A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


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emmanuelqueiroz 11/09/2020

Uma estória inusitada muito bem escrita. Vale a pena a leitura!
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Gisele @li_trelando 28/08/2020

Simples mas intrigante
É um livro bem simples e sem muitas reviravoltas mas que nos proporciona muitas reflexões
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Crystal 20/07/2020

“balada” é uma construção poética de caráter épico. com o tempo, acabou também se tornando um tipo específico de música (aquelas românticas pra pensar no crush) e, mais recentemente, virou o termo jovem que substituiu “discoteca”, já bem gasto desde Os Embalos de Sábado à Noite. “balada”, na Idade Média, era um poema feito para ser cantado, mas depois se tornou algo apenas pra ser recitado e contava a vida de grandes heróis de guerra, lendas populares e passagens importantes daquela época.
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é com essa definição em mente que o maravilhoso Ian McEwan constrói mais uma trama psicologicamente instigante e cascuda com o pano de fundo de um adolescente com leucemia que vai ao tribunal defender seu direito de não receber tratamento, pois ele e sua família são testemunhas de Jeová e não permitem uma transfusão de sangue que pode salvar sua vida. ele é o Adam Henry do título, mas engana-se quem espera que o garoto seja o real protagonista da história.
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esta, sim, é Fiona Maye, juíza especializada em direito familiar na Suprema Corte de Londres, conhecida por sua “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, fama que veio da seriedade com que trata seu trabalho. é a ela que cabe decidir se o desejo de Adam vem de sua real vontade de se manter puro ou se este é apenas um reflexo da fé de seus pais.
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a verdade é que a premissa de A Balada de Adam Henry passa longe de ser mais interessante do que acompanhar a rotina do casamento destroçado de Fiona. é no mergulho pelos pensamentos e dilemas da juíza que a escrita tão visual e envolvente de McEwan tem seus melhores momentos e se torna uma verdadeira aula de composição de personagem tal é a profundidade que ele dá à Fiona e sua angústia frente a pessoa que já foi e a que é agora.
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seu encontro com Adam é apenas um pretexto pra que sua tão bem construída máscara de mulher forte e inabalável fosse contestada e viesse a cair. desse jeito, o autor deixa claro que o poema escrito pelo adolescente e entregue a Fiona lá pelo final do livro é apenas uma parte mínima do que realmente é A Balada de Adam Henry: uma novela/balada sobre uma mulher quebrada, desesperada pra se reconstruir.

(resenha publicada no meu perfil @crystallribeiro)
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Pri | @biblio.faga 08/06/2020

Curiosidade:
Balada é um tipo de poema de forma fixa:
- estrutura de estrofes, com oito versos e um com quatro versos ou cinco versos. A última e menor estrofe recebe o nome de oferenda ou ofertório.
- composta por versos de oito sílabas, três rimas cruzadas, ou ainda, variáveis, com a repetição de um mesmo conceito ou ideia ao fim de cada estrofe.

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“A balada de Adam Henry” foi o segundo livro de Ian McEwan a ser enviado pelo clube da TAG Curadoria (06/2016) – o romance “Solar” foi enviado no longínquo mês de fevereiro de 2015.
E, por uma feliz coincidência, foi também meu segundo encontro com o autor.

A protagonista do romance, Fiona Maye, uma respeita juíza inglesa do Tribunal Superior, que me fez lembrar o livro “A vida não é justa” da também magistrada e especialista em direito de família, Andréa Pachá.

No livro temos a característica escrita elegante, direta, e com uma pitada de lirismo do literato britânico; um enredo bem construído e instigante, e, em arremate, personagens únicos, pois verdadeiramente crives, e, inegavelmente, humanos com seus sentimentos conflituosos.

É evidente o cuidado e a pesquisa realizados pelo autor quando discorre sobre a atividade jurídica da personagem e seus dilemas profissionais; acompanhar a “solução” de casos complexos e inegavelmente delicados, como o jovem Adam Henry [que empresta nome ao livro], além de muito interessante, nos permite conhecer com profundidade a psique da protagonista e, consequentemente, nos afeiçoar a personagem, compreendendo sua lógica e sentindo na pele suas dúvidas e o fardo de suas pesadas responsabilidades.

Crítica, a obra proporciona diversas reflexões quanto à intolerância religiosa, muitas vezes, camuflada como preocupações ético-morais. Contudo, a dualidade da obra não se restringe à disputa na “balança” entre o comandado coercitivo da justiça e o apelo os preceitos religiosos, mas também permeia as exigências da vida pessoal e conjugal frente às demandas profissionais, à verdade da ciência versus aos limites estabelecidos pela fé e o eterno embate entre a letra fria da lei e o calor do afeto humano.

Leitura recomendadíssima!
Obs.: o livro ganhou uma adaptação cinematográfica, em 2017, sob o nome “Um ato de esperança” (The Childen Act). Indico a minissérie “Nada Ortodoxa”, da Netflix, que fala um pouco sobre o judaísmo.

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Lemos, ACR 28/05/2020

A Balada de Adam Henry de Ian McEwan
O livro tem uma narrativa despretensiosa que, ao longo da leitura, vai pretendendo, ao ponto de, inevitavelmente, não querermos pausar. Ademais, A balada de Adam Henry traz uma história com laços simples, no entanto que se tornam complexos com o desenrolar dos acontecimentos.

A figura central do enredo é a bem-sucedida juíza Fiona Maye que atua na área do Direito de Família. Ela é referenciada como uma pessoa inteligência e também famosa por cuidar de situações emblemáticas, como o caso dos gêmeos. Na vida pessoal, entretanto, Fiona vive uma crise no casamento com o marido Jack. No auge dos conflitos, ela precisa decidir o caso de um garoto que é Testemunha de Jeová, acometido por leucemia e que precisa de transfusão de sangue para sobreviver. Mas Adam Henry está decidido abrir mão de sua vida para morrer como mártir por sua religião. Dessa forma, para compreender todo o envolto, a Juíza se aproxima do garoto, fazendo com que surja uma relação tênue de admiração: "(...) que só pessoas de mente aberta, e não o sobrenatural: podiam dar um sentido para a vida".

Surgem questionamentos e descobertas por alguém que apenas conhecia uma ideologia e que se depara com outro mundo, o qual indaga suas crenças. Mas, sobretudo, o livro não apresenta apenas o confronto da vida pessoal versus a profissional, mas o da ciência versus a religião e os seus limites.

E por fim, é fácil observar um desfecho final proveniente de uma construção lírica, bem alinhavada e inteligente, que se encerra deixando reflexões, evidenciando, portanto, a capacidade incrível desse escritor em apresentar ideias e de externar tudo isso por meio de um romance muito bem orquestrado.


site: https://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/6960827
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Flavia.Borges 23/05/2020

A BALADA DE ADAM HENRY
Trata-se, de forma belíssima, de dilemas morais e éticos, como o da liberdade religiosa e o papel do direito. Fiona, uma mulher erudita e que desde jovem segue os ditames morais, é envolvida pelo caso de Adam Henry, e junto a ela questionamos a dicotomia certo e errado.
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Rodrigo Brasil 16/05/2020

Bom, mas esperava mais
Achei a ideia inicial do livro muito boa, a questão do dilema ético e moral com a religião.
A protagonista, Fiona Maye, juíza, tem que decidir sobre o caso de Adam Henry, um garoto de 17 anos que pertence a congregação das Testemunhas de Jeová, na qual é proibido aceitar sangue de outras pessoas.
Adam sofre de leucemia e apenas uma transfusão poderá salvá-lo. Mas é impossibilitado pela religião.
Gostei da parte dos tribunais, onde aparece uma argumentação forte dos dois lados.
Porém, quando não se tratava desse julgamento, a história ficava por vezes enfadonha e sem graça, parecia que não tinha mais o que mostrar.
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Lica 16/05/2020

A balada de Adam Henry
O livro traz a história de uma juíza inglesa que enfrenta uma crise no casamento e que tem em suas mãos a decisão sobre a vida ou a morte do jovem Adam Henry.
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Amanda Nachard 21/04/2020

Tinha potencial, mas me decepcionou
O livro tem como pano de fundo uma das mais relevantes questões jurídicas dos dias atuais, que é a capacidade decisória das pessoas sobre si e o seu corpo. Os parâmetros que são estabelecidos pelo direito para análise de tão delicado tópico são expressados de forma cativante e simples pelo autor, o que sem dúvida é digno de elogio. Além disso, o autor elege como protagonista da história uma personagem feminina bem sucedida. A decepção aconteceu por conta do desenvolvimento da história, quando, apesar de toda a força do enredo construído, o autor decide privilegiar uma abordagem já gasta na literatura. Apesar de não ser completamente previsível, o desenvolvimento poderia ter sido mais criativo se o autor optasse por seguir outro caminho para a relação entre os personagens, especialmente considerando o fato de que construiu uma boa protagonista feminina.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A balada de Adam Henry, Ian McEwan – Nota 7,5/10
Esse foi meu primeiro contato com o autor, que vem sendo aclamado pela crítica recentemente! De fato, a ideia por trás da obra é muito boa: o conflito entre a racionalidade de Fiona Meye, uma juíza especializada em direito de família e que enfrenta diversos problemas em sua vida pessoal, e a sensibilidade de Adam, um jovem de 17 anos que depende de uma transfusão de sangue, embora os pais, Testemunhas de Jeová, sejam contra o procedimento. Quando recebe a incumbência de decidir sobre a vida de Adam, a juíza decide visitá-lo no hospital para, somente depois, proferir sua decisão. A partir disso, nasce uma laço entre Adam e Fiona que afetará diretamente a vida dos dois, cujos desdobramentos serão apresentados ao longo do livro. Me decepcionei um pouco com o final, mas o tema realmente me interessou, não só por discussões relativas ao mundo jurídico, mas principalmente por abordar questões éticas acerca do fanatismo religioso! Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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DeLCB 05/03/2020minha estante
Do Ian McEwan leia Reparação. Que livro! Se tornou um de meus favoritos da vida.
A balada de Adam Henry eu não li, só assisti o filme que se baseia nele e, assim como você citou, gostei bastante das questões relacionadas ao trabalho da juíz, mas o final não me agradou. Outros filmes que assisti baseados em obras desse autor foram On Chesil Beach, que adorei (não li o livro) e The child in time. Esse último filme gostei muito e já tinha começado o livro, mas achei muito arrastado e abandonei... Aliás Reparação também virou filme, ótimo, por sinal.


Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
manjado , lido por o autor agradável




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A balada de Adam Henry, Ian McEwan – Nota 7,5/10
Esse foi meu primeiro contato com o autor, que vem sendo aclamado pela crítica recentemente! De fato, a ideia por trás da obra é muito boa: o conflito entre a racionalidade de Fiona Meye, uma juíza especializada em direito de família e que enfrenta diversos problemas em sua vida pessoal, e a sensibilidade de Adam, um jovem de 17 anos que depende de uma transfusão de sangue, embora os pais, Testemunhas de Jeová, sejam contra o procedimento. Quando recebe a incumbência de decidir sobre a vida de Adam, a juíza decide visitá-lo no hospital para, somente depois, proferir sua decisão. A partir disso, nasce uma laço entre Adam e Fiona que afetará diretamente a vida dos dois, cujos desdobramentos serão apresentados ao longo do livro. Me decepcionei um pouco com o final, mas o tema realmente me interessou, não só por discussões relativas ao mundo jurídico, mas principalmente por abordar questões éticas acerca do fanatismo religioso! Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
DeLCB 05/03/2020minha estante
Do Ian McEwan leia Reparação. Que livro! Se tornou um de meus favoritos da vida.
A balada de Adam Henry eu não li, só assisti o filme que se baseia nele e, assim como você citou, gostei bastante das questões relacionadas ao trabalho da juíz, mas o final não me agradou. Outros filmes que assisti baseados em obras desse autor foram On Chesil Beach, que adorei (não li o livro) e The child in time. Esse último filme gostei muito e já tinha começado o livro, mas achei muito arrastado e abandonei... Aliás Reparação também virou filme, ótimo, por sinal.


Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
manjado , lido por o autor agradável




Alex Bovo 23/02/2020

Livro muito bom
Gostei muito do livro. Apresenta uma leitura leve, fluida e rápida. A história e envolvente e linear, que nos prende e deixa curioso para saber o que vai acontecer, visto que existem diversas possibilidades.
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paraondealeiturameleva 05/02/2020

null
O autor nos apresenta Fiona, juíza que lida no seu dia a dia de trabalho com questões fortes, densas, polêmicas de forma competente e ao mesmo tempo enfrenta na vida pessoal problemas no seu casamento
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Darlan 03/10/2019

Judiciário romantizado
Uma demonstração romântica porém não menos fiel aos principais pontos do decorrer do dia de um membro do sistema judiciário americano, repleto de referências aos mais variados casos para contextualização do drama, mudanças nas perspectivas das situações através de personagens diferentes (juízes, advogados, réus e vítimas). É doído falar que o autor é um fã do descritivismo tão comum aos escritores clássicos pois o faz na maioria das vezes de forma a retratar, muito bem, um evento a partir das diferentes percepções do autor, o que talvez possa não deixar tanto espaço para a absorção/digestão do leitor. Apesar de tudo à história é rápida e sem tantos rodeios, já que os acontecimentos são poucos mas as descrições destes são longas. Se eu fosse recomendar esse livro a alguém com certeza o faria recomendando também uma segunda leitura no futuro, por razões de amadurecimento, como o farei em breve.. Um dia.
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spoiler visualizar
Bii 30/05/2021minha estante
Que resenha perfeita!




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