Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


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Izabela 28/02/2015

Eu preciso contar a verdade, estava com os dois pés atrás para ler esse livro. Quero dizer, estava ansiosa, é claro, mas ao mesmo tempo não tinha muita certeza de se iria ou não gostar. Quando li Austenlândia, no meio do ano passado, o livro foi meio cansativo e eu estava com medo de isso acontecer de novo, afinal estamos falando da mesma autora e do mesmo cenário (e até mesmo de alguns personagens iguais), mas eu estava errada, muito errada (graças aos céus). Meia-Noite na Austenlândia conseguiu me prender do começo ao fim. Acho que nunca tinha lido um livro com um fundo de mistério e isso foi o que chamou mais a minha atenção. Eu queria saber como aquilo tudo ia terminar e, para minha sorte, a histórias dos personagens era boa para deixar todo esse caminho ainda mais gostoso e divertido. Gastei muitos post-its e me prendi tanto na história que, numa noite, até sonhei com eles. Se quiser conhecer um pouco melhor da história e o que achei sobre ela, em detalhes, é só continuar lendo. Ah! Se você não leu Austenlândia, não tem problema algum, o livro não é uma continuação e os dois são completamente independentes um do outro (por mais que, quem leu os dois, consiga fazer algumas ligações aqui ou ali).

O livro conta a história de Charlotte, uma america que acreditava que tinha tudo na vida. Um emprego dos sonhos que rendia um bom dinheiro, dois filhos lindos e saudáveis e um marido maravilhoso. Ela acredita, mas não era verdade, pelo menos parte da história. Seu marido havia traído-a com uma mulher bem mais nova e com um nome bem estranho e seus filhos, por mais que realmente fossem lindos e saudáveis, estavam cada vez mais distantes dela. O mundo parecia estar de cabeça para baixo e foi aí que ela resolveu ler Jane Austen. Não era muito fã de livros, mas já tinha lido Agatha Christie e adorado, então se jogou no mundo de Austen e amou cada segundo disso. Entre as páginas dos livros ela percebeu que precisava de férias de tudo, quem sabe assim ela conseguiria arrumar a vida dela e colocar tudo de volta no seu devido lugar. Charlotte foi logo procurar por destinos na Inglaterra, ela queria ver o que Jane tinha visto e foi aí que apareceu o lugar perfeito: Austenlândia.



"Vamos lá. Mude a minha vida. Eu desafio você." - Página 21



Ela passaria quinze dias vivendo como uma personagem de sua mais nova autora favorita com direito à roupas maravilhosas, jogos de época, bailes e, claro, romance. O que Charlotte não esperava era que o mundo de Jane Austen iria encontrar com o mundo de uma outra autora já citada. O que aconteceria se o mundo romântico de Austen encontrasse com o mundo misterioso de Christie? É isso que ela vai viver na pele e olha que isso nem estava incluso no pacote. A personagem principal se vê prensa no meio de um grande mistério que pode ou não ser real, como tudo naquele lugar, mas o simples fato de exitir uma porcentagem de realidade já torna tudo muito emocionante e real para ela. Era disso que ela precisava. Sem esquecer, é claro, das outras pessoas que também estavam naquele mundo. Outras damas e alguns cavalheiros também estavam na casa e todos eram maravilhosos e suspeitos ao mesmo tempo. O foco era o baile final e o romance, mas também era descobrir quem tinha matado quem, com que arma e em que sala. As coisas são lindas em Austenlândia, mas nem tudo continua igual quando passa da meia-noite.

"Qual era a graça de ficar em um lugar seguro?" - Página 214

O que falar de Charlotte (essa personagem que mal conheço, mas já considero pakas)? Nas primeiras páginas não fui com a cara dela, achei que ela seria um tédio e estava com medo de não gostar da história, mas aos poucos fui entrando no seu mundo e logo estava preocupada com tudo e torcendo por ela. É uma personagem maluca e, definitivamente, esse é o melhor dela. Todos os outros personagens de Austenlândia são um show a parte, afinal, entamos falando de uma grande encenação, mas não posso deixar de citar o Sr. Mallery, porque as falas dele eram tão clássicas e tão românticas que no final das contas rendia boas risadas (e não suspiros). Também não posso esquecer de Eddie, ah, Eddie. Só o nome dele já basta, não preciso falar mais nada aqui.



Eu amei o suspense e definitivamente amei como ele foi resolvido. Nunca li nada assim antes e foi por isso que coloquei na cabeça que esse ano preciso ler nem que seja um livro da Agatha Christie, tipo assim, sério. Quando o livro é bom, ele te prende, mas quando o livro é bom e tem um suspense ainda melhor, meu Deus, ele te prende três vezes mais. Se você gostou de Austenlândia, mas amar esse livro e se você não gostou tanto assim, também vai amar esse livro. Na minha opinião, é bem melhor. Se você ainda não leu, pode ler esse sem medo de ser feliz, porque não vai atrapalhar em nada, de verdade. Esse é um livro para quem sonha muito, gosta de romances e, pelo menos uma vez na vida, já se imaginou nos braços do Mr. Darcy. É um livro leve, mesmo que carregado de suspense e consegue ser uma leitura muito rápida e gostosa. Ganhou cinco estrelas lá no skoob e mereceu cada uma delas.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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Aione 26/02/2015

Meia-noite na Austenlândia é lançamento da editora Record e segundo livro de Shannon Hale a se passar no universo da Austenlândia, embora, aqui, não apenas a protagonista seja diferente do primeiro livro como também o enredo se desenvolve de maneira bastante distinta.

A escrita de Shannon Hale atinge um humor mais elevado, a ponto de eu me pegar rindo em diversas passagens, ao mesmo tempo em que consegue manter sua característica sutil e irônica, semelhante ao tom utilizado por Austen em suas obras.

Novamente a narrativa se dá em terceira pessoa, e o grande diferencial com relação ao primeiro livro está no suspense presente nessa obra, caracterizando-a como um Mistery Lit, subgênero dos chick-lits.

Assim, a contraposição de fantasia e realidade, dessa vez, não se dá simplesmente pelo romance a ser desenvolvido, mas principalmente pelo mistério no qual Charlotte, a protagonista, acaba por se envolver. Estaria ela vivendo aos moldes de A Abadia de Northanger, na qual sua personagem, influenciada pelos romances góticos da época, acaba por acreditar em um assassinato inexistente, ou o mundo de Austen se chocou ao de Agatha Christie e Charlotte estaria tendo sua experiência como uma jovem Miss Marple?

O interessante de todo suspense criado pela autora não está apenas no fato de convencer o leitor e tornar a obra ainda mais atrativa e envolvente, mas sim o de dar a abertura necessária para a exploração dos sentimentos da personagem, entrando em seu universo feminino e caracterizando o livro como um chick-lit.

Charlotte vai para a Austenlândia buscando esquecer as dores da traição de seu marido, culminada em um divórcio. Ao se deparar com um mistério, capaz de amedrontá-la, a personagem percebe ser muito mais fácil ocupar a mente com esse temor do que com seus próprios: o de ter falhado como esposa, o de não ser uma mãe adequada e querida pelos filhos, o de não ser inteligente o suficiente, uma vez que não conseguiu perceber uma traição desenvolvida sob seus olhos.

Não apenas o drama pessoal de Charlotte me agradou imensamente como também, dessa vez, temos uma leve abordagem nos dramas das personagens secundárias, o que, para mim, enriqueceu ainda mais a trama e fez com que todas essas figuras me conquistassem.

Não poderia deixar de citar o romance aqui desenvolvido. Shannon Hale conseguiu criar um enlace que evoluiu de maneira sutil e que culminou em um desfecho gracioso e suspirante, digno de um bom romance leve e apaixonante.

Embora Meia-noite na Austenlândia possa ser lido de maneira independente, uma vez que não é uma continuação direta do primeiro livro, recomendo a leitura prévia de Austenlândia porque alguns dos personagens estão presentes em ambos os livros e tanto a visão deles quanto do cenário se torna mais completa quando em contato com os dois volumes.

No resumo, Meia-noite na Austenlândia conseguiu superar seu antecessor por configurar em uma obra mais completa, mais ampla e mais divertida, cujo suspense presente foi um tempero mais do que bem-vindo ao enredo e que, ao invés de ofuscar seus outros sabores, intensificou o doce do romance apresentado e os agridoces conflitos internos da protagonista.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/26/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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Li, reli e gostei 25/02/2015

Imagine um destino de férias um pouco inusitado: uma mansão em que o modo de vida das obras de Jane Austen fosse reproduzido com a maior fidelidade possível. Um pacote que oferece uma experiência na Inglaterra Regencial, com espartilhos, refeições tipo Olhos de Cordeiro, e até um cavalheiro para lhe cortejar. Parece forçado né? Mas, Shannon Hale consegue criar uma história bem convincente e envolvente. “Meia-noite na Austelândia” é o segundo livro de Shannon Hale que se passa em Pembrook Park, a “Austelândia”, no entanto, é uma história sem ligação direta com a anterior, são enredos independentes, por assim dizer. Quem não leu o primeiro (como eu) vai continuar entendendo tudo direitinho.

Após um divórcio bem difícil (ser traída e substituída não é fácil para ninguém), Charlotte encontra problemas em se adaptar a sua nova vida e quando os filhos vão passar um tempo com o pai, ela decide tirar férias e procurar algo relacionado à Jane Austen, pois queria sentir todos aqueles sentimentos proporcionados por sua leitura, e é assim que ela vai parar em Pembrook Park.

O “pacote” de férias de duas semanas de Charlotte engloba toda a imersão na Inglaterra do século XVIII, com direito a um roteiro, personagens, vestuário e um ator inspirado em um herói de Jane Austen para lhe cortejar… um teatro completo.

No início da obra sentimos o desconforto da personagem com o ambiente e à medida que se relaciona com as pessoas, mais confusa fica sobre o que é real e o que é teatro, inclusive as evidências de um crime que encontra (e um possível romance).

Eu gostei da escrita da autora, o modo que a história é contada, com o foco na estadia de Charlotte em Pembrook Park e alguns flashbacks de sua vida antes, serve para que o leitor conheça mais a protagonista, pena que isso tem um preço, ficando os personagens secundários da história subdesenvolvidos, mesmo que interessantíssimos.

Embora a introdução do universo de Jane Austen tenha funcionado com os seus livros, a tentativa de Shannon Hale de misturar com os mistérios de Agatha Christie não ficou tão boa, o mistério da história ficou superficial demais, sem as características dos enredos da Rainha do Crime, pena, porque foi por isso que me interessei na obra.

Finalizando, “Meia-noite na Austenlândia” se mostrou uma grata surpresa nesse mundo atual de romances piegas demais, com personagens caricaturados demais. A protagonista em meio a sua crise consegue ser mais crível, que mesmo com inseguranças e confusões, tem noção da sua capacidade. Fica a recomendação para uma leitura despretensiosa :)

site: http://lireliegostei.com.br/2015/02/25/meia-noite-na-austenlandia/
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Fernanda 25/02/2015

Resenha: Segredos em LIvros
CONFIRA A RESENHA NO SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/02/resenha-meia-noite-em-austenlandia.html
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MiCandeloro 22/02/2015

Não era nada do que eu imaginava!
Charlotte se orgulha de ser mãe de família e uma empreendedora bem-sucedida, mas se entristece ao se lembrar de que foi traída e abandonada pelo marido, James. No fundo, ela age como se tivesse falhado como esposa e como se o fato de James ter se apaixonado por outra mulher fosse sua culpa.

Desde o divórcio, Charlotte se fechou para o mundo e o seu coração congelou. Mesmo depois de anos longe de James, ela ainda não conseguia se relacionar com nenhum outro homem, muito menos se sentir atraída por alguém. Será que um dia ela voltaria a amar?

"Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo."

A questão é que Charlotte estava cansada de ficar sozinha. Os filhos, agora crescidos, já não davam tanta bola para ela, e os encontros às cegas aos quais ela se submetia a deixavam ainda mais desanimada. Então Charlotte tomou uma decisão radical, viajou para a Inglaterra e hospedou-se por duas semanas na Austenlândia, afinal, também merecia relaxar e tentar curar as suas feridas.

Pembrook Park era um local mágico, que tinha o intuito de oferecer uma imersão completa no mundo de Jane Austen, com direito a vestimentas de época e chapéus graciosos, chás, cavalheiros fazendo à corte e um baile ao final, incluindo um pedido de casamento.

Claro que tudo era de mentirinha. Mulheres pagavam muito caro para participar dessa fantasia e vivenciarem alguns instantes de paixão. Era exatamente tudo o que Charlotte precisava: amar e se sentir amada, nem que fosse por apenas alguns dias.

Mas então por que o Sr. Mallery a afetava tanto de uma maneira que transcendia a brincadeira? Ele era um ator, certo? Havia sido designado para cortejá-la. Mas seus olhares penetrantes e galanteios desmedidos pareciam ser de verdade. Por que era tão difícil separar o mundo real do faz de conta ali, naquela casa antiga que a deixava com tanto medo?

Sua estadia, que era para ser tranquila e divertida, adquiriu um ar completamente sombrio e assustador quando, no meio de um jogo macabro, Charlotte encontrou um corpo no segundo andar. Charlotte estava decidida a ser a heroína de sua própria história, a enfrentar seus medos e a também desvendar aquele assassinato sangrento, nem que para isso custasse a sua vida.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Desde que li Austenlândia, um livro que amei demais, fiquei eufórica para voltar para Pembrook Park e mergulhar novamente, junto de outra protagonista, naquele romance de época de deixar qualquer mocinha suspirando. Justamente por isso, surtei quando soube do lançamento do segundo volume da duologia e tratei de solicitar de imediato Meia-Noite na Austenlândia.

Para aqueles que não curtem séries, não se preocupem, por mais que este volume se passe no mesmo cenário do anterior, as histórias são independentes, e nada os impede de lê-los separadamente. Porém, não recomendo que os leiam fora de ordem, para evitarem perder a graça, já que a autora faz algumas breves considerações em relação à primeira obra.

Meia-Noite na Austenlândia é narrado em terceira pessoa e simplesmente não acho que essa opção de escrita tenha funcionado. Infelizmente, não conseguia me prender na leitura. Lia sem assimilar o conteúdo e tinha sempre que ficar voltando para os parágrafos anteriores e pescar o que perdi. Sem contar que não consegui criar nenhum tipo de relação com os personagens, especialmente com a protagonista.

Charlotte me irritou profundamente. Durante boa parte da história, ostentou uma posição de coitadinha, ao mesmo tempo em que queria tentar ser forte. Suas inseguranças, incertezas e medos são completamente incompatíveis com uma mulher com mais de 30 anos, mãe de dois filhos, e empresária mega sucedida que, sozinha, conquistou seu primeiro milhão de dólares.

Simplesmente ela não me convenceu. Charlotte era boazinha demais, legal demais, gentil demais, abnegada demais, tudo tão demais que ficou chato. Fiquei impressionada com o quanto todos os assuntos foram desenvolvidos com tamanha superficialidade. Nenhum drama foi bem explorado e a reviravolta que a autora tentou dar no enredo foi tremendamente forçada a ponto de ficar "mais artificial impossível".

Mas o que realmente estragou o livro para mim foi o fato de Shannon ter inserido um mistério "a la Agatha Christie" na trama. Quando li Austenlândia, foi porque queria ter a oportunidade de vivenciar uma experiência de época no mundo contemporâneo, que ficou completamente anulada no momento em que tivemos que suportar os desvarios de Charlotte relacionados ao crime que somente ela tinha certeza de ter acontecido.

Charlotte só pensava nisso noite e dia. Sua maior motivação era investigar a tudo e a todos e descobrir o real culpado, que ela tinha certeza de estar entre os hóspedes ou os funcionários da casa, apesar de ninguém acreditar nela. Se o suspense relacionado ao "assassinato sangrento" tivesse sido mantido no mundo de fantasia, teria sido fácil de engolir, teria até ficado legal, como se estivéssemos acompanhando uma mocinha de 1816 solucionando um crime. Porém, quando a autora decidiu trazê-lo para o mundo real, estragou tudo!

O pseudo assassinato foi tratado com tamanha leviandade que chegou a me assustar. Sem contar que a resolução do crime chegou a beirar o ridículo. Além da motivação do assassino ter sido infundada, a reação dos hóspedes e da própria dona da casa foi absurda. Simplesmente incabível pensar que pessoas como essas poderiam ter se comportado daquela maneira frente a um homicídio. Só me resta pensar que tal situação se tornou tão banal a ponto de não abalar mais ninguém. Triste.

Até entendo o porquê dessas investigações de Charlotte terem sido importantes para a personagem. Ela sempre se culpou de não perceber previamente a infidelidade de James, e agora estava decidida a desvendar o mistério e provar que podia ser perspicaz e destemida, mas, na minha opinião, não funcionou. Serviu apenas de um meio de distração para as suas próprias dúvidas, mas que, ao final, surpreendentemente cumpriu a sua função, já que no desfecho a personagem finalmente pareceu pegar as rédeas da sua vida com as próprias mãos. Incongruente, sim, mas o livro pareceu ser assim o tempo todo.

Meia-Noite na Austenlândia é um livro que sei que vai agradar a muitos, principalmente os leitores menos exigentes que apenas buscam por uma leitura de entretenimento que os faça suspirar e se divertir numa elucidação de enigmas, ou então àqueles que adoram um romance de época e se deleitam com inúmeras referências literárias de outras obras. Entretanto, infelizmente não serviu para mim. Achei a leitura arrastada e sofri para terminá-la. O curioso é que, ao final, fiquei sentindo falta do universo de Austenlândia, talvez por ter boas recordações de Pembrook Park e de Jane.

site: http://www.recantodami.com/
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La Oliphant 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia, por Shannon Hale
Acredito que Meia-Noite na Austenlândia não foi o melhor livro que eu já li da Shannon Hale. Eu senti falta de muitas coisas dentro do enredo, principalmente de uma ligação maior entre os personagens que protagonizavam a história. Queria ter tido uma visão melhor do que realmente era Pembrook Park e de como as coisas ficaram resolvidas após o mistério ser resolvido.

Quer saber mais?! Continue lendo no blog.

site: http://laoliphant.com.br/2015/02/meia-noite-na-austenlandia/
Emanuelle Najjar 17/06/2015minha estante
Não.




Mi 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia – Shannon Hale :)
Esse livro me surpreendeu, mais até que Austenlândia. A junção do mundo elegante e glamuroso de Jane Austen com o clima de suspense e mistério no ar de Agatha Christie foram a mistura certa para um livro encantador. Diferente de Austenlândia, em MNEA iremos conhecer Charlotte, uma empresária bem-sucedida nos negócios e falida no amor. Recém divorciada, ela se vê perdida e sem conseguir superar o fim de seu casamento.

Sua vida toma uma guinada quando, ao completar uma meta de juventude, lê os livros de Jane Austen e mergulha nesse mundo por duas semanas: em Pembrook Park.

“Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo. As coisas se mostrariam difíceis para nossa heroína. Sua única esperança era Jane Austen.” — página 09

Entre luvas, vestidos longos, chás, passeios de cavalo e situações típicas do século XIX, Charlotte começa a se encontrar ao mergulha de cabeça em um suposto Assassinato.

Quer saber mais? Confira a resenha completa no vídeo abaixo!
https://www.youtube.com/watch?v=mkoCkg7uRFc

site: http://www.garotaagridoce.com/2015/02/20/resenha-meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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kit kat 18/02/2015

"É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa."

Em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon Hale revive a época de Jane Austen de novo, mas é melhor avisar de uma vez que esse livro não é uma continuação de Austenlândia (Editora Record, 2014). O cenário é o mesmo, muitos dos personagens secundários estão de volta e o uso de aparelhos tecnológicos continua proibido, mas nessa nova história, Jane Austen ganha companhia: a também escritora Agatha Christie.

A nova protagonista é Charlotte Kinder, divorciada, mãe de duas crianças, que adora Agatha Christie, mas que, ao encontrar um diário seu de quando ainda era uma adolescente, percebe que a sua meta "Ler Jane Austen" não foi atingida. Após corrigir isso lendo - e amando - todos os livros da autora, Charlotte decide então fazer uma viagem de duas semana para Pembrook Park, uma mansão na Inglaterra que garante uma experiência imersiva nos livros da Jane Austen.

Em meio a chás e passeios pelo jardins, o Coronel Andrews - ator contratado para entreter as damas - propõe uma brincadeira relacionada a um terrível assassinato que atiça em Charlotte o seu lado detetive e, depois de encontrar algumas evidências, ela se convence de que um assassinato realmente ocorreu em Pembrook Park. Mas como solucionar o caso quando tudo se torna tão a real a ponto de não se poder mais distinguir a encenação do que pode de verdade pôr em risco a sua vida?

Com esse dilema como ponto chave do livro, Shannon Hale vai intercalando momentos na Austenlândia com curtinhos períodos anteriores a separação de Charlotte. Além disso, a narrativa em terceira pessoa consegue se parecer muito com a em primeira porque mostra as divagações hilárias da protagonista e seus confrontos internos com seus Pensamentos Profundos. Assim, a leitura flui rápida, divertida e leve, mas não chega a atingir um ponto forte; segue o mesmo tom até o fim.

Apesar de ser um livro que tenta juntar o romance de Jane Austen com o mistério da Agatha Christie, o que eu mais gostei em Meia-Noite na Austenlândia não foi nem um nem outro - o mistério não é nada extraordinário e o romance só engata no meio quase fim da história. O que mais gostei foi o que deve ser lido nas entrelinhas, ou seja, a importância do seguir em frente para a Charlotte.

Recém-separada, ela diz em várias partes do livro que não conseguiu ver os indícios de que o ex-marido estava distante e sendo infiel. Então, resolver o mistério de Pembrook Park é o desafio que ela precisa para se reencontrar, para retomar a sua confiança e provar para si mesma que é, sim, uma mulher inteligente e pode ser a heroína da sua história. Tudo isso na Austenlândia (♥) e com direito a vestidos e um baile.

A Charlotte me irritou algumas vezes, especialmente por ela ter precisado dizer umas 300 vezes que era uma idiota até se convencer do contrário. E, como sempre, gostei mais do vilão do que do mocinho, mas isso já não é nenhuma novidade. Ainda assim, Meia-Noite na Austenlândia é um livro que te prende, seja pelo ar de mansão misteriosa ou pelos espartilhos, xícaras de chá e galanteios. É um chick-lit para ler sem esperar muita coisa, mas que a gente lê apenas pelo prazer de ler um.

site: http://www.bibliophiliarium.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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