Resenhas - Por Favor, Ignore Vera Dietz

Polyana.Novais 11/08/2020

Impressionante
Eu estou impactada com todo o desfecho dessa história incrível, dolorosa, mas ainda sim, incrível.
Super recomendo, acredito que todas as pessoas precisam ler esse livro e se dar a oportunidade de embarcar em tamanha montanha russa de emoções.

Gabriel 29/05/2020

Não ignore este livro.
Por favor, ignore Vera Dietz lembra um pouquinho As vantagens de ser invisível - pode ser por ambos terem um Charlie, ou então por ambos compartilharem sobre a vida adolescente.

A.S. King retrata uma adolescência conturbada, como todos temos nossos problemas enquanto crescemos. Mas Vera é uma adolescente diferente, tudo que ela não quer é ignorar!

Uma das coisas que eu aprendi nesta leitura é parar de ignorar. Se continuarmos ignorando, no que nos tornamos?

Apesar das semelhanças com As vantagens de ser invisível, King tem sua própria história, retratando o crescimento de uma relação familiar, união e superação. Aliás, é super necessário um apoio durante uma superação.

Outro detalhe é a forma que o livro te envolve, com uma leitura fácil e divertida.

Então, não ignore Vera Dietz.

Kananda 23/08/2021

Um livro sem fim.
Apesar de a trama em si ser ótima e os personagens se desenvolverem de maneira realista, a autora desenvolveu vários mistérios diferentes e deixou quase todas as pontas soltas.
Você lê esperando por uma resolução que simplesmente não chega.

Day Santos 18/05/2020

Comprei em uma banca na estação porque estava 10 reais. Comecei a ler pra distrair nas horas vagas e logo comecei a arrumar tempo pra ler mais e mais.

Não sei exatamente o que esse livro tem pra prender tanto, mas sei que a escrita é daquelas que você não larga enquanto não termina.

btrz95 22/03/2020

Gostei muito da escrita da autora. Os capítulos não são longos e o enredo naturalmente te prende.

O que eu gostei no livro:

Além da personalidade e o humor ácido da Vera, um dos melhores pontos do livro foi o desenvolvimento do relaciomento da Vera com o pai. Acompanhar os dois superando as marcas que o abandono de Cindy/Sindy deixou nos dois fez parte de alguns dos meus momentos favoritos do livro.

O que me incomodou:

Como todas as problemáticas, além das perturbações que Vera vinha sofrendo desde a morte de Charlie (ou até mesmo desde que a mãe foi embora), ficaram em aberto. A violência doméstica, John, Jenny e até mesmo o que realmente aconteceu com Charlie. Para livros que carregam a expectativa de uma grande revelação e desfecho deveria ser proibido o final aberto.

Lyly 07/01/2016

Um breve comentário de uma leitora sobre o livro.
Estava louca por esse livro desde o lançamento e quase enlouqueci quando o ganhei de presente de Natal. Começando por essa capa maravilhosa, edição maravilhosa, a Editora arrasou, ainda mais que achei a edição americana feinha.

Por favor, Ignore Vera Dietz é o meu primeiro contato com uma autora que todos falam muito bem. E felizmente, falarei muito bem também.

ESSA RESENHA É LIVRE DE SPOILERS

O livro conta sobre Charlie e Vera que são vizinhos e melhores amigos desde sempre. Eles faziam tudo juntos, inclusive coisas que amigos não deveriam fazer com amigos. Cada um sabia todos os segredos um dos outros. Os mais profundos. Até que algo acontece, e Charlie morre. Morre brigado com Vera. E agora Vera não sabe como seguir em frente.

Enfim, essa é a premissa da história. O que me atraiu foi bem esse tema de "amigo morto como continuar", que eu adoro! Já é meio que um enredo batido considerando o tanto de livros que já li sobre o assunto, mas fiquei surpresa como A. S. King abordou o tema de forma criativa e original.

A narrativa se alterna de passado e presente, e comentários do pai da Vera, do Charlie e até mesmo do Templo que é inanimado e toda vez que tinha um comentário do "tal" eu ria demais.

Em questão de escrita, nada me incomodou, mas sim um aspecto do enredo. Achei o motivo do Charlie decidir "não-ser-mais-amigo" da Vera bem boboca. Considerando que ele era problemático e passava por coisas difíceis (não é spoiler), é compreensível, mas eu, não consegui aceitar. No lugar da Vera teria espancado ele e a Jenny Flick.

UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE JENNY FLICK

Desnecessária. Apenas. Aquele tipo de pessoa mal amada que tudo que os outros tem, quer ter e não aceita a felicidade alheia.

Outra pessoa que no lugar da Vera teria chutado a cara.

Mas a Jenny nunca gostou da Vera. Então, não machucou tanto, mas Charlie ter se transformado... Ah, eu teria espancado ele mexxxxxxmo.

Enfim, apenas um breve comentário.

Eu amei cada pedacinho desse livro, apesar dos pesares, ele é leve e ao mesmo tempo "adulto", mostrando como um pequeno deslize pode destruir a sua vida. A. S. King se tornou uma autora que vou ler tudo que publicar. Cinco estrelas.

Já estou com saudades dos comentários sarcásticos da Vera e do Templo! hahaha.

Não acho que seja necessário dizer, já que é bem claro, porém: recomendo esse livro!

"UM BREVE COMENTÁRIO DO GAROTO MORTO

O que Vera não sabe é o seguinte: eu faria qualquer coisa para ser um pedaço de picles em seu Big Mac, triturado até virar uma polpa de pepino e vinagre entre seus dentes brancos e perfeitos.
Faria qualquer coisa para ser um inseto que ela esmaga com sua velha bota de combate do exército.
Mas ela é boa demais para mim. Sempre foi. (...)" Pág. 188

"PAI: Acho que você nunca aceitou que ele morreu, ou que havia encontrado novos amigos. Lamento por seu amigo ter morrido, Vera, mas você precisa encontrar um tempo pra superar isso e parar de se torturar. (...)" Pág. 186

"UM BREVE COMENTÁRIO DO TEMPLO
Tecnicamente, lançar aviões de papel daqui é o equivalente a jogar lixo nas ruas. Jogar lixo nas ruas resulta em multa de 300 dólares, mesmo que você use isso como uma metáfora para encontrar a si mesmo. (...)" Pág 25

Felipe1554 11/03/2019

Por favor, ignore essa resenha...
Ultimamente eu tenho enfrentado um pequeno problema em algumas das minhas leituras. Eu tenho lido certos livros que me cativam demais e sou tomado por um impulso em dar nota máxima e favoritar imediatamente a obra, sendo que alguns dias depois alguns defeitos me vem a cabeça e sou obrigado a retornar aqui e mudar a avaliação.

Por esse motivo esperei praticamente uma semana para vir aqui escrever sobre essa pequena maravilha escrita pela fantástica A. S. King e, olha, no fim das contas eu não consegui abaixar a nota de jeito nenhum. Para mim esse é um livro 5 estrelas.

Por Favor, Ignore Vera Dietz conta a história de...Vera Dietz (dããã...). Mas também conta história de seu pai e de uma eterna luta contra os vícios do passado. Além disso, também conta a história de Charlie, seus problemas e suas influências negativas (tanto em casa quanto fora dela) que o fizeram alcançar o seu destino. E muitas outras...

Enquanto estamos ocupados não ignorando Vera Dietz, a autora faz a sua mágica e nos apresenta a personagens e situações totalmente únicas e cheias de significados. Esse é apenas o segundo livro que leio de A. S. King mas, cara, como ela sabe escrever personagens.

No fim, esse foi um livro cheio de significados para mim, e aposto que o será também para muitas pessoas. Talvez não encontremos os mesmos significados, mas eles estão aqui, nessas páginas, e em nossas idéias...

Enfim, sigo agora para mais um livro dessa grande autora, porque posso ter encontrado uma nova escritora para o hall das minhas favoritas...sem pressão :p

Robbie5 13/01/2023

Interessante mas nada marcante
Eu gostei do livro e do final dele
O que tinha me desanimado era uns comentários sobre o final, mas pra mim. Me apeteceu
O desfecho é simples
Mas a medida q vai chegando do meio pro final, fluiu de forma magistral e a autora consegue a sua atenção que te prende até o final
Mas pra mim, não passou de livro legalzinho com algumas frases marcantes
Apesar de ter uma passagem que mudou minha percepção sobre muitas coisas
Nada muito memorável ou marcante

Isabela.Lopes 04/12/2017

Bem superficial
Não consegui me simpatizar com os personagens, achei a história bem fraca e a alternância de narradores, para mim, não funcionou. Também achei a abordagem dos temas superficial.

Dri 23/06/2017

"Por favor, não me odeie."
Queria tanto ter adorado desse livro. Mas tive problemas com ele:

1. As pequenas partes narradas pelo Templo e as aulas de vocabulário da Vera foram inúteis para o livro todo, só pra tornar o texto um pouco mais filosófico/bonitinho talvez? Mas ficou bem chato porque ficou deslocado no meio de tudo.

2. Quando a Vera critica pessoas que enfeitam a casa para o natal "...mas que tipo de pessoa gasta tanto dinheiro com Papais Noéis infláveis e iluminados e renas que circulam e cantam? Quem pensou que seria uma boa ideia moldar presépios de plástico que se acendem à noite? Fala sério... Ainda existem crianças morrendo de fome na África, não é? Ainda há crianças morrendo de fome aqui mesmo nessa bosta de cidade." Eu até entendo a crítica feita por ela, mas por outro lado se ela está tão preocupada com as crianças por que ela mesma não vai ajudar? E se ela odeia enfeites de natal é só não enfeitar a casa dela.

3. Além disso, essa questão se repete mais umas duas vezes no livro (que eu tenha reparado) só que ao invés de criticar enfeites de natal, é algo do tipo “é verdade, 47% das crianças dessa cidade vivem abaixo da linha da pobreza (...) algumas delas ficariam felizes se tivessem a oportunidade de comer uma lata daquela comida de cachorro que você serve aos seus bichos duas vezes por dia”. Então se torna até meio repetitivo e isso nem tem a ver com a história (nem tem crianças nesse livro), é mais um questionamento que passa bem rapidinho, ficando sem desenvolvimento.

4. O que me leva ao excesso de temas que a autora trabalha nesse livro: alcoolismo, pedofilia, luto, romance adolescente, mãe que abandona a filha, assédio, violência doméstica e entre outros. E o livro é curto demais para tantos assuntos sendo trabalhados ao mesmo tempo, então muitos acabam sendo tratados de maneira superficial.
5. O Charlie chamando a mãe dele de capacho (e o pai é apenas o fanfarrão). Como se a culpa dela estar naquela situação fosse dela mesma. E eu senti falta de um posicionamento mais claro do livro em relação à mãe do Charlie.

6. O fato de que o livro faz todo um mistério em relação à morte de Charlie para, no fim, revelar tudo bem rapidinho com poucos detalhes.





No geral, eu gostei desses questionamentos e reflexões sobre ignorar/não ignorar as coisas acontecendo ao nosso redor. E também tem umas cenas interessantes enquanto a Vera está trabalhando na pizzaria que refletem sobre a diferença entre ser uma mulher entregadora de pizza e um homem entregador de pizza. E gostei das cenas mostrando a evolução da amizade da Vera com o Charlie e de algumas cenas da Vera com o pai dela. Achei a escrita da A.S. King boa, espero gostar mais do outro livro que eu tenho dela para ler – A História do Futuro de Glory O’Brien.

Lore 12/12/2021

Não gostei
Uma das poucas leituras que terminei, sem saber o que eu li. Não me prendeu, nem por um segundo. Não recomendo, mas caso alguém queira ler, eu posso doar esse livro.

Miry 09/07/2023

Estranhamente bom
Não é um livro que tem plot twist poderoso nem nada. Tem uma escrita simples que conta a jornada de uma amizade até ela ser destruída no ensino médio. E fala sobre quando vc ver algo de errado, não ignorar porque isso pode mudar o curso de vidas

Karen Sales 07/02/2016

Por favor, não ignore este livro!
Vera Dietz é uma garota de 18 anos que está concluindo o ensino médio e trabalha como entregadora de pizza. Ela mora com o pai e a mãe abandonou o lar quando ela tinha por volta de 12 anos. Durante sua infância e adolescência, Vera sempre contou com a companhia de Charlie Kahn, um vizinho que se tornou seu melhor amigo e logo no início da história nos encontramos no velório dele.

Charlie morreu e inicialmente não sabemos muito a respeito da causa da sua morte. Sabemos apenas que um pouco antes de falecer, ele e Vera tiveram uma briga feia e a amizade dos dois estava abalada, apesar do sentimento forte que existia entre os dois. Mas Vera sabe todo o mistério por trás da morte do seu "ex" melhor amigo e aos poucos vai contando para nós, leitores, o que realmente aconteceu na noite fatídica que resultou na morte do garoto que amava.

O livro é narrado em primeira pessoa e possui uma narrativa bem criativa, pois é narrado na visão de três personagens e um lugar. Sim, um lugar! O Templo, local de encontro de Vera e Charlie, narra fatos históricos a cerca do local e faz observações cômicas de seus frequentadores. Ken Dietz narra os seus questionamentos a cerca do amadurecimento de Vera e percebemos como ele ainda não conseguiu lidar com o abandono da esposa, mas mesmo assim dá o seu melhor para criar e educar a filha.

Charlie narra de um plano pós-morte pequenos fatos a cerca de sua vida e faz observações do presente, algo bem interessante, pois ele tem uma visão muito maior do que está acontecendo, estando ele onde estiver. E Vera mescla em sua narração acontecimentos do passado e do presente, nos ajudando a entender como ela lida com o abandono da mãe, como se dar o relacionamento com o pai, e a montar o quebra-cabeça do seu relacionamento com Charlie e entender o que de fato aconteceu entre os dois.

Por favor, ignore Vera Dietz, escrito pela A.S. King e publicado pela @novoseculoeditora, é um livro que aborda questões sérias como bullying, pedofilia, violência doméstica, alcoolismo, amizades destrutivas e relacionamentos abusivos. Cada tema é bem desenvolvido e explorado, fazendo o leitor se questionar sobre quantas vezes presenciamos algo de errado e ignoramos por ser mais cômodo ignorar. Um livro contundente, bem escrito e que deveria ser lido por todos os jovens leitores. Por favor, não ignore este livro!

Andressa 30/01/2016

Todos os sentimentos do mundo por esse livro
Por Favor, ignore Vera Dietz é o primeiro livro da A.S. King que eu leio e foi uma bela surpresa. Fui sugada pela narrativa viciante, que intercala diversos narradores (até mesmo os inusitados, como um Templo!), enquanto tentava descobrir o que houve com Charlie.

Ah, Charlie. Eu o amei e o odiei, depois o amei de novo e por aí vai, assim como a própria Vera, a protagonista, também o fez. Como a autora conseguiu fazer isso comigo? Não sei. Charlie tem todas as piores características e fez coisas detestáveis, no entanto, me apeguei a ele, senti saudades dele junto com a Vera! Meu coração doeu por tudo de ruim que lhe aconteceu em vida. Foram tantas essas coisas que ele perdeu o discernimento do certo e errado... Vera era sua única referência, sua melhor amiga, até que deixa de ser.

A forma como esses dois personagens se perdem um do outro realmente partiu meu coração. Bem aquele sentimento de "tudo que poderia ter sido, mas não foi." Tantas situações pela metade e irreversíveis, isso acabou comigo!

Eu estava prestes a dar 5 estrelas pra essa leitura, por todos os sentimentos que me despertou (eu também queria salvar o Charlie, eu queria apagar o livro todo e fazer Vera salvar o Charlie e que eles pudessem ter aquela conversa, que desejei muito, em vida!), mas achei o final corrido. Queria mais. Precisava de mais! Queria justiça, já que na autora não me deu viagens no tempo! rs

Claro que recomendo! É um lindo e emocionante livro!