Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Beta Oliveira 31/12/2015

A mudança no perfil da protagonista feminina foi fundamental para eu gostar mais desse que do antecessor. Agatha Christie encontra Jane Austen neste livro lançado pela Editora Record.

Confira o texto completo no Literatura de Mulherzinha.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/02/cap-986-meia-noite-na-austenlandia.html
comentários(0)comente



Thais 26/12/2015

Algum tempo atrás eu assisti o filme 'Austenland', porém eu não sabia que era uma adaptação do primeiro livro da série de Shannon Hale, lançada ano passado aqui no Brasil pela Editora Record. Quando eu decidi ler 'Meia-Noite na Austenlândia' eu já tinha as minhas suspeitas, mas só confirmei depois que realmente dei inicio a leitura. O que não me atrapalhou em nada, pois mesmo antes dessa confirmação, eu sabia que um livro não era exatamente uma sequência do outro.

Em 'Meia-Noite na Austenlândia' conhecemos Charlotte, uma grande empresária, mãe de dois filhos, mas que não teve muito sucesso em sua vida amorosa. James, seu ex-marido, costumava traí-la e a largou para viver com uma outra mulher, o que fez Charllote desistir do amor, e não conseguir se envolver novamente com mais ninguém.

Um belo dia, em frente as suas anotações da adolescência, ela se depara com uma lista onde ler os romances de Jane Austen, era um dos tópicos. Charlotte sempre leu livros de suspenses, ao estilo Agatha Christie, e agora vendo que não tinha muito sorte no amor, decidiu procurar por ajuda nas estórias de Austen. Quem sabe a solução de seu problema estaria lá? Charlotte devorou livro por livro, e mergulhou profundamente no universo de Austen, de forma que a levou a procurar por algo mais, algo que estivesse a seu alcance, ali na vida real, e foi assim que descobriu 'Austenlândia'.

Austenlândia nada mais é do que uma pousada temática, onde na mansão de Pembrook Park, todos vivem como na época dos romances de Austen, e os homens, que na verdade são atores contratados, tratam suas hospedes como perfeitos cavaleiros. Tudo que não esteja de acordo aos costumes da Inglaterra Regencial, - como a tecnologia por exemplo - é deixado de fora do cenário. Então para se entreter, bordados, caças e jogos são as atividades praticadas na mansão.

Uma certa noite, todos se reúnem para brincar de 'Assassinato Sangrento', uma espécie de jogo parecida com 'Detetive', onde o assassino da rodada deve ser desvendado, só que em uma espécie de pique esconde. É aí que nossa protagonista se depara com um ambiente secreto e a visão de algo que se parece com a mão de um cadáver. O único problema, é que em meio a tanta interpretação e as brincadeiras misteriosas do Coronel Andrews, Charlotte já não sabe mais o que é real ou não. E na tentativa de não se iludir novamente com o amor, ela se dedicará a descobrir os mistérios que rondam os bastidores de 'Austenlândia'.

Pode até parecer loucura eu decidir ler este livro, visto que eu nunca li nada escrito por Jane Austen ou Agatha Christie, mas foi justamente a junção desses dois universos que me deixaram instigada pela leitura. Eu sempre fui fã de romance, mas também aprecio um bom suspense. Então, quando vi que Shannon Hale uniria os mundos de duas autoras de grandes referencias desses dois gêneros, não consegui ignorar e não desejar lê-lo.

Quanto a essa criativa ideia eu não sei até que ponto poderia elogiar Shannon Hale, visto que não li os livros de Jane e Aghata, mas garanto que dentro dessa estória, romance e suspense caminham juntos, na proporção certa. Além do mais, com seus personagens a diversão também é algo garantido. O inicio do livro pode até parecer um pouco monótono, pois a narração nos conta um pouco do passado de Charlotte, em relação a traição do marido. Mas isso é por pouco tempo, já que estamos começando a conhecer a protagonista, depois de alguns momentinhos de devaneios começamos aperceber o quanto Charlotte é divertida. As suas discussões com seus pensamentos mais profundos, e o seu jeito curiosa de ser, foram o que mais me agradaram nela.

Resumindo, 'Meia-Noite na Austenlândia' é um romance mesclado com suspense, baseado nos mundos criados por Janes Austen e Aghata Christie, e não um livro para se comparar ou superar ao das autoras. Nele é possível se divertir, suspirar e temer ao mesmo tempo. Recomendo para todos que gostem da junção de vários gêneros em um único livro. A leitura é leve, flui com muita facilidade, as páginas são amareladas e a diagramação da Editora Record está divina.

Confira essa resenha no meu blog também - http://migre.me/swKtV

site: www.amigadaleitora.com
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Adrielly Faria 05/09/2015

Ameiii
Li o livro, gostei muitoooooo
O livro tem historia, misterio, romance, suspense e ainda sim uma leitura leve.
Charlotte eu achei um pouco paranoica mas ela é muito interessante. Amo os pensamentos profundos dela.
O Vilão foi um pouco inesperado e confesso que fiquei surpresa.
Mas enfim, fiz uma otima leitura e recomendo com certeza esse livro para outras pessoas.
comentários(0)comente



Débora 11/08/2015

O encontro de Jane Austen com Agatha Cristie.
Ainda me lembro da animação proporcionada por Austenlândia, um livro que mistura o nosso modo de vida contemporâneo com o estilo clássico de Jane Austen é de chamar atenção e conquistar o público. E em Meia-Noite na Austenlândia, Shannon retorna novamente a este universo que desta vez eu faria parte da euforia da leitura!

Desde já quero confessar que não cheguei a ler Austenlândia e apesar de existir vínculos de ambientes entre o primeiro e o segundo livro, Shannon desenvolveu uma história sem ligações sequenciais, não criando assim obrigatoriedade de ler o primeiro (mas isso não o elimina de nossa lista de leituras, não é verdade?). E como bônus nos apresentou Charlotte, a heroína desta história, que ganhou toques dos romances de Agatha Christie.

Charlotte Kinder é recém separada; com dois filhos na fase da adolescência que estão em busca de independência e mudanças hormonais, Charlotte vem se sentindo solitária e no meio de toda situação acaba sendo arrastada por suas amigas casadas a milhares de encontros. Pensando em fugir desta situação constrangedora, a personagem encontra o universo de Austenlândia, aonde pode ser cortejada e vivenciar os tempos da regências, que os quais são narrados nos romances de Jane Austen.

Quando penso em Meia-Noite na Austenlândia, o que vem a minha cabeça são as mudanças de humor que o livro me proporcionou, as quais começaram pela própria personagem. rsrs

Shannon Hale descreve Charllote como uma pessoa legal, com uma vida legal, que casou com um cara legal e se separou por perceber que a vida não foi legal com ela. Na questão financeira a personagem é expert, mas quando se trata do sentimental… a autora cria uma imagem de coitadinha para Charllote. Não estou dizendo que a culpa é da personagem, mas a fragilidade que a autora quer passar para nós acaba criando certo desgaste na leitura e talvez seja por isso que a leitura demorou a desenvolver para mim, entretanto ainda existem outros detalhes como: O suspense a la Agatha Christie.

Não sei ao certo como explicar, mas a mistura de gêneros como o romance clássico e mistérios, para Shannon se tornou uma faca de dois gumes. No momento que se desenvolvia a atmosfera romântica, a personagem a quebrava levando ao mistério e isso causava certa frustração literária, mas ao mesmo tempo existe um detalhe para ressaltar: a personagem se dedicava tanto ao mistério que instigava nós, leitores, a procurar junto com ela, nos transformando em paranoicos e a desconfiar de tudo e todos!

Shannon Hale no desenvolvimento do livro ficou intercalando sobre situações do passado de Charllote com acontecimentos de Pembrook Park e isso ajudou a entender as características da personagem. Meia-Noite na Austenlândia cumpriu seu papel! Shannon brincou com meu humor e no final de tudo fez me render aos encantos do lugar… e o mistério foi realmente de me tirar o folego. Os personagens secundários dividem em mim uma sensação de amor e raiva, mas no final só confirmam algo: Sei fazer julgamentos! haha

Meia-Noite na Austenlândia se tornou uma indicação para quem gosta de Jane Austen, Agatha Christie e que, acima de tudo, deseja fugir um pouco do gênero que está habituado a ler. Então, que tal mergulhar nesta leitura?!

Originalmente postado no Drafts da Nica

site: http://draftsdanica.com.br/meia-noite-na-austenlandia/
comentários(0)comente



June 01/07/2015

Meia noite na austenlandia
Amei o livro. Une romance com mistério. Prende a atenção e vemos a transformação e crescimento interior com superação da dor da protagonista. Recomendo.
comentários(0)comente



ViagensdePapel 19/05/2015

A capa já indicava que o livro seria bom. Jane Austen e Agatha Christie juntas? Amo as duas autoras e mal esperava para ver no que ia dar. No dia em que recebi a obra comecei a ler e no dia seguinte já podia afirmar o quanto o livro era incrível. Sua primeira frase já me fez lembrar do sensacional “A Abadia de Northanger”, que por coincidência li em janeiro para o desafio “Lendo mais livros em 2015”:

“Ninguém que conhecia Charlotte Constance Kinder de jovem acharia que ela nasceu para ser uma heroína”

Charlotte sempre teve uma vida comum. O adjetivo máximo que recebia sempre era “legal”, nunca chamando muito a atenção. Depois de encontrar um marido também “legal”, ela teve dois filhos e descobriu que também era muito inteligente, pois investiu em um negócio que deu muito certo e garantiu rapidamente a ela o seu primeiro milhão. Quando pensava que sua vida não podia ficar melhor, ela vê sua vida desabar ao ser deixada pelo marido, que resolveu viver junto com a amante. Perdida e com medo do rumo que sua vida iria tomar, ela tinha que encontrar um jeito de voltar a ter sentimentos e curar o coração partido.

“Sua única esperança era Jane Austen”

Curiosa para adentrar ainda mais o universo de Austen, ela descobre na Inglaterra um local que prometia a completa vivência deste universo por 15 dias. Dessa forma, Charlotte segue para Pembrook Park, onde teria que esquecer um pouco de sua vida para se dedicar aos afazeres e costumes de uma dama do século XIX. Tudo estava incluso no pacote: vestuário, refeições da época, aulas de costura e de dança, e até mesmo um parceiro romântico, que ao final da estadia faria um pedido de casamento.

O livro, narrado em terceira pessoa, intercala trechos da estadia em Austenlândia e trechos da vida de Charlotte, desde pequena aos dias atuais. Enquanto acompanhamos a sua viagem, descobrimos um pouco mais sobre ela e sobre os motivos que a levaram até ali. Para fugir de seus conflitos pessoais, ela fica extremamente envolvida com o enigma proposto pelo coronel Andrews, que interpretava um dos cavalheiros. Após contar a misteriosa história das freiras encontradas mortas em uma abadia próxima à Pembrook Park, com apenas uma sobrevivente, Charlotte não para de pensar em quem poderia tê-las assassinado e de que forma realizou o feito.

Como se atraísse mistério, uma noite, enquanto jogavam um jogo sobre assassinato, ela entra em cômodo desconhecido da propriedade e, com tudo escuro, vislumbra um cadáver. Desesperada, ela sai correndo e, quando retorna ao quarto, não há mais nada lá. A partir daí Charlotte assume cada vez mais características de Catherine Morland, a mocinha de “A Abadia de Northanger”, que sempre buscava pistas para tentar desvendar as situações. Charlotte busca sempre recriar o enigma em sua cabeça e descobrir o que houve com o corpo, quem poderia ser o assassino, de que forma o crime foi cometido. Por sorte, ela deve ter aprendido bastante coisa com Hercule Poirot e sua habilidade de dedução mostra-se bastante apurada.

“Ela demorou um instante para reconhecer o nome; Catherine Morland é a heroína de A Abadia de Northanger, de Austen, que fica tão envolvida nos prazeres horríveis de romances góticos que imagina um assassinato onde não há nenhum”

Meia-Noite na Austenlândia possui uma narrativa muito gostosa e fluída, fazendo com que suas 320 páginas passem voando. Além disso, combina uma série de elementos que o tornam um livro delicioso, uma ótima opção de entretenimento. Além de mesclar muito bem a vida moderna com a vida dos anos 1800, Shannon Hale coloca no livro medidas certas de comédia, suspense e romance. Todos esses elementos são bem desenvolvidos, tornando a obra completa e dinâmica. O universo construído na obra também é encantador, assim como os personagens que nos são apresentados, capaz de deixar o leitor morrendo de vontade de estar ali, presente, acompanhando o desenrolar dos fatos.

Leia mais:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/03/meia-noite-na-austenlandia-por-shannon.html
comentários(0)comente



Blog MDL 26/03/2015

Charlotte está se sentindo entediada com a sua vida. Ela não sabe o que fazer sem seus filhos por perto e também não sabe como lidar com a solidão que sente após a partida do seu marido. As suas amigas até que tentam animá-la, mas ela não consegue se animar com nenhum encontro romance que teve após sua separação. Sem saber o que mais fazer, ela decide dar uma guinada em sua vida e compra um pacote de viagens para a Inglaterra com direito a alguns dias de estadia em um local chamado Pembrook Park. Depois de ter passado a vida lendo os livros de Agatha Christie que a sua avó deixou e ter conhecido o romance existente nas obras de Jane Austen, ela se sente especialmente inspirada para passar alguns dias vivendo de forma peculiar. Mas quando ela chega ao local e percebe que as coisas são mais sinistras do que deveriam ser, ela tem que ser esperta o suficiente para conseguir sobreviver a meia-noite.

Para falar de “Meia-Noite na Austenlândia” tenho que levar em consideração mais do que enredo da autora e falar também das influências que ela diz ter pego nas histórias das sensacionais escritoras Jane Austen e Agatha Christie. É importante focar nisso porque foi a utilização desses nomes que me fez olhar para esse livro de maneira diferente. Quem dera eu que tivesse realmente encontrado características das autoras no livro! Eu estaria muito feliz, já que infelizmente o que Shannon Hale propôs em seu romance mais do que surreal, é extremamente incompatível com a minha mente de leitora que já teve a oportunidade de apreciar os escritos de ambas.

Para começar, a autora faz um misto de gêneros interessante: o de romance chick lit com uma pitada de mistério. Quem nos conduz por eles é a protagonista Charlotte, que separada de seu marido e em crise familiar com os filhos, decide passar uma temporada na Inglaterra e compra um pacote para ficar alguns dias na propriedade Pembrook Park e viver no melhor estilo vitoriano. Observar a personagem nesse lugar é tão estranho quanto observá-la em seus flahbacks. Acho que isso ocorreu porque Charlotte é completamente esquisita. Ela é uma mulher de mais de trinta anos, mas que sempre está agindo como uma adolescente ressentida por não ter conseguido ser algo diferente do que é.

Sua postura de pura submissão diante da rebeldia dos filhos, das humilhações do marido e da sua insatisfação com tudo o que a cerca poderia ter sido trabalhada de uma maneira mais tocante. E não apenas fatos jogados para o leitor como forma de explicar porque ela viajou e porque mergulhou em algo que só posso caracterizar como um jogo de RPG. A constante menção a algo denominado “Pensamentos Profundos” também tirou minha paciência. Imagino que essa foi a forma que a autora encontrou de trazer diálogos divertidos para a trama, mas não ficou legal. Outra coisa que não gostei foi a falta de lógica dentro desse jogo no qual a personagem se vê envolvida.

Entendo que as falhas deram um ar um pouco mais real, mas queria que ela tivesse mantido mais claras as regras com relação a esse universo que deveria ser único. E quando falamos nesse lado da história é impossível não estabelecer relações entre os personagens da autora e os de Austen, principalmente com relação a um bonitão que mais parece uma cópia fajuta de Mr. Darcy do que alguém para se ter o coração acelerado. Entendo que alguém como Charlotte se encante por ele, afinal, ele parece ser tudo aquilo que ela nunca se permitiu desejar, mas sinceramente faltou muito para me conquistar.

E o que falar do dito mistério senão “que desastre!”? Confesso que procurei muito algo da Agatha ali, mas juro que não encontrei. A Rainha do Crime que em seus livros sempre traz enigmas que parecem ser simples de ser resolvidos, mas que ao final se mostra algo inusitado, sempre conseguiu colocar as coisas em poucas páginas e manter o leitor entretido. Não é o que acontece aqui. A autora se estende demais na possível realidade ou fantasia de um crime que quando as coisas começam a se desenrolar, não é algo capaz de prender o leitor. Diante disso, quero dizer que o principal erro da autora foi querer inserir os escritos de Austen e Christie na sua história. De verdade, não funcionou. Talvez se ela tivesse escrito esse livro sem o pensamento nas autoras, eu poderia ter gostado mais do seu trabalho, mas como releitura de obras tão clássicas, simplesmente deixou a desejar.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia-por.html
comentários(0)comente



Angel Sakura 13/03/2015

Eu quero ir pra Austenlândia...
Eu amo Jane Austen, mas antes disso eu tenho que dizer que rolava um enorme preconceito da minha parte. Deixa eu contar rapidinho, sempre gostei de ler e tive alguns problemas com clássicos que me irritaram profundamente cof “O Guarani” cof. Então entrei num consenso comigo mesma em evitar clássicos. E então o tempo passou e todo mundo elogiava a Jane Austen, e tem coisa mais errada do que todo mundo concordando com algo? “Toda unanimidade é burra”, já dizia Nelson Rodrigues. O tempo passou e eu consegui sobreviver sem ler tais livros, mas… certo dia me deparei com o filme de Orgulho e Preconceito com a Keira. Eu assisti o filme e saí dali direto pra livraria em uma missão que não poderia ser impedida: LER ORGULHO E PRECONCEITO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. Desde então já li tudo da Jane Austen, vi os filmes, seriados e, confesso: sou uma fã. Então se você como eu tinha preconceito, SUPERE e venha ler essas maravilhas rs. Tendo dito isso quando a Editora Record iniciou nossa parceria oferecendo este livro eu obviamente fui a primeira a querer ler. Apesar de não conhecer a autora eu vim super animada para a leitura e não me arrependi, foi divertido. Esse livro não é realmente uma sequencia do Austenlandia, portanto pode ler sem medo. Se quiser ter uma experiência maior devo dizer que ele é vagamente baseado em a Abadia de Northanger da Jane Austen, e sim quando descobri isso eu dei um gritinho porque amo esse livro.

“Talvez não houvesse problema em se permitir… só um pouquinho?”


Charlotte é a nossa personagem principal, ela é divertida e encantadora. Difícil não se identificar com ela desde o início, ela tem uma qualidade essencial pra mim: sarcasmo. Além de toda essa vibe espirituosa temos um mistério no decorrer do livro, o conjunto foi tão divertido que me pegou de surpresa. Charlotte é uma boa mãe, recém divorciada, que descobriu a traição do seu marido ao encontrar cartas bem descritivas sobre o que ele queria fazer com a amante, e que está tendo um tempo difícil na adaptação do seu status para solteira. E então ela acaba se dando conta que vai pirar no meio de seus amigos tentando encontrar um novo amor para ela (com encontros estranhos e sem nenhum tipo de sentimento), seu ex marido sendo um babaca e querendo rever a todo momento o divórcio (cof os bens, cof), sua vida cada vez mais solitária e o crescimento de seus filhos. E então ela decide tirar duas semanas de férias na Inglaterra, num local onde o mundo é mais simples e com histórias épicas de amor: Em Austelândia. Onde ela trocaria o jeans por lindos vestidos, teria um cara bonitão “apaixonado” por ela e até mesmo seu nome não seria o mesmo. Seria uma nova pessoa e não tinha como dar errado… E ao mesmo tempo não tinha como dar certo.

“É bem mais fácil solucionar o mistério de outra pessoa do que recuar um passo e observar o que assombra a sua própria casa.”

Então ela vai para esse local temático, e todo mundo pode entender o porque ela hesita no início de todo Role Playing Game (que quer dizer um jogo de interpretar papéis). Pagar para que pessoas encenarem sentimentos é no mínimo estranho. Mas ao mesmo tempo parece ser muito divertido, já que você também será outra pessoa. Uma história acontecendo de verdade para você. E eu adoro livros de descobrimento, superação e esperança. E é assim que eu configuro esse livro, mesmo que você tenha 30, 40, 90 anos é possível seguir em frente e melhorar. Dias melhores sempre virão. E Charlotte merecia isso, ela sempre teve o dom de ajudar os outros, mas não conseguia fazer isso para si mesma, tornando um hábito aceitar tudo que lhe ofereciam, mesmo que fosse o pior. Ainda bem que ela conseguiu descobrir quem ela era de verdade e desabrochar. Tão legal e encantador.
Tenho que dizer que Charlotte tem um lado dramático, sabe aquele lado que todos tem de pensar que algo está errado? A nossa protagonista tem em excesso, porém mesmo quando você pensa que ela vai ultrapassar os limites da sanidade a autora nos faz perceber que ela não é uma louca, e que sim, seus pensamentos podem ter algum sentido. E você acaba comprando os pensamentos dela, e posso confessar? Eu pensaria muitas coisas iguais a ela, isso faz de mim uma maluca, né? rs

“Mas as mãos dele não permaneceram no pescoço dela. Charlotte sentiu um puxão de leve nas costas, e em instantes o espartilho estava frouxo sobre o peito, sustentado somente pelos braços. Ele abaixou mão. Ela abriu os olhos.“

Vamos a história de Charlotte neste mágico lugar onde a realidade se encontra no passado. E entre a fantasia e homens maravilhosos disputando a sua atenção surge um mistério. E todos nós sabemos que as protagonistas de Austen nunca foge de um perigo. Charlotte decide que irá resolver todo o mistério, mesmo que na verdade essa situação ultrapasse a ficção e seja mais real e perigoso do que ela sonharia em seus piores pesadelos. Nossa protagonista conta com alguma ajuda e segue em frente para descobrir a verdade escondida nas paredes de Prembrook Park. E, sinceramente, esse livro prova que Austen é um estado de espírito, é ter fé e seguir em frente mesmo quando for difícil. Preciso dizer que adoro isso?
Tenho que dizer que você vai lendo o livro quando simplesmente começa a rir e percebe que se interessa por todos os personagens e, principalmente, começa a torcer pelo romance. Eu tenho orgulho de dizer que shippei (escolhi meu casal) certo. E esse livro é assim, divertido, espirituoso e engraçado.

” – O que você está fazendo? – perguntou Charlotte.- Tentando cortejar você. – Ele continuou a olhar para os lábios dela. – Está funcionando? Porque faz muito tempo que não cortejo ninguém de verdade e não consigo me lembrar de como é. Só sei que quero ficar olhando para você.”

O lado ruim é que em alguns pontos a leitura pode parecer meio surreal, mas mesmo nesses momentos eu desfrutei dela. A história foi de certa forma clichê, além de ter certas coisas poucos convincentes como as amizades quase instantâneas. Porém pra salvar temos o romance, ai ai ai como eu adorei. Li algumas discussões sobre o casal principal e o desgosto de algumas pessoas. Desculpa aí, mas eu adorei como foi e apoiei forte. As brincadeiras me ganharam desde cedo neste casal. ♥
Por fim tenho que dizer que o enredo é divertido, com um pouco de um mistério, um assassinato, homens lindos, romance, fofoquinhas e uma diversão simples para os fãs de Jane Austen. Leiam o livro e vejam que não existe idade para ser feliz, realizar os seus sonhos ou encontrar o amor.

Este livro nos foi cedido pela editora Record, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora.
Eu Insisto.com.br é parceiro da Editora Record!

site: http://euinsisto.com.br/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
comentários(0)comente



Fêh Zenatto 08/03/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
ASPECTOS FÍSICOS
Toda a diagramação do livro é incrível. Começando pela capa com o perfil de uma típica heroína de Jane Austen do Período Regencial e com a sombra de uma grande mansão que é um dos personagens principais dessa história.
Além disso, a capa tem duas texturas diferentes: verniz localizado nos detalhes e um toque sedoso no resto; junto com essas cores lindas que ficam perfeitas com o título do livro e também com a atmosfera dele.
O interior tem um tipo e tamanho de fonte padrão da editora, com boas margens e espaçamento. O único detalhe é o título dos dias na Austenlândia e em casa que são em itálico, simulando uma letra de carta antiga.

OPINIÃO
Não sou super fã de Jane Austen como Charlotte mas já li um livro da autora e consigo compreender a fascinação que ela causa com o período que descreve. E até fiquei com vontade de passar algumas férias vivendo assim também.
Ou seja, assim que li a sinopse do livro, fiquei bem interessada, porém, o livro demorou para me prender; eu acabava ficando mais interessada pelos pequenos trechos que contavam sobre a vida normal de Charlotte do que sobre suas férias em Pembrook Park.
A história começa a ficar mais animada a partir do encontro do suposto cadáver. De início, Charlotte duvida do que viu por estar tomada pelo terror mas, ao começar a analisar todos os integrantes da mansão, o enredo se torna mais envolvente e passamos a nos perguntar sobre cada um dos atores; quem eles são de verdade? Todos parecem lindos e perfeitos mas... serão mesmo? Posso dizer que os três atores são realmente o grande ponto de interesse da história, causando reviravoltas e até mesmo brincadeiras enquanto as outras visitantes são sem graça e pouco aparecem. Não se pode dizer o mesmo de Charlotte que é uma protagonista meio infantil mas extremamente cativante, acabamos nos identificando, torcendo por sua felicidade e rindo da sua vontade de impressionar.
Li algumas resenhas do livro antes de terminar que diziam que o mistério era óbvio, muito fácil de desvendar mas acho que realmente sou ruim nisso porque não cheguei a uma conclusão depois de tudo resolvido. Depois, confesso, achei que era tudo óbvio demais.
Acabei devorando o livro mesmo nessa parte final onde o mistério estava sendo resolvido. O livro não termina, contudo, com essa resolução tentando dar um final para a história de Charlotte mas nesse ponto a história me deixou chateada, não consegui acreditar no final arranjado, além de achar a tensão desnecessária e pouco verídica.
Resumindo, Meia-Noite na Austenlândia é um livro divertido e leve, apesar das críticas quanto ao mistério, foi ele que me fez gostar da história. O que não me convenceu na história foi o romance que surgiu do nada ao meu ver. Quem é apaixonado por Jane Austen, vai ficar desejando essas férias - me levem junto! - e quem nunca leu, vai ficar curioso (e aí, sim, vai conhecer romances de verdade).

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/03/meianoitenaaustenlandia.html
comentários(0)comente



Leilane 08/03/2015

Uma mistura dos vários personagens de Jane Austen com um toque de Agatha Christie
Em Meia-noite em Austenlândia, voltamos para o elusivo lugar capaz de tornar o sonho de se apaixonar ao estilo do século XIX de Jane Austen realidade, mas dessa vez também há o potencial para ficar com frio na espinha ao estilo de Agatha Christie.

Charlotte passou não faz muito tempo por um divórcio inesperado, seu ex a pegou totalmente de surpresa ao anunciar que estava apaixonado por outra mulher. Ela passou por todo o processo anestesiada e foi a vários encontros – forçada por suas amigas – desde então, mas tudo parece artificial. Cansada dessas incursões infrutíferas no mundo dos relacionamentos e com a insistente ciência de que não sabe mais quem deve ser, ela decide viajar. Inspirada pelas recentes leituras das obras de Jane Austen, aceita a sugestão de ir para Pembrook Park e se inserir numa fantasia, mas quando as coisas ficam cada vez menos com cara da encenação parte do pacote de férias e um tanto assustadoras, Charlotte precisa decidir se é hora de se deixar levar ou se é hora de despertar para realidade.

Estou super, super em dúvida de qual dos dois da série amei mais, acho que por um pouquinho de nada Austenlândia supera no quesito romance, afinal, aquela frase quase no final do livro que parece que a própria Jane Austen poderia ter escrito, além de dar aquela felicidade plena de leitor ao se ler, é um das minhas citações favoritas. Porém, no que diz respeito à história como um todo foi tão boa quanto ou até mesmo se superou por trazer uma personagem desesperada por uma fantasia, mas prática demais para se deixar se envolver por ela e pelo poder de sugestão do lugar, tanto em relação ao ambiente de romance quanto do ambiente sombrio.

O enredo acaba sendo um pouco óbvio, não sei se sou só eu, autores deixam pistas e eu já as identifico sem muitas dificuldades ou quase claramente nos dias de hoje, mas isso não me impede de amar uma história, acho que o livro foi muito bem escrito, o romance é apaixonante, pois você se vê torcendo pela história de amor dos personagens, e os tipos de mistérios são perfeitos para a época que está se tentando reproduzir, então embora óbvios, é o tipo de óbvio que você adora, pois te confunde o tempo todo, mas no final você fica feliz que era aquilo mesmo que você apostou no começo, exatamente como se você ganhasse um jogo de Detetive.

Outra coisa que gostei muito foi que dessa vez a autora parece ter inserido um mistura dos outros romances de Jane Austen, colocando um pouco de Mansfield Park ao criar uma aproximação que de outra forma não haveria entre dos personagens, também um pouco de Emma numa das declarações que eles fazem um para o outro e, lógico, de A Abadia de Northager, pois a Charlotte dá uma de Catherine com suas paranoias góticas, sem contar que um outro personagem acaba sendo um perfeito Sr. Tilney, deliciado e cada vez mais envolvido pelo jeito peculiar e sincero da Charlotte, ou seja, tem como não amar todos esses pequenos detalhes que podem ou não ter sido propositalmente inseridos para se tornar um romance autenticamente austeniano? Virei uma fã da Shannon por conseguir traduzir tantos elementos para história, mas ao mesmo tempo torná-la original, sem contar que fiquei com vontade de ler romances góticos e Agatha Christie, não que eu vá mesmo ler, mas o fato de eu ter ficado com vontade é algo grande já que não sou fã de suspenses.

E lógico que tenho de mais uma vez elogiar a capista Tita Nigrí, pois nada mais perfeito para a capa do que os elementos que ela inseriu: um camafeu, as cores – o lindo azul meia-noite, minha cor favorita, e o preto – que remetem aos mistérios do enredo, e os corações emoldurando as bordas que mantém o romantismo da história.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2015/03/07/meia-noite-na-austenlandia-shannon-hale/
comentários(0)comente



01/03/2015

Livro Apaixonado | Resenha: Meia-noite na Austenlândia
O que você faria se pudesse viver durante duas semanas na época de Jane Austen? Em Meia-noite na Austenlândia, nós iremos conhecer Pembrook Park, uma mansão interiorana onde todos deverão desempenhar um papel específico. Charlotte Kinder é uma mulher bem-sucedida nos negócios, tem dois filhos e é divorciada. Ainda tentando superar a traição do ex-marido e o casamento dele com a amante, decide aproveitar que os filhos estarão de férias com o pai para poder viajar. E, como grande fã dos romances de Jane Austen, ela embarca para a Austenlândia.

Assim que chega, ela assume uma nova personalidade. Agora, Charlotte Kinder é Charlotte Cordial, mãe de dois filhos e viúva. Austenlândia é um lugar encantador e Charlotte quer aproveitar o máximo essas duas semanas. Mas muitas coisas irão acontecer e um mistério irá surgir. E só Charlotte, que teve um contato direto com o mistério, poderá desvendá-lo.

Eu comecei a ler o livro e confesso que devorei! A escrita de Shannon Hale é muito viciante e, aos poucos, as coisas vão se encaixando e você descobre todo o mistério. O que foi um pouco ruim, pois eu gostaria de ter sido surpreendida. Ainda assim, vale muito a pena a leitura! Os personagens são maravilhosos, os cenários são incríveis, tudo nesse livro foi intenso e, ao mesmo tempo, encantador.

Charlotte, no início, se mostrou uma personagem "sem sal", mas isso muda muito até o final do livro. E todos os outros personagens foram essenciais para que essa história valesse a pena. O mistério e o desvendar dele foram previsíveis, mas, como eu disse, foram bons e isso não foi tão negativo. A autora soube misturar um cenário tão elegante, como os cenários de Jane Austen, com os eletrizantes de Agatha Christie.

A leitura valeu muito a pena e eu garanto que, quem ler, vai gostar. Recomendo muitíssimo e espero ler em breve Austenlândia. Além de tudo isso, as capas são maravilhosas e intrigantes, deixam o leitor curiosíssimo para saber sobre o que se trata. Espero de verdade que vocês leiam e que gostem.

site: http://livro-apaixonado.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Moonlight Books 28/02/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Eu adorei o clima do local, me diverti com os personagens e suas personificações de uma época cheia de pompa e regras sociais, mas ver o crescimento da protagonista foi de longe minha maior satisfação, ela começou pequeninha e insegura, mas no decorrer da trama foi ficando mais forte. Sofreu, chorou, foi até mesmo imatura para sua idade, mas no final se redescobriu.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia.html
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR