Morreste-me

Morreste-me José Luis Peixoto




Resenhas - Morreste-me


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Aline 30/08/2016

Releitura certa
O livro é envolvente e leva a uma leitura breve. Finalizando a leitura, é impossível não sentir uma vontade incontrolável de reler. Na segunda vez em que os olhos percorrem as páginas, vários detalhes são descobertos, como se não estivessem ali da primeira vez. Emocionante, sensível, apaixonante.
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FlorCavalcanti 17/04/2022

Poético desde o título.
Profundo, delicado e intenso, uma prosa sobre a perda que corrói e muda definitivamente a nossa vida.

"Tudo o que te sobreviveu me agride"

É um livro lindo.
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elieltoncastr_ 12/04/2024

"Na asfixia deste lugar pequeno e emparedado"
O título por si só já chama a atenção, pois traz consigo uma noção do que o texto propõe como sua essência: uma aflição poética, íntima. Em poucas palavras, é possível compreender toda uma conexão entre pai e filho que escoa em luto. Um texto muito belo ? e triste.
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ana 02/02/2023

Dai que eu li Morreste-me
Morreste-me é um livro sobre luto, sobre ficar quando alguém que ama se vai

É uma leitura muito mas muito poética, lírica, reflexiva, o autor mergulha no sentimento e consegue externalizar com maestria seus conflitos e pensamentos. Interessante de ler. É quase impossível não se emocionar, é muito sentimento que José Luís Peixoto derrama naquelas linhas.
PORÉM, não é uma leitura envolvente, é uma escrita rebuscada, afinal é em PT- PT e em alguns momentos foi difícil prosseguir na leitura, acho que se você ler de uma vez só funcione melhor, mas era tão denso em alguns momentos que tive que parar, e confesso que as vezes evitava voltar para essa leitura, isso fez com que um livro de 64 parecesse ser muito maior. Foi cansativo.

Não sei se me sinto no direito de dizer que isso ou aquilo torna o livro ruim, afinal como posso julgar um relato de uma experiência tão pessoal como ruim? então penso apenas que não tive uma experiência muito boa, mas que mesmo assim valeu muito apena.

Não me lembro com exatidão agora, mas sei que gostei muito das últimas páginas, acho que vale a experiência. :)
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Aris.Branco 26/05/2024

Um livro que trespassa a alma
Podia assinar o meu nome por baixo, tal é a forma como o livro descreve aquilo que senti, pela primeira, vez há 4 anos. Doloroso, mas lindo. Simples, mas extremamente eficaz (li em apenas 1 hora). Um relato extremamente bem conseguido, impossível ficar indiferente.
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Leti 22/06/2022

Tocante
Escrita linda, uma homenagem emocionante e que aperta o nosso coração. Luto é um tema difícil, e o livro trouxe para mim um conforto gostoso e uma saudade que verdadeiramente nunca vai embora.
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Rafaela (@exlibris_sc) 11/03/2020

Uma leitura para abraçar a alma
Perder alguém querido é sempre um golpe cruel na alma. As lágrimas vem, a dor no peito, o engasgar na garganta e as memórias então... acometem-nos feito o jorrar de uma cachoeira. Mas quando jogamos poesia, amor e a beleza celestial sobre o luto, a dor se transforma em homenagem e a saudade em reconhecimento.

Essa é a proeza com que José Luís Peixoto agracia seus leitores nesse relato autobiográfico que expõe seus sentimentos quando em luto por seu pai. Um choque para mim ler essas poucas e intensas páginas, mas um bom choque. Em sua linguagem própria, repleta de encanto, Peixoto agarra o leitor e o insere em sua própria memória conforme cada verso é lido e absorvido.

Sentimos a dor, a saudade, a memória e a emoção que navega sua história. Um livro essencial para aqueles que necessitam de uma mão amiga na hora da perda e mesmo após a mesma; tão intensa e agonizante, mas será mais leve de enfrentar ao ler este tomo, acredite.

Mas mais que aqueles que já se foram, um dos ensinamentos que extrai com essa leitura foi a de quanto devemos honrar os nossos enquanto ainda vivos. A família e a memória devem ser mantidas, o carinho e a saudade serão sim sentidos, mas em seus olhares, abraços e histórias viveremos mais leves e honrados por termos feito parte de suas próprias narrativas.

Como o primeiro livro do autor, o mesmo que o tornou destaque em seu país, ?Morreste-me? é uma obra tocante que deve ser lida com frequência para lembrarmos que não devemos fugir mas nos permitir sentir a perda de quem amamos.

site: https://www.instagram.com/p/B9mRIaLDpEy/
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Nelissa 18/08/2020

Lindo!
Um livro lindo que traz de forma poética a trajetória do luto, dá pra imaginar cada cena que o Peixoto descreve. É emocionante e vale a pena ser lido em diversos momentos diferentes. Os sentimentos descritos são tão genuínos que é impossível não se emocionar.
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luisfelipe.monteiro2 19/10/2020

Tocante
Em poucas páginas José Luis Peixoto trata de um tema várias vezes tratado na literatura, mas poucas vezes debatido no nosso dia a dia: A morte. E faz isso de forma precisa.
Se você perdeu algum ente querido à pouco tempo, ou sente-se tocado por tal tema, vai se emocionar. Recomendado.
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Wilmar Junior 30/03/2021

Forte
Livro incrível com uma linguagem poética que faz você ler mais de uma vez determinados trechos. A dor de um filho com a perda de seu pai é o centro da escrita.

"Deixaste-te ficar em tudo"
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Rafael Mussolini 12/03/2022

Morreste-me
Morreste-me do José Luís Peixoto (Dublinense, 2015) é mais um exemplo de livro que nos atravessa por tratar de um tema que muito nos aflige: a morte. A literatura é um dos instrumentos que temos em mãos que mais se aproxima de uma relação corajosa diante do fim, simplesmente por falar sobre. São inúmeras as obras que surgem como uma forma de seus autores vivenciarem o luto e quando o fazem, muitas vezes acabam levando pela mão milhares de leitores que também precisam dar vazão a suas próprias perdas.

Neste que foi o primeiro livro escrito pelo premiado escritor, já nos deparamos com a potência de seu texto poético. As palavras desfilam diante de nós explorando uma estrutura textual muito fluida. Quase como se faz em um diário, Peixoto descarrega sentimentos e temas universais que afloram diante do processo de luto, portanto, é uma obra que conversa intimamente conosco, seja pelo medo da perda em si, pela pretensão de aprender a lidar com a mesma ou até mesmo com o afloramento de lembranças de quem perdeu alguém muito importante.

Em “Morreste-me” José Luís se despede de seu pai com um texto tão profundo e amoroso que lemos acompanhados de ternura e angústia. Ternura, pois cada palavra, cada frase, cada parágrafo consegue desenhar a relação de amor que existia (existe) entre esse pai e esse filho. José Luís está despedindo não só de um pai, mas de uma figura de referência em sua vida, de um homem que admirava, onde as mais simples palavras e ações se eternizaram em memória afetiva.

"Se pudesse tinha-te protegido. Chamavas-me pelo nome, chamavas-me filho, e ouvir o meu nome na tua voz, e ouvir o filho no fio cálido da tua voz era uma emoção funda. S pudesse tinha te protegido. A esperança, pai. De três em três semanas, cinco manhãs seguidas viam-te ir ao tratamento; eu, teu filho, via-te ir ao tratamento e doía-me a vida, doía-me a vida que em ti e negava, a vida a gastar-te, ainda que a amasses, a vida a derrubar-te, ainda que a amasses."

A angústia também se faz presente ao ponto que o autor narra sua incredulidade e sua dor diante de uma ausência que foi se projetando aos poucos. A angústia se projeta nos pequenos golpes e estratagemas que inventamos para nós mesmos a fim de evitar que a morte se faça presente. Seja numa pausa para uma conversa informal onde “nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pálida de que, se não a virmos, ela não nos verá.” Enquanto acompanha a partida lenta de seu pai, José Luís fala de sua dor oceânica, e enquanto fica suspenso num tempo presente em que tem a morte como companhia, a vida se mostra bela e intensa ao narrar também as lembranças mais fortes de seu pai.

"É o teu rosto que encontro. Contra nós, cresce a manhã, o dia, cresce uma luz fina. Olho-te nos olhos. Sim, quero que saibas, não te posso esconder, ainda há uma luz fina sobre tudo isto. Tudo se resume a esta luz, fina a recordar-me todo o silêncio desse silêncio que calaste. Pai. Quero que saibas, cresce uma luz fina sobre mim que sou sombra, luz fina a recortar-me de mim, ténue, sombra apenas. Não te posso esconder, depois de ti, ainda há tudo isto, toda esta sombra e o silêncio e a luz fina que agora és."

Ficamos diante de um narrador que explora diversas fases e faces do luto. De um narrador que se revolta contra a natureza da morte e ao mesmo tempo a entende. De um narrador que tem sua rotina devastada por uma perda e tenta se apegar às minúcias do cotidiano para encontrar conforto. De um narrador que questiona as leis da existência e da não existência, que tenta respirar um ar que agora parece irrespirável. “E este lugar que era mundo, agora, vazio oco quer ser mundo ainda”.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2022/03/morreste-me-do-jose-luis-peixoto.html
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Alan Furiati 10/12/2022


O autor toca em um ponto que dói em qualquer um: a morte de um parente próximo e mesmo que distante ainda continua próximo, no caso o pai. Todos queríamos ter sido melhores no final das contas e para muitos ainda há tempo para isso e por essa razão livros assim são importantes.
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Luisa.Falquer 11/03/2023

Um dos livros mais bem escritos que eu já li! A escolha de palavras me teletransportaram pra dentro dos sentimentos dele e foi uma experiência arrebatadora, principalmente no início. Eu muitas vezes me vi no que ele dizia deixando a história ainda mais impactante e imersiva, ele literalmente disse o que eu nunca consegui colocar em palavras de uma forma tão bela, lírica e poética?
Enfim, acho que todos deviam dar uma chance a essa leitura ainda mais por sua brevidade, garanto que será uma experiência única.
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Mari 27/07/2021

Não leia se estiver de luto por alguém, ou leia mesmo assim
O livro é dividido em pequenos capítulos sem título ou numeração, mas por ser curto, daria para ler numa tarde só. Fala sobre o pai do autor, o processo de adoecimento dele, sua morte e o luto do filho. A escrita é bastante poética, me lembrou outro escritor português contemporâneo, Valter Hugo Mãe. No entanto, por conta da temática, você sente o sofrimento e a saudade em cada palavra. Imagino que o autor tenha escrito esse livro como uma forma de lidar com os próprios sentimentos e ao mesmo tempo deixar registrada sua memória a respeito do pai. O livro é dividido em pequenos capítulos sem título ou numeração, mas por ser curto, daria para ler numa tarde só.
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Marcelo H S Picoli 01/08/2021

Emocionante
Linde e triste narrativa, de forma poética, que um filho que perde o pai e batalha contra a dor e o sofrimento do luto. Excelente leitura.
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