Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


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Marcelo.Oliveira 19/08/2020

Uma engraçada mistura de Jane Austen, com Agatha Christie
A obra traz como protagonista Charlotte, mãe e recém-divorciada de James, que por anos foi seu marido.
Logo após o divórcio, a protagonista decide embarcar em uma inusitada experiência de férias, reviver o século 19 em forma de um hotel de férias, onde todos tem de viver, e se portar como nos livros de Jane Austen, prometendo uma estadia memorável e, com bastante romance, entretanto, no meio dessa experiência, Charlotte, grande leitora de Agatha Christie, se vê dentro de um grande mistério envolvendo o hotel e seus funcionários.
Livro esse, que em sua inusitada mistura de romance e suspense, tem seu ponto alto no humor de sua protagonista ao longo da narrativa.
Débora Galter 20/08/2020minha estante
Caro leitor, gostaria de te convidar para um café literário no sábado, para conversarmos sobre esse livro, aceita?


Marcelo.Oliveira 20/08/2020minha estante
Aceito! Vai ser uma honra debater sobre leituras contigo nesse café literário. Até lá, abraços!




La Oliphant 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia, por Shannon Hale
Acredito que Meia-Noite na Austenlândia não foi o melhor livro que eu já li da Shannon Hale. Eu senti falta de muitas coisas dentro do enredo, principalmente de uma ligação maior entre os personagens que protagonizavam a história. Queria ter tido uma visão melhor do que realmente era Pembrook Park e de como as coisas ficaram resolvidas após o mistério ser resolvido.

Quer saber mais?! Continue lendo no blog.

site: http://laoliphant.com.br/2015/02/meia-noite-na-austenlandia/
Emanuelle Najjar 17/06/2015minha estante
Não.




Rafaela 01/08/2022

História para passar o tempo
Dois avisos antes de tudo

1. Não se engane pela palavra do título, Austenlândia, apesar de ser inspirado nos livros de Jane Austen como o primeiro, Meia-noite na Austenlândia mescla com os mistérios de Agatha Christie. Então, se você espera apenas uma história romântica, não leia, é preciso gostar de investigações criminais.

2. É um livro ótimo para entreter e passar o tempo, porém não é nenhuma grande obra literária, portanto, abaixe as expectativas e permita se divertir com essa ficção despretensiosa.

Agora vamos a resenha, é bastante interessante acompanhar o processo de recuperação emocional da protagonista depois de uma separação dolorosa. É possível através da história, ver ela criando mais confiança nela mesma, deixando de ser passiva perante as outras pessoas e começa a bater de frente, é bem legal essa transformação dela. Sobre o mistério, é interessante como a autora leva a história de forma que até ser resolvido você fica sem saber se é ilusão da Charlotte ou é um crime real. Na parte do romance, é bem bonitinha a construção dele e para quem disse que foi do nada, só tenho a dizer que tava o tempo todo lá só você não viu. E por fim, o fim, a solução pra finalizar é mirabolante, mas precisava ser, porque se não seria um final muito chato depois de tudo que acompanhamos.

Ps. Eu pelo menos amei a conversa interna da Charlotte com os Pensamentos Profundos dela!
Angel's Roses 19/08/2022minha estante
Se uma boa parte das resenhas fossem iguais as suas: útil e direta.




kit kat 18/02/2015

"É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa."

Em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon Hale revive a época de Jane Austen de novo, mas é melhor avisar de uma vez que esse livro não é uma continuação de Austenlândia (Editora Record, 2014). O cenário é o mesmo, muitos dos personagens secundários estão de volta e o uso de aparelhos tecnológicos continua proibido, mas nessa nova história, Jane Austen ganha companhia: a também escritora Agatha Christie.

A nova protagonista é Charlotte Kinder, divorciada, mãe de duas crianças, que adora Agatha Christie, mas que, ao encontrar um diário seu de quando ainda era uma adolescente, percebe que a sua meta "Ler Jane Austen" não foi atingida. Após corrigir isso lendo - e amando - todos os livros da autora, Charlotte decide então fazer uma viagem de duas semana para Pembrook Park, uma mansão na Inglaterra que garante uma experiência imersiva nos livros da Jane Austen.

Em meio a chás e passeios pelo jardins, o Coronel Andrews - ator contratado para entreter as damas - propõe uma brincadeira relacionada a um terrível assassinato que atiça em Charlotte o seu lado detetive e, depois de encontrar algumas evidências, ela se convence de que um assassinato realmente ocorreu em Pembrook Park. Mas como solucionar o caso quando tudo se torna tão a real a ponto de não se poder mais distinguir a encenação do que pode de verdade pôr em risco a sua vida?

Com esse dilema como ponto chave do livro, Shannon Hale vai intercalando momentos na Austenlândia com curtinhos períodos anteriores a separação de Charlotte. Além disso, a narrativa em terceira pessoa consegue se parecer muito com a em primeira porque mostra as divagações hilárias da protagonista e seus confrontos internos com seus Pensamentos Profundos. Assim, a leitura flui rápida, divertida e leve, mas não chega a atingir um ponto forte; segue o mesmo tom até o fim.

Apesar de ser um livro que tenta juntar o romance de Jane Austen com o mistério da Agatha Christie, o que eu mais gostei em Meia-Noite na Austenlândia não foi nem um nem outro - o mistério não é nada extraordinário e o romance só engata no meio quase fim da história. O que mais gostei foi o que deve ser lido nas entrelinhas, ou seja, a importância do seguir em frente para a Charlotte.

Recém-separada, ela diz em várias partes do livro que não conseguiu ver os indícios de que o ex-marido estava distante e sendo infiel. Então, resolver o mistério de Pembrook Park é o desafio que ela precisa para se reencontrar, para retomar a sua confiança e provar para si mesma que é, sim, uma mulher inteligente e pode ser a heroína da sua história. Tudo isso na Austenlândia (♥) e com direito a vestidos e um baile.

A Charlotte me irritou algumas vezes, especialmente por ela ter precisado dizer umas 300 vezes que era uma idiota até se convencer do contrário. E, como sempre, gostei mais do vilão do que do mocinho, mas isso já não é nenhuma novidade. Ainda assim, Meia-Noite na Austenlândia é um livro que te prende, seja pelo ar de mansão misteriosa ou pelos espartilhos, xícaras de chá e galanteios. É um chick-lit para ler sem esperar muita coisa, mas que a gente lê apenas pelo prazer de ler um.

site: http://www.bibliophiliarium.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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Mi 20/02/2015

Meia-Noite na Austenlândia – Shannon Hale :)
Esse livro me surpreendeu, mais até que Austenlândia. A junção do mundo elegante e glamuroso de Jane Austen com o clima de suspense e mistério no ar de Agatha Christie foram a mistura certa para um livro encantador. Diferente de Austenlândia, em MNEA iremos conhecer Charlotte, uma empresária bem-sucedida nos negócios e falida no amor. Recém divorciada, ela se vê perdida e sem conseguir superar o fim de seu casamento.

Sua vida toma uma guinada quando, ao completar uma meta de juventude, lê os livros de Jane Austen e mergulha nesse mundo por duas semanas: em Pembrook Park.

“Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo. As coisas se mostrariam difíceis para nossa heroína. Sua única esperança era Jane Austen.” — página 09

Entre luvas, vestidos longos, chás, passeios de cavalo e situações típicas do século XIX, Charlotte começa a se encontrar ao mergulha de cabeça em um suposto Assassinato.

Quer saber mais? Confira a resenha completa no vídeo abaixo!
https://www.youtube.com/watch?v=mkoCkg7uRFc

site: http://www.garotaagridoce.com/2015/02/20/resenha-meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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MiCandeloro 22/02/2015

Não era nada do que eu imaginava!
Charlotte se orgulha de ser mãe de família e uma empreendedora bem-sucedida, mas se entristece ao se lembrar de que foi traída e abandonada pelo marido, James. No fundo, ela age como se tivesse falhado como esposa e como se o fato de James ter se apaixonado por outra mulher fosse sua culpa.

Desde o divórcio, Charlotte se fechou para o mundo e o seu coração congelou. Mesmo depois de anos longe de James, ela ainda não conseguia se relacionar com nenhum outro homem, muito menos se sentir atraída por alguém. Será que um dia ela voltaria a amar?

"Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo."

A questão é que Charlotte estava cansada de ficar sozinha. Os filhos, agora crescidos, já não davam tanta bola para ela, e os encontros às cegas aos quais ela se submetia a deixavam ainda mais desanimada. Então Charlotte tomou uma decisão radical, viajou para a Inglaterra e hospedou-se por duas semanas na Austenlândia, afinal, também merecia relaxar e tentar curar as suas feridas.

Pembrook Park era um local mágico, que tinha o intuito de oferecer uma imersão completa no mundo de Jane Austen, com direito a vestimentas de época e chapéus graciosos, chás, cavalheiros fazendo à corte e um baile ao final, incluindo um pedido de casamento.

Claro que tudo era de mentirinha. Mulheres pagavam muito caro para participar dessa fantasia e vivenciarem alguns instantes de paixão. Era exatamente tudo o que Charlotte precisava: amar e se sentir amada, nem que fosse por apenas alguns dias.

Mas então por que o Sr. Mallery a afetava tanto de uma maneira que transcendia a brincadeira? Ele era um ator, certo? Havia sido designado para cortejá-la. Mas seus olhares penetrantes e galanteios desmedidos pareciam ser de verdade. Por que era tão difícil separar o mundo real do faz de conta ali, naquela casa antiga que a deixava com tanto medo?

Sua estadia, que era para ser tranquila e divertida, adquiriu um ar completamente sombrio e assustador quando, no meio de um jogo macabro, Charlotte encontrou um corpo no segundo andar. Charlotte estava decidida a ser a heroína de sua própria história, a enfrentar seus medos e a também desvendar aquele assassinato sangrento, nem que para isso custasse a sua vida.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Desde que li Austenlândia, um livro que amei demais, fiquei eufórica para voltar para Pembrook Park e mergulhar novamente, junto de outra protagonista, naquele romance de época de deixar qualquer mocinha suspirando. Justamente por isso, surtei quando soube do lançamento do segundo volume da duologia e tratei de solicitar de imediato Meia-Noite na Austenlândia.

Para aqueles que não curtem séries, não se preocupem, por mais que este volume se passe no mesmo cenário do anterior, as histórias são independentes, e nada os impede de lê-los separadamente. Porém, não recomendo que os leiam fora de ordem, para evitarem perder a graça, já que a autora faz algumas breves considerações em relação à primeira obra.

Meia-Noite na Austenlândia é narrado em terceira pessoa e simplesmente não acho que essa opção de escrita tenha funcionado. Infelizmente, não conseguia me prender na leitura. Lia sem assimilar o conteúdo e tinha sempre que ficar voltando para os parágrafos anteriores e pescar o que perdi. Sem contar que não consegui criar nenhum tipo de relação com os personagens, especialmente com a protagonista.

Charlotte me irritou profundamente. Durante boa parte da história, ostentou uma posição de coitadinha, ao mesmo tempo em que queria tentar ser forte. Suas inseguranças, incertezas e medos são completamente incompatíveis com uma mulher com mais de 30 anos, mãe de dois filhos, e empresária mega sucedida que, sozinha, conquistou seu primeiro milhão de dólares.

Simplesmente ela não me convenceu. Charlotte era boazinha demais, legal demais, gentil demais, abnegada demais, tudo tão demais que ficou chato. Fiquei impressionada com o quanto todos os assuntos foram desenvolvidos com tamanha superficialidade. Nenhum drama foi bem explorado e a reviravolta que a autora tentou dar no enredo foi tremendamente forçada a ponto de ficar "mais artificial impossível".

Mas o que realmente estragou o livro para mim foi o fato de Shannon ter inserido um mistério "a la Agatha Christie" na trama. Quando li Austenlândia, foi porque queria ter a oportunidade de vivenciar uma experiência de época no mundo contemporâneo, que ficou completamente anulada no momento em que tivemos que suportar os desvarios de Charlotte relacionados ao crime que somente ela tinha certeza de ter acontecido.

Charlotte só pensava nisso noite e dia. Sua maior motivação era investigar a tudo e a todos e descobrir o real culpado, que ela tinha certeza de estar entre os hóspedes ou os funcionários da casa, apesar de ninguém acreditar nela. Se o suspense relacionado ao "assassinato sangrento" tivesse sido mantido no mundo de fantasia, teria sido fácil de engolir, teria até ficado legal, como se estivéssemos acompanhando uma mocinha de 1816 solucionando um crime. Porém, quando a autora decidiu trazê-lo para o mundo real, estragou tudo!

O pseudo assassinato foi tratado com tamanha leviandade que chegou a me assustar. Sem contar que a resolução do crime chegou a beirar o ridículo. Além da motivação do assassino ter sido infundada, a reação dos hóspedes e da própria dona da casa foi absurda. Simplesmente incabível pensar que pessoas como essas poderiam ter se comportado daquela maneira frente a um homicídio. Só me resta pensar que tal situação se tornou tão banal a ponto de não abalar mais ninguém. Triste.

Até entendo o porquê dessas investigações de Charlotte terem sido importantes para a personagem. Ela sempre se culpou de não perceber previamente a infidelidade de James, e agora estava decidida a desvendar o mistério e provar que podia ser perspicaz e destemida, mas, na minha opinião, não funcionou. Serviu apenas de um meio de distração para as suas próprias dúvidas, mas que, ao final, surpreendentemente cumpriu a sua função, já que no desfecho a personagem finalmente pareceu pegar as rédeas da sua vida com as próprias mãos. Incongruente, sim, mas o livro pareceu ser assim o tempo todo.

Meia-Noite na Austenlândia é um livro que sei que vai agradar a muitos, principalmente os leitores menos exigentes que apenas buscam por uma leitura de entretenimento que os faça suspirar e se divertir numa elucidação de enigmas, ou então àqueles que adoram um romance de época e se deleitam com inúmeras referências literárias de outras obras. Entretanto, infelizmente não serviu para mim. Achei a leitura arrastada e sofri para terminá-la. O curioso é que, ao final, fiquei sentindo falta do universo de Austenlândia, talvez por ter boas recordações de Pembrook Park e de Jane.

site: http://www.recantodami.com/
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Fernanda 25/02/2015

Resenha: Segredos em LIvros
CONFIRA A RESENHA NO SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/02/resenha-meia-noite-em-austenlandia.html
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Li, reli e gostei 25/02/2015

Imagine um destino de férias um pouco inusitado: uma mansão em que o modo de vida das obras de Jane Austen fosse reproduzido com a maior fidelidade possível. Um pacote que oferece uma experiência na Inglaterra Regencial, com espartilhos, refeições tipo Olhos de Cordeiro, e até um cavalheiro para lhe cortejar. Parece forçado né? Mas, Shannon Hale consegue criar uma história bem convincente e envolvente. “Meia-noite na Austelândia” é o segundo livro de Shannon Hale que se passa em Pembrook Park, a “Austelândia”, no entanto, é uma história sem ligação direta com a anterior, são enredos independentes, por assim dizer. Quem não leu o primeiro (como eu) vai continuar entendendo tudo direitinho.

Após um divórcio bem difícil (ser traída e substituída não é fácil para ninguém), Charlotte encontra problemas em se adaptar a sua nova vida e quando os filhos vão passar um tempo com o pai, ela decide tirar férias e procurar algo relacionado à Jane Austen, pois queria sentir todos aqueles sentimentos proporcionados por sua leitura, e é assim que ela vai parar em Pembrook Park.

O “pacote” de férias de duas semanas de Charlotte engloba toda a imersão na Inglaterra do século XVIII, com direito a um roteiro, personagens, vestuário e um ator inspirado em um herói de Jane Austen para lhe cortejar… um teatro completo.

No início da obra sentimos o desconforto da personagem com o ambiente e à medida que se relaciona com as pessoas, mais confusa fica sobre o que é real e o que é teatro, inclusive as evidências de um crime que encontra (e um possível romance).

Eu gostei da escrita da autora, o modo que a história é contada, com o foco na estadia de Charlotte em Pembrook Park e alguns flashbacks de sua vida antes, serve para que o leitor conheça mais a protagonista, pena que isso tem um preço, ficando os personagens secundários da história subdesenvolvidos, mesmo que interessantíssimos.

Embora a introdução do universo de Jane Austen tenha funcionado com os seus livros, a tentativa de Shannon Hale de misturar com os mistérios de Agatha Christie não ficou tão boa, o mistério da história ficou superficial demais, sem as características dos enredos da Rainha do Crime, pena, porque foi por isso que me interessei na obra.

Finalizando, “Meia-noite na Austenlândia” se mostrou uma grata surpresa nesse mundo atual de romances piegas demais, com personagens caricaturados demais. A protagonista em meio a sua crise consegue ser mais crível, que mesmo com inseguranças e confusões, tem noção da sua capacidade. Fica a recomendação para uma leitura despretensiosa :)

site: http://lireliegostei.com.br/2015/02/25/meia-noite-na-austenlandia/
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Aione 26/02/2015

Meia-noite na Austenlândia é lançamento da editora Record e segundo livro de Shannon Hale a se passar no universo da Austenlândia, embora, aqui, não apenas a protagonista seja diferente do primeiro livro como também o enredo se desenvolve de maneira bastante distinta.

A escrita de Shannon Hale atinge um humor mais elevado, a ponto de eu me pegar rindo em diversas passagens, ao mesmo tempo em que consegue manter sua característica sutil e irônica, semelhante ao tom utilizado por Austen em suas obras.

Novamente a narrativa se dá em terceira pessoa, e o grande diferencial com relação ao primeiro livro está no suspense presente nessa obra, caracterizando-a como um Mistery Lit, subgênero dos chick-lits.

Assim, a contraposição de fantasia e realidade, dessa vez, não se dá simplesmente pelo romance a ser desenvolvido, mas principalmente pelo mistério no qual Charlotte, a protagonista, acaba por se envolver. Estaria ela vivendo aos moldes de A Abadia de Northanger, na qual sua personagem, influenciada pelos romances góticos da época, acaba por acreditar em um assassinato inexistente, ou o mundo de Austen se chocou ao de Agatha Christie e Charlotte estaria tendo sua experiência como uma jovem Miss Marple?

O interessante de todo suspense criado pela autora não está apenas no fato de convencer o leitor e tornar a obra ainda mais atrativa e envolvente, mas sim o de dar a abertura necessária para a exploração dos sentimentos da personagem, entrando em seu universo feminino e caracterizando o livro como um chick-lit.

Charlotte vai para a Austenlândia buscando esquecer as dores da traição de seu marido, culminada em um divórcio. Ao se deparar com um mistério, capaz de amedrontá-la, a personagem percebe ser muito mais fácil ocupar a mente com esse temor do que com seus próprios: o de ter falhado como esposa, o de não ser uma mãe adequada e querida pelos filhos, o de não ser inteligente o suficiente, uma vez que não conseguiu perceber uma traição desenvolvida sob seus olhos.

Não apenas o drama pessoal de Charlotte me agradou imensamente como também, dessa vez, temos uma leve abordagem nos dramas das personagens secundárias, o que, para mim, enriqueceu ainda mais a trama e fez com que todas essas figuras me conquistassem.

Não poderia deixar de citar o romance aqui desenvolvido. Shannon Hale conseguiu criar um enlace que evoluiu de maneira sutil e que culminou em um desfecho gracioso e suspirante, digno de um bom romance leve e apaixonante.

Embora Meia-noite na Austenlândia possa ser lido de maneira independente, uma vez que não é uma continuação direta do primeiro livro, recomendo a leitura prévia de Austenlândia porque alguns dos personagens estão presentes em ambos os livros e tanto a visão deles quanto do cenário se torna mais completa quando em contato com os dois volumes.

No resumo, Meia-noite na Austenlândia conseguiu superar seu antecessor por configurar em uma obra mais completa, mais ampla e mais divertida, cujo suspense presente foi um tempero mais do que bem-vindo ao enredo e que, ao invés de ofuscar seus outros sabores, intensificou o doce do romance apresentado e os agridoces conflitos internos da protagonista.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/26/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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Izabela 28/02/2015

Eu preciso contar a verdade, estava com os dois pés atrás para ler esse livro. Quero dizer, estava ansiosa, é claro, mas ao mesmo tempo não tinha muita certeza de se iria ou não gostar. Quando li Austenlândia, no meio do ano passado, o livro foi meio cansativo e eu estava com medo de isso acontecer de novo, afinal estamos falando da mesma autora e do mesmo cenário (e até mesmo de alguns personagens iguais), mas eu estava errada, muito errada (graças aos céus). Meia-Noite na Austenlândia conseguiu me prender do começo ao fim. Acho que nunca tinha lido um livro com um fundo de mistério e isso foi o que chamou mais a minha atenção. Eu queria saber como aquilo tudo ia terminar e, para minha sorte, a histórias dos personagens era boa para deixar todo esse caminho ainda mais gostoso e divertido. Gastei muitos post-its e me prendi tanto na história que, numa noite, até sonhei com eles. Se quiser conhecer um pouco melhor da história e o que achei sobre ela, em detalhes, é só continuar lendo. Ah! Se você não leu Austenlândia, não tem problema algum, o livro não é uma continuação e os dois são completamente independentes um do outro (por mais que, quem leu os dois, consiga fazer algumas ligações aqui ou ali).

O livro conta a história de Charlotte, uma america que acreditava que tinha tudo na vida. Um emprego dos sonhos que rendia um bom dinheiro, dois filhos lindos e saudáveis e um marido maravilhoso. Ela acredita, mas não era verdade, pelo menos parte da história. Seu marido havia traído-a com uma mulher bem mais nova e com um nome bem estranho e seus filhos, por mais que realmente fossem lindos e saudáveis, estavam cada vez mais distantes dela. O mundo parecia estar de cabeça para baixo e foi aí que ela resolveu ler Jane Austen. Não era muito fã de livros, mas já tinha lido Agatha Christie e adorado, então se jogou no mundo de Austen e amou cada segundo disso. Entre as páginas dos livros ela percebeu que precisava de férias de tudo, quem sabe assim ela conseguiria arrumar a vida dela e colocar tudo de volta no seu devido lugar. Charlotte foi logo procurar por destinos na Inglaterra, ela queria ver o que Jane tinha visto e foi aí que apareceu o lugar perfeito: Austenlândia.



"Vamos lá. Mude a minha vida. Eu desafio você." - Página 21



Ela passaria quinze dias vivendo como uma personagem de sua mais nova autora favorita com direito à roupas maravilhosas, jogos de época, bailes e, claro, romance. O que Charlotte não esperava era que o mundo de Jane Austen iria encontrar com o mundo de uma outra autora já citada. O que aconteceria se o mundo romântico de Austen encontrasse com o mundo misterioso de Christie? É isso que ela vai viver na pele e olha que isso nem estava incluso no pacote. A personagem principal se vê prensa no meio de um grande mistério que pode ou não ser real, como tudo naquele lugar, mas o simples fato de exitir uma porcentagem de realidade já torna tudo muito emocionante e real para ela. Era disso que ela precisava. Sem esquecer, é claro, das outras pessoas que também estavam naquele mundo. Outras damas e alguns cavalheiros também estavam na casa e todos eram maravilhosos e suspeitos ao mesmo tempo. O foco era o baile final e o romance, mas também era descobrir quem tinha matado quem, com que arma e em que sala. As coisas são lindas em Austenlândia, mas nem tudo continua igual quando passa da meia-noite.

"Qual era a graça de ficar em um lugar seguro?" - Página 214

O que falar de Charlotte (essa personagem que mal conheço, mas já considero pakas)? Nas primeiras páginas não fui com a cara dela, achei que ela seria um tédio e estava com medo de não gostar da história, mas aos poucos fui entrando no seu mundo e logo estava preocupada com tudo e torcendo por ela. É uma personagem maluca e, definitivamente, esse é o melhor dela. Todos os outros personagens de Austenlândia são um show a parte, afinal, entamos falando de uma grande encenação, mas não posso deixar de citar o Sr. Mallery, porque as falas dele eram tão clássicas e tão românticas que no final das contas rendia boas risadas (e não suspiros). Também não posso esquecer de Eddie, ah, Eddie. Só o nome dele já basta, não preciso falar mais nada aqui.



Eu amei o suspense e definitivamente amei como ele foi resolvido. Nunca li nada assim antes e foi por isso que coloquei na cabeça que esse ano preciso ler nem que seja um livro da Agatha Christie, tipo assim, sério. Quando o livro é bom, ele te prende, mas quando o livro é bom e tem um suspense ainda melhor, meu Deus, ele te prende três vezes mais. Se você gostou de Austenlândia, mas amar esse livro e se você não gostou tanto assim, também vai amar esse livro. Na minha opinião, é bem melhor. Se você ainda não leu, pode ler esse sem medo de ser feliz, porque não vai atrapalhar em nada, de verdade. Esse é um livro para quem sonha muito, gosta de romances e, pelo menos uma vez na vida, já se imaginou nos braços do Mr. Darcy. É um livro leve, mesmo que carregado de suspense e consegue ser uma leitura muito rápida e gostosa. Ganhou cinco estrelas lá no skoob e mereceu cada uma delas.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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Moonlight Books 28/02/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Eu adorei o clima do local, me diverti com os personagens e suas personificações de uma época cheia de pompa e regras sociais, mas ver o crescimento da protagonista foi de longe minha maior satisfação, ela começou pequeninha e insegura, mas no decorrer da trama foi ficando mais forte. Sofreu, chorou, foi até mesmo imatura para sua idade, mas no final se redescobriu.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
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Sousa 12/03/2024

Uma mistura de Austen e Christie
Um narrativa envolvente, que te guia por uma atmosfera, de suspense e mistério, permeada por autoconhecimento por parte da protagonista e por pitadas de romance que trazem uma delicadeza para a leitura.
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Leilane 08/03/2015

Uma mistura dos vários personagens de Jane Austen com um toque de Agatha Christie
Em Meia-noite em Austenlândia, voltamos para o elusivo lugar capaz de tornar o sonho de se apaixonar ao estilo do século XIX de Jane Austen realidade, mas dessa vez também há o potencial para ficar com frio na espinha ao estilo de Agatha Christie.

Charlotte passou não faz muito tempo por um divórcio inesperado, seu ex a pegou totalmente de surpresa ao anunciar que estava apaixonado por outra mulher. Ela passou por todo o processo anestesiada e foi a vários encontros – forçada por suas amigas – desde então, mas tudo parece artificial. Cansada dessas incursões infrutíferas no mundo dos relacionamentos e com a insistente ciência de que não sabe mais quem deve ser, ela decide viajar. Inspirada pelas recentes leituras das obras de Jane Austen, aceita a sugestão de ir para Pembrook Park e se inserir numa fantasia, mas quando as coisas ficam cada vez menos com cara da encenação parte do pacote de férias e um tanto assustadoras, Charlotte precisa decidir se é hora de se deixar levar ou se é hora de despertar para realidade.

Estou super, super em dúvida de qual dos dois da série amei mais, acho que por um pouquinho de nada Austenlândia supera no quesito romance, afinal, aquela frase quase no final do livro que parece que a própria Jane Austen poderia ter escrito, além de dar aquela felicidade plena de leitor ao se ler, é um das minhas citações favoritas. Porém, no que diz respeito à história como um todo foi tão boa quanto ou até mesmo se superou por trazer uma personagem desesperada por uma fantasia, mas prática demais para se deixar se envolver por ela e pelo poder de sugestão do lugar, tanto em relação ao ambiente de romance quanto do ambiente sombrio.

O enredo acaba sendo um pouco óbvio, não sei se sou só eu, autores deixam pistas e eu já as identifico sem muitas dificuldades ou quase claramente nos dias de hoje, mas isso não me impede de amar uma história, acho que o livro foi muito bem escrito, o romance é apaixonante, pois você se vê torcendo pela história de amor dos personagens, e os tipos de mistérios são perfeitos para a época que está se tentando reproduzir, então embora óbvios, é o tipo de óbvio que você adora, pois te confunde o tempo todo, mas no final você fica feliz que era aquilo mesmo que você apostou no começo, exatamente como se você ganhasse um jogo de Detetive.

Outra coisa que gostei muito foi que dessa vez a autora parece ter inserido um mistura dos outros romances de Jane Austen, colocando um pouco de Mansfield Park ao criar uma aproximação que de outra forma não haveria entre dos personagens, também um pouco de Emma numa das declarações que eles fazem um para o outro e, lógico, de A Abadia de Northager, pois a Charlotte dá uma de Catherine com suas paranoias góticas, sem contar que um outro personagem acaba sendo um perfeito Sr. Tilney, deliciado e cada vez mais envolvido pelo jeito peculiar e sincero da Charlotte, ou seja, tem como não amar todos esses pequenos detalhes que podem ou não ter sido propositalmente inseridos para se tornar um romance autenticamente austeniano? Virei uma fã da Shannon por conseguir traduzir tantos elementos para história, mas ao mesmo tempo torná-la original, sem contar que fiquei com vontade de ler romances góticos e Agatha Christie, não que eu vá mesmo ler, mas o fato de eu ter ficado com vontade é algo grande já que não sou fã de suspenses.

E lógico que tenho de mais uma vez elogiar a capista Tita Nigrí, pois nada mais perfeito para a capa do que os elementos que ela inseriu: um camafeu, as cores – o lindo azul meia-noite, minha cor favorita, e o preto – que remetem aos mistérios do enredo, e os corações emoldurando as bordas que mantém o romantismo da história.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2015/03/07/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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Fêh Zenatto 08/03/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
Toda a diagramação do livro é incrível. Começando pela capa com o perfil de uma típica heroína de Jane Austen do Período Regencial e com a sombra de uma grande mansão que é um dos personagens principais dessa história.
Além disso, a capa tem duas texturas diferentes: verniz localizado nos detalhes e um toque sedoso no resto; junto com essas cores lindas que ficam perfeitas com o título do livro e também com a atmosfera dele.
O interior tem um tipo e tamanho de fonte padrão da editora, com boas margens e espaçamento. O único detalhe é o título dos dias na Austenlândia e em casa que são em itálico, simulando uma letra de carta antiga.

OPINIÃO
Não sou super fã de Jane Austen como Charlotte mas já li um livro da autora e consigo compreender a fascinação que ela causa com o período que descreve. E até fiquei com vontade de passar algumas férias vivendo assim também.
Ou seja, assim que li a sinopse do livro, fiquei bem interessada, porém, o livro demorou para me prender; eu acabava ficando mais interessada pelos pequenos trechos que contavam sobre a vida normal de Charlotte do que sobre suas férias em Pembrook Park.
A história começa a ficar mais animada a partir do encontro do suposto cadáver. De início, Charlotte duvida do que viu por estar tomada pelo terror mas, ao começar a analisar todos os integrantes da mansão, o enredo se torna mais envolvente e passamos a nos perguntar sobre cada um dos atores; quem eles são de verdade? Todos parecem lindos e perfeitos mas... serão mesmo? Posso dizer que os três atores são realmente o grande ponto de interesse da história, causando reviravoltas e até mesmo brincadeiras enquanto as outras visitantes são sem graça e pouco aparecem. Não se pode dizer o mesmo de Charlotte que é uma protagonista meio infantil mas extremamente cativante, acabamos nos identificando, torcendo por sua felicidade e rindo da sua vontade de impressionar.
Li algumas resenhas do livro antes de terminar que diziam que o mistério era óbvio, muito fácil de desvendar mas acho que realmente sou ruim nisso porque não cheguei a uma conclusão depois de tudo resolvido. Depois, confesso, achei que era tudo óbvio demais.
Acabei devorando o livro mesmo nessa parte final onde o mistério estava sendo resolvido. O livro não termina, contudo, com essa resolução tentando dar um final para a história de Charlotte mas nesse ponto a história me deixou chateada, não consegui acreditar no final arranjado, além de achar a tensão desnecessária e pouco verídica.
Resumindo, Meia-Noite na Austenlândia é um livro divertido e leve, apesar das críticas quanto ao mistério, foi ele que me fez gostar da história. O que não me convenceu na história foi o romance que surgiu do nada ao meu ver. Quem é apaixonado por Jane Austen, vai ficar desejando essas férias - me levem junto! - e quem nunca leu, vai ficar curioso (e aí, sim, vai conhecer romances de verdade).

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/03/meianoitenaaustenlandia.html
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Angel Sakura 13/03/2015

Eu quero ir pra Austenlândia...
Eu amo Jane Austen, mas antes disso eu tenho que dizer que rolava um enorme preconceito da minha parte. Deixa eu contar rapidinho, sempre gostei de ler e tive alguns problemas com clássicos que me irritaram profundamente cof “O Guarani” cof. Então entrei num consenso comigo mesma em evitar clássicos. E então o tempo passou e todo mundo elogiava a Jane Austen, e tem coisa mais errada do que todo mundo concordando com algo? “Toda unanimidade é burra”, já dizia Nelson Rodrigues. O tempo passou e eu consegui sobreviver sem ler tais livros, mas… certo dia me deparei com o filme de Orgulho e Preconceito com a Keira. Eu assisti o filme e saí dali direto pra livraria em uma missão que não poderia ser impedida: LER ORGULHO E PRECONCEITO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. Desde então já li tudo da Jane Austen, vi os filmes, seriados e, confesso: sou uma fã. Então se você como eu tinha preconceito, SUPERE e venha ler essas maravilhas rs. Tendo dito isso quando a Editora Record iniciou nossa parceria oferecendo este livro eu obviamente fui a primeira a querer ler. Apesar de não conhecer a autora eu vim super animada para a leitura e não me arrependi, foi divertido. Esse livro não é realmente uma sequencia do Austenlandia, portanto pode ler sem medo. Se quiser ter uma experiência maior devo dizer que ele é vagamente baseado em a Abadia de Northanger da Jane Austen, e sim quando descobri isso eu dei um gritinho porque amo esse livro.

“Talvez não houvesse problema em se permitir… só um pouquinho?”


Charlotte é a nossa personagem principal, ela é divertida e encantadora. Difícil não se identificar com ela desde o início, ela tem uma qualidade essencial pra mim: sarcasmo. Além de toda essa vibe espirituosa temos um mistério no decorrer do livro, o conjunto foi tão divertido que me pegou de surpresa. Charlotte é uma boa mãe, recém divorciada, que descobriu a traição do seu marido ao encontrar cartas bem descritivas sobre o que ele queria fazer com a amante, e que está tendo um tempo difícil na adaptação do seu status para solteira. E então ela acaba se dando conta que vai pirar no meio de seus amigos tentando encontrar um novo amor para ela (com encontros estranhos e sem nenhum tipo de sentimento), seu ex marido sendo um babaca e querendo rever a todo momento o divórcio (cof os bens, cof), sua vida cada vez mais solitária e o crescimento de seus filhos. E então ela decide tirar duas semanas de férias na Inglaterra, num local onde o mundo é mais simples e com histórias épicas de amor: Em Austelândia. Onde ela trocaria o jeans por lindos vestidos, teria um cara bonitão “apaixonado” por ela e até mesmo seu nome não seria o mesmo. Seria uma nova pessoa e não tinha como dar errado… E ao mesmo tempo não tinha como dar certo.

“É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa.”

Então ela vai para esse local temático, e todo mundo pode entender o porque ela hesita no início de todo Role Playing Game (que quer dizer um jogo de interpretar papéis). Pagar para que pessoas encenarem sentimentos é no mínimo estranho. Mas ao mesmo tempo parece ser muito divertido, já que você também será outra pessoa. Uma história acontecendo de verdade para você. E eu adoro livros de descobrimento, superação e esperança. E é assim que eu configuro esse livro, mesmo que você tenha 30, 40, 90 anos é possível seguir em frente e melhorar. Dias melhores sempre virão. E Charlotte merecia isso, ela sempre teve o dom de ajudar os outros, mas não conseguia fazer isso para si mesma, tornando um hábito aceitar tudo que lhe ofereciam, mesmo que fosse o pior. Ainda bem que ela conseguiu descobrir quem ela era de verdade e desabrochar. Tão legal e encantador.
Tenho que dizer que Charlotte tem um lado dramático, sabe aquele lado que todos tem de pensar que algo está errado? A nossa protagonista tem em excesso, porém mesmo quando você pensa que ela vai ultrapassar os limites da sanidade a autora nos faz perceber que ela não é uma louca, e que sim, seus pensamentos podem ter algum sentido. E você acaba comprando os pensamentos dela, e posso confessar? Eu pensaria muitas coisas iguais a ela, isso faz de mim uma maluca, né? rs

“Mas as mãos dele não permaneceram no pescoço dela. Charlotte sentiu um puxão de leve nas costas, e em instantes o espartilho estava frouxo sobre o peito, sustentado somente pelos braços. Ele abaixou mão. Ela abriu os olhos.“

Vamos a história de Charlotte neste mágico lugar onde a realidade se encontra no passado. E entre a fantasia e homens maravilhosos disputando a sua atenção surge um mistério. E todos nós sabemos que as protagonistas de Austen nunca foge de um perigo. Charlotte decide que irá resolver todo o mistério, mesmo que na verdade essa situação ultrapasse a ficção e seja mais real e perigoso do que ela sonharia em seus piores pesadelos. Nossa protagonista conta com alguma ajuda e segue em frente para descobrir a verdade escondida nas paredes de Prembrook Park. E, sinceramente, esse livro prova que Austen é um estado de espírito, é ter fé e seguir em frente mesmo quando for difícil. Preciso dizer que adoro isso?
Tenho que dizer que você vai lendo o livro quando simplesmente começa a rir e percebe que se interessa por todos os personagens e, principalmente, começa a torcer pelo romance. Eu tenho orgulho de dizer que shippei (escolhi meu casal) certo. E esse livro é assim, divertido, espirituoso e engraçado.

” – O que você está fazendo? – perguntou Charlotte.- Tentando cortejar você. – Ele continuou a olhar para os lábios dela. – Está funcionando? Porque faz muito tempo que não cortejo ninguém de verdade e não consigo me lembrar de como é. Só sei que quero ficar olhando para você.”

O lado ruim é que em alguns pontos a leitura pode parecer meio surreal, mas mesmo nesses momentos eu desfrutei dela. A história foi de certa forma clichê, além de ter certas coisas poucos convincentes como as amizades quase instantâneas. Porém pra salvar temos o romance, ai ai ai como eu adorei. Li algumas discussões sobre o casal principal e o desgosto de algumas pessoas. Desculpa aí, mas eu adorei como foi e apoiei forte. As brincadeiras me ganharam desde cedo neste casal. ♥
Por fim tenho que dizer que o enredo é divertido, com um pouco de um mistério, um assassinato, homens lindos, romance, fofoquinhas e uma diversão simples para os fãs de Jane Austen. Leiam o livro e vejam que não existe idade para ser feliz, realizar os seus sonhos ou encontrar o amor.

Este livro nos foi cedido pela editora Record, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora.
Eu Insisto.com.br é parceiro da Editora Record!

site: http://euinsisto.com.br/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
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