O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Bruno @viagempelomundodoslivros 16/06/2021

Quando o cara pede uma grana emprestada para sair com a gata rsrsrs...
Em "O Mercador de Veneza" temos a história de Bassâmio, um jovem apaixonado por Pórcia, que pede a ajuda de Antonio (o Mercador de Veneza) para conseguir dinheiro para cortejar a donzela. Ocorre que, não possuindo dinheiro, o Mercador se oferece como fiador do jovem Bassâmio ao agiota judeu Shylock. Em Belmonte, a jovem Pórcia recebe diversos pretendentes, mas não basta que ofereçam dinheiro por ela, é preciso que passem por um teste deixado por seu falecido pai em testamento, o teste dos porta-jóias. Exitem 3 porta-jóias, cada um feito de um material, ouro, prata e chumbo, possuindo cada um uma descrição do lado de fora referente aos valores que o pai atrela a cada um deles. Então, além dos riscos que colocou seu amigo Mercador para conseguir o dinheiro com Shylock, o jovem Bassâmio precisará escolher o porta-jóias correto para ter a mão de sua amada. Achei esta peça muito interessante, com ótimos personagens, principalmente Shylock e Pórcia. A obra se desenrola muito bem e possui reviravoltas muito inteligentes, o que justamente, em minha visão, faz dela uma das obras mais famosas do renomado escritor inglês. Uma curiosidade é que mesmo tendo sido classificada como uma peça de comédia em seu primeiro Folio, e tenha características em comum com as outras comédias do autor, a peça talvez seja mais lembrada por suas cenas dramáticas, e pelo personagem de Shylock e sua célebre fala, "Hath not a Jew eyes?" ("Não tem um judeu olhos?"), que traz uma resposta ao antissemitismo, ódio aos judeus, tão presente na Inglaterra daquele tempo, e tão atual para os preconceitos existentes até hoje.
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Felipe 19/08/2021

CLÁSSICO
Uma amostra do amor cristão pelos olhos de Shakespeare. Shylock foi até o ultimo momento humilhado, até que sua alma se corrompe e lhe clama por vingança, essa que no final lhe foi negada e sua riqueza, usurpada. Antonio em nada me afeiçoou, pelo contrário, ele representava todos os cristãos antissemitas que viviam em Veneza e que se achavam melhores e superiores aos judeus que ali viviam. Shylock queria justiça mas não apenas do seu contrato que havia sido assinado por Antonio, mas justiça pelas ofensas que sofrera por tanto tempo pelos cristãos. Ele queria arrancar algo desse povo que tanto o humilhou, ele queria sua vingança garantida por lei. Mas a lei é grande é as brechas maiores ainda, e ele teve a justiça completa dos homens, mas apenas dos homens cristãos. Os demais personagens e histórias que fazem ligação a trama principal, são características do autor, com seu tom de comédia e romance. Uma leitura leve e de grande valor, que foi referência para vários artistas, como os que fizeram "ó pai ó" e "O Auto da Compadecida", grandes clássicos brasileiros.
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Sasa 14/01/2023

A história é interessante e com final feliz, pra variar. Lembrei de "o auto da compadecida", agora, eu entendi referência!
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v1toriasousa 03/11/2023

Descobri que Shakespeare não é só Romeu e Julieta
Visto todas as indicações prévias que eu tinha de Shakespeare, eu esperava que o Mercador de Veneza fosse uma dessas obras entre as "mais simples de ser digerida". Mas, ao ler, me encontrei dividida entre duas vertentes: tentar encaixar o meu raciocínio dentro do contexto ao qual a obra foi escrita, ou me deixar sentir revolta pelo antissemitismo e por toda a injustiça sofrida por Shylock.
Eu não vou me aprofundar no mérito de que Shylock, no mínimo, não é o vilão e, que de forma alguma, Antônio é uma vítima, pois me parece extremamente óbvio pelos contextos atuais e fora do olhar antissemita.
Ao pesquisar se Shakespeare era o que tratava a sua obra, cheguei ao ponto que, nesta obra, ele deixa subentendido que TALVEZ ele mesmo não considerasse Sherlock como o vilão de sua peça.
Tenho muitas considerações sobre o livro, essas que não caberiam todas nessa minha resenha curta. Mas por fim, em face do direito, me reservo a fazer apenas o comentário de que, ao meu olhar, Portia é uma das mulheres mais inteligentes já escritas por um homem e que eu li.
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Helen 11/02/2022

O Mercador de Veneza
O Mercador de Veneza, de William Shakespeare.

O livro é considerado uma comédia trágica e foi publicado no final do século XVI.

O Mercador de Veneza, celebra um contrato entre dois homens, Antônio, considerado um comerciante local rico e por Shylock, um judeu agiota.

Antônio possui um amigo chamado Bassânio, cuja uma herdeira deseja desposar. Mas, por não possuir dotes o suficiente para oferecer, pede dinheiro a seu amigo, que por sua vez, relata não ter a quantidade naquele momento, visto que seus navios ainda não retornaram com seus lucros e investimentos.

No entanto, poderia se tornar um fiador, pedindo o valor necessário ao judeu agiota.

Assim, procura Shylock, para solicitar o empréstimo.

Como eles não se dão bem, Shylock propõe um contrato assinado, caso Antônio não pague o acordo na data prevista. Ele sugere receber em troca do não pagamento, uma libra de carne, retirada de seu próprio corpo, cortada de onde ele quisesse.

Antônio, com absoluta certeza que conseguirá pagá-lo, logo aceita. Porém, seus navios não retornam, se perdem e afundam...

O caso é levado até o Tribunal de Veneza, onde o Doge irá julgar a disputa entre Shylock e Antônio.

Ainda, nessa mesma história, a peça se entrelaça em duas tramas, que se desenvolvem separadamente.

De um lado: a interpretação e efetivação de um contrato.

Do outro: as três arcas que determinam o casamento da herdeira Pórcia. Um enigma deixado por seu pai antes de sua morte, para quem queira e consiga desposá-la.

? "Se ele me desprezar, perdoar-lhe-ei, porque ainda que me amasse até a loucura, jamais poderia retribuir-lhe o amor."

É uma peça bem intrigante, há também um romance entre um cristão e uma judia. É uma obra rica, que descreve temas como preconceito, intolerância, amizade, vingança... enfim, assuntos pertinentes até os dias de hoje.

Eu a considero sensacional!
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Grande.Leitora 12/09/2022

LEGAL
É legal pra ler e pra passar a ressaca literária mas não tenho o que reclamar é um roteiro de uma peça de comédia e algumas coisas não dá pra entender pois foi escrito para ser visualizado.
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Jussara 23/06/2020

Trecho da peça
"Considero o mundo por aquilo que ele é, Graciano: Um palco em que cada um deve recitar um papel, e o meu é um papel triste.?
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Larissa 30/06/2020

Resenha: O Mercador de Veneza
Bassanio, esta apaixonado por Porcia, mas não tem dinheiro suficiente para ir vê sua amada e desposa-la. Antônio é um comerciante de Veneza e amigo de Bassanio, ao saber da paixão de seu amigo resolve ajudá-lo, no entanto como seus barcos ainda não voltaram de viagem com suas mercadorias ele pede um empréstimo ao rico comerciante de Veneza, um judeu chamado Shilock.

"Pois o lucro e o comércio da cidade se baseiam só neles".

Por ser judeu, Shilock já sofreu bastante desaforo e preconceito por parte dos cristãos e de Antônio, e vê ai uma possibilidade de vinganca.

"Os judeus não tem olhos? Os judeus não tem mãos, órgãos, dimensões, sentidos, inclinações, paixões? Não ingerem os mesmos alimentos, não se ferem com as armas, não estão sujeitos as mesmas doenças, não se curam com os mesmos remédios, não se aquecem e refrescam com o mesmo verão e o mesmo inverno que aquecem e refrescam os cristãos? Se nos espetardes, não sangramos? Se nos fizerdes cócegas não rimos? Se nos derem veneno não morremos? E se nos ofenderdes não devemos vingar-nos? Se em tudo o mais somos iguais a vós, teremos de ser iguais também a esse respeito".

Ele aceita o empréstimo com uma condição: se por ventura, não vier Antônio a lhe pagar no dia acertado, Shilock poderia tirar uma libra de carne de Antônio.

"Teu espírito de cão é governado por um lobo enforcado por crime de homicídio".

Contrato firmado, ao chegar o dia do pagamento as embarcações de Antônio sofre um atentado, não podendo ele cumprir com o acordado. Sendo assim Shilock vai a juízo, exigir o cumprimento contratual.

O livro se passa no século XVI, onde as leis eram ineficazes e até mesmo injustas. A grande questão do livro gira em torno do cumprimento contratual, ou hoje em dia o chamado Pact Sunt Servanda. E também a questão da Teoria da Imprevisao, que destaca a importância da rescisão contratual quando uma das parte sofre uma onerosidade excessiva. No entanto, como as leis daqueles tempos eram diferentes das leis de hoje a grande questão é: O contrato deveria ser cumprido? Por ser um contrato individual, o Estado deveria interferir? Até que ponto é aceitável a interferência estatal nos acordos particulares? Quando as leis passam a ser injustas? E quando os contratos passam a ser cruéis? Todas essas questoes trazem a tona a análise das leis de uma época e sua interpretação e descabimento dos contextos atuais. Por isso é um livro exigido nos cursos de Direito.
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Maria.Thompson 21/11/2022

Agradeçam as mulheres
Fiz essa leitura para um trabalho de leitura dramática para a faculdade e amei muito , realmente não espera que a história terminaria dessa forma me surpreendeu.
Os acontecimentos são frenéticos e envolventes , foi uma ótima leitura que me fez rir em vários momentos. Foi uma ótima forma de começar a ler Shakespeare.
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Maria.Thereza 08/09/2020

História curta e rápida! Leitura de menos de um dia... Gostei bastante, a escrita pode ser um pouco cansativa pelas palavras formais, mas é legal!
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greek tragedy. 22/11/2023

O Mercador de Veneza é uma peça em que o humor predomina, algo que eu gosto bastante. os personagens são bastante interessantes, embora, por mais que eu tenha entendido que a peça é de uma outra época e que retrate o preconceito, eu acho que a mensagem ficou meio dúbia.
gostei da bastante do desfecho da peça também (acho que foi a inspiração de uma cena de O Auto da Compadecida).
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