O Mercador De Veneza

O Mercador De Veneza William Shakespeare




Resenhas - O Mercador de Veneza


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Andre.Crespo 16/06/2009

Uma tragicomédia que era pra ser apenas uma comédia
Tinha lido algo sobre esse livro antes de lê-lo. Falava que era para ser outra comédia de Shakespeare, mas os rumos de sua vida não foram lá tão bons e ele entrou naquela fase em que não estaria muito de bem com as coisas. Coincidentemente, foi essa a sua melhor fase. E "O Mercador de Veneza" teve a maior parte de suas folhas recheada desse pessimismo.
Percebe-se no começo que se trata de mais uma agradável comédia de Shakespeare. Com o passar do livro, o clima vai mudando e você pensa estar lendo mais umas de suas tragédias, mas não são como as tradicionais. Mesmo que em poucas doses, o humor está presente. E é isso que deixa o livro mais interessante ainda.
Aqui também se trata de um tema abrangente até hoje: o anti-semitismo. Os personagens o eram, mas também, que judeu mais desgraçado! Ô carinha ruim! Mereceu o final que teve! Por falar em final, quem espera um triste fim, vai queimar a língua.
Ah, esqueci de me dizer que a parte responsável pelo humor fica por conta de Pórcia, uma mulher solteira que espera que um homem de valor venha a sua casa e acerte o baú em que está a sua fotografia. Desde o início eu sabia que era o de... melhor deixar queito.
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por Chrystiene Queiroz 21/10/2017

O mercador de veneza
Sinopse: “Veneza, século XVI. Para ajudar o amigo Bassanio a cortejar Portia (herdeira do rico Belmont) o mercador Antonio recorre a um agiota judeu Shylock (que vinha esperando uma oportunidade para se vingar de Antonio) lhe faz um empréstimo de três mil ducados, a ser pago em três meses. A garantia é um pedaço de sua própria carne. A notícia de que seus navios naufragaram deixa Antonio em uma situação complicada, com o caso sendo levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.
.
Separei alguns #quotes para mostrar alguns pontos centrais da história, como: amor ,amizade, discriminação racial e intolerância.
🚣“Sou um judeu. Então um judeu não possui olhos? Um judeu não possui mãos, órgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões?”
“O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem.”
“Já fui vendido por quem dizia me amar, e fui negociado por alguém que amei, porém eu, não negocio ninguém nem tão pouco serei mercador daqueles que amo!”
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site: https://www.instagram.com/p/BZzSzeHls7a/?taken-by=sapekaindica
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Tarcísio 11/09/2009

Definitivamente é uma história mais para ser vista do que lida. A estrutura do texto no livro, dividida nas falas das personagens como scripts dificulta a fluência da leitura. A linguagem muito rebuscada (o livro foi escrito séculos atrás) também não colabora muito para uma experiência mais leve e agradável. De qualquer forma, o destaque vai para a facilidade que Shakespeare tinha em trabalhar com as palavras.
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Bia 06/03/2014

2014
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Roberta Galdino 24/10/2016

O Mercador de Veneza
Faz um tempinho que li O mercador de Veneza, mas vale muito a pena falar dessa peça... uma comédia shakespeariana, que nos fala de valores! Valores do tipo ter ou ser!

Esse trecho, pode ser interpretado por muitos ângulos. ... mas o que mais me afeta, é o fato de cada dia mais perceber que não importa o quanto se tenha em valores materiais (claro que todo mundo quer ter conforto, pagar dívidas, comprar coisas que lhe agradam) ... Contudo, não é o dinheiro que preenche um espírito vazio...
"Nem tudo que reluz é ouro, proclamam sábios em couro. Muita gente acaba em choro, por só procurar tesouro" Muito bom nota 10!
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

O Mercador de Veneza
Muito bom.
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Mah 24/09/2011

Já li Hamlet, Rei Lear e Macbeth e posso dizer que a obra shakesperiana de que mais gostei foi essa. Adorei O Mercador de Veneza!!
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Jéssica F. 25/01/2012

Resumo em uma única frase: William Shakespeare, porque me fazes suspirar tanto?
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Bruna 09/01/2013

Mal consigo expressar o tamanho do ódio que eu tenho por esse final da história. Eterna relação de amor e ódio.
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Rozane .souza 29/05/2024

O mercador de.veneza é um.classico.de william shakespeare ,que apesar de ter sido.escrito.no.século XVI o tema é atualíssimo, ,a.humanidade infelizmente traz.no seu DNA ,a.raiva, o.preconceito, ambição ,a maldade , o prazer em.subjugar e humilhar o outro. E ainda hoje somos paradoxais em nossas atitudes e opiniões.Levar vantagem é atemporal .,william.era um.visionário.e um.pessimista em.relação a.sociedade que o.cercava.
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Livro e Neblina 22/05/2013

Homenagem ao autor do mês - O Mercador de Veneza
i Galera :)

A leitura de hoje, eu fiz pelo livro ser sempre indicado dentro do meu curso. Faço Direito e o Mercador de Veneza, foi um dos primeiros livros a retratar um tribunal em sua história.
Vou tentar resenhá-la e acrescer na resenha alguns pontos jurídicos de destaque que consegui notar.
( ainda estou no segundo ano do curso, então se faltar algo, não me matem. rs) Vamos lá!

Resenha completa no blog: http://livroeneblina.blogspot.com.br/2013/03/o-mercador-de-veneza.html

(TF)
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Emanuely 14/06/2013

OMERCADOR DE VENEZA
o mercador de Veneza é um livro muito interessante, que tem um homem chamado Antonio, Antonio era um homem que viajava muito, cruzava o oceano, mas Antonio sofria muito porque ele procurava muito cuidar do mundo e acabava esquecendo de se mesmo, ele achava que cada pessoa tinha que fazer sua parte, ou seja tinha seu próprio papel no mundo.Antonio sempre quis por em pratica seus projetos, ele sempre ajudava e aconselhava seus amigos Antonio era um homem muito rico, mais ele sempre dizia que suas riquezas e formosura sempre esteve no mar Antonio também tinha seus inimigos. um dos seus inimigos era Sherlock, Antonio tinha navios ruindo a tripule e grande comercio de especiarias, aos olhos de Sherlock, Antonio fazia empréstimos e juros baixos,Sherlock achava que diminuía os ganhos, Sherlock e seu povo sempre humilhava o povo de Antonio os venezianos, sempre ouve conflito entre seus povos, só que nesse conflito o povo venezianos venceu. E como Antonio era um homem bom ele perdoou Sherlock, Antonio sempre representou o desprendimento, o amor e a caridade cristã.

Fim.
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Cris 04/12/2013

O Mercador de Veneza
Um livro que através da comédia, (ao contrário do filme onde a história ganha um ar, merecidamente, mais dramático), expõe uma visão extremamente anti-semita, mas que é apenas um reflexo do cenário da época em que foi publicado, por volta de 1598. Em 1290, os judeus foram perseguidos e expulsos da Inglaterra e seu retorno só foi aceito a partir de 1655. Durante esse período, os judeus de Veneza , e outros lugares, sofreram graves imposições: deveriam usar um chapéu (kipá) vermelho para que pudessem ser identificados por todos, estiveram obrigados a viver excluídos da sociedade em guetos, visto que lhes era negado o direito à propriedade, entre outras discriminações. Para sobreviver faziam uso do que dispunham, no caso, o dinheiro, e seu empréstimo mediante a cobrança de juros ou usura. A prática da agiotagem que, por sua vez, era condenada pelo Igreja Católica se torna o pano de fundo gerador do conflito principal na peça de Shakespeare.

O pai de Pórcia, uma rica herdeira de Belmonte, estipula em seu testamento que os pretendentes de sua filha devem passar por uma prova antes de receber a sua mão em casamento, prova essa que consiste na escolha correta dentre três cofres e seus enigmas.

Bassânio, um nobre de Veneza, ambicioso porém falido, pretende ir a Belmonte para cortejar Pórcia, porém não possui recursos para fazê-lo, e para isso, recorre a Antônio, um mercador amigo seu, em busca do dinheiro necessário para custear as despesas da viagem até Belmonte. Antônio, apesar de estar disposto a emprestar a quantia, não dispõe de liquidez suficiente para isso, visto que reinvestiu seu dinheiro na compra de novas mercadorias e seus navios ainda não retornaram trazendo-as à Veneza. Porém, promete utilizar de seu bom nome e crédito, sendo fiador para que Bassânio consiga um empréstimo do valor de que precisa, três mil ducados.

Bassânio então recorre à um agiota judeu, Shylock, que concorda em emprestar-lhe o valor, mediante a promessa de Antônio ser o fiador. Porém Shylock e Antônio já se desentenderam no passado, visto que Antonio, como um “bom cristão”, costuma emprestar dinheiro sem a cobrança de juros, o que atrapalha os negócios do judeu, e além de discriminar Shylock pela avareza de seus negócios, tendo humilhado-o publicamente.

Shylock então se utiliza do contrato de empréstimo à Bassânio para engendrar sua vingança contra Antônio. Fica determinado que no caso de Antônio não conseguir pagar a quantia até a data estipulada, o pagamento à Shylock será feito mediante uma libra da carne de Antônio, que aceita a exigência de bom grado, pois se vê surpreso pelo judeu não cobrar juros como de hábito.

Bassânio recebe a quantia e vai para Belmonte ao encontro de Pórcia. Mas em Veneza, logo chega a notícia de que todos navios que traziam as mercadorias de Antonio naufraram quando retornavam à Veneza e agora, este já não pode mais pagar o empréstimo em dinheiro:
“Falharam as empresas? Como! Da Índia,da Inglaterra, do México, de Trípoli, Lisboa e Berberia, nenhum barco fugiu do choque horrível dos penedos,inimigos fidagais dos mercadores.”

Shylock, que desejava que isso acontecesse, passa a lhe cobrar avidamente a dívida, como maneira de se vingar de Antônio e de todos os cristãos que lhe discriminaram.

Bassânio após seu casamento, retorna à Veneza para intervir por seu amigo Antonio, com a oferta de Pórcia, de pagar o dobro pelo empréstimo concedido, 6 mil ducados. Mas Shylock já levou o conflito ao Doge de Veneza (magistrado da República Veneziana) e exige o pagamento com a carne de Antonio, e que essa seja retirada o mais próximo do coração.

O Doge se mostra à favor de Antonio, claro, sendo este um cristão, mas não pode anular o contrato, o que invalidaria a confiança da sociedade no sistema jurídico de Veneza, mediante o princípio Pacta Sunt Servanda, que transforma um contrato em lei entre as partes que o acordaram, e sua obrigatoriedade de cumprimento e autonomia privada. Diante do impasse, o Doge manda trazer um brilhante jurista para esclarecer o caso conforme a lei. Este jurista, Baltasar, é Pórcia disfarçada, que ao analisar o caso, declara que ninguém pode interferir num contrato particular e que muitos abusos decorreriam de abrir este precedente, ganhando assim, a simpatia de Shylock por confirmar a validez do contrato e seu direito ao pagamento.

Mas Pórcia se vale de uma brecha no contrato, visto que não estava na letra que o judeu pudesse tirar o sangue de Antonio, caso isso acontecesse todas os bens do judeu passariam para o Estado, devido o descumprimento do contrato. E dado a impossibilidade de tirar a carne como pagamento sem retirar uma gota de sangue, Shylock volta atrás e agora requer os 6 mil ducados oferecidos, porém o juiz dita que o judeu ao recusá-los anteriormente, tem direito agora apenas à multa estipulada.

Entretanto, a lei de Veneza estipulava que se um estrangeiro, nesse caso um judeu, atentasse contra vida de algum membro da sociedade, essa pessoa teria direito a tomar metade de suas posses e a outra metade ficaria com o Estado, e o Doge determinaria se o estrangeiro viveria ou não.

Shylock tem sua vida poupada pelo Doge e Antonio intercede por ele pedindo que a metade do Estado permaneça com o judeu em troca dele se converter ao Cristianismo e deixar seus bens em testamento para sua filha (convertida cristã pelo casamento) e seu marido. No entanto Antonio reivindica a parte que a lei lhe garante e promete restituí-la ao marido de Jessica, filha de Shylock, no evento de sua morte. Sem escolha, Shylock aceita o acordo.
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Crispim 22/02/2014

"Terás mais justiça do que querias".
Encantador. Obra que inspirou belíssimas cenas nos filmes Ó pai ó e O auto da compadecida.
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