Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


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Marcos 13/01/2011

Mais do mesmo
O autor se contradiz ao escrever justamente aquilo que critica: parcialidades e argumentos tendenciosos, de um só ponto de vista. Se, por um lado, os livros de história tendem a idealizar o passado e sustentar heróis com base em alguns partidarismos, por outro, o interesse do autor é somente o de polemizar para "dar as caras", criticar e esculachar para vender, pautado exatamente nos mesmos preceitos "parciais" de verdade. Um livro cheio de recortes que só destacam aquilo que lhe convém, com a intenção única - e isso eu não invento nem deduzo, está manifestadamente repetido, no mínimo 2 ou 3 vezes, ao longo do livro - de polemizar e enraivecer parte dos seus leitores; é claro que, com isso, conseguiu o espaço e a celebração que buscava. Encaixou bem, mesmo, na redação de uma revista como a Veja. O autor apontou, enfim, um bom caminho a ser seguido - avaliar, dialogar, repensar a história na sua complexidade e contexto. Mas seguiu de maneira imprudente e irresponsável, fazendo exatamente "mais do mesmo", porém ao contrário. Ora, se não há "bonzinhos" e "bandidos" tão bem definidos na história, também não existe motivos para transformar os heróis em vilões, e sim, buscar e entender a conjuntura toda dos acontecimentos. Um trabalho sério e disposto a discutir a complexidade dos fatos históricos, sem "segundas intenções" de fama e mercado, estabeleceria um diálogo não-maniqueísta entre os dois extremos: o da história idealizada e cristalizada, e o da história esculhambada, segmentada, descontextualizada e que tem como fim o simples sensacionalismo em si.
Felipe Lago 24/05/2011minha estante
Se ele lesse em voz alta o que escreveu dava um show de stand up digno do CQC. Ser "politicamente incorreto" virou desculpa para criticar por criticar.


Debora696 23/09/2011minha estante
Acho que o mérito da provocação está em justamente nos fazer buscar outras fontes históricas em vez de engolir as "verdades" prontas como um bando de carneirinhos.


Gabriel Valença 24/03/2012minha estante
VOCÊ ESTÁ DIZENDO TUDO O QUE EU ACHO DESSE LIVRO!! Acho inclusive um grande problema hoje no Brasil, jornalistas divulgarem as massas leigas assuntos de história, sem ao menos ter uma formação acadêmica ou pós-graduação em História. Não é apenas por uma questão de Academicismo. É apenas a questão de que nós historiadores em 4 anos apreendemos uma quantidade imensa de informações, principalmente no que se refere ao uso de ideias e CONCEITOS, algo nitidamente não debatido e banalizado na obra dele. A linguagem dele é bastante compreensível e acessível, algo que muitos historiadores ainda não conseguem fazer. Mas por outro, ele acaba sendo tendencioso, como se seu principal objetivo fosse POLEMIZAR com as informações e não esclarecer e alertar aos leitores sobre os usos abusivos e desvios do sentidos da história.


Bel 02/05/2012minha estante
É exatamente o que a Deborap disse, ele contribui na capacidade crítica do leitor. Jamais diz verdades, usa sempre o termo "talvez", "tudo indica", "há grande chance que"... Não veio para construir verdades, mas sim para ampliar o nosso panorama histórico.


Tattoo 09/06/2012minha estante
É isso aí!


Marcos 20/09/2012minha estante
Só agora vi alguns dos comentários aqui na resenha. Queria somente salientar que eu concordo com o que há de positivo no "pano de fundo" livro: o pensamento crítico e a "quebra de verdades" geralmente instituídas e aceitas. Inclusive, escrevi isso na resenha! ("[...] O autor apontou, enfim, um bom caminho a ser seguido - avaliar, dialogar, repensar a história na sua complexidade e contexto. Mas seguiu de maneira imprudente e irresponsável, fazendo exatamente 'mais do mesmo', porém ao contrário. Ora, se não há 'bonzinhos' e 'bandidos' tão bem definidos na história, também não existe motivos para transformar os heróis em vilões, e sim, buscar e entender a conjuntura toda dos acontecimentos.") A crítica negativa, no entanto, recai, essencialmente, sobre o fato do autor ter destacado a necessidade de uma leitura reflexiva dos acontecimentos históricos, mas ter feito exatamente o mesmo daquilo que critica, ou seja, colocado os fatos "ao contrário", seguindo a mesma entonação de "verdade" - quase um "façam o que eu digo, não façam o que eu faço".


Mateus 28/11/2012minha estante
Bem, não é bem assim... O autor não transforma heróis em vilões, ele os transforma em pessoas comuns, que têm atitudes corretas e erradas (dependendo do prisma). No próprio prefácio, o autor diz isso... Narloch não fala de Zumbi, por exemplo, como um herói, apenas o enquadra no contexto em que vivia (uma mentalidade escravista presente inclusive nas sociedades africanas do período). Por mais que ele não tenha uma formação em história, ele analisa o contexto do que relata, além de basear tudo em fontes. Era necessário humanizar nossos "heróis nacionais"...


sonia 27/09/2013minha estante
no que se refere à parte médica, ele afirma tão categóricamente que a sífilis veio da América que me assustei - ele poderia ao menos ter consultado um infecologista!
há referencias a esta doença até na China de Hunag Tsu! Hipócrates a descreveu, os romanos a conheciam, ocorre que o agente sofreu mutações que exacerbaram as epidemias no período quinhentista - há estudos que 'sugerem' - não com a certeza toda com que ele fala - que um parasita semelhante vivia nas Américas, primo do agente asiático.


T 31/01/2014minha estante
Este livro - cujo título seria perfeito se retirada a palavra 'politicamente' - é a desciclopédia da literatura. Meias-informações compiladas de forma a vender, simplesmente.


Dailton 24/01/2015minha estante
Parece que a unica unanimidade deste livro é ser polêmico, além do fato de ter vendido muito bem :). Tirando possíveis excessos na desconstrução de conceitos já arraigados, achei a abordagem extremamente válida. A história pode ser contada de várias formas e vista por ângulos diferentes. O grande mérito do livro é justamente nos trazer uma visão diferente daquela tradicional que aprendemos no banco de escola, abrindo espaço para o debate e a busca da verdade.


Fabiana.Perez 11/09/2015minha estante
Adorei sua resenha e concordo em gênero, número e grau! Já o leu o "Guia Politicamente incorreto da Filosofia"? É pior! Quando puder, venha visitar meu blog! ;)
www.linguaeliteratura.com.br


Leila 09/06/2016minha estante
Tudo depende de interpretação, mas fatos são fatos, e muitas vezes a margem para interpretação não é assim tão extensa diante de alguns deles. O livro vem preencher uma lacuna no mercado editorial de livros de História, eu adorei, o design é ótimo e é claro que o autor deseja polemizar, mas quem não deseja hoje em dia questionar os velhos padrões? Muitos deles enganosos ao extremo. Vejo o livro como uma fonte de novas reflexões e "outros lados da moeda", não como um pretensioso guia de verdades negras e absolutas. Há muitos fatos descritos no livro, FATOS SÃO FATOS - se forem realmente verídicos, e aí entra a credibilidade das pesquisas do autor. Por exemplo: por que ainda idolatramos Zumbi, o escravocrata assassino que atentava contra seu próprio povo, os negros? José do Patrocínio não pode tomar o lugar dele como herói da luta contra a escravidão no Brasil? Por que não buscamos desfazer esses mitos errados, em vez de só criticar quem os expõe?


Ronaldo 24/10/2017minha estante
um livro q se propoe a ser de história escrito por alguém q não tem formação em história, complicado levar a sério...


Sergio330 09/11/2017minha estante
Devo concordar com a Deborap .


Daí <3 05/01/2020minha estante
Nossa é exatamente isso. Nem terminei o livro ainda, mas é justamente isso. Ele não tenta trazer uma reflex~]ao critica ao leitor sobre coisas em que historiadores não trazem nos livros, e sim polemizar transformando aqueles "heróis" em bandidos.


Camila.Santos 25/07/2020minha estante
Perfeito! Quando entrevistaram o Narloch perguntando das fontes, ele disse que não estava preocupado com isso, apenas "queria incomodar", ou seja, zero credibilidade.


Kelly899 03/02/2021minha estante
Eduardo Bueno e Laurentino Gomes são excelentes autores sobre a História do Brasil, sem polemizar, a verdade como ela é.


Gabriel Valença 22/05/2021minha estante
A galera pensa que História é simplesmente escrever. História tem método e teoria. Toda a trilogia de Narloch consegue deturpar da maneira mais pífia possível tudo o que a teoria-metodologia produziu sobre cada tema ele procurar "revelar" - e o pior, manipulando as produções historiográficas para corroborar as suas interpretações que não utiliza nenhuma fonte direta para analisar os personagens e acontecimentos que ele seleciona - utiliza o que segundos escreveram sobre, mas nunca se debruça sobre os vestígios do passado.


Marcelo.Henrique 17/12/2022minha estante
Abandonei o livro justamente por não trazer nenhuma informação histórica diferente das já mencionadas por outros autores, Eduardo Bueno por exemplo. Tudo o que já sabemos apenas exposto de forma e conotação jocosa, querendo ser engraçadão, realçando o complexo de Vira - lata do brasileiro. Está mais para uma "estória em quadrinhos" do que para um livro de história. Qual país que não transforma um personagem histórico em herói, personagem este que na vida real foi apenas uma sombra do personagem histórico ? Se o autor parar para pensar, ele próprio é uma sombra do que pensa ser.




Felipe 26/08/2012

A História do Brasil na visão de VEJA
O livro não é escrito por historiador, mas sim por um jornalista oriundo do grupo Abril que, entre outros cargos, foi repórter da Veja. Isto já dá um indicativo do que se trata o livro, o politicamente incorreto é a postura de assumir a posição de uma direita, que em muitos casos pode até ser classificada como reacionária. É uma defesa da manutenção dos previlegios da elite que sempre mandou no país e desfrutou das benesses que são oriundas da exploração das classes menos favorecidas. Assim como a Veja, o autor parece não se conformar com a distribuição de renda, criação de um grande número de universidades federais e a grande mobilidade social do governo do PT. Entre outros aspectos, o final do livro é uma tentativa de amenizar a ditadura militar e justificar as torturas e mortes que causaram em mais de duas décadas de regime ilegítimo. Tenta apresentar o milagre econômico com uma grande vitória da ditadura, o que convence um leitor mais desavisado, pois não tem uma única linha sobre a moratória que se seguiu, e ainda culpa a inflação pela bagunça que estava a economia do país quando os militares voltaram para o quartel. Para se ter uma ideia do tom do discurso, a última frase do livro é Viva o Brasil capitalista. só faltou completar com um viva a economia neoliberal e suas crises financeiras que prejudicam exatamente os que menos tem a ver com elas.
Como bom jornalista da escola da Veja, não se preocupar em contrapor opiniões, se limitando a adotar a posição de um especialista que concorda com seu ponto de vista para justificá-lo como verdade. Usa o depoimento de uma única testemunha como prova inequívoca da verdade absoluta que o autor tenta provar. Manipula dados e tabelas que para um leitor leigo parecem inquestionáveis. Enfim, o livro parece uma reportagem de Veja, e a qualidade das fontes é a mesma: teria Narloch consultado o Carlinhos Cachoeira também?
Apesar do direitismo reacionário do autor, o livro tem muito mérito. A leitura é agradabilíssima. Os textos são claros e serve para contrapor algumas defesas e provocar reflexão sobre diversos pontos.
Discute o papel dos índios no início da colonização que faz qualquer um continuar considerando Iracema e Peri como personagens de literatura. Na questão da escravidão, tenta mostrar, o óbvio, que não foram os portugueses que a inventaram e era mais uma questão social que de etnia, tanto que os negros que acendiam socialmente tinham seus próprios escravos. Traz curiosidades sobre grandes nomes da literatura brasileira pouco divulgadas, como o papel de censor de Machado de Assis e a posição escravocrata de José de Alencar.
Fala sobre o nascimento aristrocata do samba e como ele se incorporou a cultura popular brasileira. Mostra como a justificativa simplória da Guerra do Paraguai não resista a uma análise mais detalhada. Traz dados que mostra que Aleijadinho não pode ter sido autor de todas as obras que lhe atribuem, e ainda, as que com certeza teria sido do artesão que décadas depois de sua morte teria sido chamado de Aleijadinho são de qualidade artística baixa. Fala das polêmicas que envolveram a anexação do Acre. Defende o Império como um regime quase ideal (típico de elitistas). E no final, faz uma defesa do regime militar que justifica o título do livro.
O livro é bem escrito, proporciona uma leitura agradável, traz dados interessantes como a origem das cores verde e amarela da nossa bandeira, mas é escrito por um reacionário que não tem pudor de defender sua posição direitista.
Márcia 28/08/2012minha estante
Muito obrigada, Felipe. Lendo sua resenha clara me decidi por ler esse livro e manterei os olhos abertos durante a leitura. :)


Fabio_Ferraz 22/03/2013minha estante
Comecei a ler este livro, mas detestei desde o início. Parei logo no segundo capítulo pois depois de folhear ví que o que viria não seria nada diferente do que já veio... Não recomendo para ninguém. O autor parece um arauto reacionário de sofá tentando argumentar a favor de teorias anacrônicas, infundadas e até mesmo ingênuas...


Priscila 21/08/2013minha estante
Felipe, simplesmente uma ótima resenha. Não teria escrito melhor.
Exatamente: claro que é uma leitura instigante, que algumas informações são válidas, mas chega a ser um livro descaradamente tendencioso!


sonia 27/09/2013minha estante
acho que não se deve misturar partidarismo político e história - aí não se pode ser parcial!
o autor não precisa ser historiador para escrever o livro, mas precisa da acessoria de um, aliás precisva da assessoria de um médico, também, pelas afirmações estranhas que fez da sífilis. Penso que muitos documentos se perderam, e toda visão do passado não pode ser tão simplória - como em todas as sociedades, há todo tipo de gente: aventureiros, explorados, tolerantes, generosos, sábios e tolos.


ana 07/01/2014minha estante
O livro é bem polêmico mas,é preciso destacar que não se pode fazer suposições contra a ética jornalistica dos profissionais da revista Veja ou de qualquer outra revista, seja ela Carta Capital, Época ou qualquer outra, baseando- se apenas em teorias e visões políticas. Não se trata de concordar com as ideias abordadas pelo autor, eu mesmo discordo em vários pontos, mas sim de que não se pode levantar acusações sobre a ética profissional de vários indivíduos simplesmente pelo fato de trabalharem para uma determinada empresa, no caso o grupo Abril. Ainda destaco que vivemos em um país democrático, onde qualquer pessoa pode escolher sua visão política e ser respeitado. O autor, assim como qualquer outro brasileiro pode escolher ser comunista, socialista e por que não capitalista? Apesar de discordar em vários pontos com o autor, achei o livro agradável e indico. Amo história e gosto de ler sobre ela sob mais variadas visões, seja esta esquerdista ou direitista. Afinal, que mal há em ver uma versão diferente da história que conhecemos?


betinhobh 20/01/2014minha estante
Tá bom. Pelo menos agora tem alguém que não escreveu a história com a visão da esquerda de sempre.


Nil 27/07/2015minha estante
O interessante deste livro é que muitas das coisas que estava pesquisando pelas bibliotecas
acabaram se encaixando, o que me fez ficar boquiaberto de como os livros que estudei
quando estava à escola eram completamente tendenciosos e muita coisa usada de maneira
errada como uma forma de doutrina.


Rafa Evaristo 21/10/2015minha estante
Estou começando o livro, mas, lendo algumas resenhas, tenho percebido que o fato do autor ter sido repórter da Veja têm influenciado muitas das que li. Ainda não posso opinar, porém, fica a pergunta: será que você não está rotulando o autor?


fanuel.mota 23/02/2017minha estante
Eu já li o livro e super recomendo a quem não tem a cabeça fechada e acha que tudo que é ensinado no Ensino Médio é a verdade absoluta e inquestionável. Obviamente aqueles que não possuem pensamento crítico irão abandonar o livro e simplesmente criticá-lo sem sequer provar o contrário, justamente porque o autor vai contra tudo que todo mundo sempre acreditou que fosse verdade.
Li o livro e aprendi a questionar, a ter pensamento crítico.


Ronaldo 24/10/2017minha estante
o autor desrespeita a pesquisa historiográfica..
o problema é q o brasileiro entrou numa paranoia achando q tudo é doutrinário, tendencioso e mimimi, e mal para pra pensar q o Narloch é q esta sendo tendencioso...
Leandro Karnal é históriador e tem um opinião bem interessante sobre esse autor, ele tbm da um exemplo de como Lendro Narloch é desonesto em suas pesquisas, procurem ai no youtube, vale a pena dar uma olhada..




Eric Luiz 29/01/2022

Um lixo literário.
Esse livro é um desrespeito aos historiadores sérios deste país. Narrativas inventadas (fato este já confessado pelo próprio autor, que nunca foi historiador) e outras sem nenhuma fonte. Um revisionismo baixo, preconceituoso em muitos momentos e digno de quem não quer se dar o trabalho de pesquisar algo verdadeiramente, mas apenas polemizar. Desculpe a sinceridade, mas é apenas um lixo literário.
JurúMontalvao 29/01/2022minha estante
Q jeito de começar as leituras de 2022 né? As minhas tbm tem dado ruim


Eric Luiz 29/01/2022minha estante
Na verdade, essa leitura nem foi deste ano. Mas só resolvi escrever algo sobre esse livro hoje. Rsrs... Mas é uma obra bem desonesta.


Eduarda.Silva 29/01/2022minha estante
eu não tenho nem a coragem de ler kk


Eric Luiz 30/01/2022minha estante
É melhor não passar raiva mesmo, Eduarda. Não gaste tempo vida lendo isso. Kkkkkkk


erika 30/01/2022minha estante
Tenho esse livro na estante, mas nunca me interessei em lê-la. Já tinha ouvido críticas muito ruins realmente. Lamentável.


Elso 04/02/2022minha estante
Folheei há um tempo quando meu irmão comprou e o pouco que vi já me deu raiva. Hoje o meu irmão se arrepende de ter comprado, inclusive.




Éder 10/12/2012

A (REAL) história do Brasil
Todos temos o orgulho de bater no peito e dizer: EU SOU BRASILEIRO!
Todos também se orgulham de santos Dummond, o inventor do avião.
Todos lamentamos a guerra que acabou com o Paraguai.
Todos adoram os 27 estados brasileiros...

E todos vivemos felizes e iludidos para sempre!

Essa seria mais uma bela história contada sobre o Brasil, mas esse livro é diferente. Ele conta A HISTÓRIA do Brasil, e não aquela contada nos livros de História que o governo distribui para os alunos.

ABSOLUTAMENTE recomendado para aqueles que gostam de saber a verdade sobre os fatos.
Luís Fernando 22/08/2013minha estante
Não existe verdade sobre os fatos, meu caro. Assim como, por exemplo, não existe uma única verdade sobre você: cada um que você conhece diz uma coisa sobre quem você é. Assim, também, é o passado. Logo não existe história real do Brasil.


Éder 22/08/2013minha estante
Por mais que existam várias verdades, algumas são mais lógicas e geralmente são as que me definem em consenso. Por consequencia disso, uma "única" verdade é gerada.
Mas pode ler esse livro. Ele é muito mais lógico que os livros de História que existem por aí.


Luís Fernando 23/08/2013minha estante
Lamento informar, mas sua opinião está extremamente errada. Não é possível dizer em uma única verdade. Além do mais, o livro não é de História, é um libelo do conservadorismo brasileiro que sempre se incomodou com mitos criados pelas histórias populares. Dizer que ele é mais lógico que livros de História apenas porque questiona vários fatos é tão surreal quanto você ler ele e acreditar que aquilo é verdade sem se questionar do porque exato que o escritor escreveu. Leia trabalhos sérios e honestos de história e verá que são bem mais precisos e interessantes que este aí. Palavras de uma pessoa formada em história - e não em jornalismo.


Éder 23/08/2013minha estante
Meu amigo, uma opinião é uma ideia de uma pessoa, e ideias nunca estão certas ou erradas. No meu ponto de vista você está extremamente errado. Mas não posso afirmar isso, pois isso foi a SUA IDEIA, a SUA OPINIÃO. E, assim como eu a respeito, o mesmo faço a ti.
Eu escrevi apenas o que eu acredito. O livro me parece ser mais lógico.
E, só pra citar um fato, tem sim como falar que existe uma única verdade. Exemplo: O Brasil foi campeão do mundo em 58, 62, 70, 94 e 2002. E isso sim é uma única verdade.
Agora, sobre o livro, o mesmo cita várias fontes que eu tive a curiosidade de ver algumas e todas batem com o que está escrito. Não somente do Brasil, mas de outros países.


Luís Fernando 24/08/2013minha estante
O problema não é sua opinião, mas é você afirmar certas coisas que não existem nos métodos históricos. Afirmar que tal coisa aconteceu é correto, assim como afirmar que seu nome é Éder. Agora, o porque você teve esse nome é a história e ela poderá ser contada de várias formas, várias versões. Uma versão é validada quando se retorna aos documentos e vê como lá foi abordado.

Agora me diga: qual fonte você checou e estava correta? Era mesmo documento de época? Ou era alguém que escrever a posteriori? Seu problema não é ter opinião, é dizer que há uma verdade, sendo que não há. Pior de tudo: comprou o discurso (barato) do autor. Se ele mesmo diz para desconfiarmos das histórias contadas, devemos desconfiar de onde ele conta e, tenha certeza, quando você souber disso verá que muita coisa que ele escreveu não faz sentido nenhum.


Éder 24/08/2013minha estante
Bom jovem, já vi que essa é uma discussão de loop infinito. Por isso irei terminar de discutir.
Eu escrevi o que eu acho e ponto final. Discordar ou concordar é contigo.




Julia 27/03/2013

Veja que gracinha
Sempre gostei muito de História e procuro diferentes pontos de vista para formar minha própria opinião crítica.

É impossível contar uma história imparcialmente, porém é devido contá-la sem uma parcialidade assintosa.

A ideia do livro é maravilhosa, poderia ser um grande livro, ainda mais escrito de forma jornalística. Confesso que estava esperando um 1808 da esculhambação brasileira, a desmistificação de heróis e vilões, as razões dadas não pela luta de classes e incopetência brasileira, mas narradas em seu contexto histórico pela mentalidade da época.

Entretanto, o autor do livro, ex jornalista da Veja, assume uma postura de "inteligente, mas não intelectual", rebelde e entendido, fazendo exatamente o que critica: contar a história parcialmente.

Com um cinismo e uma baixaria ideológica e estilística já conhecida pela revista, jornal Super da classe média brasileira, o autor ressalta aspectos, distorce outros, dá sua opinião de maneira infantil e manipula o público de pouca capacidade crítica e bagagem etnohistórica deixando a entender que ex-escravos donos de escravos eram uns cínicos, os sambistas eram uns vendidos, o imperador era um anjinho, numa clássica imparcialidade reacionária, em lugar de uma parcialidade sensata. Além disso, mistura fatos pouco conhecidos e perfeitamente plausíveis e prováveis, como de que a Coluna Prestes espalhou mais terror do que aspiração revolucionária na população, com a associação da imagem de Luis Carlos Prestes como um bobalhão louco por poder.

É possível peneirar, aguçando sua visão, as partes interessantíssimas do livro, como a formação do samba e sua transformação em música nacional e do morro, do futebol em orgulho da nação, da mentalidade escravagista do escravo, mastigando as informaçãoes e cuspindo fora os pitacos do autor.

Entretanto, ainda mais hoje, com a internet e boas bibliotecas tão cheias de fontes, isso não vale a pena com afirmações revoltantes, como por exemplo de que a Inglaterra era povoada por seres humanos bonzinhos que odiavam a escravidão.

É claro que o povo inglês é diferente do governo inglês, e que houve pressão popular pelo fim da escravidão, entretanto apenas a pressão é só mais um fator, que sozinho não produziria nada. O que realmente causou a intervenção inglesa foi sim os interesses econômicos, como são feitas pelo menos 95% das intervenções internacionais hoje e sempre. Além disso, a escravidão era uma barbaridade, todavia muitos escravos tinham uma vida muito melhor do que a dos operários da Revolução Industrial, que eram eles próprios ingleses, povo de mentalidade tão libertadora.

Outro insulto à nação é a defesa do milagre econômico da Ditadura, da visão da Ditadura Militar como um mal muito menor do que a Intentona Comunista, e que !causou muito menos mortes do Prestes!. Uma coisa completamente absurda, que me deixou pasmada, foi dizer que a desigualdade social causada pelo milagre econômico foi um mal necessário e incomporável aos benefícios que ele teve. Como um fanático pela ala direita da política, era de se esperar que este jornalista soubesse pelo menos o básico sobre economia. Dizer que, apesar de transformar o Brasil numa sociedade quase igual à Índia em questão de diferenças entre classes, "o bolso de todos os brasileiros enriqueceu"? Será que não tem a mínima noção de valor do dinheiro, poder aquisitivo, acesso à cultura? Sim, vamos pegar quem antes ganhava 100 reais, 400 reais e 1000 reais, e passar à dar a eles 250 reais, 1200 reais e 8000 rais, todo mundo ficou mais rico, todo mundo pode comprar muito mais coisas, o mercado vai ser bonzinho e não mudar os valores de compra.

A parte dos comunistas, obviamente, foi a mais avacalhada. O autor não hesita em relembrar, coberto de razão, de que Stálin foi um dos maiores tiranos e genocidas do século XX, e que o pretenso socialismo, ditadura da pobreza, falta de liberdade e opressão, trouxe tanto ou mais sofrimento ao povo do que o capitalismo. A URSS matou e torturou milhões de pessoas diretamente através da violência política, isso é um fato. Entretanto, é conveniente esquecer que as potências capitalistas torturam e matam milhões de pessoas direta ou indiretamente através da violência econômica.

Não venho aqui propor defender a URSS ou os EUA/Inglaterra, nem querer repartir as pessoas, numa postura tão típica de faculdades de Humanas e babacas endinheirados, entre comunistas e capitalistas, da esquerda ou da direita. Tento propor enxergar os fatos como são, entendendo as vantagens e o terror do Stalinismo e Capitalismo, enxergando que nem um ser humano inteligente, não um socialista e um capitalista.

Na parte dos comunistas, no final do livro, ficou desconfortavelmente parecido demais com uma reportagem da Veja, e pensei: "Se não perco meu tempo lendo notícia na Veja, não vou perdê-lo lendo História na Veja".

Se quero ouvir críticas aos heróis da nação, sua retransformação em seres humanos falíveis, movidos por interesses (nobres ou não) e desmistificação, vai ser por quem tem bagagem para falar isso, e não por quem tem topete.
sonia 27/09/2013minha estante
Vamos esperar que os historiadores sérios se manifestem - ou pelo menos que os leitores saiam em busca das fontes sérias.


Marcelo 17/12/2013minha estante
... numa clássica imparcialidade reacionária, em lugar de uma parcialidade sensata...
Imparcialidade reacionaria? Tem logica isso? Se e imparcial, como pode ser reacionario?
Parcialidade sensata? Parece que voce so esta aberto a ler e ouvir o que quer.
Ainda nao li o livro, mas por sua resenha, ja desconfio de sua credibilidade.


Julia 03/01/2014minha estante
Recontar uma história é avaliá-la, não existe uma imparcialidade absoluta, um ponto de vista de Deus. Quando tentamos ser imparciais expomos vários pontos de vista sobre um ponto, porque um ponto só pode ser enxergado a partir de um ponto de vista. O que o autor propõe é ser imparcial, mas não é, é extremamente parcial dizendo ser imparcial, - clássica imparcialidade reacionária porque essa é a postura da revista Veja. Uma parcialidade sensata é aquela que deixa claro sob que prisma é feita a análise, em vez de pretender ser o ponto de vista de Deus a verdade absoluta. Por isso, como menciono na abertura da resenha, não estou aberta a ler apenas o que quero ler, estou aberta a ler apenas análises honestas e bem feitas.


Julia 09/04/2015minha estante
E aliás comprei o livro num impulso. Na hora que olhei a orelha e vi que o autor era jornalista da Veja já me senti rasgando o dinheiro e chorando de raiva, porque meu Deus do céu, essa revista é o chorume do que há de pior na sociedade brasileira.


Marcelo Caniato 12/04/2017minha estante
"Na hora que olhei a orelha e vi que o autor era jornalista da Veja já me senti rasgando o dinheiro e chorando de raiva, porque meu Deus do céu, essa revista é o chorume do que há de pior na sociedade brasileira."
Kkkkkk perfeita definição pra Veja, chorume puro! Uma amiga leu esse livro, pagou só 5 reais e ainda assim se arrependeu kkk. As coisas que são faladas no livro são absurdamente tendenciosas. Graças a essa porcaria, várias pessoas hoje em dia desmerecem o Dia da Consciência Negra, pois o Narloch tirou do sovaco que Zumbi tinha escravos (talvez até tivesse, mas é tudo especulação dele).


Julia 03/10/2017minha estante
Pois é, Marcelo, eu acho que é possível ter tido mesmo - os escravos não eram comprados de outros africanos? As culturas africanas costumam ser muito hierarquizada, agora era uma coisa completamente diferente ser escravo na África e ser escravo no Brasil. E o povo que morou aqui não era brasileiro, com mentalidade escravista também? Quando vc ficar rico vc vai ser rico ou vai comprar terra pra distribuir e fazer a revolução? Agora o cara joga - até Zumbi tinha escravos, ele manipula as coisas de modo que fica parecendo que os escravos eram coniventes com a escravidão, igual quando falam que pobre é pobre porque quer e negro não é oprimido, é mimimi.




Igor Henrique 07/08/2013

Brasil sem máscaras
Os índios, como qualquer outro povo do mundo, viviam em guerra com seus semelhantes. Índios Tupis e Aimorés eram tão estranhos entre si quanto Nazistas eram de Judeus. Matavam-se, comiam-se, e quando tiveram a oportunidade uniram-se com portugueses e franceses dando continuidade às guerras que já travavam entre si faziam séculos. Zumbi, quem diria, honrava sua origem africana e escravizava os povos de mesma cor, não na África porém, mas no Brasil. Hoje, no entanto, ganhou feriado em sua homenagem como se tivesse sido um grande libertador dos negros. O Samba vem do morro? Nem tanto. Não da maneira como você o conhece hoje. Esses e muitos outros temas são abordados no livro de Leandro Narloch, que tem como intuito desmistificar aspectos da historiografia brasileira, que por motivos políticos, foram ocultados, maquiados ou criados de acordo com os interesses vigentes em cada época.
Luís Fernando 23/08/2013minha estante
Normal, Tiradentes também é feriado. O autor escreveu sobre Tiradentes? Não. Por quê? Porque era, também, um herói na época da ditadura por reforçar o mito do republicanismo. Tratar Zumbi como escravocrata é tão forçado quanto chamar o autor deste livro de historiador. Zumbi foi apenas mais um líder do quilombo que teve mais longevidade no Brasil. Nos quilombos todos trabalhavam, menos o líder que era o mentor de tudo e caso acontecesse alguma invasão era quem devia preocupar-se com a defesa. Não era, portanto, um senhor de escravos.
O livro citado é tão político quanto a historiografia que ele tenta combater. Tão ruim e ideológico quanto qualquer outro trabalho feito por um jornalista que se arrisca a fazer um trabalho de história.


Igor Henrique 10/09/2013minha estante
O autor não escreve sobre Tiradentes, muito provavelmente, porque falar mal de Tiradentes não é politicamente incorreto, o que é a base da construção do livro.

Na contra-capa, o autor diz: "Alguém poderá dizer que se trata do mesmo esforço dos historiadores militantes, só que na direção oposta. É verdade. Quer dizer, mais ou menos." Então dizer, como você disse, que "o livro citado é tão político quanto a historiografia que ele tenta combater(...)", é não entender a idéia do livro.

Quanto ao seu ódio contra jornalistas que fazem pesquisas históricas, só posso dizer uma coisa: os documentos que eles leem, pesquisam, e citam no final das páginas, então livres para que qualquer um possa ler. Não adianta, então, vir aqui dizer: "ele não era senhor de escravos", quando existem provas históricas inequívocas, ou fortíssimas, do contrário. Sinto muito se a verdade não lhe agrada.


Luís Fernando 20/10/2013minha estante
Primeiramente, não existe verdade em história. Portanto, não posso dizer se a verdade me agrada. Em segundo lugar, as fontes utilizadas por Narloch são duvidosas. Uma delas, sobre um suposto marinheiro holandês, consta que Zumbi já tinha escravos em 1654; curiosamente, foi naquele mesmo ano que o próprio Zumbi nasceu. Estranho, não é?

Além do mais, historiador nenhum escreverá para "falar mal" de alguém. A partir do momento que se faz um esforço para contar uma suposta história elegendo personagens, faz-se uma história de tábula rasa, escolhendo apenas os argumentos que melhor convém. Nenhum historiador, felizmente, trabalha assim. Nós, historiadores (e eu falo no plural porque também sou um), temos um compromisso social: lembrar o que podemos esquecer. Não foi bem o que o Narloch fez: ele não lembrou o que podemos esquecer, mas criou muitos argumentos nossos, de nosso contexto, para justificar o passado.

Por fim, boa parte da documentação citada pelo tacanho jornalista eu já li e te garanto: Narloch sequer saber fazer o ofício primário de um historiador: crítica interna e externa de fontes primárias. Sequer saber fazer uma mínima hermenêutica. Muito menos se preocupa com os autores que produziram um relato histórico (ou você acha que eles iriam colocar Zumbi, um símbolo da resistência, como alguém pacífico, dócil e compreensível? Claro que não, eles colocaram Zumbi com as piores imagens possíveis). É uma pena que você, também, não saiba sequer fazer uma crítica daquilo que lê.


Igor Henrique 23/10/2013minha estante
Discutir com um militante da esquerda é tão coerente quanto conversar com cachorros.


Luís Fernando 07/11/2013minha estante
Quando não se tem argumentos, parte-se para as ofensas. Mas, também, o que esperar de alguém que lê um livro de reaça e acha que descobriu a roda? Meus pêsames por, além de ser patético, não saber argumentar. Meus parabéns por deixar bem exposto isso, é uma coragem para poucos - eu admito.


Só um fato: não sou militante de esquerda, mas militante da minha formação: historiador.




ÃLINHO 04/10/2013

Êta país sem história
Muito bom, fico surpreso com a história que aprendemos na escola. Nunca pensei que fossemos enganados assim. Vale a pena ler.
Carlos 10/10/2013minha estante
Cuidado Elinho: Quase tudo que está aqui, não exclui quase nada do que vc viu na Escola. Tenha visão crítica para achar um meio termo das 2 versões. Tudo que foi escrito aqui é tão ou mais panfletário e tendencioso quanto o que os professores te ensinaram na escola.


Carlos 10/10/2013minha estante
Cuidado Elinho: Quase tudo que está aqui, não exclui quase nada do que vc viu na Escola. Tenha visão crítica para achar um meio termo das 2 versões. Tudo que foi escrito aqui é tão ou mais panfletário e tendencioso quanto o que os professores te ensinaram na escola.


Carlos 10/10/2013minha estante
Cuidado Elinho:
Quase tudo que está aqui, não exclui quase nada do que vc viu na Escola. Tenha visão crítica para achar um meio termo das 2 versões. Tudo que foi escrito aqui é tão ou mais panfletário e tendencioso quanto o que os professores te ensinaram na escola.


Elenai 18/11/2013minha estante
E quem garante que o que ele escreveu é a verdade?




lolonel 03/06/2010

Colcha de retalhos mal feita e insidiosa
Nada contra jornalistas escreverem sobre História. Nada contra usar trechos de obras. Tudo contra o pensamento neocon e a calhordice do autor: "desqualificar" figuras históricas, como ele faz usando fatos ou trechos isolados de obras nada tem a ver com repensar construções míticas. É importante desmitificar. Mais ainda com contextualização histórica.
Fabio 09/08/2010minha estante
Você poderia elaborar um pouco mais sobre esse trecho? "desqualificar" figuras históricas, como ele faz usando fatos ou trechos isolados de obras nada tem a ver com repensar construções míticas."


Nessa Gagliardi 01/10/2010minha estante
Também fiquei curiosa. Estou bem a fim de ler este livro, mas já ouvi comentários sobre a veracidade da obra. Enfim, como você foi uma das poucas pessoas a criticá-lo, poderia se estender? Beijos!


Marcos 13/01/2011minha estante
Um excelente ponto de vista! Parabéns pela resenha.


sonia 27/09/2013minha estante
Concordo, os temas poderiam ser melhores elaborados, com assessoria de especialistas nas áreas abordadas. Historiadores sérios, arqueólogos, em muitas obras já falaram sobre os mesmos temas com um pouco mais de moderação e mais seriedade, em livros que ficam restritos a universidades por motivos óbvios - já ele, sendo jornalista, podendo divulgar o tema, deveria ter se posicionado melhor, inclusive evitando fazer política partidária - atacar partido político em livro de história é bem estranho...




Rodrigo Teixeira 23/09/2013

A Verdadeira História do Brasil
Excelente obra. Aborda, de maneira científica, fatos e personagens da história do Brasil que deveríamos ter acesso desde a época do colégio mas, infelizmente, os professores ocupam nosso tempo propaganda ideologias que ocasionaram a morte de milhares de pessoas.
Tainá 26/09/2013minha estante
Na realidade ele é bem tendencioso. Usa muito de argumentos como "Estudos comprovam..." mas não diz quais estudos são. Isso é algo que sempre precisamos ficar atentos ao ler um livro, pois, pode influenciar e nos levar a falsas verdades. Narloch é um jornalista neoliberal, os livros que você estudou na escola, são de historiadores ora de esquerda, ora de direita.
Então por mais que a leitura tenha sido agradável, não se deixe influenciar pelos "Estudos comprovam..." porque ele não cita em momento algum esses estudos. As referências são pobres, algumas teses de seres desconhecidos que estudaram em universidades desconhecidas e por aí vai.


Rodrigo Teixeira 26/09/2013minha estante
O fonte bibliográfica é citada no final da obra. Essa atenção ao se ler um livro realmente é muito importante. Mas, infelizmente, tal importância só é citada em livros que não defendem o socialismo, sistema que causou a morte de milhões de pessoas.


Carlos 10/10/2013minha estante
Rodrigo; O problema é que estão fazendo da história apenas a corda de um cabo de guerra. A esquerda puxa de um lado e a direita do outro. Ambos os lados estão se lixando para a chamada "verdade": Só querem usar história, filosofia, economia, direito e qualquer outra coisa para defender o seu lado, ganhar adeptos e poder e poderem demonizar o outro lado. Um equilíbrio e bem comum é impensável. Eles (ou seriam nós?) querem tudo e não dividem nada....


Tainá 12/10/2013minha estante
Um dos maiores historiados do mundo Eric Hobsbawn sempre deixou bem claro no início de sua escrita que era marxista e que é impossível uma escrita imparcial. Eric Hobsbawn até hoje é o único historiador que nenhum outro historiador ousa contestar (dizer que o que ele escreveu é mentira), exceto é claro a Veja e seus jornalistas com uma super referência bibliográfica.
O livro a Era dos Extremos de Eric Hobsbawn tem exatamente 11 páginas de referência, fonte 10, sem espaçamento... Isso sem contar nas referências feitas no roda pé com o famoso (*)
Sua escrita apesar de parcial não é tendenciosa e em momento algum ele tenta te convencer que o marxismo é a verdade absoluta, pelo contrário, você nota nitidamente a luta dele em se manter o mais neutro possível. Eric Hobsbawn deixou um legado de livros excelentes para comprovar que essa sua generalização "Mas, infelizmente, tal importância só é citada em livros que não defendem o socialismo" está completamente equivocada, porque se ele não tivesse razão no que diz não seria tão respeitado por ambas ideologias.

O capitalismo não só matou milhões de pessoas, como continua matando, enquanto eu digito isso aproximadamente (ops perdi as contas) "Um bilhão de pessoas não tem o que comer. A cada três segundos, alguém morre de fome."

PS. Deixo bem claro aqui que não sou da esquerda e não sou da direita. Não estou aqui para pregar ideologia nenhuma, comentei sobre o lance do Leandro Narloch ser tendencioso e não usar algumas referências que se eu tivesse o mínimo de paciência de ler o livro de novo mostraria as falhas, mas a vida é muito curta para reler livro ainda mais quando o mesmo não te satisfaz nem um pouco.





WSoffe 18/07/2014

O pior livro sobre a historia do Brasil
Um livro cujo autor possui um único objetivo: difamar apenas por difamar os personagens históricos com a intenção de ganhar fama imediata.
Para começar, a ideia é boa, porém esse titulo exige uma extensa e bem fundamentada pesquisa de campo com documentos históricos em acervos reconhecidos por historiadores com muita experiência. Pois bem, o autor é somente um jornalista inexperiente no ramo de literatura e muito menos um historiador.
Além disso, o autor se vangloria de exibir uma farta referência bibliográfica para tentar provar que tudo que é escrito é verdadeiro, porém essas referências são oriundas apenas de publicações de pouca credibilidade, usando de termos ambíguos, procurando distorcer os fatos.
As historias descritas possuem muitos buracos que são preenchidos com termos possivelmente, acho, provavelmente, perdendo completamente a credibilidade do livro e do autor.
Causa muita estranheza a forma muito indelicada de como o autor se referência a outros autores e do mesmo ramo com criticas infundadas sobre as suas respectivas obras, se insinuando ser melhor autor do que os outros, beirando ao ridículo.
Para concluir não quero dizer que os personagens históricos do livro sejam santos. Não é o caso, porém não existe historia politicamente correta ou incorreta do Brasil e sim existe a historia do Brasil, sem rodeios, omissões e deturpações coisa que esse autor não tem e provavelmente não terá.
Milena 18/07/2014minha estante
Nem me atrevo a ler!!
Não quero ocupar meu tempo lendo um livro sem fundamento e sem pesquisa histórica!!
De "achismo", o Brasil está cheio!!


gabriel.peters.54 22/12/2014minha estante
Você por acaso conhece o Leandro Narloch? Já leu alguma biografia dele? Onde estudou?chamá-lo de jornalista inexperiente??


WSoffe 16/01/2015minha estante
Não retiro nenhuma palavra que disse. Só pelo fato dele trabalhar em uma revista tendenciosa e parcial como a "Veja" já demonstra o seu nível. Em uma entrevista na Globo News, esse autor admitiu que a sua obra não tem base acadêmica nenhuma. Como se pode levar a sério um autor assim? Se você quer ler um livro de História de verdade, sem demagogia, achismos e principalmente feito por um historiador de verdade, leia "Brasil uma História", de Eduardo Bueno. Só para concluir, estou chamando esse autor de escritor inexperiente e não de jornalista inexperiente.


Martin.Salles 03/12/2015minha estante
Nem vou entrar no mérito do cara ser "jornalista" da Veja e querer dar uma de historiador. O pior, trágico é um indivíduo não conseguir traçar paralelo entre dois objetos. Por exemplo, o que parece mais uma motocicleta...uma vespa ou uma bicicleta? Se o cara fala que é a bicicleta é pq não tomou o Diazepam. Leandro Narloch no Jô após ser picado pelo mosquito americano disse: "É só olhar para o Flyer ou para o 14Bis e vc vê qual dos dois parece mais um avião...é o Flyer". Como dizia Didi Mocó: Cuma??? Vamos fazer o teste pra ver se é mesmo: Avião usa peças de aluminio: o Flyer não; o 14Bis sim. Avião tem trem de pouso: o Flyer não; o 14Bis sim. Avião tem ailerons: o Flyer não; o 14Bis sim. Avião tem manche: o Flyer não; o 14Bis sim. Avião decola sem auxílio externo (catapulta): o Flyer não; o 14Bis sim. Avião tem asas fixas: o Flyer não; o 14Bis sim. Avião voa com brisa: 14Bis sim; o Flyer não (só voava até 1908 com ventos frontais de 40km/h)......então quais dos dois parece com um avião? O 14Bis né? Desse jeito sem conseguir comparar a igualdade entre dois objetos tem de voltar para o primário.




spoiler visualizar
Leticia 09/05/2011minha estante
Concordo!Não sou comunista ou socialista, mas o preconceito com a esquerda me irritou profundamente no livro,e nota-se a vontade do autor para critica-la, logo o livro acaba se tornando desacreditado.


Everton Pereira 02/09/2011minha estante
Acredito que com você tendo simpatia pela ideologia socialista não tenha aceitado a opinião do autor assim como não aceitou tantas desmitificações expostas no livro, o que não tira o valor da intenção do autor de discutir o que já está estabelecido como verdade absoluta.


thabell 23/12/2012minha estante
Se você acha que as fontes são 'duvidosas' busque-as. Mas saiba que uma fonte nunca será imparcial e vai sempre contar o seu lado da história. Assim como fizeram ao contar a história muitas vezes com um tom eufemístico demais, esse é apenas um lado, a busca dos outros lados fica por conta de cada um.
Ps. não entendi porque um livro ao criticar a esquerda se torna desacreditado, é apenas uma crítica.


sonia 27/09/2013minha estante
também me decepcionei e fiquei admirada com os ataques políticos - nada a ver, cite as fontes que consultou e pronto, não precisava achincalhar - no entanto a gente tem a opção de conferir, por exemplo, essa história dos irmãos americanos que inventaram o avião - alguma coisa se salva da leitura.




Evy 30/01/2011

Demorei pra conseguir começar a escrever essa resenha. Não sei dizer se gostei ou não deste livro. É um livro que faz você rever conceitos, isso com certeza. O autor o escreveu de forma bastante envolvente e é impossível parar na metade, mesmo não gostando muito do que se leu. E é um tanto desanimador também e provocativo. Principalmente pra quem é bem patriota. Não é o meu caso, mas mesmo assim fiquei pensativa ao ler sobre Santos Dumont e Aleijadinho.

O próprio Narloch, avisa, logo no início do livro: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos."

Não me enfureceu, mas também não me fez rir, como no começo imaginei que faria. Imaginei um livro engraçadíssimo e me flagrei muito mais reflexiva durante a leitura do que achando graça.Não dá pra querer saber se tudo que ele escreve é verdade ou não, se o que lemos nos livros de história e aprendemos durante toda nossa vida é verdade ou não. Isso nós nunca saberemos com 100% de certeza. Só quem viveu na época, viu e ouviu. Mas é sempre bom ler sobre todos os pontos de vistas pra poder criar suas próprias opniões a respeito.

É uma leitura recomendada, com certeza, para abrir horizontes e refletir!
Léia Viana 31/01/2011minha estante
Um amigo meu começou a ler este livro e ficou estupefado. Não sabia mais em quê acreditar, falei a mesma coisa que você citou aqui, jamais teremos 100% de certeza de tudo.


Andion 20/04/2011minha estante
Resenha extremamente realista do livro.

Também não sei dizer se é um livro que me agradou, mas com certeza me abriu bastante a cabeça.

Recomendo, por isto.


sonia 27/09/2013minha estante
Gostei das fontes que ele cita sobre Santos Dumont; o que ele fala dos índios muita coisa se lê em Hans Staden e outros autores, há romances do início do século vinte sobre os bandeirantes, achei o estilo dele maio sensacionalista.


Marcela 28/07/2014minha estante
É um livro que se lê desconfiando, mas ele cita muitas referências. Como sou uma pessoa leiga em história, deixo-me envolver com a leitura e penso como você:
"Não dá pra querer saber se tudo que ele escreve é verdade ou não, se o que lemos nos livros de história e aprendemos durante toda nossa vida é verdade ou não."

Além disso, ele deixa evidente quando algo é opinião e quanto algo é "fato".




veveeee 29/12/2011

Um desgosto
Sinceramente, ninguém sem um senso crítico bem apurado devia ler esse livro. Já vi que tem um tanto de gente que se apaixonou pelo livro porque deixa os historiadores "de perna bamba, mostrando a verdade". Verdade do que? A única verdade que eu percebi, é um jornalista tentando ser historiador, usando algumas teses de mestrados de estudantes da vida que nem sequer tem renome (não querendo desmerecê-los, mas num estudo como esse é importante).
Não vi ele citar grandes historiadores, como Sérgio Buarque, Gilberto Freyre, Mary Del Priore, quer dizer, citou para contradizê-los. Bom, um jornalista da Veja que contraria historiadores como esses e dá moral para teses de mestrado aleatórias, não merece muita atenção, não.
lefege 05/01/2012minha estante
O livro não é excelente, realmente, e não é bom confiar 100% num jornalista falando de história.

Mas veja bem, não é porque ele por vezes contradiz historiadores famosos, como Freyre, que ele está automaticamente errado. Gente de renome também comete erros ao longo da carreira, esses famosos não estão imunes a isso. E não é porque ele selecionou estudiosos desconhecidos que pode-se dizer que são teses "aleatórias". Não é qualquer idiota que possui suas teses publicadas, e nem por não ter nome grande que essas pessoas devem ser deixadas de lado.

Você pode ter a opinião que quiser, mas tente expô-la de um jeito em que você não pareça ter só dois neurônios.


veveeee 06/01/2012minha estante
Com certeza, qualquer pessoa de renome pode cometer erros, como também estudantes desconhecidos podem ter teses incríveis que revolucionem o rumo da História.
Eu só acho muita coincidência ele não concordar nenhuma vez com grandes historiadores e sempre estar de acordo com gente "desconhecida". Quer dizer, nenhuma vez mesmo. O cara é de uma oposição extrema de esquerda, o que é até irônico, e no livro se mostra uma pessoa de 100% de direita que não leva a sério nenhum estudo que contradiz as aulas de História de antigamente, onde só quem era levado a sério eram os portugueses.
Por isso achei um livro ruim e não confiável, porque lendo, me senti numa aula de História da década de 10, onde era o maior puxa-saquismo pros europeus e colocando toda a culpa dos problemas nos índios e negros.
Enfim, se na sua opinião eu coloquei minha opinião como "se eu tivesse dois neurônios", espero que agora tenha esclarecido meu sentimento pelo livro.


Gorenko 03/08/2012minha estante
Eu não acho que ele puxa saco dos europeus, na minha opinião ele simplesmente tenta mostrar outro lado da historia e tenta mostrar que nem sempre a imagem de vitima em alguns personagens da historia está certa.


veveeee 04/08/2012minha estante
Kaique, é que qualquer historiador sensato tem a noção de que tanto os europeus, quanto os índios, e os negros e o escambau todo não são 100% bonzinhos ou 100% maldosos. Só que ele tenta expor isso como se todos os historiadores ficassem só do lado dos negros e pobres, o que obviamente não é verdade. Enfim, ele simplesmente quer "rebaixar" os historiadores, dando a entender que todos são um esquerdistas que só vêm um lado do moeda.
Eu, que nem sou uma historiadora ainda me senti muito ofendida, e por isso achei o livro de um mau gosto absurdo e também muito midiático , elitista, etc. Ele quer ser o revolucionário, mas só cita ou exceções da história que na verdade, ninguém se choca, ou absurdos que nem sequer fazem sentidos.




silastorres 30/06/2011

tendencioso?
achei o livro muito bom, mas de uma certa forma ache muito imparcial me deixando com uma impressão de que ele é um livro bastante tendencioso.
Krishna.Nunes 17/07/2011minha estante
Se ele é tendencioso, então é parcial e não imparcial.


Carol 21/07/2011minha estante
Ele é totalmente tendencioso! Tem muitas verdades nele, mas não deixa de ser sensacionalista, não leve absolutamente tudo o que ele diz ao pé da letra. Como disse um professor de história amigo meu: não são mentiras, mas não foi bem assim, as coisas estão exageradas.


silastorres 22/07/2011minha estante
verdade Krishna =)

e Carol, pode ter certeza... as coisas estão exageradíssimas... =)




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