A Sorte do Agora

A Sorte do Agora Matthew Quick




Resenhas - A Sorte Do Agora


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Simone.Paulino 01/09/2015

A sorte do agora
Mathew Quick é um autor que sempre que o leio, não sofro qualquer arrependimento. Seus livros, em geral, usam dramas bem humanos e tem em sua fórmula literária uma generosa colherada de problemas psicológicos, como é possível ver em O lado bom da vida e Perdão, Leonardo Peacock.
Em A Sorte do Agora, Mathew Quick usa personagens cativantes e com sérios problemas psicológicos (uma receita típica do autor). Nesta obra temos Bartholomew Neil que, após a morte da mãe (a quem ele dedicou toda vida), começa a se corresponder com um Richard Gere imaginário. Através destas cartas conhecemos toda trajetória de Bartholomew se libertando do luto, as pessoas que passam a interagir com ele, o problemático bipolar padre Mcnamee e a tentativa de Bartholomew de encontrar seu lugar no mundo.

O protagonista foge a qualquer esteriótipo. Ele é gordo, desengonçado, não sabe como se comportar socialmente e passou toda a vida tendo como amigos a mãe e o padre Mcnamee. O protagonista tinha uma vida limitada, nunca saiu da cidade e seus passeios (em geral) se limitavam a ir à biblioteca (onde observava sua paixão platônica, a “Meninatecária”). Ele tinha a mãe como única companheira e também nunca tinha conhecido o pai, o qual a mãe dizia (numa óbvia mentira) que havia sido morto pela Ku Klux Klan como mártir católico.

Após a morte da mãe, vendo-se perdido, ele começa a se “corresponder” com Richard Gere (o ator favorito de sua mãe) e, apesar de nunca ter tido resposta do astro de Hollywood, Bartholomew tem toda sua narrativa contada através destas cartas. O protagonista escolheu Gere não apenas por ele ser o ator favorito de sua mãe, mas porque nos últimos dias de vida, tomada pela demência causada pelo câncer que tomou seu cérebro, a mãe de Bartholomew insistia em chamá-lo de Richard e ele fingiu sê-lo para agradar a mãe em seus momentos finais.

Nos primeiros capítulos do livro, padre Mcnamee larga o sacerdócio pois acredita que Deus não fala mais com ele e passa a morar com Bartholomew e temos, através da narrativa de correspondências do protagonista, a descrição da relação dele com padre Mcnamee e alguns segredos que parecem claros, mas que são revelados apenas nos últimos capítulos do livro. Quando o padre e Bartholomew passam a morar na mesma casa e conviver diariamente, algumas coisas da trama ficam bem óbvias e, acredito, que não tenha sido um erro do autor, mas ele o fez de forma intencional, para mostrar a forma prejudicada que Bartholomew tinha de ver o mundo.

O protagonista tem dois “amigos imaginários“. Um, como já revelei acima é o Richard Gere (que incentiva sempre Bartholomew) e o outro é o “Homenzinho raivoso” que vive no estômago de Bartholomew e insiste em chamá-lo de retardado e criticar todas as suas ações.

Além de Bartholomew, seus amigos imaginários, padre Mcnamee, temos outros personagens muito bem arquitetados por Quick, como Wendy, a terapeuta, consultora de luto (que em certo ponto da narrativa mostra também precisar muito de ajuda); a “Meninatecária”, o amor platônico do protagonista e seu irmão, o amante de gatos e raivoso Max.

Para quem gosta de personagens humanos e não tem medo de um livro capaz de te fazer rir (e chorar um pouquinho), vale a leitura de A sorte do agora.

site: http://aescritora.com/2015/09/01/a-sorte-do-agora/
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malu 16/02/2023

A sorte do agora
Achei o livro arrastado. Na metade dele vim aqui no skoob ler algumas avaliações pra ver se me dava uma vontade de continuar, muitas pessoas dizem que do meio pro final ele fica bom, mas eu achei bem chato do início ate o fim.
Me identifiquei em algumas partes do livro com o Barth, na última carta principalmente.
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Jamille Santos 20/04/2020

A Sorte do Agora
Eu amei o livro. Uma história simples, mas bastante cativante. Com personagens que te prendem a leitura.
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*Si* 10/04/2020

Uma sorte para amar
Mais uma experiência incrível com esse autor que eu adoro.
Bartholomew passou os seus quase quarenta anos de vida morando com a sua mãe, até a morte dela. E agora ele não sabe o que fazer da própria vida. Acreditando que sua mãe tinha alguma relação com o ator Richard Gere, sua história passa a ser contada através de cartas para o famoso astro. Cada capítulo, uma nova carta. Um novo passo no processo do luto. Numa incrível mistura de religiões, alienígenas, gatos, psicologia o protagonista revela sua alma através dessas cartas. Muito bacana!
O título faz referência a uma teoria da mãe de Bartholomew, sobre o equilíbrio do universo, que segundo ela acontece quando um fato ruim gera um outro fato bom, geralmente com outra pessoa. Essa é a Sorte do Agora!
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Daiane boeing 21/02/2022

No começo achei meio complicado, mas depois fui entendendo, e me apaixonei pela historia, acho que é preciso ter depressao pra entender. Amei
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Thiago.Almeida 12/04/2016

Tipo de livro que você termina sorrindo
Minha esposa tinha comprado esse livro para ela junto com muitoooossss outros, e quando eu vi a capa e descobri que este livro é do mesmo autor de O LADO BOM DA VIDA, na hora eu quis ler, fora que a sinopse é muito interessante.
Gosto desse tipo de livro que traz mensagens para a vida. Demorei um pouco para ler pois o início você sente muita pena do personagem, que nesse caso traz
um cara com sérios problemas sociais (o autor deve adorar esse tipo de pessoas). No livro não diz se Bartholomew tem algum problema psicológico, alguma doença ou o fato dele ser uma pessoa esquisita tem a ver com a relação super dependente que ele tinha com sua mãe (acredito nessa última), essa personalidade meio sem noção da realidade, mas com muita sensibilidade me fez ir aceitando Bartholomew a cada página. 
Sua inocência e falta de jeito, assim como sua visão sobre o mundo são quase infantis e são expostas de uma forma bem humorada.

"sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar"

Apesar de eu acreditar nessa teoria, eu gosto mais de pensar que tudo é a forma como você encara as situações, que é um ensinamento que está presente praticamente no livro todo. Momentos tristes acontecem para todo mundo, e você pode se lamentar, se fazer de vítima para sempre e virar numa espiral de pensamentos negativos. Ou então você pode optar por enxergar o que veio de bom com isso tudo. Eu prefiro a segunda opção, por mais que seja inevitável uma vez ou outra questionar porque as coisas foram acontecer comigo.

"A tragédia deve ser utilizada como fonte de força. Não importa que tipo de dificuldade, quão dolorosa é a experiência, se perdemos a esperança, esse será o verdadeiro desastre."

E o livro traz uma mensagem que eu achei muito legal nas últimas páginas.

"Um amigo é um presente que você dá a si mesmo".

A sorte do agora é um livro que você termina torcendo pelo personagem, imaginando o futuro dele.
Gabriela.Paparati 07/12/2016minha estante
Adorei o título "tipo de livro que você termina sorrindo", pois foi exatamente assim que terminei essa leitura!




Gabriela Mancilha 30/06/2020

Amizade, autoconhecimento e compreensão
A Sorte do Agora, de Matthew Quick, conta a história de um homem de quase 40 anos que viveu a vida toda com a mãe e fica sem rumo depois que ela morre. Todo o livro é contado pelas cartas que Bartholomew enviava para o ator Richard Gere, grande ídolo de sua falecida mãe.

A leitura começa divertida, se arrasta pelo meio do livro, mas fiquei muito feliz de não ter abandonado! O autor aborda a vontade de Bart de se encaixar em uma sociedade normal, sua relação com a dependência da mãe, o fato de ter perdido o pai ainda criança e a dificuldade em interagir com outras pessoas.

Além de colocar em pauta as dificuldades comportamentais de interação, o livro traz muitas reflexões sobre amizade, autoconhecimento e compreensão.
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Nath 08/04/2021

Simples e reflexivo
Nem sempre os livros do Quick trazem uma grande história, com grandes clímax, mas sempre trazem beleza e reflexão. É o caso de A Sorte do Agora. Até o momento de plot twist do livro já era de se esperar. A gente continua porque realmente quer consumir da filosofia de vida do Quick, em tirar da mediocridade do dia a dia, ensinamentos para guardar no coração.
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Sthefany 10/03/2016

Sincronicidade
Quando comecei o livro, eu fiquei triste, pensando que não ia ser uma boa leitura. Mas a cada página ele foi se revelando o livro perfeito. Cheguei a entender exatamente os pontos de Bartholomew. Eu sei como ele se sentia. O final é maravilhoso. Poderia ser um livro de auto-ajuda divertido. Amei. Ele foi tudo o que eu precisava no momento (sincronicidade?) ou A Sorte do Agora?)
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Matheus656 05/07/2023

A decepção do agora
Começou bom, terminou ruim. O livro é todo mal desenvolvido, o autor chega a querer abordar assuntos mais pesados, e acaba deixando de lado. O plot twist principal era previsível logo de cara. E os personagens não são desenvolvidos de uma maneira convincente igual em outros livros do autor - o lado bom da vida e garoto 21 - aqui são todos caricatos, tão chatos, que eu não senti apego em nenhum deles. De início achei que fosse adora mais um livro do autor, mas terminou e eu me decepcionei feio. Me parece que o livro não tinha uma proposta de trama, o autor foi jogando tudo aleatoriamente e dando finais brusco, como o da Wendy, não faz sentido ele dar um plot sensível para ela e nem explorar direito. Max é insuportável com aqueles palavrões, como que adolescente querendo aparecer. Elizabeth não tem vida, não é explorada, é sem sal. O padre é esquisito. O protagonista não convence. Enfim, nada nesse livro é agradável. Ainda pretendo ler outras coisas do Quick, e espero não me decepcionar mais.
Matheus656 05/07/2023minha estante
Até agora foi a minha pior leitura desse ano.




Thyenne Endlich 14/06/2020

Decepcionante
Escrito em cartas endereçadas a Richard Gere, o livro só surpreende nisso mesmo. A história é arrastada, com personagens imaturos e não tem nada demais. Infelizmente um decepcionante primeiro contato com o autor
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ana lu nagado 28/11/2022

que história!
No começo ru nao tava conseguindo me prender na história e nem entender muito brm, mas depois, me prendeu até o fim, de uma forma muuuito boa, eu nao queria parar de ler. O final então SOCORROOOOOOOO fiquei c o coraçao apertado ?
Mas que história incrível! Tudo que voce menos espera, acontece. Muitos surtos e muitos ensinamentos. AMEI AMEI AMEEEI
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Quel 23/05/2020

Bom
Leitura um pouco arrastada, porém passou uma mensagem legal, se permita ter momentos ruins.
"Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é a sorte do agora"
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Nise 17/07/2021

Unus mundus
O que Jung, aliens, um padre, uma psicóloga, uma bibliotecária e, é claro, Richard Gere tem em comum? Também não sei, mas o Matthew Quick parece saber, tanto que conseguiu juntar tudo isso numa história nada óbvia, que me prendeu e nem sei direito porquê. Percebi que gosto realmente da escrita do autor, do fato de os protagonistas dele sempre passarem por terapia, dos títulos serem leves enquanto que as histórias são cheias de situações psicologicamente ruins. Gosto da forma como ele comunica, do ritmo, e também gosto de como as histórias e situações me fazem pensar ao mesmo tempo que me distraem e me levam pra outro lugar. Não que ele seja o rei das descrições, na verdade ele nem da muitos detalhes, mas acho que é isso mesmo que gosto, por que aí tenho liberdade pra imaginar como eu quiser e não perdemos tempo com explicações minuciosas. É um autor que recomendo, e A Sorte do Agora é aquele tipo de livro companheiro, que da um quentinho no coração.
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