O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Sudan 30/05/2009

O Mercador de Veneza(To be or not to be )This is the question...
Trata-se de uma das obras mais polêmicas
do célebre dramaturgo inglês. Escrito no findar dos anos 1500, época em
que os judeus estiveram ausentes da Inglaterra (foram expulsos em 1290,
e só seriam novamente aceitos em 1655), capta as chocantes caricaturas
feitas pelos ingleses.
Em O Mercador de Veneza, o personagem que mais chama a atenção
não é o mocinho, e sim o vilão, criado para dar um tom cômico à peça.
Trata-se do agiota e judeu _ daí a polêmica _ Shylock, retratado como
indivíduo desprezível. A vítima, o cristão Antônio, cidadão bem
sucedido de Veneza, faz um contrato atípico com o agiota, penhorando
453 gramas de sua própria carne. Agora, o vilão faz questão de tal
medonha extração, o que levaria Antônio a morte. O que se observa é a
velha e infeliz máxima anti-semita. O judeu ?do mal?, quer sangue do
?bom cristão?.
Durante anos, tal peça foi encenada, sempre ascendendo
discussões, ou mesmo pregando o anti-semitismo. Nos territórios
nazistas, por exemplo, essa se tornou a peça mais popular de
Shakespeare nos anos 30 e 40. Após a Segunda Guerra Mundial, a história
tornou-se constrangedora e passou a ser exibida somente com
interpretações mastigadas, tentando expor inclusive as mazelas do
preconceito sofrido pelo próprio Shylock.
O autor, em seu original, também busca trabalhar com o
emocional do vilão, o mostrando como humano em suas características
sentimentais. O fato é que o dramaturgo inglês foi certamente
influenciado pela onda deletéria aos judeus, presente em sua época.
Todavia, é a índole e as convicções ideológicas do leitor ou do
expectador de O mercador de Veneza, que vai relativizar ou aceitar a
pilhagem anti-semita integralmente.

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por Chrystiene Queiroz 21/10/2017

O mercador de veneza
Sinopse: “Veneza, século XVI. Para ajudar o amigo Bassanio a cortejar Portia (herdeira do rico Belmont) o mercador Antonio recorre a um agiota judeu Shylock (que vinha esperando uma oportunidade para se vingar de Antonio) lhe faz um empréstimo de três mil ducados, a ser pago em três meses. A garantia é um pedaço de sua própria carne. A notícia de que seus navios naufragaram deixa Antonio em uma situação complicada, com o caso sendo levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.
.
Separei alguns #quotes para mostrar alguns pontos centrais da história, como: amor ,amizade, discriminação racial e intolerância.
🚣“Sou um judeu. Então um judeu não possui olhos? Um judeu não possui mãos, órgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões?”
“O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem.”
“Já fui vendido por quem dizia me amar, e fui negociado por alguém que amei, porém eu, não negocio ninguém nem tão pouco serei mercador daqueles que amo!”
.

site: https://www.instagram.com/p/BZzSzeHls7a/?taken-by=sapekaindica
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Canal Gostosa Leitura 26/11/2017

https://youtu.be/8pJI0iS1Xi0
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Drii.Furtuna 04/01/2018

O mercador de Veneza
Amo esse livro
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Marcos Renan 08/02/2018

A misericórdia não se força.
A peça conta a história de um nobre com poucos recursos, Bassanio, que pede um considerável empréstimo a um amigo próximo, o rico comerciante Antônio, para cortejar a princesa Portia. Antônio, sem dinheiro no momento, solicita tal empréstimo à Shylock, um judeu avarento e rancoroso, que como caução pede uma libra de carne do comerciante caso a quitação do montante não ocorra dentro do prazo.

A peça nos leva ao engano, parece leve e divertida até que nos é apresentado sentimentos sombrios que dão profundidade à história. A tragédia toma o lugar da piada. A trama trata de questões comuns como amizade, amor, ganância, rancor e vingança. As personagens principais encarnam esses aspectos de forma bem exagerada.

Shylock aparenta ser um personagem divertido, entretanto, na medida em que a peça flui, o rancor toma conta da personagem. Sua obstinação e crueldade o tornam impiedoso, ao ponto de atentar contra a vida do seu devedor. Assitimos então ao confronto entre a sede de vingança e a sagacidade feminina. Amores arrebatados, conspiração, vingança e as devidas lições de moral dão cara à peça.

A peça é bem indicada para estudantes de direito, devido à discussão intrigante sobre à obrigatoriedade de execução dos termos de um contrato, além da colisão entre o direito positivo e o direito natural.
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Beatriz3345 05/06/2018

É muito difícil fazer uma resenha decente de qualquer uma dessas obras grandiosas de Shakespeare. Me apaixonei por teatro desde que comecei a ler as peças desse autor. O mercador de Veneza é uma obra intensa, cheia de aventuras e amores que não fazem sentido (como a maioria dos casais do Shakespeare na minha opinião kkk) e até engraçada, ri muito em algumas passagens. Recomendo super!
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Marcos Antonio 17/06/2018

O Mercador
O triste mercador com seu coração imenso de amor a seu amigo, resolve ajuda-lo na conquista do seu amor, porém para ele conquistar tal amor ele precisava de dinheiro para parecer da nobreza para poder está unto de sua amada, e o mercador pega emprestado com um judeu o dinheiro que seu amigo precisava e caso não pagasse um pedaço de seu corpo seria retirado. Agora de onde saiu essa parte do alto da compadecida.
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Igor13 27/06/2018

Curta, simples e sábio
Uma peça curta, simples e sábia. Apesar de curta e aparentemente simples, demonstra com extrema precisão as particularidades da sociedade veneziana da época.

O fracionamento dos investimentos em diversos navios (por causa dos altíssimos riscos), tensão com os judeus e respeito aos contratos, e como a quebra de um poderia acarretar descredito de todo o sistema, ameaçando o meio de vida da República: o comércio.

Sei que o autor, William Shakespeare, foi fiel, pois li três livros sobre Veneza que descrevem aquele período, quais sejam: 'City of Fortune: How Venice Ruled the Seas' e Impérios do Mar', ambos de Roger Crowley + 'Marco Polo - De Veneza a Xanadu', de Laurence Bergreen.

Só deixaria a observação de como certas 'lições', apesar de 'bonitas' na teoria, são, e sempre foram, totalmente ilusórias. Pois, pra aqueles que conhecem história a fundo sabem que eram, na prática, usadas como justificativas de dominação e 'justiça' dos superiores moralmente (ricos e/ou poderosos). De qualquer maneira, o livro, peça, tem seu valor histórico.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 24/07/2018

A Chaga Do Antissemitismo
?O Mercador de Veneza" é considerada a obra mais polêmica de Shakespeare, a medida que seu protagonista, Antonio, é apresentado como um cristão honrado, vítima de Shylock, um judeu agiota, alçado ao posto de criatura desprezível e sem dúvida, a personagem que mais chama atenção na trama.

Escrita no final de 1500, a peça mostra a influência nociva da discriminação religiosa que varreu a Europa na Idade Média e dividiu o mundo entre "cristãos" e "pagãos". O aspecto antissemita sempre a perseguiu e suscitou muitas discussões. Durante a ascensão do Nazismo, a obra ganhou muita populariedade e após a Segunda Guerra, foi considerada constrangeradora, praticamente banida dos palcos e quando apresentada, sempre sob a ótica crítica ao preconceito.

Dou quatro estrelas para o livro: a média entre cinco para Shakespeare, "por fazer do silêncio que emerge das falas suibliminares das personagens seu texto mais importante" (Obed Souza) e três para a tradução que correta, não compromete a genialidade do autor.
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Marcos5813 25/08/2018

Faca lavada a sal da justiça à laudo!!!
Um mercador, seu amigo, um judeu, sua filha, o amante, a herdeira, sua criada, seu amante e poucos personagens a mais a dar sabor a que por penedos salgados arrastam navios ao fundos das águas salgadas dos mares bravios e a fortuna do homem. Uma trama digna da mais alta dramaturgia. Nem sempre uma libra de carne jorra sangue dos sedentos agiotas a tomarem posse dos bens alheios, a sal também se empresta e o resultado é a compaixão alheia. O sal, primeira paga do homem satura as ofensas a dignidade humana. Pórcia, a herdeira que luta contra as aparências na escolha de seu pretendido é na aparência que salva ao homem e revela a justiça divina aos descrentes. Obra magistral!!!!
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DIÓGENES ARAÚJO 12/10/2018

Trecho do livro
A música comanda a natureza. O homem que não tem música em si é mau, dado aos vícios e estratégias de todo tipo. A música é o princípio universal da bondade. Seja em harmonia, como sons, seja em proporção, como a bondade que se despeja todos os dias sobre os corações dos homens sem que eles percebam.
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Daniel.Simoes 16/01/2019

Um triste mercador (Antônio) pega emprestado uma quantia com um agiota judeu (Shylok) para ajudar seu amigo (Bassânio) a se casar com uma rica herdeira (Pórcia), mas como garantia Antônio permite que Shylok retire um pedaço de sua carne. Interessante discussão sobre até onde se pode ir a liberdade contratual quando o corpo é colocado à disposição.
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Maria.Luiza 27/02/2019

A Letra da Lei e a Justiça
A 1° peça de Shakespeare que conhe de fato pelo texto, e não encenada, foi O Mercador de Veneza em um progeto da faculdade "Direito e Literatura", A discussão que se pretendia atravez do texto eram os aspectos jurídicos onde podiam-se encontrar questões contratuais, mas que era principalmente marcada pela questão da estrita obediência para com a letra da lei em face de certa possibilidades interpretativas. Onde se busca a justiça que encontra-se no respeito a pessoa humana em detrimento da vingança.
Consebida como comédia onde porém a história passa longe de ser simples trazendo muito mais nuances, Shakespeare retrata através de seus personagens, discórdias religiosas, precariedade da justiça da época, ganância e cenas de luxúria que vão além do "dever moral".
A peça foca-se em um contrato onde um agiota judeu Shylock acorda com um rico cidadão veneziano Antônio que se encontra sem liquidez no momento um emprestimo de dinhero para que seu amigo Bassanio possa viajar e pedir a mão de Portia, herdeira do rico Belmont.
No contrato Antônio promete-lhe uma libra de sua própria carne, caso não haja pagamento em três meses. O pedido da libra de carne pode significar a desumanidade do agiota, sua natureza predatória, ou seu claro desejo de vingança, usando a lei para seus interesses escusos. Imprevistos impedem que Antônio page deixando-o em situação complicada. E mesmo Bassanio oferecendo o dobro do dinheiro combinado, mas não no dia firmado Shylock exige o cumprimento Levado a corte o contrato é tido como válido em função de cumprir requisitos formas. Já aí nota-se a discrepância entre lei e justiça já que o acordo é claramente desumano. Prassando-se ao julgamento Shylock pede o cumprimento do combinado, argumentando pela segurança jurídica, pos inobservado o contrato haveria uma ameaça ao Estado de Direito de Veneza e à liberdade, uma vez que o Estado tem que fazer cumprir a lei. Certo da aplicação formal e literal da lei para execução de sua vingança não contava ele que mais tarde aquilo se voltaria contra ele. A tática virou-se contra o tático. Surge então Portia Dizendo que ele tinha direito a libra de carme, mas o contrato nada falava sobre sangue, portanto não poderia derramar nenhuma gota de sangue de Antônio ao retirar a libra de carne sobe pena de punição. Assim através de um jogo de interpretação consegue reverter a situação.
Coisas importantes a dizer: 1° a questão ética que mostra que o valor da integridade física e vida são mais importantes. 2° o fato que muito me agrada da situação ter sido resolvida pela sapiência de uma mulher. Ponto negativo o agiota é obrigado a se converter ao cristianismo o que mostra intolerância religiosa além de toda já presente na obra. E quanto ao fato da validade do contrato nos dias atuais seria nulo.
Essa historia da libra de carne é conhecida dos brasileiros devido a uma famosa obra que foi filmada "O Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna, que busca inspirações nas mesma fontes como falei em outro post é um fã de Shakespeare e ate no próprio.

site: https://instagram.com/maria_pas000
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