Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


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Hericson.Carlos 12/09/2017

Excelente
Livro completamente diferente da "história oficial" empurrada goela abaixo pelo MEC. Li muitos idiotas afirmando que o livro é parcial. É mesmo, "jênio"? Não me diga. Com certeza não é livro indicado para os flanelinhas de minorias, justiceiros virtuais do politicamente correto.
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Esther 08/08/2017

Livro ok, tem seu valor mas deve ser lido criticamente
As opiniões sobre este livro costumam ser bastante polarizadas. É possível encontrar resenhas que afirmam que esse livro traz a verdade escondida de todos enquanto outros o colocam como um livro "para vender", feito com este fim e não necessariamente de passar adiante algum conhecimento.

As críticas negativas tem algum fundamento, obviamente. É um livro que se propõe a falar de história porém com um autor que é jornalista e não historiador. Além disso, todo livro traz uma mensagem e a deste é que há aspectos da história que lhe foram propositalmente escondidos.

Este talvez seja o maior ponto de discórdia. Vários historiadores e estudiosos se sentiram surpresos, eu inclusa, de notar que determinados fatos não são passados para a população leiga. Posso citar como exemplo o da criação do samba e do personagem Aleijadinho como "produtos essencialmente nacionais", o posicionamento acerca da Guerra do Paraguai e dos índios em relação à colonização... São fatos que eu vi serem discutidos na escola, então fiquei surpresa de saber que em outras instituições de ensino, não se ensinava da mesma forma.

O motivo, segundo os historiadores, é que a pesquisa histórica é uma ciência porém não exata. Tentamos entender o passado com base em documentos, cartas e outros relatos de pessoas que não estão mais aqui. Com isso, a história passa a ser dependente também dos fatos e das interpretações do mesmos. Sendo uma ciencia, portanto, ela pode vir a ser recontada a luz de novos fatos. Um exemplo, citado no livro inclusive, era a crença de que Dom Pedro I era violento com suas esposas e amantes. Recentemente, os corpos destas mulheres foram novamente examinados e não foi encontrada evidência de que havia maus tratos físicos. A história foi corrigida.

O problema do livro é colocar essas "incoerências" como se fossem propositais, como se houvesse um interesse coletivo em se omitir certas informações. Porque ao fazer isso, alguém tem que ser culpado. No livro, fica a impressão de o culpado são as pessoas de esquerda.

Para tanto, em alguns capítulos, como os dos negros, chega a existir alguns trechos incoerentes e que pecam justamente por não levar em consideração que a história não é um amontoado de fatos e que tudo deve ser analisado em conjunto com os fatores econômicos, políticos e sociais da época.

Um desses trechos é bem trabalhado pelo Filipe do canal Xadrez Verbal, (link abaixo) como transcrevo abaixo:

"Narloch dá exemplos desses processos únicos, sem notar que eles invalidam seu próprio argumento. Ao contar a história de Zé Alfaiate: “O mais provável, porém, é que visse no comércio de gente uma chance comum e aceitável de ganhar dinheiro, como costurar ou exportar azeite.(…) Zé Alfaiate. Ex-escravo e traficante, foi ao mesmo tempo vítima e carrasco da Escravidão”. O trecho explicita que o tráfico de escravos torna-se larga atividade mercantil, baseada apenas na moeda, que Zé Alfaiate, negro, detém; longe então do apresamento pela guerra, que ele usa, erroneamente, como comparação."

Em outros capítulos, como o da Guerra do Paraguai, o livro traz quase um resumo do que foi trabalhado no livro História das Guerras do Doratiotto. Ou seja, ele traz um conhecimento das academias para os leigos e o vende como se fosse algo super escondido da população.

Apesar de tudo isso, acredito que o livro tenha o seu valor para a população leiga se esta o ler criticamente. Afinal, há poucas obras de qualidade voltadas (ou divulgadas) para o público leigo o que da margem para que surjam livros mais sensacionalistas. Narloch deixa transparecer, talvez até sem notar, que a história não é só uma colcha de retalhos dos fatos. A história vai sendo reinterpretada conforme documentos e outros fatos vão sendo descobertos.

Por estes motivos, por trazer a discussão de como a história é contada e entendida como ciência, é que não dou uma avaliação baixa para este livro. Dou três estrelas porque foi ok, mas me motivou a pesquisar melhor alguns assuntos para confirmá-los e porque pode servir como ponto de partida para que outros aprofundem seus conhecimentos de história.

Por fim gostaria de deixar meu agradecimento aos meus professores de história que sempre me ensinaram a questionar e ter um posicionamento crítico diante da vida.

site: https://xadrezverbal.com/2014/02/28/escravos-africanos-e-o-trafico-atlantico-historia-politicamente-incorreta/
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Lucas 18/07/2017

Gostei do livro, em alguns momentos da uma forçada na barra pela parcialidade do autor, mas é bem diferente do que eu vi nos meus tempos de colégio e dos meus amigos de humanas. Vale a pena por fugir um pouco da bolha ideológica que constroem ou construímos na gente.
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Matheus 10/07/2017

Uma história diferente da aprendida usualmente
Livro interessante, que cumpre ao que se propõe, ser controverso, foge da história "oficial" que estamos acostumados a ler nos livros e aprender nas escolas, até por isso vale apena ler.
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Lucas Volkweis Goulart 09/07/2017

Bela bosta
Nem tão bela assim, só bosta mesmo.
Victor Ermlich 10/08/2020minha estante
Disparada a melhor resenha.




Lindsey 18/03/2017

Muito bom!
Esse livro faz parte de uma coleção que além da ‘História do Brasil’ também fala sobre temas como ‘Filosofia’, ‘Economia’, ‘Futebol’, ‘Sexo’, etc. Esse em particular, pode ser bem interessante para quem tenta entender 'como é que chegamos a esse ponto'. A obra foi dividida em nove capítulos e em todos eles você vai ler coisas que não te ensinaram na escola. Logo no começo eles falam sobre o fato de existir um tipo de ‘esquema’ de contar a história de alguns países que basta misturar chavões, nome e datas que você consegue passar em qualquer prova de história. Ou seja, com essa estrutura simplista, o que prevalece é o jogo de interesses e não a verdade dos fatos. Nesse livro eles falam sobre os índios terem ‘usado’ os portugueses em guerras entre tribos, sobre o Aleijadinho fazer parte de uma farsa, sobre Santos Dumont não ter sido tão pioneiro quanto alguns imaginam.. Enfim, polêmicas à parte, vale a reflexão.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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BitMaster 16/03/2017

Livor excelente diagramação péssima
O autor ou a editora não se preocuparam muito com a vítima da leitura do livro, escrever páginas de destaque em cinza claro co letras brancas é estar de sacanagem, além de letras miúdas com grandes espaços nas margens do texto. Pra quê?
Terrível diagramação que torna a leitura cansativa e desagradável, embora o texto em si seja excelente. Quem sabe numa diagramação decente o livro se torne o sucesso que mereceria ser.
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fanuel.mota 23/02/2017

Ter Pensamento Crítico é Essencial.
Li o livro recomendo a quem não tem a cabeça fechada e acha que tudo que é ensinado no Ensino Médio é a verdade absoluta e inquestionável. Obviamente aqueles que não possuem pensamento crítico irão abandonar o livro e simplesmente criticá-lo sem sequer provar o contrário, justamente porque o autor vai contra tudo que todo mundo sempre acreditou que fosse verdade.
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Ana 17/01/2017

Esse livro me chamou muito a atenção por mexer em temas que até hoje parecem cimentados como puros e verdadeiros na história dos livros didáticos: Guerra do Paraguai, Autenticidade das Obras do escultor Aleijadinho, etc, etc,. Gostei muito pelo fato do autor deixar a maneira simplista e maniqueísta de lado, e relatar alguns temas espinhosos da forma que causa arrepios nos que teimam em ver heroísmos nos mais parcos acontecimentos da nossa história. Gostei muito de todos os temas no livro, mas o que mais me surpreendeu foi a história dos primórdios do samba, quando era um estilo que mais se assemelhava ao jazz e à marcha.
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rsip22 06/01/2017

Não recomendo
O livro até tem algumas coisas aproveitáveis - para quem consegue relevar as bobageiras ideológicas do autor e saber discernir o que vale e o que não vale de ir atrás naquelas fontes citadas. Então, pra pessoas com estudo na área e pensamento crítico, ele pode não ser uma completa perda de tempo.

Pra quem não se presta a filtrar e fazer leitura crítica entretanto...

Pura tentativa de doutrinação nível Veja elevado ao quadrado. Não vale a perda de tempo, você só vai terminal a leitura mais burro (embora cheio de "certezas").

Lamentável que esse livro tenha estado entre os mais vendidos por tanto tempo no país... só resta ter esperança que, realmente, tenha sido adquirido na maioria por pessoas que só vão deixá-lo em uma estante pegando poeira.
Gabi 06/05/2017minha estante
Realmente, eu comprei, li e concordo com você. Vou tentar trocar, mas não sei nem se é uma boa ideia. Talvez o melhor fosse queimar essa porcaria mesmo




Vanúbia 08/12/2016

Profundamente irritada...
Esse livro me deixou profundamente irritada, inicialmente achei que o autor só estava sendo sarcástico, por isso que comecei a ler, mas depois fiquei na dúvida, chegando a achar que ele realmente acredita no que escreveu. Não que tudo que ele escreveu seja 100% mentira, mas a maioria vai além da compreensão. Dizer que os indígenas brasileiros tiveram sorte porque os portugueses chegaram pra modernizá-los foi o fim da picada. Quem por ventura tem o direito de afirmar que a vida do outro é ruim e precisa ser modernizada pra ser melhor? É por isso que estamos no mar de intolerância tão grande no nosso país. Só acho.
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Letícia 24/09/2016

O livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, publicado pela editora LeYa, no ano de 2009 e escrito pelo autor Leandro Narloch, conta partes da história do nosso país, aquela história que vemos na escola, da forma que o título diz: politicamente incorreta. Neste livro vemos o lado da história que não aparecem nos livros didáticos.

O autor, Leandro Narloch, nascido em Curitiba, residente de São Paulo, jornalista da revista Veja e editor de Aventuras na História e Superinteressante, começa o livro de uma maneira bem sincera: avisa que a história que ele vai contar a história do jeito bonitinho, onde heróis são perfeitos, vilões são dignos de filmes de Hollywood e que muitas pessoas podem não gostar dessa visão.

Porém, eu não fui uma dessas pessoas. Muito pelo contrário: adorei esse novo ponto de vista, ver que os símbolos que nós conhecemos, que momentos históricos que estudamos, não eram bem daquela forma. Por quê? Bom, poderia dizer que é porque ninguém é perfeito, ou ninguém é tão ruim, mas seria mentira. Gostei porque essa história contada no livro é muito mais real do que a que aprendemos na escola.

O livro, de pouco mais de 300 páginas, não narra toda a história do Brasil, afinal um país deste tamanho e desta idade não cabe em poucas páginas. Os temas abordados neste volume são: índios, negros, escritores, samba, guerra do Paraguai, Aleijadinho, Acre, Santos Dumont e comunistas. Em cada um dos tópicos vemos coisas que remam contra a maré de muitos livros didáticos. Alguns pontos que são citados já na orelha do livro:
ZUMBI TINHA ESCRAVOS
SANTOS DUMONT NÃO INVENTOU O AVIÃO
JOÃO GOULART FAVORECIA EMPREITEIRAS.
A ORIGEM DA FEIJOADA É EUROPEIA.
ALEIJADINHO É UM PERSONAGEM LITERÁRIO.
ANTES DE ENTRAR EM GUERRA, O PARAGUAI ERA UM PAÍS RURAL E BUROCRÁTICO.
QUEM MAIS MATOU ÍNDIOS FORAM OS ÍNDIOS.
Vi muitas críticas com relação a esse livro dizendo que o autor "puxa sardinha" para seu ponto de vista sem comprovações históricas. Terei que concordar que, em alguns pedaços, ele faz isso mesmo. Mas isso foi avisado. E os motivos para ele dar este ou aquele ponto de vista logo são justificados com algum fato histórico. Vale lembrar também que este livro não é um livro didático portanto, assim como qualquer escritor, ele pode fazer isto.

A leitura é bem rápida, elucidativa e em algumas partes bem engraçada. O livro é pequeno, são 319 páginas, porém há muitas fontes bibliográficas citadas então reduz um pouco esse número. A leitura é fluida, apesar de tópicos chocantes e de ser um tema de não-ficção. Recomendo a leitura tanto para aqueles que desejam conhecer este outro lado da história do Brasil, quanto para aqueles que querem ler algo um pouco mais tranquilo, ou para quem gosta de não-ficção.


site: http://madminds.weebly.com/blog/resenha-guia-politicamente-incorreto-da-historia-do-brasil
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Kamila.Campos 31/08/2016

Fatos interessantes contados de uma maneira diferente a qual conhemos
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Ris Márquez 28/08/2016

Fuja!
O título bem poderia ser Guia incorreto. A proposta do autor é muito interessante. Mas ao longo da leitura, o que acompanhamos é a simples crítica pelo prazer de criticar e polemizar, além de ser altamente tendencioso e conter considerações completamente desnecessárias e descabidas por parte do autor. Qualquer leitor atento às supostas "fontes históricas" citadas pelo autor ao fim de cada capitulo e que possua um pouco que seja de criticidade, não consegue levar a obra a sério. Quem admira e promove tal livro, apenas o faz por ver nele um espelho de seus preconceitos e falta de visão de mundo.
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