Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


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Natalia (Vitória) Sousa 30/03/2021

Um pouco sobre momentos e nomes importantes da história do Brasil.
Livro no estilo jornalístico, desmentindo histórias consideradas por muitos como fatos irrefutáveis.
isamoreeuw 04/04/2021minha estante
Só devem tomar cuidado porque muito do que ele escreve é baseado em fontes não confiáveis! Como historiadora esse livro acaba sendo um desserviço pra gente.




rglacerdaBR 23/12/2020

Pode ser odiado
O livro tem diversas citações de documentos e livros para embasar a visão do autor, pode ser odiado por quem tem a visão de alguns fatos ou personalidades históricas romantizadas, a intenção do livro é justamente desconstruir o que aprendemos nas escolas e o que foi instituído como verdade, leitura fácil e dinâmica te levam ao final com uma sensação que diversos fatos e acontecimentos nem sempre são como estão registrados.
Bruno Palmeiras 30/09/2021minha estante
E com TODA RAZÃO, afinal racistas e revisionistas tem q serem odiados msm




Wes Janson 21/11/2020

História do Brasil, como nunca aprendemos.
O título de um livro nem sempre exprime do que se trata, pode ser algo enigmático. Mas neste livro o título explica tudo, tanto que mais do que um título, se torna uma sinopse sucinta e objetiva.
Uma maneira de vermos a História do Brasil de uma forma que com certeza não nos foi ensinada na escola. Procura apenas mostrar uma visão mais próxima da realidade, tirando uma grossa camada de ideologia que torna tudo opaco e distorcido.
Claro que não é perfeito, mas até por reconhecer isso se torna ótimo de se ler. Agradável, com uma leitura fácil e dinâmica.
Todos deveriam ler esse livro!!!
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Diana279 31/10/2020

Duvidoso
Eu recomendo que a pessoa, estude pelo menos um pouco, sobre cada coisa que ele fala no livro, para não ficar em dúvida, sobre as opiniões que ele da sobre os assuntos. Ou melhor, não leia.
isamoreeuw 04/04/2021minha estante
Exatamente!




Math 21/10/2020

TENHO PENA DAS ÁRVORES QUE MORRERAM PRA SERVIR DE PAPEL
Obra de mau-caratismo absurdo.
O autor se apega a detalhes bobos e pouco significativos para tentar "desconstruir" personagens inteiras.
Explora o desconhecimento geral sobre a história para tentar nos empurrar uma narrativa capenga e completamente furada.
Usa de má fé para atacar pessoas sobre as quais não possui quase nenhum conhecimento.

É deplorável.
Loko 12/02/2021minha estante
Um historiador que é amigo meu me disse que esse livro é muito criticado por ser muito revisionista.


isamoreeuw 04/04/2021minha estante
Ele é um desserviço pra gente. Horrível.


isamoreeuw 04/04/2021minha estante
No início da faculdade eu cai no papo desse livro por ter uma linguagem acessível, mas o que ele escreve é totalmente equivocado em muitas coisas




Ezequiel 04/10/2020

Muito bom!
Livro muito bom pra quem está cansado de "mais do mesmo" e procura novas abordagens sobre nossa história!
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João Pereira 01/09/2020

Um Desserviço
Escrito por um jornalista, Leandro Norlach, traz a proposta de desconstruir fatos históricos narrados à nação através dos livros como formas de enaltecer a história do povo brasileiro. Pauta sobre diversos temas da identidade nacional.
A proposta inicial me pareceu bastante interessante, num tom informativo e de curiosidades. Alguns fatos históricos já haviam sido descontruidos no meu ensino médio, como o grito do Ipiranga. Porém, logo no início o autor se põe, no que me parece, como polêmico propositalmente, ou seja, uma "obra" disseminada por causar polêmica, como descrito ao fim da introdução: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como aqueles estudiosos, e sim uma provação. [...] pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o obejtivo de enfurecer um bom número de cidadãos." Só isso me fez entender toda a carga de crítica que o envolve. Realmente lamentável.
Ouvi muito sobre este livro, como ele é politizado, sem fundamentos coerentes, etc. Tive que consultar pra ver. Apesar de ter lido somente seu primeiro capítulo sobre os indigenas, a qual traz uma série de citações sobre a riqueza da pluraridade da história indigena nacional, não tenho como ficar conferindo cada referência bibliografica, seria extremamente cansativo e deixaria o prazer de uma leitura de curiosidades, já que não há credibilidade alguma.
João Pereira 05/09/2020minha estante
Correção para "[...]E sim provocação."; substitui-se politizado por político.




Fox 28/08/2020

Ótima leitura complementar
Muitos dizem que este livro faz a mesma coisa que os livros de historia das escolas fazem e que tanto ele critica: "Só aponta um lado da historia e puxa a "sardinha" usando apenas críticas". Mas nao é esse justamente o intuito do livro? Mostrar que nem tudo é como é pintado por uma viés publica de heroísmo e pinturas bonitas dos povos "desfavorecidos".
Todo mundo tem a sua mancha pra suportar, e nem todo mocinho não pode ser bandido ao mesmo tempo.
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Derso 12/08/2020

É... UM LIVRO QUE TEM "HISTÓRIA" NO TÍTULO...
O ano era 2013, meu amigo Wester calorosamente me convidou pra visitar um sebo, o que revelou muito de sua bondade e generosidade, visto que eu nunca havia ido num estabelecimento desse tipo antes e o mais próximo ficava em São José do Rio Preto. Naquele dia, o sol a pino não me deixava em paz assim como minha ânsia diante de tal evento, tanto que íamos de sebo em sebo explorando cada canto, cada prateleira... Enfim, essa definitivamente é uma experiência da qual não me esquecerei tão fácil. Principalmente, pelo fato de que essa era a primeira vez que vi o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, tomado pela curiosidade adquiri o livro... E foi nesse momento que alguns detalhes saltaram aos meus olhos.

Durante a leitura, percebi uma série de incongruências, mas no geral achei interessante até pra aprender o que pseudo historiadores andam propagando por aí, tempos depois chega ao meu conhecimento que aquele não era um livro único, na realidade, faz parte de uma série composta de, até onde sei, oito livros com as mesmas iniciais “Guia Politicamente Incorreto...”, alguns deles não foram escritos por Narloch mas a ideia é basicamente a mesma. Eis que, minha acentuada curiosidade me leva ao Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.

Assim como nos outros, o jornalista Leandro Narloch propõe uma revisão sobre os mais conhecidos acontecimentos e personagens (nesse livro) da história do Brasil. Segundo ele, essas informações estavam restritas às estantes especializadas das livrarias. E nos mostra, um olhar diferente, digamos assim, sobre o que aprendemos na escola. E esse bolo tem sua cereja... Uma duvidosa bibliografia.

O livro em si, como no anterior, é bem escrito, o autor se apropria de uma linguagem fácil e acessível, o que dá clareza a seu discurso mantendo o leitor interessado a pesquisar mais sobre o assunto; dá pra perceber outros artifícios usados, por exemplo o sarcasmo e a ironia, esses elementos funcionam no texto, pois dá leveza no livro principalmente após a leitura de um trecho altamente detalhista ou que contenha um tema pesado.

Se tiver algum outro mérito do livro que eu estiver esquecendo, por favor, de forma respeitosa deixe nos comentários, por que eu sinceramente não consigo ir além disso.

Na introdução, acontece o que eu costumo chamar de desonestidade intelectual, o autor fala sobre um esquema pra contar a história de alguns países, isso inclui misturar chavões, mudar datas, nomes de nações colonizadas; e pronto você pode passar qualquer prova de história na escola e, dar uma de especialista na mesa do bar, que todos vão concordar e os professores vão amar as respostas. De fato, pra você enganar alguém sobre qualquer assunto basta você seguir a receita do Leandro Narloch, o interessante é mostra-la, condena-la e segui-la em pontos específicos, pois na realidade o livro não é totalmente mentiroso e é justamente esse o motivo que faz o debate sobre ele ser tão complexo, tornando-o resistente à críticas. O autor mistura verdades com meias verdades, acrescenta afirmações sem evidências e adiciona interpretações insustentáveis; tudo isso passa uma sensação de credibilidade sendo difícil pra que o leitor enxergue os problemas, por exemplo, quando começa a falar a respeito da desatualização dos livros didáticos a afirmação está correta, o que ele não menciona é que a atualização de livros didáticos se dá a cada três ou quatro anos, e obviamente que novas informações são acrescentadas diante das novas descobertas com o detalhe de que estão adaptados para o ensino fundamental e médio.

Na introdução, frequentemente somos “avisados” de que este é o livro revelador de verdades que ofendem o politicamente correto, construindo um discurso de que tudo o que está sendo escrito é alguma novidade que a academia não quer dizer por falta de vontade. Na realidade, a academia já vem fazendo isso há muito tempo, a diferença é que há método e pesquisa, e pra chegar a uma conclusão leva tempo.



No capítulo CINCO VERDADES QUE VOCÊ NÃO DEVERIA CONHECER, nos é dito que em 1646 as aldeias ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e que os índios se embebedavam e dava trabalho aos padres com brigas, adultérios, ferimentos, mortes e ainda fazia com quem faltassem à missa. Segundo Renato Venancio, é preciso saber distinguir o período anterior e posterior à colonização, assim entendemos que os jesuítas estimularam a transferência dos índios para proximidades de vilas e fazendas. Isso deu origem a um processo de aculturação. O alcoolismo foi um flagelo, dentre vários, trazidos por essa transformação. É interessante notar que a narrativa que nos é passada começa em 1646, foi desconsiderada os primeiros relatos de aculturação da população local, por exemplo, na carta de Caminha os índios rejeitam o vinho. Além disso, a bebida tradicional dos índios, o “cauim”, tinha fraquíssimo teor alcóolico, era utilizada apenas coletivamente e em certas ocasiões (casamentos, nascimentos, festas comemorando a vitória na guerra etc.).

Só pela introdução e o primeiro capítulo já dá pra perceber a bagunça que esse cara faz, tem como ficar pior? No capítulo em que Zumbi dos Palmares ganha atenção, já nas primeiras linhas é dito que Zumbi dos Palmares é o maior herói negro do Brasil, o texto segue tentando quebrar o mito do “herói”; lemos que Zumbi dos Palmares tinha escravos tanto que mandava capturá-los em fazendas vizinhas, também sequestrava mulheres, e executava quem quisesse fugir do quilombo, após isso são citados vários documentos, livros, relatos; acho louvável ele ter feito essa pesquisa pra chegar a uma conclusão. O problema é que ler esse ou aquele livro/relato/documento não significa que você fez uma boa pesquisa, o senso crítico é essencial nesse momento principalmente se a escrita é contemporânea de determinada pessoa, o historiador tem que levar em conta a intenção de quem escreveu, a visão de mundo de quem relatou e qual era a motivação de quem documentou, dito isso não há suporte documental para se afirmar que Zumbi dos Palmares possuía escravos, mandava matar fugitivos ou sequestrava mulheres. O que os livros citados por Narloch dizem a respeito deles foi escrito por holandeses (ou alemães que os acompanhavam), portugueses e fazendeiros que atuavam em câmaras municipais. Essa gente, por razões óbvias, odiava o Quilombo de Palmares e tentava o tempo todo provar que a vida ali era ainda pior do que nas senzalas, daí as acusações de o lugar ser um antro de ladrões, assassinos e estupradores.

Não tem como ficar pior, não é? É aí que nos enganamos, quando ele começa a falar do samba... Meu Deus, o que é isso? Basta dizer, que não existe cultura “pura”. Toda criação humana é composta por múltiplas misturas e hibridismos, nenhum historiador sério acredita na existência de identidades nacionais antes do século XIX. Elas também variam de tempos em tempos, sofrem atualizações ou abandonos, recorrendo aos mais variados elementos da vida social.

Pus duas fontes no fim do texto, a primeira é um artigo do Renato Venancio, no qual dedicou o artigo inteiro só pra comentar esse livro, confesso que copie e colei vários trechos e antes de fazer isso chequei todas as fontes, os nomes que estão lá e os trabalhos referidos eu confio bastante; mas se não tiver confiança sugiro fortemente que confira você mesmo. A segunda fonte é de um vídeo do canal Leitura ObrigaHistória, em que o autor do vídeo vai aprofundar bastante a questão da escravidão no livro do Narloch, é um vídeo de uma hora e vinte e conta com vários especialistas, e assim como na primeira fonte transcrevi vários trechos do vídeo pra essa resenha; de novo se não tiver confiança nos especialistas, procure o currículo delas no Cnpq.

Enfim, aqui termino essa resenha elogiando a escrita do escritor e sugerindo pra quem estiver lendo esse livro que tenha pensamento crítico, pois não podemos aceitar tudo como verdade absoluta.





FONTES:



ARTIGO :O Incorreto no “Guia politicamente incorreto da história do Brasil” de Renato Venancio

VÍDEO DO CANAL OBRIGAHISTÓRIA: Legado Negado: a escravidão no Brasil em um guia incorreto

site: https://www.youtube.com/watch?v=tSMyb2ygxXw
DanielSchaefer 12/08/2020minha estante
Okay, não me surpreende o público que defende esse livro, em especial certos influencers e youtubers. Fakenews comendo a solta pelo jeito, e é assim que o fascimo é alimentado. Excelente resenha, desconstruiu muito bem o que há de errado com esse livro de "história".




Naza 10/08/2020

Polêmico
Para muitos, é um livro de história se direita. Uma pequena pesquisa sobre este livro, eu vi pessoas criticar este livro com todas as forças. Eu particularmente gostei, a mente é aberta para ter
mais ou menos uma ideia de como acontecia antigamente. Pra mim, é mais um livro de curiosidades. Muitas coisas são verdadeiras, mas muitas coisas tbm são bem suspeitas sobre a verdade.
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Victor Ermlich 10/08/2020

Ruim demais
Depois que o próprio autor admitiu que não se baseou em evidências históricas pra escrever o livro, mas sim em especulações que corroborassem com suas convicções ideológicas, acho que está encerrada a polêmica e podemos enterrar este defunto literário.
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Guilherme 03/08/2020

Diferente e revelador
Embora diversos historiadores vão contra certas revelações do livro, encontrei fatos não contados nas escolas mas que com um pouco de pesquisa são bem embasados. Muitos foram contra por que vai na contramão da maioria. Houve uma série no history em que historiadores, jornalistas e professores ajudam a entender bem o que o livro quer passar.
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Edson Camara 02/08/2020

UM LIVRO DE SURPRESAS E MUITOS SERÁ QUE FOI ASSIM MESMO?
Se você é uma pessoa tradicionalista e arraigada ao que aprendeu na escola, não leia este livro.
Leandro não vai ter pena de você e nem de seus conceitos e vai demolir algumas belas imagens de personagens e eventos da história brasileira.
Ele cobre eventos, personagens muito distintos de nossa história desde o descobrimento até fatos bem recentes como o golpe militar.
As Bandeiras e Entradas são destruídas, o conceito dos índios mansinhos e preguiçosos, não é verdade. Zumbi dos Palmares tinha escravos e era tratado como um rei com regalias e luxos.
A nossa tradicional feijoada? Não foi criada por escravos com as sobras da casa grande.
Santos Dumont não inventou o avião
O Aleijadinho era uma grife e não uma pessoa
Dom Pedro II não era tão santinho como pensávamos daquele senhor de barba branca e por ai vai.
Tem muito mais, o que falei acima é só um aperitivo.
É um livro dinâmico, rápido, bem escrito e bem documentado
Dependendo dos seus conceitos, você vai rir, chorar, ter raiva, jogar o livro no chão.
Mas, não há forma de você largar a leitura antes do final
E se for igual a mim, vai pesquisar, vai tentar achar as incoerências.
Só que não, não vai achar e se achar não vai gostar e se gostar vai voltar e ler o capitulo novamente.
Este é um livro de extremos, você vai gostar ou odiar.
Mas é um bom documento da história do nosso amado Brasil.
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Tin 30/07/2020

Vamos falar mal de quase todo mundo?
É essa a proposta trazida pelo autor, críticas, críticas e mais críticas. Não são críticas científicas, apesar de poderem serem confirmadas pela ciência. Essa obra é ótima pra quem quer se sentir desafiado por defender personagens da história do Brasil. Essa obra é ótima pra quem quer enrijecer sua retórica conservadora sobre a história do Brasil.
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lcsmndsrmlh 11/07/2020

para ruim ainda falta muito
Enquanto historiador, posso afirmar que esse trabalho é um desserviço. Não devendo, inclusive, figurar em seções de história, mas de ficção.
Marcos.Rocha 11/07/2020minha estante
Eu tenho o da história do mundo , mas nunca tive vontade de ler.




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