Resenhas - O Mercador de Veneza

.geo. 21/10/2022

Quando comecei a ler eu fiquei assustada, porque é engraçado. Tudo bem, que foi feito para ser engraçado, mas eu esperava que não fosse.
Caso você nunca tenha lido Shakespeare, comece por esse, sério, você não vai ser arrepender.

Karilene R. 25/07/2020

Quase enrolei
Admito que enrolei um pouco o começo por conta da escrita. Não entendia absolutamente nada, reli e reli milhares de vezes. Foi um pouco complicado.

Porém, achei uma história lindíssima. Por mais que não houvesse descrições por fora, apenas nas falas dava para imaginar o que se passava naquele momento, naquele tempo.

rrodolfo.lima 19/09/2023

Um livro curto em atos e cenas, com uma linguagem um pouco rebuscada e com referências a muitas histórias mitológicas, mas depois que pega o ritmo de leitura e entende quem são os personagens, tem uma boa história

Fernando 15/08/2020

SENSACIONAL
Ótima narrativa com uma trama super elaborada e envolvente. O desenrolar da trama, principalmente nos atos III, IV e V fazem do livro um dos melhores romances que já li.

Vale a leitura.

Gabriel 17/10/2020

Leitura leve mas dura
Personagens marcantes, com algumas esquetes que moldaram o nosso conhecimento ocidental...

Willame.Andrade 02/11/2020

O Mercador de Veneza
O Mercador de Veneza, William Shakespeare

Shakespeare é o maior dramaturgo da literatura universal. Suas obras teatrais, tragédias e comédias, há mais de quatrocentos anos encantam leitores e platéias de todos os povos.

Não haverá exagero em afirmar que nenhum outro autor teatral exerceu influência equiparávelna literatura moderna.

Sua comedia romântica O Mercador de Veneza, escrita provavelmente em 1594, é uma de suas peças mais encenadas e filmadas.

O Mercador de Veneza tem, entre seus personagens, Shylock, o usurário judeu que pretende usar a justiça para uma temível vingança.

A obra foi inspirada em duas fontes: Il Perone e Gesta Romanorum, conjuntos de contos antigos traduzidos para o inglês.

Stella F.. 09/11/2020

Empoderamento feminino
Uma briga entre ser cristão ou judeu, um tentando dizer o quanto um ou outro é melhor, um típico caso de antissemitismo, de preconceito deflagrado por um dos personagens, o judeu com a seguinte fala:
" E tudo, por quê? Por eu ser judeu. Os judeus não têm olhos? Os judeus não têm mãos, órgãos, dimensões, sentidos, inclinações, paixões? Não ingerem os mesmos alimentos, não se ferem com as armas, não estão sujeitos às mesmas doenças, não se curam com os mesmos remédios, não se aquecem e refrescam com o mesmo verão e o mesmo inverno que aquecem e refrescam os cristãos? Se nos espetardes, não sangramos?... Se em tudo o mais somos iguais a vós, teremos de ser iguais também a esse respeito. Se um judeu ofende a um cristão, qual é a humildade deste? Vingança. Se um cristão ofender a um judeu, qual deve ser a paciência deste, de acordo com o exemplo do cristão? Ora, vingança."

Achei interessante quando o autor nos coloca duas mulheres com inteligência e poder, enganando dois homens, seus respectivos maridos, disfarçadas de homens, e ganhando uma audiência fazendo-se passar por advogado e escrivão.
Interessante!

Lys Coimbra 31/12/2020

Maravilhoso
Se me fosse pedida uma recomendação de um livro de Shakespeare por alguém que deseja o primeiro contato com sua obra, recomendaria este, sem pestanejar.
Ele não fala apenas sobre amor, mas também sobre justiça, lealdade e altruísmo.
Nunca vou me esquecer a primeira vez que o li, quando era acadêmica de direito, por indicação do meu professor de processo civil, que usou os termos da promissória de Antônio e a ameaça de execução para explicar os limites da sentença.
Me apaixonei antes mesmo de ler e me apressei para comprar o livro, que li com tanta avidez.
A releitura é sempre prazerosa porque este é um daqueles livros que valem a pena reler.
Foi uma bela escolha para encerrar as leituras de 2020.

Carlos.Eduardo 12/01/2024

Shakespeare: um homem do seu tempo
Estava ciente do debate que permeia ?o mercador de Veneza?: afinal, é, ou não é, um livro antissemita? A impressão que eu tive é que sim, o é, mas ao mesmo tempo não.
Nada é preto no branco quando se trata de Shakespeare.
Acredito que a obra foi escrita pensando sim no judeu como figura perversa. O que vaticina o título de minha resenha. Shakespeare era contemporâneo do século XVI, carregava consigo os preconceitos desse período. Porém, isso não o impediu de, talvez de forma inconsciente, demonstrar a hipocrisia dos seus.
Shylock é um homem mau? Com certeza não é um homem de virtuosa caridade. Porém, não são igualmente maus os homens, inclusive o nobre Antônio, que o ridicularizam apenas por ser judeu? Não são maus os homens que, descobrindo Portia travestida de juíz, não se apressam para anular sua sentença? Onde está a virtude destes?
Claro, essas reflexões podem ser apenas reflexo da nossa moral de coetâneos do século XXI. Contudo, me parece que Shakespeare, mesmo corroborando com estereótipo de judeu usurário, parece ter composto personagens cristão de índole não tão ilibada assim.
Mas mesmo que essas entrelinhas sejam apenas conjeturas e interpretações de leitores posteriores, ainda que William Shakespeare não tenha, de fato, escrito essa obra para mostrar também a hipocrisia dos cristãos, ?o mercador de Veneza? permanece relevante, pois fomenta esse tipo de debate e promove vasta reflexão sobre a tolerância.

pjmyeon 29/04/2023

Achei que ia ter final tragico, mas não teve, é legalzinho mas não consegui o antissemitismo nesse livro, é muito podre

Alvinho 08/07/2021

Uma boa distração!
Essa foi a primeira obra de Shakespeare que li. É uma obra muito bonita, com refinada estética na redação e conteúdo de fácil acesso e divertido. Me distraí bem lendo o livro e, claro, em se tratando dele, sempre pescamos umas pérolas para guardar no coração.
O enredo em si trata de amizade e compaixão. Trata das profundezas do encanto romântico. Ao mesmo tempo em que toca questões importantes da época, como o papel das mulheres, conflitos religiosos e a ideia de Justiça. Vale a pena!!! Quero reler um dia e refletir um pouco mais.

Picininbea 28/08/2022

Final surpreendente
Foi a primeira obra de Shakespeare que eu li, e embora já tenha conhecimento da premissa antes de ler, inclusive da resolução do caso principal, muitas coisas foram uma grande surpresa! Ri demais com o "susto" que Portia e Nerissa deram nos maridos ao voltarem sem aliança, e achei surpreendente ter personagens mulheres tão boas e sagazes em uma obra dessa época, ainda mais escrita por um homem. A leitura foi relativamente tranquila, claro que possui muitas palavras que estão em desuso atualmente, mas até que fluiu bem.

Laninha 18/08/2021

Sobre justiça
Um excelente livro. Nos faz refletir sobre nosso senso de justiça: será que quando queremos justiça não estamos na verdade querendo vingança?!