O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Juliana JRS 11/06/2020

O primeiro Shakespeare a gente nunca esquece. Espero ler outros em breve.
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Polly 21/01/2023

O Mercador de Veneza: Shakespeare, ícone da cultura pop (#183)
Comecei O Mercador de Veneza na expectativa de que faria uma releitura, e chego ao seu fim com um dilema a resolver. Só existem duas alternativas possíveis: ou eu li um outro livro e confundi o título - e preciso urgentemente descobrir qual livro que li e amei na adolescência - ou eu simplesmente tenho a pior memória desse mundo.

Do livro que li, não lembro dos detalhes, mas tenho uma vaga ideia geral sobre o que é a história. O livro que estou nas mãos não chega nem perto dessa lembrança. Então, eu acho que é provável que eu tenha uma nova missão na vida: saber qual foi, na verdade, o livro que li anos atrás - e que me fez chorar que nem boba-, pois definitivamente ele não é o que eu acabei de ler (risos).

Mas nem por isso O Mercador de Veneza deixou de ser bom, afinal, um Shakespeare, né? Bem naquele estilo de drama-comédia da Sessão da Tarde, o enredo e os personagens nos envolvem de tal maneira que a gente acaba por ler o livro inteiro de uma única vez. Não sei se a narrativa adaptada para prosa contribui para isso, mas é um texto de uma simplicidade extrema. Shakespeare sempre me parece muito popular. Acessível a todo mundo, sabe? Pois, embora simples, o autor consegue abordar a complexidade humana de modo profundo, como pouca gente é capaz de fazer.

Agora, o que mais me entusiasmou na leitura de O Mercador de Veneza foi me dar conta de que essa obra foi inspiração e referência para duas obras icônicas da cultura brasileira: Ó paí, ó e O Auto da Compadecida. Em Ó paí, ó, Shakespeare se faz presente na tocante cena protagonizada por Roque e Boca, personagens vividos respectivamente por Lázaro Ramos e Wagner Moura. Roque faz um discurso antirracista emocionante, de arrepiar os pelos da nuca, que é simplesmente uma paráfrase de uma fala do personagem judeu Shylock. Já Ariano Suassuna, pegou a ideia do contrato em que se estipula tirar um pedaço de carne do fiador caso a dívida não seja paga. Quando li sobre os termos do contrato, eu já sabia qual seria o desfecho daquilo.

Acho incrível como uma obra que foi feita no século XVI consegue inspirar outras, muitos séculos depois, numa cultura completamente diferente da que pertence. O cara tem que manjar demais da psique humana para fazer uma obra tão universal, uma obra que ultrapasse tempo e cultura. Tem que ser muito fabuloso para conseguir tal proeza.

Bem, nem preciso falar que a leitura vale a pena, né? Uma obra capaz de inspirar O Auto da Compadecida, por si só, já diz a que veio. Muito, muito massa!
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Ari 12/05/2020

O esboço de um gênio nunca é evidente.
Minha primeira leitura deste maravilhoso escritor literário e teatral apenas confirmou que um gênio nunca está condicionado a lugares comuns e a convencionalismos mastigados, vai além, e procura a profundidade. Um gênio transforma em palavras aquilo que "meros normais" considerariam "cotidiano".

O teor deste livro encontra-se em um diálogo sempre constante entre o legal/moral, amor/ganância, cristianismo/judaísmo, amizade/vingança, ódio/ganância, lealdade/virtuosidade, em sequências intermináveis de lindos diálogos e "máximas" que transcendem a poesia.

Nesta obra que data de (1596-97), Shakespeare, em fase de amadurecimento desenha uma Veneza madura. Personagens cativantes e diálogos esplêndidos, os quais rejeitam meus recortes, aprecia-se por completo. A despeito de questões "anti-semitas" e "legais" que podem ser pauta para inúmeras discussões, observa-se uma comédia romântica com roupagem clássica ímpar para quem gosta de apreciar uma linguagem rebuscada. A escrita inglesa de Shakespeare está para a Inglaterra assim como Camões está para Portugal.

Espero ter tempo neste mundo para apreciar a obra completa de Shakespeare!
nic 13/05/2020minha estante
Willian Shakespeare é uma das minhas paixões e inspirações, tanto na escrita, quanto na vida. Simplesmente sensacional!


Ari 13/05/2020minha estante
Falou tudo! Qual livro de Shakespeare você leu? Para mim, ler tal livro, foi um prazer que a tanto eu adiava. Comecei com essa peça primorosa. Primeira de muitas. Um grande escritor/poeta/dramaturgo merece estar como prediletos de quem tem bom gosto!


nic 13/05/2020minha estante
Sonho de uma noite de verão é uma das minhas grandes paixões. Lindo demais!


Ari 13/05/2020minha estante
Lerei! Disseram-me que ao ler Shakespeare encontraria questões existênciais e lições para a vida em cada uma de suas obras.




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daniela!! 29/12/2023

"Terás mais justiça que desejas."
O Mercardor de Veneza é um livro que fala bastante sobre vingança e justiça. Por mais que o livro aborde outros assuntos como os romances da história, a amizade entre os personagens ou os dramas entre Shylock e literalmente todos personagens (ele só arruma encrenca, né?), os temas que sempre voltam são justiça e vingança.
Realmente, o livro é bem interessante e tem todo aquele estilo e ritmo de Shakespeare. Comparando com outros livros do autor, esse não foi o melhor... Mas, não desmerecendo o livro, porque até o piorzinho do Shakespeare é fantástico e um livro 5 estrelas. Enfim, achei um livro muito divertido! Leiammmm! ;)
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skuser02844 17/05/2023

Inspirador
A linguagem de Shakespeare não é de maneira alguma fácil, principalmente para quem não está totalmente acostumado, assim como eu, porém, essa comédia traz uma leveza que ao menos a mim, tornou a leitura bastante fluída e rápida.

O nome da obra é determinante e já mostra de cara ao redor de quem a história evolui. Antônio é homem de ótimo coração, possuidor de diversos navios mercantes e disposto sempre a ajudar as pessoas.

Esse livro traz algumas histórias de amor um tanto quanto divertidas, e também uma tensão entre Antônio e Shylock, seu desafeto, que nos faz refletir um pouco sobre a nossa posição a respeito de justiça e vingança, que muitas vezes se confundem.
Quase todo mundo já esteve na pele ou conhece uma pessoa que muitas vezes busca a vingança contra algo ou alguém, sob o disfarce da justiça. Em muitos casos o que há é apenas a sede pelo sofrimento do outro, com a desculpa de que aquele está pagando por aquilo que cometeu, ou por algo que não cumpriu.

Na minha visão o livro também traz doses de xenofobia e preconceito religioso que ocorre entre Antônio e Shylock, e que são uns dos pilares para a animosidade entre os dois. Além disso, os dois personagens tem perfis extremamente antagônicos. Antônio está sempre disposto a ajudar o próximo e não nega de maneira alguma auxílio aos amigos, inclusive com dinheiro, sem se importar com um grande acúmulo de bens; já Shylock é tido como um agiota, empresta dinheiro a juros altos e é ganancioso, na grande maioria das vezes colocando a questão material acima de tudo.

Nesse embate entre ambos ocorrem alguns momentos marcantes, em que fica evidente como a obra de Shakespeare - e nesse caso, "O mercador de Veneza" especificamente - serviu de enorme inspiração para dois filmes nacionais: "O Auto da Compadecida" e "Ó Paí, Ó".

Quem já assistiu ao primeiro com certeza se recorda da negociação entre Chicó e o pai de Rosinha, em que o fazendeiro, como garantia de um empréstimo, formaliza um contrato que diz que caso não haja o pagamento, Chicó deverá pagar com uma tira de couro das costas. E que posteriormente para se safar de ter o couro arrancado pelo fazendeiro, é dito que no contrato não há nenhuma informação sobre sangue, e que assim, na letra da lei, não poderá ter uma gota sequer de sangue derramado, se safando Chicó de ter que fazer tal pagamento. Pois é, ao ler a cena em que Antônio serve como fiador de um empréstimo cedido por Shylock, tudo fica bem familiar.

E como não se recordar também da icônica cena entre Roque e Boca em "Ó Paí, Ó", na qual o personagem de Lázaro Ramos explode contra o personagem de Wagner Moura após não suportar mais ser tratado de maneira racista. A inspiração também se encontra nessa obra de Shakespeare, numa forte fala de Shylock a respeito do preconceito sofrido por ser judeu.

Diante de tudo isso, temas sensíveis e que demonstram certo drama para alguns personagens, é incrível como Shakespeare conseguiu tornar a trama mais sutil com sua maneira de conduzir a história e com momentos e personagens pontuais, trazendo o equilíbrio perfeito para o leitor.
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Paulo 04/05/2022

Uma leitura muito boa e fluida de se fazer, podendo facilmente ser finalizada em um dia, dependendo de sua disponibilidade de tempo. Demorei muito mais do que o necessário para concluir esta peça, pois eu acabo priorizando outros afazeres e sempre deixando a leitura de lado... Estou aos poucos trabalhando pra me livrar deste péssimo hábito.

Apesar de ser uma obra extremamente conhecida, com adaptações para o cinema inclusive, até este ano eu não conhecia nada relacionado a esta peça de Shakespeare. Uma vez havia visto um story de uma amiga onde ela mostrou que estava assistindo ao filme de ?O Mercador de Veneza" e o descreveu como sendo uma aula de economia, contabilidade, literatura, religião e direito. Agora que eu conclui a leitura desta obra, posso enfim concordar com tal descrição.

Detalhe: o que me impulsionou a começar esta leitura foi minha professora de Direito Civil, e foi muito gratificante poder relacionar esta obra com o assunto que estamos tendo neste momento da disciplina, o Direito das Obrigações.

Só para constar, sim, recomendo muito que leiam esta célebre obra do grande William Shakespeare.
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Gecosta 31/07/2023

Relendo depois de muito tempo
É um livro rápido, li em menos de duas horas. Porém, tenho um apego por ele pelo fato de ter uma personagem chamada Jessica. E por ter lido a muitos anos, achei legal ler novamente para ver se continuava com o mesmo apresso a essa obra.
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Vinicius39 26/03/2023

Até onde um contrato deve ser levado a sério?
Uma obra que trata de conceitos românticos, políticos, Direito, religião e dogmas. É uma leitura bacana para refletirmos sobre um simples contrato que pode ser levado ao juiz de forma contundente e ao mesmo tempo confusa.
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otxjunior 02/03/2022

O Mercador de Veneza, William Shakespeare
Tragédia cômica ou comédia trágica? Pudera Suassuna homenageou em seu auto mais famoso! A ambiguidade se reflete em vários outros duplos que permeiam a história. Shylock tornou-se meu anti-vilão favorito da literatura.
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sah_bornelli 30/07/2022

Muito bom para um clássico
Essa foi a primeira vez que eu li Shakespeare (e pra uma discussão da faculdade ainda) mas o livro com certeza superou as minhas expectativas!!

Houveram muitos momentos engraçados e muitas críticas sociais também, além de algumas lições de moral. Aparentemente essa obra não é uma tragédia porque eu esperava um final bem mais triste (e parte de mim realmente esperava um personagem específico morrer mas pelo jeito minhas previsões nem sempre são corretas).
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Tevo 23/11/2021

Simples e belo.
Esse livro foi meu primeiro contato com as obras de Shakespeare, e achei simplesmente muito bom! Sim, continuarei lendo mais alguns escritos desse gênio.
Durante toda a leitura parecia que eu já havia visto/ouvido aquilo em algum lugar, e talvez realmente tenha, mas não recordo. Todavia, o mais importante não é isso; o que gostaria de destacar é a qualidade que se faz pela simplicidade. Uma citação atribuída a Da Vinci traça um ótimo paralelo com essa noção de simples, quando a mesma afirma que "A simplicidade é o último grau de sofisticação".
O enredo, apesar de criar uma certa tensão em alguns momentos, é simples. Não há nada de impossível ou fantasioso. Na verdade, é tudo muito crível, muito real, muito humano. Obviamente o texto foi escrito para uma peça de teatro, mas a prosa ficou muito boa.
É um texto cheio de sarcasmo, paixão e muitas reviravoltas. O autor nos conduz por um caminho sinuoso, mas ao mesmo tempo bem iluminado.
Recomendo a leitura dessa obra, que além de ser rápida, também é - e é isso que importa - extremamente proveitosa!
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Maycom 24/12/2022

De fato, um clássico!
O livro tem um enredo simples, mas com uma história muito envolvente. A narrativa não te solta em nenhum momento, e se assim como eu você se apaixonar pela forma antiga com que falavam, aproveitará ainda mais.

Me perguntei durante a leitura se Shakespeare era ou não antissemita. Aparentemente essa é uma discussão que acontece, e não há um consenso.

Fiz esse questionamento porque o Shylock (vilão do enredo), é judeu, e é tratado como um demônio. Não só ele como sua filha também.
Em um dos momentos é dito que a filha, mesmo tendo sangue de demônio, pode se salvar se decidisse se casar com um cristão de coração puro.

Shylock tem uma passagem que explica bem o sentimento dele com os cristãos. Ele questiona o porquê de ser tratado diferente:

"...dificultou meus negócios,
esfriou meus amigos, esquentou meus inimigos; e, que razão tem para
fazer tudo isso? Sou um judeu. Então, um judeu não possui olhos? Um
judeu não possui mãos, órgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões?..."

Eu posso estar maluco, mas tenho quase certeza que essas comparações que Shylock faz são muito similares com as que eu vi no diário de Anne Frank. Será que ela leu Shakespeare? Enfim. Lembro dela se questionando da mesma forma. ' então um judeu não ama? Não sangra da mesma forma? Não tem medos e sonhos?'

O antissemitismo é uma das piores doenças que alimentamos na nossa espécie.
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debs 10/01/2023

Es ist nicht alles Gold, was glänzt!
(Nem tudo o que reluz é ouro!)

Essa maravilhosa peça me fez refletir sobre o preconceito, justiça, amizade, religião, vingança, amor e muitas outras coisas.

Os valores sociais presentes em nosso dia a dia estão abordados em cada diálogo dos personagens. No começo, julguei bastante o Shilock, sua personalidade forte e espírito de vingança, porém no decorrer da peça e desenvolvimento do personagem, criei até uma certa empatia por ele.

?Sou grato à minha sorte; mas não confio nunca os meus haveres a um só lugar e a um barco?.
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Laura2208 19/04/2021

Nhe
Eu li pq era o meu livro da escola e tipo é clássico prefiro fantasia e romances kkkk
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