A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


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Mallu 04/11/2015

"Querido amigo Richard Gere..."
Posso dizer que esse livro de longe foi um dos que mais me chamou atenção e causou um impacto diversificado em mim. Minha primeira visão sobre a historia ao saber que era contada atraves de cartas foi a pior possivel, admito que pensei até em abandonar a leitura. Mas a curiosidade falou mais alto. Ainda bem. Logo nos primeiros capitulos senti-me ligada de forma amigavel ao Bartholomew. Isso porque ele é um homem de 40 anos, desajeitado, inocente, catolico ate o ultimo fio de cabelo. Seu passatempo era assistir filmes com sua mãe, inclusive ela era sua única amiga e companheira. Sim, Barth jamais envolveu-se com nenhuma mulher e nem teve amigos, alem do padre de sua igreja. Mas com a morte da mãe, ele precisa descobrir o que vai fazer da vida e acha que enviando cartas para um ator famoso pode ser a chave para encontrar o caminho para sua nova jornada. Só por essas características o autor me ganhou completamente. Foi interessante imaginar um homem de 40 anos avulso ao mundo e tão ingênuo dessa magnitude. Mesmo com a personalidade peculiar, Barth narra a história de forma engraçada e genuína, o que me arrancou risadas em diversos momentos. Ao longo da história vamos percebendo o amadurecimento dele e é realmente gratificante quando notamos que ele enfim encontrou seu motivo para viver e do mesmo jeito que uma lagarta torna-se borboleta, nosso pequeno grande homem aprende a voar sozinho.
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Andreza 19/05/2016

Resenhando: A sorte do agora – Matthew Quick
Prezado Sr. Richard Gere,

Entre as estantes da biblioteca, lá na seção de literatura estrangeira, encontrei um livro bem interessante. Não que fosse novidade, livros geralmente são interessantes. Não talvez para todo mundo, mas de grande maioria que frequenta a biblioteca. Sorte do agora era o seu nome. E é do mesmo autor de O lado bom da vida, você sabia Richard?

Vou te chamar de Richard. Não que eu tenha intimidade. Até assisti alguns dos seus filmes. Aquele do cachorro eu chorei pacas. Aquele outro, noite de tormenta, também chorei mais um pouquinho. Aliás, que final desnecessário aquele do seu personagem, hein? Mas vou te chamar de Richard, porque depois de ler Bartholomew Neil escrevendo para você 17 grandes cartas, sinto que fazemos parte de uma mesma rede. De um mesmo vínculo.

Engraçado, Richard. Quando comecei a ler este livro, durante uma viagem no metrô, apareceu uma notícia sobre você. Melhor dizendo: sobre seu novo filme. Sincronicidade? Jung? Talvez, Richard. Diga-me você.

Bartholomew me surpreendeu bastante. Um personagem grande, Richard. Não muito comum. Não é um que vejo a cada livro na prateleira. Ele é excêntrico. Assim como seus amigos, seus pais e suas histórias. É de admirar, que aos 39 anos, ele ainda morasse com a sua mãe. Não tivesse tido um relacionamento com alguém. Não tivesse amigos. A não ser um padre, bipolar e alcoólatra. É de admirar ainda mais, Richard, a mudança na vida dele quando sua mãe morre e ele é desafiado a toda essas coisas: ter amigos, emprego e um relacionamento. E como tudo acontece. A sorte do agora dele.

A sua sorte do agora, teoria da mãe do Bartholomew, é nítida durante todo o enredo. E assim como seus koans budistas, não há resposta. Há somente meditação. E eu lembrei, Richard, dos motivos que me fizeram continuar em biblioteconomia, acredita? Pensei em todas coisas ruins que aconteceram para que algo de bom na minha vida acontecesse. Como o fato de uma posição no vestibular, eu fui deixada para a segunda lista de chamada. Fiquei bem apreensiva. Por causa de uma posição, Richard! Uma posição eu fui chamada na outra semana. E o meu avô morreu naquela semana, exatamente no dia em que eu teria que ir ate à universidade fazer a inscrição. Mas como, fiquei para a segunda chamada, fui chamada na outra semana. Meu avô não me viu matriculada na faculdade. Assim, como da vez que eu tentei entrar em Publicidade pelo prouni. Mesmo passando em primeiro lugar, não pude ser contemplada mesmo não tendo dinheiro, com a bolsa. E ainda, quando eu já estagiava na área de biblioteconomia e decidi pagar pela minha faculdade de comunicação. Já tinha sido aprovada no vestibular, me organizado financeiramente e fui mandada embora.

Todas as coisas ruins que me fizeram não cursar publicidade e continuar em biblioteconomia influenciam no que sou agora. Uma quase bibliotecária.

Essa foi a minha sorte do agora. Aprendi com Bartholomew.

E eu já falei tanta coisa aqui e ainda assim termino com a sensação de que não falei um terço do livro. Sobre todas as questões da saúde mental, dos ovnis, das coincidências, das teorias, do fato de ter um bibliotecária, de ter todos aqueles questionamentos filosóficos de quinta e tudo mais. Mas isso é papo para outro dia, Richard.

de sua fã e admiradora,

Andreza Reis

site: https://docebiblioteca.wordpress.com/2016/05/06/resenhando-a-sorte-do-agora-matthew-quick/
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pink 21/03/2016

Mais um livro lindo do Quick
"Porque a maioria das pessoas não consegue proporcionar à outra um conto de fadas?"

A história gira em torno de Bartholomew Neil, em nenhum momento nos é confirmado se o personagem possui algum problema psicológico mas sabemos que Bartholomew tem quase 40 anos que passou inteiros morando com a Mãe, nunca trabalhou, nunca teve amigos e foi frequentemente vitima do julgamento negativo das pessoas. Assim que sua mãe morre ele se vê sozinho, somente com sua conselheira de luto Wendy e o grande amigo da familia Padre Macnamee.
O história é contada por meio de cartas que o personagem escreve a Richard Gere, ator de Um Linda Mulher, que era o ator favorito da mãe, e nelas encontramos seus mais profundos sentimentos, alem de discussões sobre Jung, Dalai Lama e abdução alienígena.

Eis que a problemática central é essa: temos alguns personagens com problemas emocionais, que já passam por uma batalha interna e diária com sigo mesmos, que prejudica sua capacidade de sociabilizar e torna para eles bem mais difícil encontrar espaço na nossa sociedade.
O que me surpreendeu muito positivamente foi que essa não é a unica questão da qual o livro fala, ele também aborda o tema da violência contra a mulher e de forma muito coerente, ele retrata o medo, a dependência e os danos que são causados.

É abordar esse tipo de problemas que faz os livros do Matthew Quick tão ricos, mas o que os torna especiais e sabe conciliar temas tão pesados com uma leitura leve e por vezes bem humorada. A unica coisa que não me permitiu ser mais cativada pelo livro é que a maioria dos personagens não são muito carismáticos.

site: http://kdreamkingdom.blogspot.com.br/2016/02/a-sorte-do-agora.html
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Bella 22/04/2016

A sorte do agora
Com certeza vocês já ouviram falar no Mathew Quick.

Ele escreveu O Lado Bom da Vida, que depois virou filme com o nosso casal mais que perfeito Jennifer Lawrence e Bradley Cooper, mas hoje não estamos aqui para falar sobre esse sucesso, mas sim o novo sucesso dele A Sorte do Agora, com certeza depois de ler esse livro vocês iram ver a vida de uma forma muito melhor, afinal coisas ruins acontecem, contudo coisas boas podem vir das ruins

Bartholomew Neil é um cara de quarenta anos que viveu sua vida inteira debaixo das assas de sua mãe. Com algum problema mental que não é especificado no livro e sem conhecer o pai, o livro inicia quando ele começa a dar conta de que está sem sua mãe agora e não sabe o que fazer da vida. A história de Bartholomew nos é contada através de cartas que ele acredita realmente escrever para o ídolo de sua mãe: Richard Gere, que inclusive aparece para no livro, será coisa da imaginação ou ele realmente está lá? No fim da vida a mãe dele o chamava de Richard, então ele aceitou o papel de bom grado, já que era mais fácil lidar com o câncer de sua mãe sendo outra pessoa e encotrou ali o amigo que nunca teve em sua vida.

Um personagem muito marcante no livro é o Padre McNamee que após a morte da mãe de Bartholomew irá ajuda-lo muito, seja com a terapia, seja com os objetivos de vida, ou vai atrapalhar com as bebedeiras, o humor instável e os dias de depressão, caberá a você leitor pesar os prós e os contras, afinal a magia do livro é que cada um o interpreta de uma maneira, não? Outro tema abordado no livro é a violência doméstica já que Wendy, a terapeuta de Neil, começa a aparecer com uns roxos estranhos nas sessões, será qeu ela realmente apanha em casa, ou há algo mais por trás?

Nosso caro Bartholomew irá conhecer novas pessoas e se há uma pessoa bacana entre elas é Max que é apaixonado por gatos e irá dar um tom infantil, porém alegre e sincero ao livro, acho que gostei tanto do personagem porque me identifiquei e me vi um pouco nele, ou apenas porque ele ama gatos, e bem; quem não ama gatos?

Fiquei simplesmente apaixonada pelo livro, é aquele tipo que te faz refletir sobre a vida. Mesmo tendo seus 40 anos Neil está mais para um garoto como viveu esse tempo todo apenas para cuidar de sua mãe, agora ele começa a entender algumas coisas da vida de adulto e vive sua juventude tardia; isso nos mostra que nunca é tarde para começar de novo.


site: https://heyvamosfalar.wordpress.com/2015/11/06/a-sorte-do-agora-mathew-quick-alma-leitora-09/
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Mariana Destacio 03/12/2015

Sempre que algo ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora.
Bartholomew Neil é um homem de 38 anos - ingênuo e religioso - que nunca saiu da barra da saia da mãe, sendo esta sua única amiga e companheira a vida toda. Nunca teve um emprego e passava seus dias cuidando da mãe, indo à biblioteca - onde trabalha a “meninatecária” - e à igreja. Após a morte da mãe por um câncer no cérebro, Bartholomew se vê sozinho, contando com a ajuda de seu conselheiro espiritual padre McNamee - este bipolar e bêbado – e uma terapeuta de luto ainda não formada - Wendy - com sérios problemas conjugais, para seguir em frente.

Logo, padre McNamee se convence de que Deus parou de falar com ele, e resolve abandonar a paróquia e ir morar com Bartholomew, convencido de que ele agora ouvirá a voz de Deus. Os problemas de Wendy começam ultrapassar barreiras, e Bartholomew é enviado para uma terapia de grupo em outro local, onde conhece Max - um homem apaixonado por gatos e sofrendo pelo luto de um.

As histórias de Bartholomew, padre McNamee, Wendy, Max e a Meninatecária começam a se cruzar, e se inicia um processo de superação de luto, crescimento pessoal, amizade e loucura.

E para a maior surpresa, o livro é escrito através de cartas do Bartholomew para Richard Gere. Sim, o renomado ator, o grande budista, amigo do Dalai Lama e defensor do Tibete, Richard Gere! "Que merda, hein?"

Sim, o livro é uma loucura, mas no fim tudo se encaixa de uma forma maravilhosa. Uma leitura leve, fluída, fácil e que passa uma mensagem muito bonita. Um livro que com certeza voltarei a ler.
alice 03/12/2015minha estante
Interessante, me identifiquei com a história. Vou ler quando tiver uma oportunidade.


Mariana Destacio 03/12/2015minha estante
Leia sim, não vai se arrepender.




Patricia 09/04/2016

Bartholomew acaba de perder a mãe para um câncer no cérebro. Como sua vida sempre foi cuidar da mãe e estar com ela, Bart acaba ficando perdido após a morte dela. Ele não sabe bem o que fazer a seguir, e a sua nova terapeuta de luto, Wendy, diz que ele deve começar a conhecer pessoas da sua idade, que ele deve fazer amigos. Mas isso não será nada fácil para ele, que nunca teve amigos ou namorada.

Mas eis que um dia ele acha na gaveta de calcinhas da sua mãe uma carta enviada por Richard Gere sobre a causa Tibetana. Ele sabe que trata-se só de uma carta impressa, aos milhares, para a causa que o ator defende. Porém sua mãe, que era uma super fã do ator, sempre acreditou que ela fora escrita a mão pelo próprio. E isso, somado ao fato que nós últimos anos de vida sua mãe passara a confundi-lo com o ator, faz com que ele comece a escrever cartas para o Richard, para que ele possa ajudá-lo a super a morte da mãe dele.

E assim irá caminhar esse livro, a cada capítulo nós temos uma carta escrita pelo Bar t para o Richard Gere. E a cada carta Bart vai revelando cada vez mais de si mesmo, assim como da vida que levava com a mãe e a vida que leva agora após a morte dela. Ele vai contando cada desafio enfrentado e como Richard sempre "está lá" para ajudá-lo nos momentos de dificuldade. E com o passar das cartas percebemos uma evolução em Bart e conhecemos outras pessoas que são e também que acabam se tornando importantes para ele. E enquanto ele tenta encontrar um futuro para si mesmo, Bart acaba tendo de enfrentar revelações do seu passado, coisas que ele pensou que já tivessem sido enterradas.

E ao longo desse caminho Richard acaba se revelando um confidente para Bart, e ótimo em dar dicas (mesmo que seja somente na mente do Bart). E é por causa de Richard que Bart acaba se aprofundando assuntos como Dalai Lama e o Tibet, e acaba também se arriscando mais, criando coragem para sair de sua concha em busca de amizade e também de amor.

Com um humor típico de Mathew Quick, esse livro, assim como O Lado Bom da Vida, te conquista por seus personagens tão diferentes e ao mesmo tempo tão normais, perfeitos em suas imperfeições. E no meio de pessoas que seriam consideradas um tanto quanto malucas, nós acabamos aprendendo com eles lições válidas para todos os tipos de pessoas. A narrativa mais uma vez é impecável, não importa sobre o que Mathew escreva, ele de alguma forma prende sua atenção no livro, na vida de suas personagens, e você não consegue sair dele, nem mesmo depois que o livro termina. Não tive como não dar 5 estrelas para esse livro.

Você deve estar se perguntando o por quê do nome do livro, bem, isso eu não posso revelar, mas será explicado. E a edição do livro está linda, a capa é uma das mais lindas que já vi. Por dentro o acabamento é similar aos outros livros do Quick publicados pela Intrínseca. Sem dúvidas recomendo esse livro, principalmente para aqueles que gostam de personagens complexos e não tão normais.

site: http://www.ciadoleitor.com/2016/01/resenha-sorte-do-agora-de-mathew-quick.html
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Rizia Castro 28/09/2015

A Sorte do Agora
A Sorte do Agora nos apresenta, Bartholomew Neil, um homem que 39 anos que passou todo esse tempo morando com a mãe até que ela falece. Já no fim dos seus dias, sua mãe passa a chamá-lo de Richard e Bartholomew acredita ser por conta da enorme paixão que ela sente por Richard Gere e ele fingiu ser o ator para satisfazer a mãe.

Bartholomew não tinha amigos. Sua mãe contava que seu pai era muito católico e fora assassinado por conta disso. Agora ele se via sozinho no mundo e não sabia como encontrar uma nova família. Ele sabia que poderia contar com uma pessoa mais próxima da mãe e dele que era o Padre Mcnamee e gostaria muito de sair com a Meninatecária, uma garota que trabalhava na biblioteca que ele frequenta.


Após a morte da sua mãe, Bartholomew é obrigado a organizar suas coisas e encontra, em uma gaveta de calcinhas, uma carta assinada por Richard Gere, sobre a libertação do Tibete. A partir daí ele começa a se corresponder com Gere fazendo dele seu confidente e passa a narrar tudo o que acontece em sua vida.

Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar.


Cada capítulo é uma correspondência de Bartholomew para Gere. Ele dialoga com ele, tira dúvidas e em dadas circunstâncias ouve a voz dele em sua cabeça. Acontece que as vezes "homenzinho raivoso” que está no estômago dele provocando sensações de retardamento.

Bartholomew recebem então uma visita inesperada. Padre Mcnamee diz que largou a batina porque, segundo ele, Deus não quer mais falar em sua mente. Ele pergunta se pode morar junto com Bartholomew e este não vê outra alternativa a não ser aceitar. Wendy, sua terapeuta, fica brava ao saber disso, pois não foi algo positivo para o seu tratamento. Mais tarde, ela implora para que Bartholomew comece a frequentar uma terapia de grupo. Lá ele conhece Max, o louco dos gatos, que fala uma série de palavrões e que está sofrendo uma perda também. Após a terapia eles vão tomar uma cerveja e posteriormente, Bartholomew descobre que ele é irmão da Meninatecária.

Com a entrada de Padre Mcnamee, Wendy, Max e a Meninatecária, Bartholomew viverá mais emoções do que nos 39 anos que já viveu, sempre contando para seu mentor, Richard Gere.

Um amigo é um presente que você dá a si mesmo.

Matthew Quick foi genial em A Sorte do Agora.
Quem já conhece os outros livro dele, como O lado bom da vida e Perdão, Leonard Peacock sabe que seus personagens costumam ter uma lado psicológico forte e as vezes confuso e Bartholomew Neil não é diferente, temos um personagem rico e muito bem trabalhado nesse aspecto. E pode ter certeza de que você deve conhecer algum desse por aí.
Me apaixonei por ele! Muito fofo!

órfão + gordo + desempregado + feio + mãe é sua única amiga x mãe morre - você está se aproximando dos 40 (...) É igual a onde eu estou agota! Isso é loucura?

A narrativa é fluída, divertida e ao mesmo tempo trata de temas muito sérios, feitos com um leveza e profundidade que só Quick conseguiria abordar.
Gostei bastante da forma como o autor conduziu o desfecho da história e acredito que todos ficarão surpresos!
Chamo atenção para a capa: Linda e super caprichada! Amei =)

Recomendo a leitura a todos que gostam de de livros surpreendentes, com um toque de humor, aventura e desejam uma leitura diferente e cativante.

Lembre-se de que não conseguir o que se quer, algumas vezes, é um tremendo golpe de sorte.


site: http://www.livroterapias.com/2015/09/resenha-sorte-do-agora-de-matthew-quick.html
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mduque 23/05/2024

Comovente
A formal que Bartholomew enxerga o mundo é simples, mas ao mesmo tempo complexa e cheia de nuances. As inseguranças, as limitações cognitivas, o fingimento e até mesmo a inocência dele são cativantes. Claro que não são características que você espera ver num adulto de quase 40 anos. Mas é interessante acompanhar o quanto ele amadurece num curto período de tempo. No final das contas, com limitações ou não, todos nós só buscamos ser felizes com nossas vidas razoáveis.
?E o que é a realidade senão a forma como nos sentimos sobre as coisas?? Pg 126.
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Mirella | @readingmirella 04/02/2019

Resenha: A Sorte do Agora;
- #resenhaaquariusbooks;

A Sorte Do Agora conta a história de Bartholomew Neil, um homem que tem quase 40 anos e sempre viveu com sua mãe, mas depois da morte da mesma, se vê em uma jornada de autodescoberta com um padre, um cara de luto pela sua gata e a Meninatecária, tudo isso sendo escrito para Richard Gere por meio de cartas.

"Você já reparou que muitas vezes as melhores pessoas do mundo não tem poder."

Esse foi outro livro que eu peguei para intercalar a leitura com um outro livro mais pesado que estava lendo na esperança de ser mais "leve", mas acho que subestimei o Matthew Quick, então já posso começar a resenha dizendo: não, não é um livro muito leve, se preparem.

"Palavras podem ser usadas com armas que causam grande estrago."

O livro é todo narrado em cartas, o que foi uma surpresa para mim, já que não esperava que fosse inteiramente assim, eu não achei isso ruim, pelo contrário, achei que o Quick trabalhou muito bem com a narrativa assim, mas é inegável que tornou o livro um pouco lento.

A construção dos personagens é algo que eu amo nos livros dele, Bartholomew é um cara que apesar de ter quase 40 anos, bem inocente e que tem uma visão um pouco mais pura das pessoas. Ele tem alguns problemas de baixa autoestima e provavelmente problemas de ansiedade pelo fato dele ficar remoendo as coisas com um "homenzinho no seu próprio estômago". Ao longo do livro você vai acompanhando a evolução dele em todas as cartas direcionadas ao Gere. É também bem interessante ver a relação dele com a mãe e seu próprio luto.

Os outros personagens são bem diferentes e bem trabalhados. Não senti que nenhum ficou "raso" e que estava lá só para encher linguiça. Meus problemas com esse livro foi um pouco da repetição de palavrões da parte do Max, a lentidão da narrativa e o fato que tem me perseguido: como as coisas DEMORAM para acontecer, caramba. Essa trinca de problemas me fez desanimar com o livro e foi minha pior experiência com o Matthew, apesar de ter gostado do livro.

(AVISO DE GATILHO: o livro também aborda assuntos como: bipolaridade, estupro e violência doméstica, então fica ai o aviso, caso você seja sensível a esses tópicos)
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js 27/11/2018

A Sorte Do Agora
Quando comecei a ler esse livro, pensei em abandona-lo diversas vezes. O começo do livro é extremamente chato e confuso, você não compreende nada do que lê (pelo menos eu e alguns amigos que também leram o mesmo). A história é boa, vai melhorando ao longo da leitura, os capítulos finais são os melhores e os que mais atiçam a vontade de ler.
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 06/11/2018

Nunca é tarde para re-começar
A sorte do agora - Matthew Quick
224 páginas/Intrínseca


"Bem, se não houvesse gente estranha e incomum para fazer coisas esquisitas ou não fazer nada, não poderia existir pessoas normais que fazem coisas úteis e normais, não é?"

Bartholomew Neil tem 39 anos e, sempre viveu com sua mãe.
Depois que ela falece, ele se sente perdido e não sabe o que fazer a seguir.
Então ele conta com a ajuda de um Padre, de uma terapeuta de luto e com Richard Gere.
Bartholomew irá passar por situações inesperadas, conhecer pessoas peculiares; mas no final, será que ele irá conseguir se encontrar?

A sorte do agora é contada através de cartas que Bartholomew escreve para Richard Gere; as cartas são detalhadas, profundas e, por vezes, inspiradoras.
Antes de morrer, a mãe dele começou a chamá-lo de Richard - ela era grande fã do Gere, então ele entrou no jogo e fingiu que era o ator.
Depois que ela morre, ele começa a escrever as cartas e, de certa maneira, se conectar com o ator.
A escrita é uma válvula de escape para Neil, mas o fingimento também é.

No decorrer da história, vai surgindo personagens peculiares: Padre McNamee, Wendy, Max e a Meninatecária.
Ao mesmo tempo que Neil tenta ajudar cada um deles, ele está sendo ajudado.

Bartholomew é um cara de coração puro, e isso encanta!
Fiquei um pouco incomodada por ele se chamar de retardado; ele é diferente, está perdido e precisa de ajuda, mas não identifiquei algo específico.
Ele tem o homenzinho no estômago que fica o importunando; e tem Richard Gere que o encoraja.

A sorte do agora é uma história sensível, fiquei maravilhada quando entendi o significado do título - é algo que vou levar pra vida.
Matthew é um gênio, sua escrita me envolve e sou muito fã desse cara.
Mais uma vez ele questiona o que é ser normal, ele mostra que é normal ser diferente e que nunca é tarde para recomeçar; ou até mesmo começar. Além de reforçar a importância de pedir ajuda e de ser quem é.
Ele me fez refletir, me cativou com seus personagens e me surpreendeu.
Que sorte ler esse livro agora!

"Para cada coisa ruim que acontece, uma coisa boa também acontece. É assim que o mundo permanece em harmonia."

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Danielle 19/06/2018

Cansativo de ler
Fui ler devido ao autor do Lado Bom da Vida, porém me decepcionei com esse livro.
Não flui, e o palavriado da personagem Max me irritou.
flaveetcho 10/05/2019minha estante
Esse personagem Max era muito chato. Muuuuito chato, mesmo. E simplesmente deixaram o caso Wendy pra lá como se não tivesse importância.


Danielle 13/05/2019minha estante
Sim ! Ai que leitura ruim ?




Nicole Longhi 05/06/2018

Mágico
O meu primeiro contato com o autor foi através de o lado bom da vida, e eu simplesmente amei a escrita e a forma como Matthew consegue tocar o leitor e com a sorte do agora não foi diferente e eu estou encantada ainda com a trama.
No livro conhecemos Bartholomew Neil, um homem de 40 anos que viveu a vida inteira morando com a mãe. Após ela descobrir um "câncer em forma de lula no cérebro", Bartholomew cuida dela até e seus últimos dias mesmo quando ela não o reconhece mais e começa a chamá-lo de Richard. Após sua morte, ele encontra em sua gaveta de calcinhas uma carta de Richard Gere e acredita ter descoberto quem era a pessoa em que sua mãe pensava em seus últimos dias. Determinado, Bartholomew começa escrever cartas para o Sr. Gere acreditando ser o destino e que é ele quem irá ajudá-lo. Através da trama podemos ler diversas cartas escritas, na qual ele conta como tem sido sua vida após a morte de sua mãe e como ele tem conseguido se superar.

"As pessoas sofrem por diversos motivos. É melhor não comparar nem tentar medir" Pg 90




Essa foi uma leitura que eu demorei para terminar, mas não por ser ruim, e sim por ter vontade de abraçar todos os personagens e dizer que tá tudo bem ser "diferente". No começo confesso que demorei para pegar o ritmo, pois o livro é contado através de cartas escritas por Bartholomew narrando os acontecimentos da sua vida, mas depois que acostumei a leitura fluiu super rápido pois a escrita do Matthew é encantadora e muito bem humorada, mesmo que o livro seja bem dramático do começo ao fim.

Resenha completa em She is a bookaholic

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com/2018/05/resenha-sorte-do-agora.html
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Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

O que Richard Gere, Dalai Lama, Jung e Deus têm em comum?
O livro não me prendeu muito a atenção no início, mas à medida que eu fui lendo ele foi me cativando mais. O narrador se chama Bartholomew e ele conta a sua história através de cartas para o ator americano Richard Gere (queria muito saber porque o autor escolheu o Richard Gere e se ele sabe da existência desse livro, mas não consegui descobrir – você sabe?).

Bartholomew começa a escrever essas cartas depois da morte da sua mãe, com quem ele sempre morou. Agora, com 40 anos, ele não sabe o que vai fazer da vida sem a mãe. Ele tem a ajuda de um padre, da Igreja onde frequentava sempre com a mãe, e também de uma conselheira de luto, que o encoraja a seguir adiante e fazer amigos. Mas ele vai acabar descobrindo que ele não é o único com problemas e que precisa de ajuda.

O tempo todo, o “espírito” de Richard Gere está presente, dando conselhos e guiando Bartholomew, principalmente pelo caminho do Budismo. Ele consegue estabelecer objetivos para sua vida e, na sua jornada, acaba conhecendo duas pessoas: um rapaz apaixonado por gatos e uma “meninatecária”. Os três se juntam ao Padre e partem para o Canadá em busca do pai de Bartholomew – e do Parlamento dos Gatos.

O livro tem 221 páginas e esses trechos foram os que mais me chamaram a atenção:

“Católicos não deveriam ser a favor da homossexualidade, não é?, perguntei ao padre McNamee enquanto caminhávamos de volta para casa. / Católicos também não deveriam ser presos por solicitar serviços de prostitutas”, disse ele de forma severa […]”
“Não sabemos nada. Mas podemos escolher como reagir a tudo que acontece com a gente. Sempre temos uma escolha. Lembre-se disso!”
“E me perguntei se a fé não era uma forma de fingir”
É uma história sobre família, amigos e religião, contada de uma forma muito sensível e tocante. Por acaso, meu amigo Maílson – do blog Cooltural, após saber que eu tinha gostado desse livro, me sugeriu ler também “Perdão, Leonard Peacock”, do mesmo autor. Então repasso aí a dica pra vocês.

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2016/11/22/livro-a-sorte-do-agora/
Eduardo.Luca 28/07/2018minha estante
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Ray (@padawanliterario) 13/12/2017

Sincronicidade!
Prezado Sr. Leitor,

"Fingir pode ajudar muito".

Bortholomew Neil é só mais uma pessoa nesse mundão. E até agora, FILHO é tudo que ele foi nesta vida. Mas um câncer em forma de lula vai mudar tudo. E eu vou te contar só um pouquinho dessa história.

Bom, o câncer matou a mãe dele e isso não é spoiller. Fique tranquilo. Com a mãe morta, tudo na mente de Bartho culminava na seguinte questão: " E agora?"

Querido leitor, se você já leu algum livro do Matthew Quick, você sabe que ele gosta de falar grandes trauma psicológicos que se desenrolam da forma mais comum e que nos mostram a importância de se ter pessoas ao seu lado que consigam te compreender ou te aceitar ' pessoas que estejam dispostas a ignorar certas diferenças para permitir que aquele relacionamento se desenvolva'.

Então, esse livro é um desses. Padre Mc Namee, Max e Elizabeth.
Um velho que busca uma forma de remissão e que bebe muito, um apaixonado por gatos que tem um boca muito suja e uma Meninatecária. São os amigos que levarão Bartho ao inicio da sua nova vida.

A verdade é que cada um carrega um trauma e mais uma vez nós vemos a dor unir pessoas.

Não vou dizer para você que esse foi o melhor livo que li esse ano, mas ele é um bom livro. Do tipo que nos faz sentir bem e tristes. Nos faz lembrar da importância de se manter a esperança, ainda que para isso você tenha que agir de forma incomum. E do quanto amigos podem ser capazes de te trazer essa esperança, ainda que você precisa forçar a sua imaginação para se manter são.

4 estrelinhas
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