A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


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almirante leite 17/03/2024

Mas eu era jovem e tolo, e hoje só me resta chorar
Li esse livro graças a recomendação da prof de Civil, ela estava falando sobre antinomia (leis contrárias entre si) no direito e comentou sobre esse livro.
Esse livro é sobre Fiona Maye, uma juíza da área civil/familiar muito dedicada com seus casos, mas com o casamento em crise justamente por causa do seu trabalho. Ela pega um caso em que, Adam Henry, um jovem com leucemia, precisa de uma transfusão sanguínea (doem sangue, pessoas!), mas tanto ele quanto seus pais recusam o tratamento por serem testemunhas de Jeová (aí um caso de antinomia).
O livro em si é MUITO bom, me prendeu é tudo, ele é bem escrito e é bom pra entender e e se entrosar no mundo jurídico. Eu só achei algumas partes meio lentas e entediantes, como as que Fiona está com o marido, mas fora isso, tanto o caso do Adam como os outros que ela pega paralelamente são muito bons.
Enfim, super recomendo esse livro, principalmente pra estudantes de direito (leitura obrigatória no caso de vcs), e doem sangue, doar sangue salva vidas!!
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Cida Luz 31/12/2023

Esse livro levanta questionamentos na área bioética, direito e medicina, gostei da escrita porém os últimos capítulos ao terminei e fiquei com aquela sensação ?isso! Terminou?? Ainda assim recomendo a leitura!


A história é ambientada na cidade de Londres retrata a vida de uma juíza da vara de família que ao mesmo tempo em que vive uma grave crise em seu casamento tem de decidir sobre um difícil caso que vem atraindo atenção da mídia, envolvendo um Hospital e um jovem adolescente diagnosticado com leucemia, cuja família era testemunha de jeová e, assim como o menino, não autorizava a transfusão de sangue.
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vitorconatus 06/12/2023

Samuel Hayakawa disse que uma das grandes funções da literatura é «habilitar-nos a sentir a vida como outros a sentiram, mesmo que tenham vivido muito distantes de nós, no tempo e no espaço». Não sei se todo autor tem isso na consciência enquanto escreve um romance, mas chutaria que Ian McEwan tem.

«A balada de Adam Henry» foi escrito com muita sensibilidade e cuidado com a construção dos personagens, especialmente Fiona. Uma leitura desatenta talvez interprete diversos trechos do texto como desnecessários, descartáveis, mas com um pouco de atenção vemos que estão ali para que possamos entender de onde vem a moralidade da Fiona, por que ela é tão rígida com relação a regras e por que ela funciona como juíza mesmo em contextos que lhe pediam para ser apenas esposa, filha ou simplesmente pessoa mesmo.

Adam também foi muito bem desenvolvido. Ele é o oposto da Fiona, jovem, cheio de vitalidade, curiosidade, inocência e, por tudo isso junto, bastante vulnerável. Não é difícil entender o motivo pelo qual a relação deles teve o desfecho que teve. Pode ser difícil aceitar esse desfecho, mas entender, não.

E o fim do livro, bom, entendo que foi mais um artifício do autor para nos sentirmos como Fiona. A sensação de interrupção de algo que mal tinha começado, os pensamentos «mas o que acontece agora?», «não devia terminar assim!» não são justamente os que ela poderia ter naquele momento? Eu senti o desconforto, mas me permiti ficar com ele. Assim é a vida, bonita, intensa, dolorosa e efêmera. Imprevisivelmente efêmera. Ou previsivelmente, em alguns casos? Acho que nunca teremos certeza.

Fica a avaliação:
Impacto subjetivo: 1,0/1,5 ??
Escrita: 1,0/1,5 ??
Narrativa: 1,0/1,0 ??
Personagens: 1,0/1,0 ??
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talita.finamore 19/09/2023

A balada de Adam Henry
?Ela pensava que suas responsabilidades terminavam na porta do tribunal. Mas como seria possível?
Esse livro mostra um lado vulnerável de uma magistrada, a Fiona, em que expressa os seus sentimentos e não só mostra como é a realidade somente no tribunal.
O principal do livro é o caso de Adam Henry, um testemunha de jeová que estava prestes a completar seus 18 anos, porém uma grave leucemia o afetou, cabendo-lhe a decidir se a transfusão de sangue seria o melhor a se fazer(indo contra a religião) ou morrer seguindo os princípios religiosos.
Não esperava por esse final e fiquei bem triste ?
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larissaplath 27/08/2023

Meio meh, a premissa me pareceu interessante, mas senti que faltou algo a mais. as questões judiciárias foram partes muito legais de se ler. mas como disse antes, faltou um tempero.
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Daniela Botelho 20/08/2023

Gostei muito do livro, principalmente pq as partes que trazem conteúdo jurídico são mt ricas. Recomendo a leitura.
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Camila Aranha 20/08/2023

Ouvi muito falar sobre esse autor e esse é o primeiro livro que leio dele, mas adianto que gostei da escrita e de como o autor abordou os temas dessa história.

Fiona é uma juíza renomada da Vara da Família e se depara com o difícil caso de Adam Henry: um jovem de 17 anos, adepto da Testemunha de Jeová e que, por causa de sua religião, não aceita receber uma transfusão de sangue para tratar a leucemia. O hospital entrou com um recurso para realizar o tratamento e é Fiona que decidirá o futuro do jovem.

Apesar de o fanatismo religioso ser um tema polêmico, esse tema não é o foco principal da narrativa, é o pretexto para, na minha opinião, ser a salvação de Fiona, a personagem principal. O que não isenta o peso que essa história religiosa carrega: saber lidar com a liberdade longe da religião, longe de tudo o que você conhecia e com uma perspectiva totalmente nova na vida de Adam.

Fiona é uma advogada que batalhou muito por sua carreira, chegando ao cume do sucesso ao se tornar juíza. Abdicou de ter filhos, de várias decisões, em prol de seu trabalho. No entanto, isso trouxe consequências para sua vida, como arrependimentos, uma persona muito forte que ela tenta manter e a crise conjugal com Jack, seu marido.

O caso de Adam Henry trouxe uma nova perspectiva a vida de Fiona, a fez refletir sobre sua própria vida, suas decisões e sobre os sacrifícios que faz para não deixar a personagem da Juíza perder seu valor.

Gostei do livro e da história, mas algumas coisas me incomodaram um pouco. Muitas vezes a narrativa preza muito por tratar de casos jurídicos (advogados vão gostar bastante) e de falar sobre o gosto musical dos personagens, o que para os leigos (como eu), fica parecendo encheção de linguiça. No mais, a história é boa, bem amarrada e que nos traz reflexões a cerca das decisões da personagem.

É sobre uma carreira impecável e o impacto que isso pode causar. É sobre fanatismo religioso e a ausência do mesmo, como essa ausência constrói um buraco profundo. É sobre histórias que se cruzam, se chocam e mudam totalmente o rumo de nossas vidas.
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ana 18/08/2023

Muito interessante, mas achei o final meio desconexo e no meio tinha partes meio sem sentido tbm, porém em geral bom livro.
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Joyce.Mayra 31/05/2023

Provoca suas crenças!
Comecei a ler o livro já muito interessada pelo o que a história iria me entregar e de que forma iria me surpreender, foi uma surpresa boa, no sentido de inesperado e não de extasiante, mas gostei bastante.

Terminei de ler já tem um tempinho, então, infelizmente, não me lembro muito bem dos detalhes, mas me recordo de ter ficado bem reflexiva após a última página.

É um livro que te faz adentrar nas suas crenças e se questionar sobre coisas que talvez ainda não havia cogitado.

Indico para quem gosta de se aventurar em histórias não tradicionais e que rompem o politicamente correto!
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Duda 09/03/2023

Tinha tudo para ser sensacional, mas não foi. Foi interessante, tocou em histórias interessantes, criou uma expectativa interessante? Mas ainda assim não correspondeu. Faltou algum gancho ali no meio pra me pegar. E achei a escrita meio ?em bloco? demais também.
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Aline.Shirazi 12/01/2023

Confesso que iniciei o livro com uma preguiça, muitos casos, uma vida corrida e até que, sem profundidade. Ela analisa demais as coisas - e talvez por isso, se saia tão bem em seu trabalho - quase uma robô. Mas o final me fisgou, me deu o click de junção de todo o livro - de moral. Os tons variados de cinza que é a vida, o tom bicromatico que o é o direito - e que não alcança/alcançará a prática da vida.

No último ponto final, gostei muito da leitura.
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Mari158 29/12/2022

 personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela ?imparcialidade divina e inteligência diabólica?, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento. O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. 
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AmandaVM 16/07/2022

Para quem é fã de livros, dilemas morais, crises existenciais e é o "do direito", recomendo muito esse história formidável sobre uma juíza que desafia os limites profissionais em nome do senso de humanidade.
Em tempo: o livro envolve uma debate excelente sobre religião. Isso na opinião de uma questionadora de todas elas. Mais um ponto para essa narrativa.
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Mandark 08/05/2022

Um mundo ilimitado, belo e aterrador.
Fascinante como Ian consegue nos arrebatar com sua narrativa simples e envolvente. Fiquei completamente cativado por essa história inusitada. O final desolador e ao mesmo tempo tão fácil de ser previsto me tocou profundamente. A proteção contra a religião é algo que me foi oferecido por mim mesmo nos últimos anos. Não a falta de fé, mas o infinito de possibilidades me fez entender o Adam e seus anseios... Assim como sua recaída, sua balada e sua escolha final. Um belo livro que me marcou em um momento muito significativo da minha existência. Viva Ian McEwan e sua prosa magnífica.
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