Por Favor, Ignore Vera Dietz

Por Favor, Ignore Vera Dietz A.S. King




Resenhas - Por Favor, Ignore Vera Dietz


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Pedrous 31/08/2020

Se esse livro existe, por que existe?
Encontrei esse livro numa feira do livro por apenas 10,00 e acabei levando por ser barato e também por ser da A.S. King, autora de Os dois mundos de Astrid Jones, que li e gostei, diferente desse.

Acontece que a história aqui é sem graça, parada, desinteressante e parece não sair do lugar. De rotina chata e repetitiva já basta a minha na quarentena. Caguei pra o que acontece na vida dessa garota.

Eu só não abandonei na metade pela culpa de ter gastado 10 reais e por achar que a revelação no final ia fazer a leitura valer minimamente a pena, mas não valeu. O final é péssimo junto com o resto do livro, e não consegui tirar nenhuma mensagem ou lição dele, nem me afeiçoar a nenhum dos personagens.
Barbosa 25/02/2021minha estante
Fiz exatamente o mesmo devia ter visto sua resenha antes.


thaissav 25/06/2021minha estante
Sim! Esse livro é bem chatinho e esquecível. Amei sua resenha kkkkkkkkk


thaissav 25/06/2021minha estante
Sim! Esse livro é bem chatinho e esquecível. Amei sua resenha kkkkkkkkk




Ana 19/05/2019

Um livro que me incomodou
A escrita do livro é tranquila pra ler, os capítulos são curtos e a história te prende.

Coisas que me incomodaram nesse livro:

1. O fato de eles estarem mais preocupados em limpar a reputação de um garoto MORTO do que em ajudar a mulher sofrendo violência doméstica na casa AO LADO e que eles escutam a mulher apanhando todo dia. O modo como a violência doméstica é abordada nesse livro é superficial demais pra um assunto sério como esse.

2. O complexo com as crianças passando fome. Sim, é uma causa que precisa de atenção, que precisa de ajuda, as pessoas precisam se conscientizar sim. Não, você não vai conseguir isso criticando quem tem animais de estimação e enfeites de natal enquanto você não tem nenhum dos dois e mesmo assim não ajuda. ((a gente sabe que o fim da extrema pobreza só vem com o fim do capitalismo ;) ))

3. As cenas com o neonazi em que ela tenta convencer que ?ah, apensar de ser neonazi ele é legal?.
Jéssica 07/06/2019minha estante
Eu também me incomodei com essas coisas. Acabei de ler mas não entendi o final, os detalhes da morte do Charlie e tudo o que aconteceu no dia, achei que faltou explicações. Você entendeu? Poderia me explicar? ?


Ana 22/08/2019minha estante
desculpa a demora para te responder, o skoob nao me manda notificaçao dos comentarios
*SPOILER*
os detalhes da morte do charlie ficam em aberto mesmo, ela nao explica muito, so fala que foi ou por intoxicaçao por alcool ou por ter se engasgado com o proprio vomito, e sobre o incidente daquele dia, acho que ele nao teve nada a ver mesmo e ate tentou impedir chamando a vera mas nao deu muito certo.
pelo menos foi isso que eu entendi.


Rubyane.Santos 10/10/2020minha estante
Esse livro deixa a desejar em tantos níveis que é até difícil explicar!
Concordo com você, esses detalhes na história também me incomodaram.




Lyly 07/01/2016

Um breve comentário de uma leitora sobre o livro.
Estava louca por esse livro desde o lançamento e quase enlouqueci quando o ganhei de presente de Natal. Começando por essa capa maravilhosa, edição maravilhosa, a Editora arrasou, ainda mais que achei a edição americana feinha.

Por favor, Ignore Vera Dietz é o meu primeiro contato com uma autora que todos falam muito bem. E felizmente, falarei muito bem também.

ESSA RESENHA É LIVRE DE SPOILERS

O livro conta sobre Charlie e Vera que são vizinhos e melhores amigos desde sempre. Eles faziam tudo juntos, inclusive coisas que amigos não deveriam fazer com amigos. Cada um sabia todos os segredos um dos outros. Os mais profundos. Até que algo acontece, e Charlie morre. Morre brigado com Vera. E agora Vera não sabe como seguir em frente.

Enfim, essa é a premissa da história. O que me atraiu foi bem esse tema de "amigo morto como continuar", que eu adoro! Já é meio que um enredo batido considerando o tanto de livros que já li sobre o assunto, mas fiquei surpresa como A. S. King abordou o tema de forma criativa e original.

A narrativa se alterna de passado e presente, e comentários do pai da Vera, do Charlie e até mesmo do Templo que é inanimado e toda vez que tinha um comentário do "tal" eu ria demais.

Em questão de escrita, nada me incomodou, mas sim um aspecto do enredo. Achei o motivo do Charlie decidir "não-ser-mais-amigo" da Vera bem boboca. Considerando que ele era problemático e passava por coisas difíceis (não é spoiler), é compreensível, mas eu, não consegui aceitar. No lugar da Vera teria espancado ele e a Jenny Flick.

UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE JENNY FLICK

Desnecessária. Apenas. Aquele tipo de pessoa mal amada que tudo que os outros tem, quer ter e não aceita a felicidade alheia.

Outra pessoa que no lugar da Vera teria chutado a cara.

Mas a Jenny nunca gostou da Vera. Então, não machucou tanto, mas Charlie ter se transformado... Ah, eu teria espancado ele mexxxxxxmo.

Enfim, apenas um breve comentário.

Eu amei cada pedacinho desse livro, apesar dos pesares, ele é leve e ao mesmo tempo "adulto", mostrando como um pequeno deslize pode destruir a sua vida. A. S. King se tornou uma autora que vou ler tudo que publicar. Cinco estrelas.

Já estou com saudades dos comentários sarcásticos da Vera e do Templo! hahaha.

Não acho que seja necessário dizer, já que é bem claro, porém: recomendo esse livro!

"UM BREVE COMENTÁRIO DO GAROTO MORTO

O que Vera não sabe é o seguinte: eu faria qualquer coisa para ser um pedaço de picles em seu Big Mac, triturado até virar uma polpa de pepino e vinagre entre seus dentes brancos e perfeitos.
Faria qualquer coisa para ser um inseto que ela esmaga com sua velha bota de combate do exército.
Mas ela é boa demais para mim. Sempre foi. (...)" Pág. 188

"PAI: Acho que você nunca aceitou que ele morreu, ou que havia encontrado novos amigos. Lamento por seu amigo ter morrido, Vera, mas você precisa encontrar um tempo pra superar isso e parar de se torturar. (...)" Pág. 186

"UM BREVE COMENTÁRIO DO TEMPLO
Tecnicamente, lançar aviões de papel daqui é o equivalente a jogar lixo nas ruas. Jogar lixo nas ruas resulta em multa de 300 dólares, mesmo que você use isso como uma metáfora para encontrar a si mesmo. (...)" Pág 25
Joice 07/01/2016minha estante
é bom??


Lyly 07/01/2016minha estante
É ótimo




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Vito 22/01/2016minha estante
Oi, Aline. Quando li o livro pela primeira vez também não tinha entendido o final direito. Entretanto, as pistas estão lá... Recomendo que você leia o final mais uma vez, sem aquela adrenalina que a gente fica. O Charlie não tem só uma overdose... :-)




Gabi MM 24/02/2020

Poderia ter outro final
Tirando o final, eu gostei do livro e recomendo. Gostei da relação da personagem principal com os outros e a relação dela com ela mesmas e seus conflitos.
A história é bem escrita e fácil de ser lida, porém o final fica um pouco vago, gostaria que tivesse algo a mais para situar melhor sobre o pós.
Isabella_FN 05/09/2020minha estante
eu também achei isso,eu queria que no final eles mostrassem o desfecho da polêmica lá do Charlie,mas o final foi tão vago,deixando sem resolver a história de alguns personagens...
pelo menos foi só isso que eu não gostei,de resto eu achei taaaaaaaao lindo esse livro, amei MUITO!




Bruna @parafraseando.livros 31/08/2019

Resenha explosiva e carregado de palavrões de um livro que merece ser lido
O que dizer desse livro?
A autora tem uma imaginação bem parecida com a do John Green, mas de forma menos viajada, o que é um ponto positivo pra mim.
A.S. King tem uma escrita muito boa, não parafraseia demais, nem transforma um copo em algo maior do que é.
O livro de forma geral trata as coisas de maneira bem realista, ainda que narrado pela mente de uma adolescente que perder o melhor amigo quando estavam brigados, fato que me deixou com agonia no meio da narrativa pq fiquei imaginando os arrependimentos dela "e se eu tivesse feito diferente? Será que eu poderia ter salvo ele?"
Isso me leva pra outro ponto, Vera em muitas vezes demonstra ser mais adulta do que os próprios adultos, demonstra ter integridade e pensar no próximo.
Fiquei bem triste pela mãe de Vera tê-la abandonado e isso refletiu a vida inteira dela e do pai, nunca souberam lidar bem com o fato e isso trouxe bagagens negativas na vida de ambos.
Agora sobre Charlie, que grandessíssimo filho da puta ter trocado a melhor amiga por um bando de pau no cu e ainda ter acreditado nas mentiras deles, esperava mais de você, Charlie.
vyttcr 31/10/2019minha estante
Me identifico muito com sua opinião hahahahahahah




Barbosa 25/02/2021

Ignore mesmo menina chata do cão, uma pessoa de merda mas o Charlie também era um merda.

Os fluxogramas e os capítulos do pai dela únicas coisas que amei no livro.
Velaris Ma City 10/07/2021minha estante
Essa resenha ??




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oLola 24/07/2021minha estante
você disse tudo oq eu sinto no momento




Alessandra 13/02/2019

Estou em dúvida
Eu amei tanto esse livro que até esqueci de marcar como Lendo do Skoob, só vim aqui marcar como lido. Eu adorei a relação da Vera com o Pai, todos os questionamentos e dúvidas que ele levantou, o jeito que ela lida com as coisas e a história do Charlie. Queria muito descobrir qual era o final é qual era a resolução do mistério, então li super rápido.
Mas confesso que quando cheguei no final, eu achei ele meio vago e quanto mais eu penso nesse final, mais eu desgosto deles.
Não gostei da "resolução" do mistério, achei que tudo acabou no meio do caminho e queria mais explicações sobre a morte do Charlie que, pra mim, ficou sem pé nem cabeça. Só não foi 5 estrelas por causa desse fim, mas de resto eu amei esse livro.
Kate Julie 22/01/2020minha estante
Passei pela mesma coisa com esse livro.




Dri 23/06/2017

"Por favor, não me odeie."
Queria tanto ter adorado desse livro. Mas tive problemas com ele:

1. As pequenas partes narradas pelo Templo e as aulas de vocabulário da Vera foram inúteis para o livro todo, só pra tornar o texto um pouco mais filosófico/bonitinho talvez? Mas ficou bem chato porque ficou deslocado no meio de tudo.

2. Quando a Vera critica pessoas que enfeitam a casa para o natal "...mas que tipo de pessoa gasta tanto dinheiro com Papais Noéis infláveis e iluminados e renas que circulam e cantam? Quem pensou que seria uma boa ideia moldar presépios de plástico que se acendem à noite? Fala sério... Ainda existem crianças morrendo de fome na África, não é? Ainda há crianças morrendo de fome aqui mesmo nessa bosta de cidade." Eu até entendo a crítica feita por ela, mas por outro lado se ela está tão preocupada com as crianças por que ela mesma não vai ajudar? E se ela odeia enfeites de natal é só não enfeitar a casa dela.

3. Além disso, essa questão se repete mais umas duas vezes no livro (que eu tenha reparado) só que ao invés de criticar enfeites de natal, é algo do tipo “é verdade, 47% das crianças dessa cidade vivem abaixo da linha da pobreza (...) algumas delas ficariam felizes se tivessem a oportunidade de comer uma lata daquela comida de cachorro que você serve aos seus bichos duas vezes por dia”. Então se torna até meio repetitivo e isso nem tem a ver com a história (nem tem crianças nesse livro), é mais um questionamento que passa bem rapidinho, ficando sem desenvolvimento.

4. O que me leva ao excesso de temas que a autora trabalha nesse livro: alcoolismo, pedofilia, luto, romance adolescente, mãe que abandona a filha, assédio, violência doméstica e entre outros. E o livro é curto demais para tantos assuntos sendo trabalhados ao mesmo tempo, então muitos acabam sendo tratados de maneira superficial.
5. O Charlie chamando a mãe dele de capacho (e o pai é apenas o fanfarrão). Como se a culpa dela estar naquela situação fosse dela mesma. E eu senti falta de um posicionamento mais claro do livro em relação à mãe do Charlie.

6. O fato de que o livro faz todo um mistério em relação à morte de Charlie para, no fim, revelar tudo bem rapidinho com poucos detalhes.





No geral, eu gostei desses questionamentos e reflexões sobre ignorar/não ignorar as coisas acontecendo ao nosso redor. E também tem umas cenas interessantes enquanto a Vera está trabalhando na pizzaria que refletem sobre a diferença entre ser uma mulher entregadora de pizza e um homem entregador de pizza. E gostei das cenas mostrando a evolução da amizade da Vera com o Charlie e de algumas cenas da Vera com o pai dela. Achei a escrita da A.S. King boa, espero gostar mais do outro livro que eu tenho dela para ler – A História do Futuro de Glory O’Brien.
carolinaaaa 21/11/2018minha estante
também não curti as partes do Templo
você entendeu como o Charlie morreu??




Karen Sales 07/02/2016

Por favor, não ignore este livro!
Vera Dietz é uma garota de 18 anos que está concluindo o ensino médio e trabalha como entregadora de pizza. Ela mora com o pai e a mãe abandonou o lar quando ela tinha por volta de 12 anos. Durante sua infância e adolescência, Vera sempre contou com a companhia de Charlie Kahn, um vizinho que se tornou seu melhor amigo e logo no início da história nos encontramos no velório dele.

Charlie morreu e inicialmente não sabemos muito a respeito da causa da sua morte. Sabemos apenas que um pouco antes de falecer, ele e Vera tiveram uma briga feia e a amizade dos dois estava abalada, apesar do sentimento forte que existia entre os dois. Mas Vera sabe todo o mistério por trás da morte do seu "ex" melhor amigo e aos poucos vai contando para nós, leitores, o que realmente aconteceu na noite fatídica que resultou na morte do garoto que amava.

O livro é narrado em primeira pessoa e possui uma narrativa bem criativa, pois é narrado na visão de três personagens e um lugar. Sim, um lugar! O Templo, local de encontro de Vera e Charlie, narra fatos históricos a cerca do local e faz observações cômicas de seus frequentadores. Ken Dietz narra os seus questionamentos a cerca do amadurecimento de Vera e percebemos como ele ainda não conseguiu lidar com o abandono da esposa, mas mesmo assim dá o seu melhor para criar e educar a filha.

Charlie narra de um plano pós-morte pequenos fatos a cerca de sua vida e faz observações do presente, algo bem interessante, pois ele tem uma visão muito maior do que está acontecendo, estando ele onde estiver. E Vera mescla em sua narração acontecimentos do passado e do presente, nos ajudando a entender como ela lida com o abandono da mãe, como se dar o relacionamento com o pai, e a montar o quebra-cabeça do seu relacionamento com Charlie e entender o que de fato aconteceu entre os dois.

Por favor, ignore Vera Dietz, escrito pela A.S. King e publicado pela @novoseculoeditora, é um livro que aborda questões sérias como bullying, pedofilia, violência doméstica, alcoolismo, amizades destrutivas e relacionamentos abusivos. Cada tema é bem desenvolvido e explorado, fazendo o leitor se questionar sobre quantas vezes presenciamos algo de errado e ignoramos por ser mais cômodo ignorar. Um livro contundente, bem escrito e que deveria ser lido por todos os jovens leitores. Por favor, não ignore este livro!
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Livros e Citações 11/02/2016

Os acertos foram maiores
Autora: A.S. King
Editora: Novo Século
Páginas: 288
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=149804

A.S. King é uma autora com já uma certa fama no Brasil e talvez isso faça com que você, assim como eu, comece esse livro com altas expectativas. Por favor, não faça isso.

"É muito fácil colocar toda a culpa no garoto morto, não é?"

O plot gira em torno de Vera Dietz e Charlie Kahn, melhores amigos desde crianças até que completaram 17 anos e Charlie mudar tudo. Agora ele está morto, e de uma forma horrível. Para piorar, ele morreu com Vera odiando-o. Mas, para seguir em frente, ela deve descobrir o que realmente aconteceu e enfim perdoá-lo. Principalmente, Vera precisa se perdoar.

Bem, sabe aquele garoto que você torce para se tornar o par da protagonista, que erra e talvez seja somente incompreendido? Ele existe nesse livro e acaba de morrer, mas até você terminar este livro provavelmente essa visão romântica também vire pó.

"Vivia intensamente porque estava morrendo por dentro."

Com uma narrativa leve e entre capítulos curtos, a autora se aprofunda não somente na morte de Charlie, mas em sua história ao lado de Vera, a infância e, o mais importante, suas famílias. E a cada capítulo vemos como os personagens crescem, escolhem diferentes caminhos, e se distanciam mais e mais até o ponto de ruptura. Somente algo nunca muda: a estranha mania de todos em ignorar tudo, em jogar para debaixo do tapete os assédios, o bullying e os pedidos de socorro. No desfecho desse livro, me perguntei como algo fica assim tão fodido e como ninguém se mexeu para fazer nada, e como é muito fácil para mim, como leitora, apontar e criticar quando eu também não preciso fazer nada. A vida muitas vezes é triste, e os seres humanos cruéis, e A.S. King não poupou esforços para mostrar isso.

"Quando eu pensava em como devia ser o verdadeiro amor, imaginava que seria uma mistura como essa. O verdadeiro amor incluía partes iguais de bom e de ruim, o verdadeiro amor permanece."

Entretanto, em contrapartida a ideia maravilhosa em cima da qual essa história foi construída, não dá para dizer que foi uma leitura maravilhosa. Na verdade, muitas vezes ela se tornou cansativa e se aquele sensação horrorosa de ler um livro e torcer para que acabe logo (e sofrer ainda mais porque faltam cem páginas) aparece é porque há algo muito errado. Okay, a ideia desse livro foi ótima, sua construção nem tanto — capítulos que parecem não levar a nada, assim como comentários e tantos outros pontos que me fizeram questionar o que seria ficção e o que seria realmente a opinião da autora.

E ainda que nada seja perfeito, preciso destacar que os acertos foram maiores. Por Favor, Ignore Vera Dietz pode causar uma indigestão por ser tão cru e verdadeiro. E a forma como você lida com seu desfecho depende da escolha entre apontar vários personagens como grandes filhas da puta sacanas ou aceitar que uma família desestruturada e consequentes abusos estão por traz de vários atos — não que isso torne mais fácil perdoar.

“Você me perdoa?”
“Ainda não.”

E será que existe alguma forma mais fácil de lidar com essa historia? Ou seria possível uma realidade paralela onde tudo deu certo, onde pais não espancavam, e mães não apanhavam todo dia ou simplesmente largavam seus filhos? E se essa realidade é possível, qual realmente se aproxima do que realmente acontece fora dos livros, no dia a dia de milhares de pessoas?

"Um outro aluno praticando bullying na escola? Ignore-o. Uma garota espalhando boatos? Ignore-a. O professor do oitavo ano belisca o bumbum da sua amiga? Ignore. O professor machista de Geometria dizendo que as garotas não deviam fazer faculdade porque tudo que farão na vida é parir bebês e engordar? Ignore-o. Ouviu dizer que uma garota da sua sala está sendo violentada pelo padrasto e teve que ir para a clínica? Ouviu dizer que ela está trazendo os comprimidos da mãe para a escola e vendendo-os para pagar pelo aborto? Ignore. Ignore. Cuide da sua própria vida."

Esse foi o principal objetivo de A.S. King: incomodar com sua verdade, ainda que eu não acredite que ela quis propositalmente também incomodar com a forma como decidiu construir a trama já que isso impediu a leitura de fluir. E talvez voce odeie esse livro no final, e eu entendo muito esse sentimento, mas não posso deixar de acreditar que, entre trancos e barrancos, a autora também terminou sua história com um certo louvor.

"Vamos aprender a nos perdoar concomitantemente."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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Pah 08/10/2016

A.S.KING RAINHA
Ler esse livro além de uma experiência incrível também foi marcante e modificador.
A.S King não nos conquista apenas com sua particularidade das coisas fantásticas em seu enredo. Mas sim, por sua verdade.

Seus personagens são tão bem desenvolvidos e esmiuçados que transbordam verdade. E isso por si só difere a escritora de muitos outros por ai. Escrever sobre adolescentes é relativamente fácil, mas escrever com verdade e escrever com a profundidade de quem realmente adentrou nesse mundo, é muito diferente.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://www.surewehaveablog.com.br/2016/06/sure-resenha-por-favor-ignore-vera.html
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Mari 08/02/2017

[Resenha] Por Favor, Ignore Vera Dietz - A. S King.
''Por Favor, Ignore Vera Dietz'' foi quem me propiciou um primeiro contato com a A.S King e, uma coisa eu devo dizer: não poderia ter escolhido melhor. O que, sem dúvidas mais me encanta, é a forma com que a autora consegue desenvolver com maestria assuntos um tanto conflituosos em nossa sociedade, como: alcoolismo, bullying, pedofilia e violência doméstica. Temas que precisam ser abordados, que devem estar cada vez mais presentes em livros, desde que é uma forma de nós refletirmos sobre estes problemas que assolam o nosso cotidiano.

Neste conhecemos Vera Dietz, uma jovem de dezoito anos que está terminando sua jornada pelo Ensino Médio. Tudo o que Vera sempre quis foi passar despercebida pelas pessoas à sua volta. Porém, isso não é uma tarefa fácil desde que o seu passado lhe condena, ou melhor, o de sua mãe, que trabalhava como uma stripper em um bar de sua cidade como forma de levar dinheiro para dentro de casa.

Como se não bastasse, ao contrário da grande maioria de seus colegas de classe, Vera se vê obrigada a começar a trabalhar desde de cedo a fim de futuramente pagar por seus estudos. Segundo o seu pai, essa é uma maneira de a educar. Assim, além de toda a tortura que é estar no último ano do Ensino Médio, Vera ainda trabalha numa pizzaria como entregadora no período da noite – inclusive inicialmente contrariada, apenas como uma forma de finalmente conseguir a permissão de utilizar o carro de sua mãe que há tempos está parado na garagem.

Vera não tem uma relação fácil com o seu pai. Desde de que sua mãe decidiu fugir com um podólogo e abandonar a própria filha e o marido, os mesmos encontram-se desestabilizados e tentando arrumar o caos emocional que sua partida resultou em ambos. Além disso, Vera recentemente perdeu o seu melhor amigo, Charlie. Ou melhor, já o havia perdido antes de sua morte, desde que ele se virou contra ela após mudar completamente seu comportamento – tornando-se agressivo e ''rebelde'' – após fazer novas amizades.

A partir disso, Vera encontra na bebida o seu refúgio, ignorando completamente os conselhos de seu pai – um ex-alcoólatra – a respeito disso. Assim, se metendo em diversas confusões. É nítido o quanto a jovem precisa de ajuda de um profissional para lidar com problemas em casa e também os trazidos pela morte do melhor amigo, porém sem receber o apoio necessário, ela se vê obrigada a lidar sozinha com a enxurrada de sentimentos que carrega dentro de si.

Um dos diferenciais do livro é o fato do mesmo ser narrado no presente, porém também trazer fatos do passado de Vera, lembranças de sua vivência ao lado de Charlie e também, que formam um quebra-cabeça em volta de sua morte um tanto misteriosa até então. Além disso, a autora nos traz capítulos em que tanto o Charlie – do além - quanto o pai de Vera contam suas histórias a partir dos seus pontos de vistas. E para mim, isso é simplesmente incrível, porque dessa forma, não ficamos presos apenas ao lado da história contado pela jovem e sim, podemos conhecer realmente os outros personagens que são tão importantes quanto a mesma nessa história.

[CONTINUAÇÃO DA RESENHA NO BLOG]

site: http://anneandcia.blogspot.com.br/2017/01/resenha-141-por-favor-ignore-vera-dietz.html
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