Bu 08/11/2011
É imprescindível falar da qualidade de Meg Cabot como autora, porque ela tem uma narrativa leve, única e a maioria das vezes muito engraçada. Seus livros sempre me deixam deslumbrada e querendo mais, tantos os voltados para os adolescentes, como os para adultos.
O livro terra das sombras, da série Mediadora, é claro não poderia deixar de ser assim. Com uma narrativa em primeira pessoa, Meg Cabot nos conta um pouco mais sobre a vida de Suzannah, uma garota sarcástica, forte e com uma habilidade incomum, falar com mortos.
Suze Simon sempre foi uma garota de cidade grande, sem irmão e pai, mas se você considerar um fantasma com presenças aleatórias como pai, então sim ela tem. Só que de repente ela se muda para Califórnia, com vastos lugares verdes e palmeiras, ao invés de prédios e pombos. Em casa uma com 3 meninos, seus mais novos meio-irmãos, Dunga, Soneca e Mestre, filhos de Andy, seu mais no padastro. Ah, o detalhe mais importante eu deixei para o final, a casa é bem velha e por incrível que pareça seu quarto já tinha um morador fixo, o fantasma Jesse.
Apesar o tema sobrenatural, a história não gira apenas em torno disso. O livro mostra a vida de uma adolescente não tão comum, mas com os mesmos dilemas de todas nós. Como festas, namorados, primeiro beijo, colégio novo, ou seja, tudo que acontece em vida de pessoas normais. Essas banalidades já são difíceis para essas pessoas, agora imagina incrementar nisso a uma rotina de mediadora? Que inclui várias saídas escondidas à noite , bundas sendo chutadas e a tentativa, às vezes fracassada, de mandar alguns fantasmas para onde eles tenham que ir depois de morrer. É com isso que Suzannah tem que lidar todo dia e ainda chegar em casa e se deparar com lindo fantasma chamando-a de mi hermosa.
Aos apaixonados pela literatura da Meg, não devem perder essa série. E para quem não é fica a dica, porque tenho certeza que vocês vão amar. Esse foi primeiro livro e série que eu li dela, e isso faz muito tempo, mas até hoje sou apaixonada e nunca canso de reler. A história é simples e ótima, porque não tem aquele melo-drama tão comum hoje em dia.
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