autora nos apresenta o grupo de amigas mais lindas e populares do colégio: Anna, Guiga, Carol, Maya e Amanda. As mesmas são invejadas pelas demais garotas do colégio e desejadas pelos garotos. Daniel, Rafael, Caio, Fred e Bruno, formam os marotos, apelido dado ao grupo dos encrenqueiros ou perdedores, como são conhecidos.

O plano de fundo da obra, é baseado no mundo adolescente, onde os mesmos começam a conviver com suas descobertas, anseios, acertos e erros. Durante a narrativa vamos descobrindo de forma dinâmica e clara um pouco mais sobre os personagens. Bruno e Amanda são amigos desde infância, mas no colégio se evitam em nome da popularidade, afinal ela é popular e ele apenas um perdedor. Com tantos detalhes entre os dois, no início logo pensei: "eles vão ficar juntos e serem felizes para sempre" ... mas acabei me surpreendendo, a verdadeira paixão de Amanda desde que entrou no colégio foi e é Daniel.

Porém quando entrou para o colégio, sua amiga Guiga, também havia se apaixonado pelo garoto, mas como haviam criado regras, primeiro a amizade depois os garotos, ambas resolveram esquecer Daniel para manterem a amizade.
Mas o destino acabou influenciando nessa decisão quando um trabalho de artes uni as duas turmas, fazendo com que patricinhas e marotos trabalhem juntos.
Amanda e Daniel acabam ficando mais próximos com o trabalho, a paixão nasce novamente e se envolvem, colocando em risco sua amizade com Guiga!

Como se não fosse o bastante tudo que estava acontecendo com Amanda, todos os sábados à noite, uma banda de mascarados se apresentava no colégio (um projeto criado pelo diretor. Onde a misteriosa banda era composta, por nada mais, nada menos, do que pelos marotos), a garota começa a achar tudo muito estranho, pois parecia que todos os acontecimentos, anseios e sentimentos dela eram transmitidos através das músicas cantadas pela banda. Daniel decidi se comunicar e se declarar para ela, através da música. Ao mesmo tempo que a história dos adolescentes apaixonados se desenrola, podemos acompanhar a trajetória e destino dos outros casais da turma.

SAN é um livro bem juvenil/adolescente! Um romance que simplesmente amei!
Durante a leitura, cheguei a ficar encantadíssima com a forma romântica de Daniela para com Amanda!

"Se lembra quando desenhei nossos nomes na areia e você disse que me amava?" Pág. 291

A narrativa da Babi Dewet é simplesmente fantástica, divertida e leve!
Aguardando ansiosa pelo segundo volume da série, querendo demais saber se Daniel e Amanda permanecerão juntos, assim como os demais casais também!
Livro super recomendado para quem procura uma leitura rápida, fácil de se entender e uma boa história sobre o amor entre adolescentes!!

site: http://umbestsellerchamardemeu.blogspot.com.br
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Mari 09/07/2013

No meu primeiro dia de Bienal de 2011 uma amiga de Joinville-SC me disse para procurar o livro Sábado á Noite da Babi Dewet. A Carol - que hoje também é blogueira - já dividia comigo o amor pelos livros, pela Argentina e pelo McFly (♥). Na época o livro havia sido lançado de forma independente pela Babi e eu não a conhecia, portanto não sabia aonde e em qual horário ela estaria na Bienal. Não conheci a Babi em 2011, mas passei a falar com ela pela internet. Só no final do ano passado, no evento da Paula Pimenta, conheci a Babi pessoalmente e agora tive a oportunidade de ler o tão esperado SAN. E querem saber? Me surpreendi muito. E positivamente.

Em Sábado á Noite conheci Amanda e suas quatro amigas, Anna, Carol, Guiga e Maya, que juntas formam o grupo de garotas mais desejadas e populares do colégio. O melhor amigo de Amanda, Bruno, faz parte dos marotos, um grupo de cinco amigos - Bruno, Daniel, Caio, Rafael, Bruno e Fred - que são considerados os perdedores do colégio, mesmo sendo muito populares. Principalmente entre as garotas. Os meninos acabam formando uma banda e passam a tocar nos bailes de sábado à noite do colégio, sem que ninguém saiba quem eles realmente são.

Não sei exatamente como falar do livro e da história em si sem soltar spoiler, pois não consigo definir o quanto o livro me encantou. Ultimamente tenho lido livros realmente bons, a maioria são romances, mas fazia tempo que não lia um livro com mais de 300 páginas, que falasse não só de amor, como de amizade verdadeira. Será que se eu falar que é desde Harry Potter vocês me entendem? Claro, não estou comparando HP a SAN, longe de mim (!) até porque temos personagens, enredos e escritas totalmente diferentes. O que estou falando, é da sensação que tive ao conhecer os personagens e a história.

Amanda, a personagem principal, pode ser fútil, chorona e totalmente indecisa, mas não podemos esquecer o quão amiga e verdadeira ela é. Ela esconde um segredo das amigas, não assume seu romance com Daniel, "enrola" ele, mas tudo porque não quer acabar com suas amizades e, principalmente, magoar Guiga, que também é apaixonada por ele. Tudo bem que Daniel é lindo, fofo, maravilhoso e sabe nos conquistar, mas se tem uma frase que eu concordo, ela é "namoros vem e vão, amizades não". Por isso mesmo que Amanda tendo todos os seus defeitos, não podemos esquecer as qualidades.

Os marotos são tipo.. uau. Alguém me diz um defeito deles? A amizade deles é incrível. Meu preferido é o Bruno, sem dúvidas, mas não tem como não gostar dos outros. Já as amigas de Amanda, senti um pouco de falta delas ao longo do livro. Sinto como se eu só conhecesse a Anna, já que ela é a que mais conversa com Amanda ao longo do livro. Espero que nos próximos volumes elas estejam mais presentes.

A história que a Babi criou é totalmente prazerosa de se ler. No início a gente pode até pensar que encontraremos alguns clichês, mas não encontramos nenhum. Inovador, seria a palavra certa para o livro. Hoje posso dizer que entendo o porquê da fanfic ter sido um sucesso. Para os que não sabem, Babi começou escrevendo fanfics e SAN foi uma delas. A fanfic era inspirada em McFly e os garotos da banda Scotty cantavam músicas da banda, mas para o livro, Babi criou outras letras, fazendo com que o livro ficasse ainda mais original.

O final do livro simplesmente não precisa de comentários. Quem leu, com certeza, vai concordar comigo. A Babi nos deixa não só com aquele gosto de quero mais, como com vontade de correr atrás dela para pedir uma explicação. É maldade demais nos deixar meio órfãos de Daniel e Amanda, mas para minha sorte o próximo volume do livro será lançado mês que vem *dancem comigo* e para a felicidade de vocês, em breve teremos promoção no blog!

Sábado à Noite é um livro que merece sua atenção. Não é porque o livro tem os adolescentes como público alvo que você não deve ler. Ele é um livro que com certeza vai superar as suas expectativas (mesmo se elas já são boas como as minhas eram) e você vai querer fazer parte da turma. Os personagens acabam se tornando seus amigos, e ao terminar a leitura senti como se até o lançamento do próximo volume eu esteja apenas "de férias". E só espero que essas férias acabem logo!

site: http://www.magialiteraria.net/2013/06/resenha-sabado-noite-babi-dewet.html
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Angélica 03/03/2013

Muito bom!!!Gostei de me sentir uma adolescente novamente,e apesar de não ser o gênero que aprecio,confesso que chorei!!
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Carol 05/02/2013

Sábado à Noite
Confesso que relutei pra ler a fanfic. Achava besta colocar seu nome e o nome de um famoso e ler uma história, deveria ser tão clichê. Mas a Nathália me irritou tanto, que salvou no bloco de notas até o capitulo sete e me mandou. Eu li aquilo em meia hora e precisa de mais. Eu mal sabia habilitar os cookies porque naquela época o Explore não queria abrir as janelas pra registrar o nome. Surtei, baixei o Mozila e acabei de ler. Não importa quantas vezes eu leia, eu sempre fico com um sorriso idiota e esperando que o mesmo aconteça comigo. Não importa quantas vezes eu tente entender o que passa na cabeça da Amanda. Não importa quantas vezes eu leia, não tem como não chorar no final. É tão surreal e tão obvio que não tem como qualquer pessoa não desejar passar pela mesma coisa. Ter seu ídolo cantando pra você, sobre você é literalmente tudo o que qualquer garota quer. Hoje em dia é completamente impossível não comer brócoli com miojo sem lembrar de SAN, ou desejar desesperadamente que toque 'All My Loving' no carro. Como não querer bailes todos os sábados a noite? Enfim, obrigada Babi Dewet por me manter horas entretidas na internet lendo SAN e desesperada atrás das atualizações da parte III etc.
Mirosado 28/02/2013minha estante
Carol, onde vc encontrou a parte II do livro? Estou louca pra ler a continuação.... Obrigada bjo Mi


Carol 01/03/2013minha estante
Oii Mi, então.. a parte dois eu li pela internet mesmo (joga 'Sábado a Noite II') eu li no fanficaddiction.com.br super recomendo.. e não vejo a hora de ler a versão do livro, que vai ter cenas novas!! *-*




Lu 04/02/2013

Banana Pirata, resenha...
Oi, gente!
Confiram a resenha lá no blog!

http://www.bananapirata.com/2013/01/sabado-noite-por-babi-dewet.html

Bjs, lu
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Joyce 27/01/2013

Meu pitaco sobre SAN!
Sou fã de romances, de todos os tipos. Dos mais inocentes até aqueles indescentemente complicados. Mas o que me faz gostar da história é quando ela me prende. Aquela que você não consegue parar de ler. Não descansei enquanto lia Sábado à Noite, só parei pra comer e ficava pra baixo e pra cima carregando o livro e em qualquer brexinha, eu tava lá, lendo. Acho que o que eu mais gostei foi na história foi o bom e velho romance proibido. Na literatura juvenil é uma delícia de ler!

Sabe quando você lê uma história e se sente parte dela? Como se estivesse descrevendo um momento da sua vida (com muito mais emoção, é claro!)? Então, em SAN acontece exatamente isso! Eu me peguei gargalhando, fazendo caretas e chorando enquanto lia.

Acredito que toda adolescente já passou pela situação de Amanda, ou algo parecido. E Daniel, bem, ele conseguiu cumprir o papel de garoto perfeito, (pelo menos pra mim!) o típico romântico com toda a bagagem a bagagem contemporânea. Já as amigas de Amanda, consegui enxergar um pouco das minhas colegas nelas. O humor da história só acrescenta na ânsia de continuar lendo. Enfim, super recomendo! ;)
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Bruna 22/01/2013

Sábado á noite / Babi Dewet
Eu queria muito ler esse livro desde o ano passado, mas eu nunca conseguia comprá-lo. Até que eu o vi na Saraiva lá em Santos ! Bom, comprei, comecei a lê-lo e já no começo, o livro me lembrou á época em que eu passava o dia inteiro lendo web's e fanfic na internet. Fiquei um pouco confusa com a quantidade de personagens e tive que ficar voltando na descrição de cada um até não precisar mais ! Mas isso foi por pouco tempo. Pois cada personagem é tão único e cada um tem sua própria personalidade que acabei me acostumando e gostando de cada um de diferentes maneiras. Enfim... Amanda, Guiga, Carol, Anna e Maya são as garotas mais populares e desejadas de todo colégio, admirada por muitos e sendo o centro das atenções, elas são o completo aposto de Daniel, Fred, Bruno,Caio e Rafael, ou melhor dizendo, os marotos, garotos encrenqueiros e conhecido como 'os perdedores'. Dois grupos completamente opostos que não poderiam estar mais longe um do outro. Porém, o coração não escolhe por quem se apaixonar e Amanda vê ressurgir um antigo sentimento por Daniel. O que ela não sabe é que o garoto é apaixonada por ela. Intrigada por uma banda que parece descrever sua vida e tendo que lidar com seus sentimentos pelo maroto, Amanda se pega tendo um dilema e tendo que escolher entre amor e amizade. E não é só ela que esta tendo que lidar com novos sentimentos, será que os marotos teriam alguma chance com as populares do colégio ? Esse livro é muuuuuuito bom ! E os marotos são personagens especiais *-* Cada um de sua maneira conquistaram meu coração ♥ Mais do que um romance, este livro é sobre amizade e sua importância. Na maior parte das vezes eu achava a Amanda um pé no saco e queria dar uns tapas nela, mas acabei entendendo suas atitudes, mesmo não aprovando isso. Todos os personagens tiveram bastante presença no livro o que eu gostei muito :) e ahhhhhhhhh eu quero o segundo livro AGORA ! Que final de causar um piripaque foi aquele ? Resumindo : Estou apaixonada pelos marotos e quero a continuação o mais rápido possível ! Eeeee a propósito, o Fred é MEU !!! Sem mais :)
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