Marcos 20/01/2016[RESENHA DUPLA] Sombras Prateadas (Bloodlines #5) de Richelle MeadOlá, leitores! Hoje trazemos mais uma resenha dupla aqui no blog. Tanto eu quanto o Luke, adoramos a série Bloodlines e decidimos que leríamos esse volume juntos e, claro, compartilharíamos com vocês nossas impressões de leitura. Vamos ver o que achamos da história? Minhas opiniões estão em azul e as do Luke em verde.
Após Sydney ter sido capturada pelos alquimistas, por saberem do seu envolvimento romântico com um vampiro e ter uma amizade com Morois, ela é levada para um centro de reeducação. Esse é lugar é especializados para os alquimistas que não seguem as regras e são considerados rebeldes e impuros. Essa reeducação não é nada simples, mas uma tortura física e psicológica, que é capaz de deixar qualquer um louco e traumatizado.
A história de Sydney sofreu uma grande reviravolta no livro anterior e agora ela acorda em um local totalmente desconhecido, após passar dias na completa escuridão. Lá, sua alimentação era péssima e a única comunicação com o mundo era uma voz metálica que a todo tempo repetia para que ela confessasse os seus pecados em troca de sua remissão. Ela não sabe como sairá dali e seu único foco é o de re-encontrar com Adrian que, a essa altura do campeonato, não sabe se está vivo ou morto.
Adrian está desesperado a procura de alguma pista que possa resgatar Sydney, mas o retorno é em vão. Nenhuma mísera partícula de pista é achada e o elemento espírito agrava ao ponto de perturbá-lo mais. Não há nenhuma ajuda da realeza, por Sydney ser uma alquimista e Lissa, a rainha, só pode ajudar aqueles que são parte dos seu grupo. Mas Adrian consegue uma forma para ter contato com Sydney, a partir disso é uma luta para conseguir algum meio para saber do seu paradeiro para resgatá-la e livrá-la das garras dos alquimistas.
A forte pressão psicológica sofrida por Adrian faz com que ele retome hábitos antigos de sua vida desregrada. Ele resolve sair de Palm Springs e, ao ir para a Corte em busca de ajuda, se vê de mãos atadas para conseguir saber onde está Sydney. Ele faz de tudo para mantê-la viva em sua memória mas, ao mesmo tempo, quer apagá-la, usando de formas para isso.
O final do volume anterior da série foi eletrizante e chocante, algo em minha mente se alarmou dizendo que o volume seguinte só trataria da prisão de Sydney e o que se passa na reeducação. Mas me enganei, e mais uma vez Richelle Mead me surpreendeu com uma história intensa e envolvente.
Ao contrário do Luke, achei o livro muito moroso o tempo todo. Basicamente, mais da metade é sobre Sydney no reformatório e Adrian tentando saber onde ela está e isso encheu linguiça demais. Achei que a história andou em círculos nesse volume e pouco foi acrescido ao plot principal.
Sydney me provou mais uma vez de ser uma mulher forte e irredutível. Tantas torturas físicas e psicológicas que ela passa nesse centro de reeducação e nenhuma vez pensou em se entregar e aceitar a lavagem cerebral e voltar aos velhos hábitos. Seu foco e paixão por Adrian foi um estímulo para que ela ficasse firme e buscasse algum meio de sair daquele inferno. Sydney nunca saiu da cabeça de Adrian, mas a depressão o abraçou, deixando-o desolado. Uma pessoa do passado de Adrian ressurge e ela poderá ser capaz de tirá-lo da escuridão, de certa forma.
Como eu falei, tirando os pontos levantados pelo Luke, pouco mais sobra para se desenrolar a história. Nos últimos livros da série já se tornou perceptível os esforços da autora em alongar a história para ter mais livros. Colocar a protagonista em um ambiente novo permite que novos conflitos surjam e, com isso, dá para se trabalhar bem eles.
Mead não ficou centrada somente em Sydney em sua prisão, mas ela trouxe outras situações secundárias, mas o que acontece com ela querendo ou não é o assunto principal da trama. A autora conseguiu meios para que não ficasse maçante a circunstância em que a protagonista se encontra. Ela conseguiu uma forma para ela conseguisse ter um contato com Adrian, fazendo assim a narrativa conseguir prender o leitor e criar em sua mente como eles farão para ficar juntos novamente.
A trama prendeu minha atenção da mesma forma que aconteceu do terceiro volume em diante, mas nesse tiveram algumas oscilações, pois achei alguns momentos arrastadas, mas nada preocupante. A escrita de Mead continua envolvente, e desse vez me mostrou o quão inteligente essa mulher é de fazer ligações de livros anteriores através de frases de personagens e situações específicas do passado. Nunca pensei que determinada situação ou frase faria tamanha diferença no futuro.
Como vocês podem perceber, eu e o Luke temos diferentes visões sobre a série de livros rs. Realmente a escrita de Mead é muito envolvente e ágil o que salva a leitura e faz com que ela passe voando. Mas, para mim, a história continua bem arrastada e espero, realmente, que o último livro tenha um bom desfecho para a série.
Em “Sombras Prateadas”, não ficamos somente em Palm Springs, a autora nos faz uma verdadeira viagem até a Corte e outros lugares. Sendo assim, novos personagens aparecem, agregando a história e de certa forma ajudando com a missão do resgate de Sydney. O final desse livro é chocante da mesma forma.Para quem ama a série, fique adiantado que esse volume continua no mesmo nível de intensidade dos anteriores,Mead consegue envolver o leitor do começo ao fim e não nos deixar perdidos, muito pelo contrário, ela continua nos deixando a par dos assuntos dos livros anteriores,aquele resumão da Mead que todos nós que lemos algo dela sabemos. Esse livro me mostrou como esse casal é apaixonante e a cada encontro. #SydrianEver
Recomendo a todos que gostaram dessa série e que são fãs do casal e da escrita da autora.
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http://www.capaetitulo.com.br/2015/12/resenha-dupla-sombras-prateadas.html