A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


117 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Nicole Longhi 05/06/2018

Mágico
O meu primeiro contato com o autor foi através de o lado bom da vida, e eu simplesmente amei a escrita e a forma como Matthew consegue tocar o leitor e com a sorte do agora não foi diferente e eu estou encantada ainda com a trama.
No livro conhecemos Bartholomew Neil, um homem de 40 anos que viveu a vida inteira morando com a mãe. Após ela descobrir um "câncer em forma de lula no cérebro", Bartholomew cuida dela até e seus últimos dias mesmo quando ela não o reconhece mais e começa a chamá-lo de Richard. Após sua morte, ele encontra em sua gaveta de calcinhas uma carta de Richard Gere e acredita ter descoberto quem era a pessoa em que sua mãe pensava em seus últimos dias. Determinado, Bartholomew começa escrever cartas para o Sr. Gere acreditando ser o destino e que é ele quem irá ajudá-lo. Através da trama podemos ler diversas cartas escritas, na qual ele conta como tem sido sua vida após a morte de sua mãe e como ele tem conseguido se superar.

"As pessoas sofrem por diversos motivos. É melhor não comparar nem tentar medir" Pg 90




Essa foi uma leitura que eu demorei para terminar, mas não por ser ruim, e sim por ter vontade de abraçar todos os personagens e dizer que tá tudo bem ser "diferente". No começo confesso que demorei para pegar o ritmo, pois o livro é contado através de cartas escritas por Bartholomew narrando os acontecimentos da sua vida, mas depois que acostumei a leitura fluiu super rápido pois a escrita do Matthew é encantadora e muito bem humorada, mesmo que o livro seja bem dramático do começo ao fim.

Resenha completa em She is a bookaholic

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com/2018/05/resenha-sorte-do-agora.html
comentários(0)comente



Danielle 19/06/2018

Cansativo de ler
Fui ler devido ao autor do Lado Bom da Vida, porém me decepcionei com esse livro.
Não flui, e o palavriado da personagem Max me irritou.
flaveetcho 10/05/2019minha estante
Esse personagem Max era muito chato. Muuuuito chato, mesmo. E simplesmente deixaram o caso Wendy pra lá como se não tivesse importância.


Danielle 13/05/2019minha estante
Sim ! Ai que leitura ruim ?




Thay 28/09/2017

Comecei esse livro sem saber pra onde essa história ia me levar e me surpreendi completamente! Estava em cerca de 70% da leitura quando tomei conta 100% do que o livro queria me dizer. Me emocionei, sorri, me surpreendi e aprendi do jeito que mais gosto: sem perceber, apenas recebendo o conhecimento como uma conversa (maravilhosa). Já estou sentindo falta de todos os personagens. Quero mais!
comentários(0)comente



Ludy @emalgumlugarnoslivros 06/11/2018

Nunca é tarde para re-começar
A sorte do agora - Matthew Quick
224 páginas/Intrínseca


"Bem, se não houvesse gente estranha e incomum para fazer coisas esquisitas ou não fazer nada, não poderia existir pessoas normais que fazem coisas úteis e normais, não é?"

Bartholomew Neil tem 39 anos e, sempre viveu com sua mãe.
Depois que ela falece, ele se sente perdido e não sabe o que fazer a seguir.
Então ele conta com a ajuda de um Padre, de uma terapeuta de luto e com Richard Gere.
Bartholomew irá passar por situações inesperadas, conhecer pessoas peculiares; mas no final, será que ele irá conseguir se encontrar?

A sorte do agora é contada através de cartas que Bartholomew escreve para Richard Gere; as cartas são detalhadas, profundas e, por vezes, inspiradoras.
Antes de morrer, a mãe dele começou a chamá-lo de Richard - ela era grande fã do Gere, então ele entrou no jogo e fingiu que era o ator.
Depois que ela morre, ele começa a escrever as cartas e, de certa maneira, se conectar com o ator.
A escrita é uma válvula de escape para Neil, mas o fingimento também é.

No decorrer da história, vai surgindo personagens peculiares: Padre McNamee, Wendy, Max e a Meninatecária.
Ao mesmo tempo que Neil tenta ajudar cada um deles, ele está sendo ajudado.

Bartholomew é um cara de coração puro, e isso encanta!
Fiquei um pouco incomodada por ele se chamar de retardado; ele é diferente, está perdido e precisa de ajuda, mas não identifiquei algo específico.
Ele tem o homenzinho no estômago que fica o importunando; e tem Richard Gere que o encoraja.

A sorte do agora é uma história sensível, fiquei maravilhada quando entendi o significado do título - é algo que vou levar pra vida.
Matthew é um gênio, sua escrita me envolve e sou muito fã desse cara.
Mais uma vez ele questiona o que é ser normal, ele mostra que é normal ser diferente e que nunca é tarde para recomeçar; ou até mesmo começar. Além de reforçar a importância de pedir ajuda e de ser quem é.
Ele me fez refletir, me cativou com seus personagens e me surpreendeu.
Que sorte ler esse livro agora!

"Para cada coisa ruim que acontece, uma coisa boa também acontece. É assim que o mundo permanece em harmonia."

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
comentários(0)comente



js 27/11/2018

A Sorte Do Agora
Quando comecei a ler esse livro, pensei em abandona-lo diversas vezes. O começo do livro é extremamente chato e confuso, você não compreende nada do que lê (pelo menos eu e alguns amigos que também leram o mesmo). A história é boa, vai melhorando ao longo da leitura, os capítulos finais são os melhores e os que mais atiçam a vontade de ler.
comentários(0)comente



Mirella | @readingmirella 04/02/2019

Resenha: A Sorte do Agora;
- #resenhaaquariusbooks;

A Sorte Do Agora conta a história de Bartholomew Neil, um homem que tem quase 40 anos e sempre viveu com sua mãe, mas depois da morte da mesma, se vê em uma jornada de autodescoberta com um padre, um cara de luto pela sua gata e a Meninatecária, tudo isso sendo escrito para Richard Gere por meio de cartas.

"Você já reparou que muitas vezes as melhores pessoas do mundo não tem poder."

Esse foi outro livro que eu peguei para intercalar a leitura com um outro livro mais pesado que estava lendo na esperança de ser mais "leve", mas acho que subestimei o Matthew Quick, então já posso começar a resenha dizendo: não, não é um livro muito leve, se preparem.

"Palavras podem ser usadas com armas que causam grande estrago."

O livro é todo narrado em cartas, o que foi uma surpresa para mim, já que não esperava que fosse inteiramente assim, eu não achei isso ruim, pelo contrário, achei que o Quick trabalhou muito bem com a narrativa assim, mas é inegável que tornou o livro um pouco lento.

A construção dos personagens é algo que eu amo nos livros dele, Bartholomew é um cara que apesar de ter quase 40 anos, bem inocente e que tem uma visão um pouco mais pura das pessoas. Ele tem alguns problemas de baixa autoestima e provavelmente problemas de ansiedade pelo fato dele ficar remoendo as coisas com um "homenzinho no seu próprio estômago". Ao longo do livro você vai acompanhando a evolução dele em todas as cartas direcionadas ao Gere. É também bem interessante ver a relação dele com a mãe e seu próprio luto.

Os outros personagens são bem diferentes e bem trabalhados. Não senti que nenhum ficou "raso" e que estava lá só para encher linguiça. Meus problemas com esse livro foi um pouco da repetição de palavrões da parte do Max, a lentidão da narrativa e o fato que tem me perseguido: como as coisas DEMORAM para acontecer, caramba. Essa trinca de problemas me fez desanimar com o livro e foi minha pior experiência com o Matthew, apesar de ter gostado do livro.

(AVISO DE GATILHO: o livro também aborda assuntos como: bipolaridade, estupro e violência doméstica, então fica ai o aviso, caso você seja sensível a esses tópicos)
comentários(0)comente



Renata 18/04/2019

A Sorte do Agora - Matthew Quick
Não consegui terminar, o livro para mim foi uma espécie de gatilho e para preservar minha saúde mental optei por não terminar a leitura. O livro não é ruim apenas não foi feito para mim.
comentários(0)comente



Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

O que Richard Gere, Dalai Lama, Jung e Deus têm em comum?
O livro não me prendeu muito a atenção no início, mas à medida que eu fui lendo ele foi me cativando mais. O narrador se chama Bartholomew e ele conta a sua história através de cartas para o ator americano Richard Gere (queria muito saber porque o autor escolheu o Richard Gere e se ele sabe da existência desse livro, mas não consegui descobrir – você sabe?).

Bartholomew começa a escrever essas cartas depois da morte da sua mãe, com quem ele sempre morou. Agora, com 40 anos, ele não sabe o que vai fazer da vida sem a mãe. Ele tem a ajuda de um padre, da Igreja onde frequentava sempre com a mãe, e também de uma conselheira de luto, que o encoraja a seguir adiante e fazer amigos. Mas ele vai acabar descobrindo que ele não é o único com problemas e que precisa de ajuda.

O tempo todo, o “espírito” de Richard Gere está presente, dando conselhos e guiando Bartholomew, principalmente pelo caminho do Budismo. Ele consegue estabelecer objetivos para sua vida e, na sua jornada, acaba conhecendo duas pessoas: um rapaz apaixonado por gatos e uma “meninatecária”. Os três se juntam ao Padre e partem para o Canadá em busca do pai de Bartholomew – e do Parlamento dos Gatos.

O livro tem 221 páginas e esses trechos foram os que mais me chamaram a atenção:

“Católicos não deveriam ser a favor da homossexualidade, não é?, perguntei ao padre McNamee enquanto caminhávamos de volta para casa. / Católicos também não deveriam ser presos por solicitar serviços de prostitutas”, disse ele de forma severa […]”
“Não sabemos nada. Mas podemos escolher como reagir a tudo que acontece com a gente. Sempre temos uma escolha. Lembre-se disso!”
“E me perguntei se a fé não era uma forma de fingir”
É uma história sobre família, amigos e religião, contada de uma forma muito sensível e tocante. Por acaso, meu amigo Maílson – do blog Cooltural, após saber que eu tinha gostado desse livro, me sugeriu ler também “Perdão, Leonard Peacock”, do mesmo autor. Então repasso aí a dica pra vocês.

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2016/11/22/livro-a-sorte-do-agora/
Eduardo.Luca 28/07/2018minha estante
undefined




Nath @biscoito.esperto 21/08/2017

Sincronicidade??!
Este foi o primeiro livro que eu li do Matthew Quick. A Sorte do Agora é um livro curto e em formato epistolar. Bartholomew Neil (a quem chamarei de Bart para fins de breveidade) é um homem de quarenta anos que nunca se casou, não tem emprego, é muito religioso e passou toda a vida adulta cuidando da mãe. Sua mãe faleceu recentemente devido a um câncer no cérebro e ele está desnorteado, mesmo que possua a companhia do Padre McNamee, um homem que sempre ajudou sua família e que recentemente se destituiu da função de clérigo.

Durante os últimos meses de vida a mãe de Bart sofreu com fortes acessos de demência, inclusive achando que o filho era o famoso ator Richard Gere. Bart chegou até mesmo a impersonar o ator para ajudar sua mãe. Agora que ela faleceu, Bart decide escrever sobre sua vida para o ator, e é assim que temos nosso romance: um livro epistolar que mais parece um diário.

Em suas cartas, Bart conta a Richard sobre sua relação com o Padre McNamee, que se tornou um alcóolatra depois de abandonar a igreja, fala de sua crush numa bibliotecária, relembra bons momentos que viveu com a amada mãe e, principalmente, fala sobre sua terapia do luto e seus objetivos de vida.

O que eu mais amei nesse livro foi o Bartholomew. Suas cartas são honestas, o jeito como ele vê o mundo e as pessoas é bastante oposto ao jeito como eu vejo - principalmente por ele ser religioso e eu, não - mas sua voz tem um autenticidade única que me fez realmente querer ser amiga dele e dizer que tudo ia ficar bem. Principalmente, gostei de Bart não ser uma pessoa neurotípica. Nós, leitores, não sabemos qual é a do Bart - nem ele sabe qual é a dele - mas podemos reparar que ele não é como as outras pessoas e seu cérebro funciona de outra maneira.

Além do Bart, temos outras personagens incríveis, como o McNamee, o padre alcóolatra, Max, um homem que está em depressão profunda após a morte de sua gata, e Elizabeth, uma bibliotecária que foi abduzida por alienígenas. Apesar de parecerem muito caricatas, essas personagens são extremamente humanas, quase palpáveis.

Pot último, o livro é bastante filosófico. Bart é um católico fervoroso, mas o livro consiste nele escrevendo para Richard Gere, um budista. Bart fala muito sobre ambas as doutrinas durante o livro. Também fala da teoria da sincronicidade de Jung, além de apresentar a teoria de sua mãe, A Sorte do Agora. Mas você terá que ler o livro para saber que teoria é essa.

E, sério, eu recomendo que você leia, sim.

site: www.nathlambert.blogspot.com
comentários(0)comente



Mariana Destacio 03/12/2015

Sempre que algo ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora.
Bartholomew Neil é um homem de 38 anos - ingênuo e religioso - que nunca saiu da barra da saia da mãe, sendo esta sua única amiga e companheira a vida toda. Nunca teve um emprego e passava seus dias cuidando da mãe, indo à biblioteca - onde trabalha a “meninatecária” - e à igreja. Após a morte da mãe por um câncer no cérebro, Bartholomew se vê sozinho, contando com a ajuda de seu conselheiro espiritual padre McNamee - este bipolar e bêbado – e uma terapeuta de luto ainda não formada - Wendy - com sérios problemas conjugais, para seguir em frente.

Logo, padre McNamee se convence de que Deus parou de falar com ele, e resolve abandonar a paróquia e ir morar com Bartholomew, convencido de que ele agora ouvirá a voz de Deus. Os problemas de Wendy começam ultrapassar barreiras, e Bartholomew é enviado para uma terapia de grupo em outro local, onde conhece Max - um homem apaixonado por gatos e sofrendo pelo luto de um.

As histórias de Bartholomew, padre McNamee, Wendy, Max e a Meninatecária começam a se cruzar, e se inicia um processo de superação de luto, crescimento pessoal, amizade e loucura.

E para a maior surpresa, o livro é escrito através de cartas do Bartholomew para Richard Gere. Sim, o renomado ator, o grande budista, amigo do Dalai Lama e defensor do Tibete, Richard Gere! "Que merda, hein?"

Sim, o livro é uma loucura, mas no fim tudo se encaixa de uma forma maravilhosa. Uma leitura leve, fluída, fácil e que passa uma mensagem muito bonita. Um livro que com certeza voltarei a ler.
alice 03/12/2015minha estante
Interessante, me identifiquei com a história. Vou ler quando tiver uma oportunidade.


Mariana Destacio 03/12/2015minha estante
Leia sim, não vai se arrepender.




Raquel Comunale 08/06/2017

Bartholomew Neil tem 39 anos e se vê sozinho, pela primeira vez na vida, após a morte de sua mãe. Criado em um relacionamento de enorme codependência ele se vê completamente perdido após perder a única pessoa que amava depois de meses lutando contra um câncer no cérebro. Ele encontra uma carta modelo padrão enviada para centenas de pessoas na gaveta de calcinhas da sua mãe, carta essa assinada por Richard Gere. Então decide começar a narrar os fatos da sua através de cartas para Richard Gere, um homem famoso, ídolo da sua mãe, líder humanitário e um representante famoso do budismo (além de ser um astro do cinema bonitão).

A rotina simples (e pouco emocionante) de Bartholomew consiste em passar os dias na biblioteca procurando mais informações sobre Richard Gere (o cara tem uma história de vida bem intensa) e sonhando em criar coragem para se aproximar da Meninatecária (uma mulher que trabalha da biblioteca). As coisas começam a mudar quando padre McNamee , um antigo amigo dele e da mãe católica, tem uma crise e decide renunciar seus votos. A relação dele, da mãe e padre sempre foi amigável e McNamee sempre esteve disponível para ajudá-los. Então, quando o padre pede para morar temporariamente com Bartholomew, ele aceita principalmente por não ter mais ninguém e querer ajudar. Bartholomew também conta com a ajuda de Wendy, sua conselheira de luto, e seu primeiro "objetivo de vida" é beber uma cerveja no bar com um amigo.

A vida dele começa de fato a tomar um rumo diferente quando:
a) sua convivência com o padre McNamee começa a mostrá-lo que, as vezes, nem os padres sabem muito bem os "caminhos de deus"
b) Wendy acaba precisando de sua ajuda mesmo deixando claro que não quer a ajuda dele
c) Wendy convence-o a frequentar uma terapia de grupo

Aos poucos a vida de Bartholomew e McNamee vão levando-os para um caminho totalmente inesperado enquanto tudo se encaixa de uma maneira misteriosa (Sincronicidade?).

- Minha Opinião*

Que livro lindo e emocionante e cativante! Gostei de muitas coisas mas destaco o seguinte:

a) As cartas enviadas à Richard Gere contam, além dos dilemas de Bartholomew, curiosidades sobre budismo, autoimolação, monges e questões sobre o universo e o destino.
b) A ficção pelo conceito (maravilhoso) de sincronicidade.
c) A maravilhosa Teoria da Sorte do Agora que consiste, basicamente, em considerar que, quando algo ruim acontece conosco, algo bom acontece em algum outro lugar do mundo. E vice-versa.
d) A forma delicada e gentil que o autor aborda cada perfil psicológico de cada personagem, cada traço é delicadamente exposto e nos faz refletir sobre o quanto somos problemáticos, confusos e ligeiramente (?) perdidos em vários momentos da nossa vida.
e) A ingenuidade de Bartholomew e a forma incrível como autor explorou isso.

Sério. O autor me cativou em cada capítulo. Com certeza vale a leitura.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Ellem - @colecionandoprimaveras 04/05/2017

Bartholomew Neil tem quase 40 anos e passou a vida inteira morando com a mãe. Porém depois que ela faleceu com um câncer no cérebro, ele não sabe como viver sozinho.

Então ele começa a escrever cartas para Richard Gere, o ator favorito da sua mãe. Nas cartas, ele conta sobre sua vida, seus sentimentos e como está lidando com a 'nova vida' e também sobre o seu interesse na Meninatecária, uma garota bonita que trabalha na biblioteca.

Esse livro é todo em formato de cartas do protagonista para Richard Gere e eu achei isso mais uma genialidade do Matthew Quick. A leitura é bem leve e fluida, mas apesar disso, trata de temas bem importantes.

O protagonista tem uma inocência e uma bondade que fica impossível não ser cativado por ele. Os outros personagens também são muito marcantes: (ex) padre McNamee, Max (que merda, hein!), Meninatecária (Elizabeth) e Wendy (a conselheira de luto). Todos tem um papel especial e algo a ensinar ao Bartholomew e a todos nós.

O enredo é uma loucura coerente (só pude explicar assim haha'). Acontecem coisas muito doidas, coincidências, mas tudo acaba dando certo haha'.

Eu amei essa leitura, o Matthew Quick, com certeza, afirmou seu posto entre os meus escritores favoritos.

site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2017/01/resenha-sorte-do-agora.html
comentários(0)comente



Vai Lendo 03/05/2017

Matthew Quick sabe lidar com as incertezas e inseguranças humanas
Ao procurar mais informações sobre o livro e o autor para esta resenha, acabei em um vídeo de Matthew Quick, no canal da própria editora Intrínseca. Engraçado como, algumas vezes, a aparência física e os trejeitos condizem com a personalidade de alguém: Matthew é um careca simpático de seus quase ou recém-completos 40 anos (não parece ter muito mais nem muito menos), cujos olhos têm um quê de doçura. A fala dele é levemente cadenciada e gentil. Bem o tipo de pessoa que poderia escrever livros em que personagens atormentados encontram um jeito de superar o bode e dar a volta por cima – sempre embalados por valores como bondade, ingenuidade e fé. Assistindo a um pouco mais do vídeo, entendi o porquê: ele mesmo já se viu às voltas com a depressão e a ansiedade. Em sua vizinhança, o assunto não era discutido. Matthew, então, começou a ler e escrever para tentar lidar com isso de sua própria maneira – botando o caos em sua mente e em seu coração para fora.

A sinopse do livro "A Sorte do Agora é a seguinte": Bartholomew Neil, que sempre morou e cuidou de sua mãe, se vê órfão aos 40 anos. De uma hora para outra, não sabe o que fazer com todas as horas de seu dia. A paróquia de sua cidade consegue que ele seja acompanhado por uma conselheira de luto, que o orienta a fazer novos amigos. Em paralelo, Bartholomew, ao arrumar as coisas da mãe, descobre uma carta de “Liberdade ao Tibete”, assinada por Richard Gere, em sua gaveta de calcinhas e deduz que este era o motivo pelo qual, em seus últimos dias e já sofrendo de demência senil, ela o chamava de Richard. O quarentão, então, passa a dividir seus pensamentos e experiências em cartas para o ator. Nessa empreitada de autoconhecimento e abertura para o mundo, ele conta com a preciosa ajuda do padre McNamee, velho conhecido de sua mãe e que nutre por Barth (apelidei e pronto) um enorme carinho. McNamee toma para si a missão de cuidar do amigo e acaba se mudando para a casa dele.

Os diálogos entre os dois são ótimos e cheios de temas sobre os quais o leitor pode se pegar refletindo, sem querer. Ao frequentar um grupo de luto, Barth faz amizade com Max, um cara bem diferente dele. Como vemos no livro, nosso protagonista traz dentro de si uma angústia reprimida, até mesmo alguma agressividade (ele tem trabalho para controlar o que chama de “ homenzinho que vive em seu estômago”) e nutre uma paixão platônica pela assistente da biblioteca da cidade, que carinhosamente chama para si mesmo de “Meninatecária”. Já Max é o oposto: sua agressividade exala dos poros em forma de palavrões (mas muito menos em atitudes). O desenrolar deste núcleo “Meninatecária” (que descobrimos se chamar Elizabeth) – Max – Barth é bem bacana.

Confesso que li "A sorte do agora" com a expectativa de algo semelhante a "O lado bom da vida" (eu não li os outros livros dele). Notei algumas características de Mathew Quick nele. Para começar, o personagem está em meio a uma crise existencial (coisa que o autor trabalha maravilhosamente sempre). É difícil a gente não criar empatia, afinal, todo mundo já passou por um momento de “ok, e agora? Para onde vou, quem sou, por que estou nesse planeta?”. Porém, Barth é, por vezes, muito pueril, o que me incomodou um pouco. Em termos de protagonista, sou bem mais Pat Peoples, com seu jeito falso-controlado-nervoso-explosivo-analisado-medicado. Ainda assim, palmas para o autor, que traduz em suas palavras exatamente a vibe do personagem. A trama não é complexa e intensa, mas satisfaz. Algumas “surpresas” já estavam bem claras para mim, lá pelo quarto capítulo, então, não considero dos mais surpreendentes. E, não sei bem porquê, me lembrou "Cidades de Papel", de John Green (também publicado pela Intrínseca). Minha palavra final é: esquenta o coração um pouco, passa o tempo e é engraçadinho.

site: http://www.vailendo.com.br/2015/10/28/a-sorte-do-agora-de-matthew-quickresenha/
comentários(0)comente



May vieira 20/04/2017

Acho que nunca me diverti tanto lendo um livro. O livro lembra muito "O lado bom da vida" é até meio cansativo se você não der um jeito de se prender aos personagens e o Padre é muito engraçado, mas sei lá eu amei mesmo não sei explicar.
comentários(0)comente



Mallu 04/11/2015

"Querido amigo Richard Gere..."
Posso dizer que esse livro de longe foi um dos que mais me chamou atenção e causou um impacto diversificado em mim. Minha primeira visão sobre a historia ao saber que era contada atraves de cartas foi a pior possivel, admito que pensei até em abandonar a leitura. Mas a curiosidade falou mais alto. Ainda bem. Logo nos primeiros capitulos senti-me ligada de forma amigavel ao Bartholomew. Isso porque ele é um homem de 40 anos, desajeitado, inocente, catolico ate o ultimo fio de cabelo. Seu passatempo era assistir filmes com sua mãe, inclusive ela era sua única amiga e companheira. Sim, Barth jamais envolveu-se com nenhuma mulher e nem teve amigos, alem do padre de sua igreja. Mas com a morte da mãe, ele precisa descobrir o que vai fazer da vida e acha que enviando cartas para um ator famoso pode ser a chave para encontrar o caminho para sua nova jornada. Só por essas características o autor me ganhou completamente. Foi interessante imaginar um homem de 40 anos avulso ao mundo e tão ingênuo dessa magnitude. Mesmo com a personalidade peculiar, Barth narra a história de forma engraçada e genuína, o que me arrancou risadas em diversos momentos. Ao longo da história vamos percebendo o amadurecimento dele e é realmente gratificante quando notamos que ele enfim encontrou seu motivo para viver e do mesmo jeito que uma lagarta torna-se borboleta, nosso pequeno grande homem aprende a voar sozinho.
comentários(0)comente



117 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR