Hellen @Sobreumlivro 17/09/2015Acompanhe outras resenhas pelo ig @sobreumlivro" Não importa que tipo de dificuldade, quão doloroso é a experiência, se perdermos a esperança, esse será o verdadeiro desastre. "
Bartholomew Nell não aprendeu a voar sozinho. Viveu sob as asas da sua mãe por 40 anos, e agora que ela partiu, não sabe mais o que fazer. Como pode aprender a voar sozinho e forçadamente depois de tanto tempo? Um ator famoso, um padre pinguço, um apaixonado por gatos e a "meninatecária" se unem em uma missão cósmica. Ajudar a Bartholomew a voar e aprender que os amigos são os melhores presentes que se podem ter na vida!
"Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar. "
Bartholomew é um homem inocente que viveu sem ter contato com o mundo. Seu mundo se resume a sua casa e a igreja. Mas é um personagem que - infelizmente - não conseguiu me convencer. O modo como foi escrito toda a sua inocência, fez dele um personagem, às vezes, bobo e imaturo. Ele não soa como um homem de 40 anos, mesmo vivendo sob a saia da sua mãe, é irreal.
Os outros personagens também deixaram a desejar. Além de estereotipados, os personagens secundários não conseguiram melhorar a história. Um deles usa tantos tiques verbais, como "Que merda, hein?" e sempre terminando as frases com palavreados como "Porra" que deixaram a história um pouco sem graça.
" A novos começos, por mais estranhos que possam ser. "
Matthew Quick volta a falar sobre problemas familiares e psicológico. Em uma leitura caleidoscópico, é passada uma mensagem bem bonita. Ainda é um livro que prende o leitor e a história é boa, tenho certeza que muitos de vocês vão gostar. Recomendo para quem leu e gostou de "O Lado bom da Vida." 3/5