O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Jaqueline 25/02/2020

Ruim
História sem graça, com anti-semitismo e distorção do povo cristão também pela cristianizacão. Pela época escrita é possível imaginar que as pessoas ainda toleravam isso.
Pedróviz 02/09/2020minha estante
Agora realmente fiquei curioso para ler. Não vou esperar para comprar, vou procurar o PDF logo.




Emanuely 14/06/2013

OMERCADOR DE VENEZA
o mercador de Veneza é um livro muito interessante, que tem um homem chamado Antonio, Antonio era um homem que viajava muito, cruzava o oceano, mas Antonio sofria muito porque ele procurava muito cuidar do mundo e acabava esquecendo de se mesmo, ele achava que cada pessoa tinha que fazer sua parte, ou seja tinha seu próprio papel no mundo.Antonio sempre quis por em pratica seus projetos, ele sempre ajudava e aconselhava seus amigos Antonio era um homem muito rico, mais ele sempre dizia que suas riquezas e formosura sempre esteve no mar Antonio também tinha seus inimigos. um dos seus inimigos era Sherlock, Antonio tinha navios ruindo a tripule e grande comercio de especiarias, aos olhos de Sherlock, Antonio fazia empréstimos e juros baixos,Sherlock achava que diminuía os ganhos, Sherlock e seu povo sempre humilhava o povo de Antonio os venezianos, sempre ouve conflito entre seus povos, só que nesse conflito o povo venezianos venceu. E como Antonio era um homem bom ele perdoou Sherlock, Antonio sempre representou o desprendimento, o amor e a caridade cristã.

Fim.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

O Mercador de Veneza
Muito bom.
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Gizalyanne 06/06/2014

A história é boa,fala sobre amizade. No entanto gostaria de ter lido uma adaptação pois o texto que li era como falas de teatro e as palvras são muito antigas o que exigiu um dicionário a o lado.
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Bia 06/03/2014

2014
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Crispim 22/02/2014

"Terás mais justiça do que querias".
Encantador. Obra que inspirou belíssimas cenas nos filmes Ó pai ó e O auto da compadecida.
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Cris 04/12/2013

O Mercador de Veneza
Um livro que através da comédia, (ao contrário do filme onde a história ganha um ar, merecidamente, mais dramático), expõe uma visão extremamente anti-semita, mas que é apenas um reflexo do cenário da época em que foi publicado, por volta de 1598. Em 1290, os judeus foram perseguidos e expulsos da Inglaterra e seu retorno só foi aceito a partir de 1655. Durante esse período, os judeus de Veneza , e outros lugares, sofreram graves imposições: deveriam usar um chapéu (kipá) vermelho para que pudessem ser identificados por todos, estiveram obrigados a viver excluídos da sociedade em guetos, visto que lhes era negado o direito à propriedade, entre outras discriminações. Para sobreviver faziam uso do que dispunham, no caso, o dinheiro, e seu empréstimo mediante a cobrança de juros ou usura. A prática da agiotagem que, por sua vez, era condenada pelo Igreja Católica se torna o pano de fundo gerador do conflito principal na peça de Shakespeare.

O pai de Pórcia, uma rica herdeira de Belmonte, estipula em seu testamento que os pretendentes de sua filha devem passar por uma prova antes de receber a sua mão em casamento, prova essa que consiste na escolha correta dentre três cofres e seus enigmas.

Bassânio, um nobre de Veneza, ambicioso porém falido, pretende ir a Belmonte para cortejar Pórcia, porém não possui recursos para fazê-lo, e para isso, recorre a Antônio, um mercador amigo seu, em busca do dinheiro necessário para custear as despesas da viagem até Belmonte. Antônio, apesar de estar disposto a emprestar a quantia, não dispõe de liquidez suficiente para isso, visto que reinvestiu seu dinheiro na compra de novas mercadorias e seus navios ainda não retornaram trazendo-as à Veneza. Porém, promete utilizar de seu bom nome e crédito, sendo fiador para que Bassânio consiga um empréstimo do valor de que precisa, três mil ducados.

Bassânio então recorre à um agiota judeu, Shylock, que concorda em emprestar-lhe o valor, mediante a promessa de Antônio ser o fiador. Porém Shylock e Antônio já se desentenderam no passado, visto que Antonio, como um “bom cristão”, costuma emprestar dinheiro sem a cobrança de juros, o que atrapalha os negócios do judeu, e além de discriminar Shylock pela avareza de seus negócios, tendo humilhado-o publicamente.

Shylock então se utiliza do contrato de empréstimo à Bassânio para engendrar sua vingança contra Antônio. Fica determinado que no caso de Antônio não conseguir pagar a quantia até a data estipulada, o pagamento à Shylock será feito mediante uma libra da carne de Antônio, que aceita a exigência de bom grado, pois se vê surpreso pelo judeu não cobrar juros como de hábito.

Bassânio recebe a quantia e vai para Belmonte ao encontro de Pórcia. Mas em Veneza, logo chega a notícia de que todos navios que traziam as mercadorias de Antonio naufraram quando retornavam à Veneza e agora, este já não pode mais pagar o empréstimo em dinheiro:
“Falharam as empresas? Como! Da Índia,da Inglaterra, do México, de Trípoli, Lisboa e Berberia, nenhum barco fugiu do choque horrível dos penedos,inimigos fidagais dos mercadores.”

Shylock, que desejava que isso acontecesse, passa a lhe cobrar avidamente a dívida, como maneira de se vingar de Antônio e de todos os cristãos que lhe discriminaram.

Bassânio após seu casamento, retorna à Veneza para intervir por seu amigo Antonio, com a oferta de Pórcia, de pagar o dobro pelo empréstimo concedido, 6 mil ducados. Mas Shylock já levou o conflito ao Doge de Veneza (magistrado da República Veneziana) e exige o pagamento com a carne de Antonio, e que essa seja retirada o mais próximo do coração.

O Doge se mostra à favor de Antonio, claro, sendo este um cristão, mas não pode anular o contrato, o que invalidaria a confiança da sociedade no sistema jurídico de Veneza, mediante o princípio Pacta Sunt Servanda, que transforma um contrato em lei entre as partes que o acordaram, e sua obrigatoriedade de cumprimento e autonomia privada. Diante do impasse, o Doge manda trazer um brilhante jurista para esclarecer o caso conforme a lei. Este jurista, Baltasar, é Pórcia disfarçada, que ao analisar o caso, declara que ninguém pode interferir num contrato particular e que muitos abusos decorreriam de abrir este precedente, ganhando assim, a simpatia de Shylock por confirmar a validez do contrato e seu direito ao pagamento.

Mas Pórcia se vale de uma brecha no contrato, visto que não estava na letra que o judeu pudesse tirar o sangue de Antonio, caso isso acontecesse todas os bens do judeu passariam para o Estado, devido o descumprimento do contrato. E dado a impossibilidade de tirar a carne como pagamento sem retirar uma gota de sangue, Shylock volta atrás e agora requer os 6 mil ducados oferecidos, porém o juiz dita que o judeu ao recusá-los anteriormente, tem direito agora apenas à multa estipulada.

Entretanto, a lei de Veneza estipulava que se um estrangeiro, nesse caso um judeu, atentasse contra vida de algum membro da sociedade, essa pessoa teria direito a tomar metade de suas posses e a outra metade ficaria com o Estado, e o Doge determinaria se o estrangeiro viveria ou não.

Shylock tem sua vida poupada pelo Doge e Antonio intercede por ele pedindo que a metade do Estado permaneça com o judeu em troca dele se converter ao Cristianismo e deixar seus bens em testamento para sua filha (convertida cristã pelo casamento) e seu marido. No entanto Antonio reivindica a parte que a lei lhe garante e promete restituí-la ao marido de Jessica, filha de Shylock, no evento de sua morte. Sem escolha, Shylock aceita o acordo.
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Livro e Neblina 22/05/2013

Homenagem ao autor do mês - O Mercador de Veneza
i Galera :)

A leitura de hoje, eu fiz pelo livro ser sempre indicado dentro do meu curso. Faço Direito e o Mercador de Veneza, foi um dos primeiros livros a retratar um tribunal em sua história.
Vou tentar resenhá-la e acrescer na resenha alguns pontos jurídicos de destaque que consegui notar.
( ainda estou no segundo ano do curso, então se faltar algo, não me matem. rs) Vamos lá!

Resenha completa no blog: http://livroeneblina.blogspot.com.br/2013/03/o-mercador-de-veneza.html

(TF)
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Marcelo Duarte 08/06/2024

Meu primeiro contato com a obra de Shakespeare. E posso dizer que me encantou muito sua escrita.
O que eu mais achei interessante foi pensar que Ariano Suassuna pode ter se inspirado nesta obra para criar o contrato firmado entre o Major Antônio Moraes e Chicó, em O Auto da Compadecida.
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Bruna 09/01/2013

Mal consigo expressar o tamanho do ódio que eu tenho por esse final da história. Eterna relação de amor e ódio.
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Jéssica F. 25/01/2012

Resumo em uma única frase: William Shakespeare, porque me fazes suspirar tanto?
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Mah 24/09/2011

Já li Hamlet, Rei Lear e Macbeth e posso dizer que a obra shakesperiana de que mais gostei foi essa. Adorei O Mercador de Veneza!!
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Coruja 08/06/2011

"Hei de por em prática a maldade que me ensinastes, sendo de censurar se eu não fizer melhor do que a encomenda"
Após Muito Barulho por Nada, essa aqui é minha peça favorita do bardo. Assim, uma vez que estamos no mês do teatro no Desafio Literário 2011, achei que nada era mais justo do que escrever também uma resenha desta peça.

Sempre achei curioso que O Mercador de Veneza se inserisse no ciclo de comédias de Shakespeare. Claro que minha interpretação leva em conta fatos históricos posteriores à Inglaterra Elisabetana. Quando escreveu essa peça, Shakespeare estava fazendo uma provocação a Christopher Marlowe, que tinha escrito O Judeu de Malta: Shylock era a resposta shakespeariana ao Barrabás do rival.

Se fosse hoje escrever as trocas de farpas entre Shakespeare e outros escritores seus contemporâneos, ficaríamos aqui o dia todo. Talvez outro dia possamos entrar no assunto – por hora, basta saber que, à época, Marlowe era tão ou mais conhecido que Shakespeare, cujas primeiras peças, aliás, inspiravam-se naquele.

Dessa forma, Shakespeare criou Shylock para ridicularizar Barrabás... mas colocou na boca de seu personagem um de seus monólogos mais belos, que ecoa hoje com a idéia que temos de tolerância, de igualdade. Não havia muitos judeus na Inglaterra nesse tempo ou mesmo algum tipo de ressentimento nacional contra eles e, realmente, não faz sentido algum discutir se Shakespeare era ou não anti-semita estudando essa peça.

Na verdade, se quiserem ler nas entrelinhas de O Mercador de Veneza, faz muito mais sentido debater a paixão não correspondida de Antonio por Bassanio...

Teorias da conspiração à parte, vamos ao que interessa. Como em outras peças do bardo, há aqui duas narrativas paralelas: a oposição entre o nobre cristão Antonio, o mercador do título, e Shylock, o judeu agiota; e a corte de Bassanio a Portia. Bassanio é amigo de Antonio e, para cortejar a moça, que é uma fabulosa herdeira, pede dinheiro emprestado ao companheiro.

O problema é que a fortuna do mercador está investida em navios, que se encontram em todas as partes do mundo; de forma tal que, para ajudar o outro, ele vai pedir dinheiro emprestado a Shylock.

Pausa para lembrar das aulas de História: o livro se passa em Veneza, cidade italiana, país católico (embora possamos fazer muitas e muitas ressalvas à Italia como Estado Unificado até a Idade Moderna) - e em algum período medieval. A Igreja Católica proibia terminantemente a usura, o que, é claro, não daria muito certo numa cidade tão mercantil quanto Veneza.

Afinal, comércio precisa de crédito e ninguém dá crédito de graça. Entram assim os judeus, que não têm problemas de consciência em emprestar dinheiro a juros.

Apesar de serem vitais para a economia, isso não significa que os judeus fossem menos odiados. Antonio despreza Shylock, a quem já cobriu de cusparadas e talvez até uns pontapés. Mas ele precisa de dinheiro e cristãos não emprestam dinheiro, de forma que só sobra a ele ir atrás de um judeu.

Agora considere que Antonio é a nata, o que há de melhor em Veneza, amado e respeitado por sua bondade e compaixão: se ele trata Shylock como menos que um cão, imagine como são simpáticos os outros cidadãos?

Vamos lembrar aqui que O Mercador de Veneza é uma peça. Como tal, sua interpretação é abeta e influenciada especialmente pelas montagens que são feitas dela, das atuações de cada ator. Lendo cruamente o texto, você talvez possa não encontrar muitos motivos para simpatizar com Shylock. Ele está longe de ser um personagem que inspire compaixão, aferrado que é a mesquinharias, disposto a ter sua libra de carne de qualquer maneira.

Além disso, ao tempo em que foi encenada pela primeira vez, Shylock muito provavelmente era retratado como um personagem ridículo, cheio de maneirismos e, muito provavelmente, ruivo.

Leia novamente o monólogo lá em cima. Agora, sinta nas entrelinhas anos de humilhação, de menosprezo, de ridículo, de desrespeito. Shylock entende sua importância; sabe que, sem ele, a cidade não funcionaria. As pessoas o encaram como um mal necessário, e que, se tivessem oportunidade, não hesitariam em apunhalá-lo pelas costas.

Na verdade, sua própria filha não hesita em fazê-lo.

A despeito do papel que tem na derrocada de Shylock, adiciono que Portia é uma das mais fantásticas heroínas shakespearianas. Ok, ela é hipócrita, gananciosa, arruína Shylock mesmo depois dele estar já completamente vencido e aceita o Bassanio apesar de saber que ele é um babaca e caçador de dotes. Mas o que ela faz naquele tribunal - onde, a se considerar seu gênero e posição, não deveria nem colocar os pés - é absolutamente genial: quando todos os doutores da lei de Veneza falham em salvar Antonio, ela entra para resolver a questão. E a resolve magistralmente.

Sugiro também assistir a adaptação para as telas feita em 2003, com Al Pacino no papel de Shylock. Todos os atores estão maravilhosos, mas a forma como Pacino interpreta o velho agiota é de dar calafrios. Especialmente na cena do monólogo. A despeito das intenções de Shakespeare ao criar Shylock, a verdade é que ele me deixa de coração partido.

E vocês? Qual a sua peça favorita do bardo?
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Tarcísio 11/09/2009

Definitivamente é uma história mais para ser vista do que lida. A estrutura do texto no livro, dividida nas falas das personagens como scripts dificulta a fluência da leitura. A linguagem muito rebuscada (o livro foi escrito séculos atrás) também não colabora muito para uma experiência mais leve e agradável. De qualquer forma, o destaque vai para a facilidade que Shakespeare tinha em trabalhar com as palavras.
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