As veias abertas da América Latina

As veias abertas da América Latina Eduardo Galeano




Resenhas - As Veias Abertas da América Latina


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Leitura obrigatória pra todo latino-americano, aborda desde a chegada dos ibéricos até anos recentes, é uma verdadeira aula
Só não acho perfeito porque demorei muito para terminar a leitura, algumas passagens são muito densas
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isabelfilardo 23/07/2021

Biblioteca básica latino-americana
Leitura que deveria ser obrigatória para latino-americanes e imperialistas que até hoje exploram nossas veias ainda abertas.

?O subdesenvolvimento da América Latina provém do desenvolvimento alheio e continua alimentando-o.?
(Eduardo Galeano)

Uma leitura revoltante, que cumpre o que se propõe, eu acho. Nos desperta para a consciência de nosso pertencimento latino-americano e nos impele à raiva e a não-aceitação da realidade atual. Apesar disso, é um livro desatualizado e não há clareza do quanto o que Galeano escreve ainda se sustenta, mas a mensagem geral não se perde nessa percepção de que o livro é excessivamente datado.

Me lembrou Julio Cortázar, que em seu O Jogo da Amarelinha nos incita a ?Apreender a unidade em plena pluralidade?. Somos latino-americanes. Não esqueçamos.
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Matheus656 30/12/2020

As veias abertas da América Latina
Leitura que deveria ser obrigatória para todos os Latinoamericanos, Galeano em sua obra nos traz a síntese da exploração que sofremos primeiro com o colonialismo das antigas potências europeias e agora a exploração capitalista norte-americana
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gustavohwolm 09/06/2020

Um livro exaustivo, como é a história da América Latina.
Nesse trabalho Galeano denuncia os mais de 500 anos de exploração que as terras e os povos latino-americanos sofreram e continuam a sofrer agora, 50 anos após publicado o livro. Trata-se de uma enxurrada de histórias, dados, números e nomes, tantas e de tal forma a serem muitas vezes difíceis de serem assimiladas, reunidos para nos lembrarem, a todos os momentos, tudo o que é nosso e de nosso povo por direito e tem nos sido privado e roubado há séculos em prol do desenvolvimento e da riqueza de poucos países e pessoas. Assim, poderiam até ser outras as histórias, dados, números e nomes trazidos nessas páginas: certamente não faltam exemplos para mostrar e provar os crimes cometidos contra a história desses países e a vida de seus povos. Indica, afinal, nosso subdesenvolvimento não como apenas um período na história anterior a um desenvolvimento por vir, mas sim como resultado dele: resultado do desenvolvimento alheio, feito às nossas custas, nos colonizando.
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Juliana Civitavecchia 01/11/2020

Eu e minha casa serviremos a Eduardo Galeano.
Tô há anos adiando essa leitura porque sabia que ia ralar a ferida que nunca criou casca. Ralou, mas deveria ter lido antes.
Dudu, a gente precisava MUITO ter tido um rolê antes de 2015. A real é que acho que tu tava errado em alguns pontos (bem poucos, ok?). De longe o que mais me incomodou foi a questão da natalidade latinoamericana eternamente ascendente vs interferência externa na "esterilização" das mulheres latinas. Eu tenho uma lista mental todinha pra apontar teus equívocos sobre isso.
No mais, tu é perfeitamente cirúrgico. Conta a história que justifica absolutamente toda minha raiva. E o cidadão que mora aqui e num tem raiva, é besta!
Obrigada por tanto.
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Felipe 03/07/2023

"O latifúndio multiplica a boca, mas não os pães."
Esse livro, embora tenha sido lançado originalmente em 1970, serve como um ótimo material de estudo para entendermos melhor a atual conjuntura da América Latina, que ainda hoje é tão maltratada e multilada quanto na época em que o livro foi escrito.
O imperialismo britânico, que em seguida se tornou o estadunidense, ditou o futuro que hoje chamamos de presente. Porém, assim como Galeano escreveu, não podemos aceitar isso, são tempos de rebelião que precisamos para obter a paz, que só será alcançada por meio do renascimento da América Latina.
Somos ricos, irmãos, não de dinheiro, mas, sim, de espírito revolucionário. Esse espírito corre por nossas veias, e elas estão abertas.
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Dri 26/08/2020

Ainda não fechou.
O livro "As Veias Abertas da América Latina" foi escrito por Eduardo Galeano e traduzido por Sergio Faraco. Essa obra foi escrita na década de 70 e após 50 anos continua ainda muito viva e presente no Continente Latino Americano. Galeano aborda a questão das Metrópoles e as suas Colônias, a extração dos minérios e os principais recursos naturais, o abuso das potências europeias ao longo dos anos e as intervenções dos EUA na economia. Como destaque o escritor faz uma pergunta em um parágrafo do prefácio: Ou o passado é mudo? Ou continuamos sendo surdos? Parece que várias coisas se repetem, em um cenário de relações de exploração, sofrimento, dor e desigualdades. O nome do livro já é sugestivo, causa curiosidade, e apesar de denso e sofrido vale a pena ter como meta de leitura. Eu super indico!
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Laís 15/01/2021

O livro retrata principalmente a situação política dos países da América latina ! Faz relações com as realidades dos países frente ao processo só imperialismo norte americano! É um livro denso , com muitas informações e dados tornando a leitura menos fluida !
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Giesteira 23/04/2020

Revolta que percorre as veias da América Latina
As Veias Abertas da América Latina surgiu na minha vida em resposta a uma revolta contra algo sem rosto, um descontentamento sem causa aparente. Isso porque a exploração se alimenta da dignidade e da memória de um povo. Após o término do livro, sinto que consigo identificar mais claramente o patrão e transformar esse ódio pouco produtivo em mudança. Tolo quem não sente em nós o cheiro da revolução.

O livro se estende por episódios históricos, análises econômicas e estruturais e, o fundamental, desmistifica nossa condição de povo manso. Entendo mais sobre mim, sobre meu país e sobre esse outro conglomerado que faço parte, a América Latina, e que me foi negado enquanto identidade.

Somos o que somos, sempre. Mudamos o que podemos. Sempre dá para ir mais.

P.s: Lembrar sempre, o livro foi escrito nos anos 70. De lá para cá muita coisa/ quase coisa nenhuma mudou.
P.s 2: A vida não é nada sem interpretação de texto e interpretação de dados.
P.s 3: O nosso legado é o povo.
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Ju 15/04/2021

As veias continuam abertas
Um livro com uma linguagem bem acessível e muito claro sobre o Imperialismo na América Latina apontando coisas que muitos atualmente não querem ver.

Leiam, você vai ver muitas coisas que acontecem até os dias de hoje é que você não se deu conta.
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Alonso 01/09/2011

A AMÉRICA LATINA descrita da maneira mais crua (e "aberta") que conheço. Galeano relata em poucos mais de 300 páginas os quase 500 anos de nossa exploração; passando aqui um inventário das incontáveis riquezas naturais (ouro, prata, diamantes, açúcar, café, petroléo, etc..) que este continente fornece ao resto do planeta a preço de inumeras vidas, tanto do passado quanto do presente.

Nenhum fato escapa do livro de Galeano, desde os tempos da conquista, até nossos dias, passeando pela: Colonização, a matança injustificavel dos povos indígenas, a época das monarcas, a "independência" dos países, a(s) ditadura(s); todos estes envoltos na cortina do PODER e cobertos da prática de controle.

AS VEIAS ABERTAS nos conta uma história - que sim é do conhecimento de todos, ao menos nas suas linhas mais gerais - de como a A. Latina é brutalmente explorada (em sentido amplo) pelos seus "conquistadores". Aqui o diferencial para os demais é a forma, a linguagem, parece-me as veias ter maior veracidade, pois detalha (espantosamente) os fatos relevantes, que transformou e ainda modifica o pensamento e forma de comportamento do povo sul-americano.
Se enxerga a olho nu a prática de dominação de uma minoria sobre a maioria. Durante essa jornada foi debruçado de que forma, quais são os meios que os colonizadores (países europeus, mais tarde os E.U.A) subjulgaram os habitantes do "novo mundo"..


Sensacional a maneira que Galeano adota seu lado jornalista/reporter,para dar-nos um depoimento absolutamente sólido, com bases firmes e dados realmente assustadores. Motivo pelo qual entendo AS VEIAS ABERTAS ter sido proibido (por um tempo) em certos países, principalmente da américa do sul, por achar as autoridades locais que ele serviria de instrumento de corrupção da juventude..(leia-se comunista)("Não deixam ver o que escrevo", dizia Blas de Otero, "porque escrevo o que vejo" relata galeano em seu Posfácio).


Dentre as passagens realmente dignas de se comentar, escolhi a que (penso) ser de maior alcance:
"..Escrevi As Veis Abertas para difundir ideias alheias e experiencias próprias que talvez ajudem um pouquinho, com sua medida realista, a resolver as questões que nos perseguem desde sempre: A América Latina, é uma região do mundo condenada à humilhação e à pobreza? Condenada por quem? Culpa de Deus? Culpa da Natureza? Do clima modorrendo? Das raças inferiores? A religião e os costumes? Não será a desgraça um produto da história, feita por homnes, e que, portanto, pelos homens poder ser desfeita?.."


O livro por ser uma leitura (relativamente) fácil é recomedando para várias areas, economia, política, sociologia, história, geografia, entre outras.

(ENTUSIASMADAMENTE) RECOMENDO..

Alonso
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Manu 22/04/2021

O subdesevolvimento como consequência do desenvolvimento
Livro excelente, Eduardo Galeano transforma fatos históricos em uma espécie de estória, demonstrando quais são as raízes da subjugação e pobreza econômica da América Latina. Uma análise muito rica e uma importante leitura para o povo latino-americano.

"Nessas terras não assistimos à infância selvagem do capitalismo, mas sua decrepitude. O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento. É a sua consequência. O subdesenvolvimento da América Latina provém do desenvolvimento alheio e continua alimentando-o."
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Larissa 27/12/2020

Esclarecedor e necessário
Esqueça tudo o que "aprendeu" na escola. Galeano parece puxar uma cortina enquanto revela o cenário cruel da história latino-americana.

É revoltante e entristecedor, mas é verdadeiro. É preciso ter estômago, é como achar as conversas do seu namorado com outra: enojante.

É preciso ter paciência também, pois são longas 372 páginas de muita informação. Mas vale a pena, no fim da leitura você é alguém muito mais consciente, e nós precisamos desesperadamente de mentes conscientes.

Como um bônus, faz você perder qualquer vontade de viajar para os EUA e repensar os hábitos de compra - tanto em sua quantidade quanto na origem dos mesmos.
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Beatriz 01/10/2020

"Este livro é uma busca de chaves da historia passada que contribuem para explicar o tempo presente, que também faz história, a partir do princípio de que a primeira condição para mudar a realidade é conhecê-la."

Leitura indispensável para quem quer conhecer a história da América-Latina.
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