Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


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lucianem 17/09/2021

Outro lado da História
Este livro mostra outra visão de vários fatos históricos, baseado em pesquisas sérias, de forma didática e até bem humorada.
Bruno Palmeiras 30/09/2021minha estante
Pesquisas serias hahahahahahhahahahah


Dan 04/01/2022minha estante
Pesquisa séria: todas as zero bibliografias, de todos os zero historiadores, que estão assinaladas no final dos capítulos.




Luiz.Goulart 08/09/2021

Que raiva dos professores de História
Sempre que folheava o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil nas livrarias me batia uma raiva. Eu o achava deselegante por atacar algumas verdades consolidadas nas aulas de História aprendida nas escolas. Mas por que então, sempre estava lendo um capítulo ou outro? Para me martirizar? Masoquismo?

O próprio autor da obra, Leandro Narloch afirma: “Este livro é uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos”.

O Guia ficou na lista do livros de não-ficção mais vendidos no Brasil por mais de três anos, mas já que eu tanto vacilava em comprar o meu, salvou-me da incerteza a colega Luzineide, que me emprestou gentilmente seu exemplar. Entre alguns inconvenientes fatos da nossa História, o Guia prova que a escravidão no Brasil teve traços bastante diferentes daqueles que aprendemos. Contextualizando a escravidão naquele período, nota-se que ela não tinha o caráter que a ela hoje se atribui. Afinal, ao longo da História, a escravidão foi, por muito mais tempo, regra em vez de exceção e esteve muito mais disseminada do que imaginamos.

Tanto é que muitos escravos libertos ou alforriados tornavam-se, eles próprios, comerciantes de escravos. A escravidão era uma prática muito comum na África ao ponto de que os portugueses, quando lá chegaram, já encontraram prisioneiros escravizados por tribos inimigas. Nas guerras tribais, era corriqueiro os vencedores escravizarem e venderem os cativos das tribos vencidas. Vários reis africanos tinham escravos e na África havia quilombos antes mesmo de o Brasil ser descoberto.

Durante o Brasil Colônia e no período do Império, reis africanos mandavam seus filhos e embaixadores ao Brasil. Esses “nobres” africanos vinham para cá confortavelmente instalados nos camarotes dos mesmos navios negreiros que traziam os escravos, amontoados nos porões. Muitas vezes, reis africanos se correspondiam com os reis de Portugal. O Guia traz cópias dessas cartas em que os reis se tratam com todo respeito.

O livro mostra que o herói na nossa Pátria, Zumbi dos Palmares, tinha, ele próprio, seus escravos e que, entre 1500 e 1800, reinos árabes africanos capturaram mais de 1 milhão de escravos brancos no litoral do Mediterrâneo. Ninguém se assustava com isso, afinal era uma prática banal. Caravanas de comércio de escravos na África profunda existiram por séculos antes de os portugueses aportarem no seu litoral.

Sobre os nossos índios, as coisas não caminharam diferente. Os índios brasileiros guerreavam frequentemente entre si ao ponto em que a guerra era um ritual, praticamente uma regra. Matavam-se, escravizavam-se e devoravam-se rotineiramente. Havia uma compreensão, entre eles, de que o paraíso era reservado para aqueles que matavam ou morriam em uma guerra.

Com a chegada dos europeus ao Brasil, os índios se aliaram a eles para capturarem outros índios para trocar por mercadorias. Isto não exime os portugueses, mas quem desejava os índios como escravos usava a desculpa de que se não os aceitassem como mercadoria, eles seriam mortos ou comidos. Índios tinham o hábito de vender não só outros índios capturados, mas seus próprios parentes como tios, sobrinhos e avós.

Muito se fala sobre os objetos trocados entre portugueses e índios: quinquilharias por riquezas, diz-se. Entretanto, o Guia mostra que, para quem estava na Idade da Pedra e não conhecia sequer a roda, os portugueses ofereciam, na verdade, riquezas e costumes selecionados por milênios que os isolados índios jamais conheceriam de outro modo. “Para eles era como trocar uma roupa velha por uma espada Jedi”, diz o inspirado autor.

O anzol, o machado e a faca de aço deram aos índios um ganho de milênios. Até que eles dominassem a metalurgia, algo que só aconteceu muito tempo depois do primeiro contato com o branco, um anzol era um salto de séculos, pois eles dependiam apenas da pontaria para pescar seu alimento. O machado reduzia imensamente o trabalho que tinham para derrubar uma árvore e fazer lenha ou canoas. Uma faca de aço era uma riqueza incalculável para quem só dispunha de pedras afiadas. Os europeus jogaram em pouquíssimo tempo habitantes da Idade da Pedra em plena Idade do Ferro.

Sempre se lembra dos índios como bons selvagens, idealização clássica de Rousseau, e a letra do hit Todo Dia era Dia de Índio: “Amantes da natureza / Eles são incapazes/ Com certeza/De maltratar uma fêmea/Ou de poluir o rio e o mar/Preservando o equilíbrio ecológico/Da terra, fauna e flora”. Sinto desapontar, mas não era bem assim. Os índios matavam mulheres e crianças e frequentemente botavam fogo na floresta para facilitar a caçada dos animais. Eles viviam em aldeias instaladas em campos desmatados. Era difícil viver na mata, à mercê de animais perigosos como onças, cobras e mosquitos. Mesmo nos campos, eles mantinham fogueiras acessas para afugentar os bichos.

Então eles não preservavam a floresta e quase levaram à extinção algumas espécies. Estima-se que para alimentar cada índio era necessário devastar 2 mil m² por ano já que não conheciam a agricultura, exceto o plantio de mandioca e amendoim. Para caçar poucos animais eles destruíam uma enorme área de mata. Eles derrubavam, frequentemente, árvores frutíferas e foram os portugueses que proibiram esta prática. Também não domesticavam animais, o que só foi feito a partir do contato com o branco.

Continuando a ler o livro passamos por mais decepções e aborrecimentos. Nossos ídolos como Zumbi, Prestes, Aleijadinho, Santos Dumont, Euclides da Cunha, Gregório de Matos, Gilberto Freyre, Jorge Amado, José de Alencar e Graciliano Ramos e muitos outros não são bem aquilo que nos ensinaram. O livro é repleto de referências bibliográficas para ninguém pensar que é uma obra qualquer de algum aventureiro. Dá uma raiva danada, mas pelo menos ainda estamos em tempo de aprender algumas verdades inconvenientes.

Ainda estou, até agora, com raiva dos meus professores de História, do primário ao colegial, que me enganaram tanto tempo. Quem sabe, também eles foram enganados? Se bem que eis aí um privilégio que professores não deveriam ter.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/4042558716791370208
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Beatriz 17/08/2021

Abandonei nas páginas iniciais e ainda li muito.
Nem perca seu tempo inciando a leitura, a não ser que você queira passar raiva ou sair com a convicção do que o privilégio do homem branco heterossexual é capaz de prover para um ser medíocre como o Narloch. O livro é repleto de mentiras e coisas tiradas das vozes da cabeça tosca dele. Uma tentativa ridícula de moldar a história através do ponto de vista dele e não dos fatos em si. Não é sobre a história do Brasil, mas sim sobre o que ele gostaria que fosse ou do que ele considera ter sido, ainda que sejam mentiras ou coisas inventadas. O livro é um desserviço. Sério, não lê isso não.
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André 08/08/2021

Outro lado da história
O livro é muito interessante, ele vem com a proposta de falar sobre a história do Brasil por um outro ponto de vista. O autor trás relatos de historiadores pouco conhecidos e quase nunca utilizados no estudo tradicional. É interessante conhecer as diferentes versões da nossa história.
Bruno Palmeiras 30/09/2021minha estante
Outro lado da historia ahhahahahahhahahhahah
2021 e ainda acham q ser racista é ser de algum lado




Rene 18/07/2021

Pra sair da bolha do politicamente correto
Livro interessante que traz informações baseadas em evidências e documentos encontrados, apresenta uma reflexão importante ao que se apresenta nas universidades e mídias televisivas.

Muito interessante a abordagem aos fatos históricos e viéses políticos dos personagens relatados.
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Lilo Dias 30/06/2021

Amo a ideia da coleção de mostrar pontos esquecidos ou nunca mostrados da história, principalmente da do Brasil.
Mais uma vez, discordo de vários pontos mostrados por Narloch, principalmente no que se refere a escravidão e ditadura.
O livro é bom e ajuda na construção da opinião individual sobre o país que vive!
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@blogmht 05/06/2021

Pensei que seria bom
Quando me deram o livro, pensei que seria bom e que conseguiria adquirir um pouco de conhecimento mas fiquei decepcionada.

A escrita do autor é cínica e me deixou com muitas dúvidas, tem colocações estranhas e absurdas acerca da história do nosso país e vi algumas resenhas sobre o livro dizem que algumas coisas foram erradas nos argumentos e tudo mais. O autor quis passar uma leitura chocante mas infelizmente...

Eu basicamente li até a metade e depois fiquei pulando algumas páginas e lendo superficialmente só para não ter que abandonar a leitura... Enfim eu tinha uma visão totalmente diferente acerca do livro e não recomendo :/
Dan 04/01/2022minha estante
Eu como uma sopa de letrinhas e cago um livro mais sério, mais ético, mais moral, mais certo, mais qualquer coisa kkkkkk




gabi 21/05/2021

Achei bem interessante, apesar de não concordar com tudo, ou não ter conhecimento de todos os assuntos tratados, acho interessante o ponto de vista que ele traz no livro, tudo com referências bibliográficas claro.
É uma leitura bem fluída, gostei.
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Lilian 17/05/2021

Pouca história, muita opinião
O livro não tem nada de ?politicamente incorreto?, é, na verdade, muito parcial. Segundo o autor, a ditadura serviu para ?evitar que baixaria ideológicas instaurassem o caos entre os cidadãos? e segue com um capítulo inteiro em defesa ao golpe militar.
Debora 17/05/2021minha estante
Sabia que não era grandes coisas, mas que chegasse a este nível eu nem imaginava!




Isa 27/04/2021

Um livro super interessante aos apaixonados pela história do nosso país, te faz enxergar a história com outros olhos. Adorei !!
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Sidnei 21/04/2021

AudioBook
Mais um audio book concuído. Boas e novas idéias surgem dessa versão incorreta da história do Brasil. Entendo que tem muita coisa muito rasa nas propostas do autor, mas compreendo também que em alguns de seus relatos podem sim ter uma outra versão dos fatos.
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Aline 16/04/2021

Interessante
Leitura que prende a atenção. Muito interessante conhecer um pouco mais da nossa história.
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Lico 14/04/2021

Um desserviço? Será?
O livro sofre criticas diretos de vários leitores que concluíram ou abandonaram a leitura dizendo ser um desserviço e dependente de fatos relevantes.
O titulo que dá nome ao livro é "GUIA politicamente incorreto...". Conforme se faz a leitura, nota-se em seu rodapé informações e na traseira do livro seus índices, bibliografia e ETC. Com argumento de "você pode ler, mas deve duvidar e ter senso crítico, devendo estudar os fatos". Sim, o livro trás essa sugestão. Todos os livros deveriam ser lidos assim. Também com frequência se lê críticas tecidas com a frase "um livro sem sentindo, que tenta deturpar ou enganar". Ok, como se as apostilas, cartilhas e livros que estudamos na faculdade também não o fizessem.

O Livro vale a leitura como base e guia de pesquisa. Também o sentimento de "será que o que eu acreditei era mentira?" é constante no livro e te faz querer saber mais sobre os assuntos nele citado.

É interessante um outro fato. O de atacar o livro com seu viés de direita. Por anos nós vimos a esquerda atacando a direita e esquerdas caviar ditas direitas também a atacando recebendo este título, mas quando o ataque vem do outro lado o misto de indignação e sentimento de repulsa fazem baixar as notas de avaliação ao livro e autor.

Jamais leia um livro com total certeza do que nele esta escrito. Vá além de suas páginas e busque informações nas citações bibliográficas e artigos relacionados. A Internet esta ai para isso.
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Fernando 07/04/2021

Horroroso
Um desserviço, fatos interpretados com distorção. Livro muito mentiroso, uma inutilidade completa. Vão deixar jornalista dar uma de historiador aí dá nisso.
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isamoreeuw 04/04/2021

DESSERVIÇO
Esse, como outros livros do Guia Politicamente Incorreto não servem para informar, servem pra fazer um revisionismo pobre, sem conteúdo, servindo à ideia do que a direita brasileira quer colocar como fato histórico.
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