Eu Sou o Mensageiro

Eu Sou o Mensageiro Markus Zusak




Resenhas - Eu Sou O Mensageiro


736 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Jow 26/07/2014

Nosce te ipsum (conhece-te a ti mesmo);
“Todos aqui temos nossas obrigações. Todos sofremos. Todos encaramos contratempos pelo bem maior da Humanidade.“ p. 98.

Markus Zusak é um autor australiano conhecido principalmente pelo best seller “A menina que roubava livros”, indiscutivelmente sua magnum opus. Só que o alvo de hoje não é a Liesel Meminger, mas alguém totalmente diverso dela. Esse alguém é o Ed Kennedy.
Não, não é Edward. Nada de Edgar. Também não é Edwin nem Edmund. Só Ed. Apenas “Ed Kennedy”, um suburbano medíocre sem uma perspectiva maior de vida que continuar como motorista de táxi numa cooperativa. Emprego esse que teve de mentir a idade pra conseguir.
Na companhia de três amigos e companheiros de carteado, Ed leva a vida levando gente de um lado para o outro. Ao menos, assim era a vida dele até aquele dia no banco. Um assalto. Talvez realizado pelo assaltante mais azarado de toda a história dos criminosos.
Acontece que o Ed deu um jeito no bandido e, por causa disso, vira manchete dos jornais. Conhecido então como herói e por culpa (iminente) dos seus 15 minutos de fama, recebe pelo correio uma carta de baralho. É um ás de ouros. Nele estão rabiscados três endereços. Não se sabe de onde veio a carta nem o que ele deve fazer em cada um dos locais, mas é dever dele descobrir (e intervir) em cada um dos casos.
Depois de muito refletir, na companhia do seu fiel escudeiro e companheiro de café pelas madrugadas, Porteiro, um cão de 17 anos que “fede feito o inferno”, Ed decide ir ao encontro dos mistérios que cercam aqueles nomes, números e histórias.
Numa trama excepcional e intrigante, mais uma vez a narrativa genial do Zusak traga o leitor enredo adentro, conversando com ele, o envolvendo também na resolução dos mistérios.
O foco é basicamente o nosce te ipsum: o autoconhecimento. Pode-se enxergar, de certa forma, o que diz a inscrição do Oráculo de Delfos “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”; Zusak, no entanto, propõe o autoconhecimento como forma de ajudar tanto a si mesmo quanto aos outros, numa espécie de lição que acrescenta em cada um como ser humano, sem essa de “moral da história”.
Alisson 27/07/2014minha estante
Como não sei quem uma vez escreveu: "Precisamos uns dos outros para melhor nos conhecermos a nós mesmos." Magnificentíssima resenha, caríssimo João. *u*




Gean 07/04/2021

Um livro que me surpreendeu, já que temos um a leitura leve e de fácil compreensão acompanhado por uma história curiosa de início mas que ao passar das páginas se aprofundar cada vez mais em como o ser humano pode ser capaz de fazer bons atos, com algumas lições que podemos levar para o resto da vida.
comentários(0)comente



Teffi 14/07/2010

O livro é simplesmente inspirador. É uma leitura simples, que vai tomando conta de si até te ter por inteiro. Ele mistura o real, o você e os personagens, além do próprio Markus Zusak. Gostei demais!
Luiza 07/02/2011minha estante
Muito interessante sua colocação, eu queria saber se alguem também tinha percebido isso?


Pablo 23/12/2011minha estante
Muita gente não entendeu o final justamente pq não teve essa percepção fundamental pro livro ficar ainda melhor.




Adriane 30/10/2014

Sem Graça. :(
Dei duas estrelas, porque achei muito superficial, sem um motivo especifico, o personagem principal faz muitas coisas mais nem o próprio sabe o resultado daquilo e/ou pra onde poderia leva-lo, as mensagens que ele recebe de alguém que no livro não fica claro de quem são, totalmente sem um sentido especifico...emfim, não consegui captar a mensagem do autor nesse livro, apenas uma coisa eu gostei e muito, foi do cachorro.
Gui 17/04/2015minha estante
Quem enviava as cartas era o próprio autor. E a mensagem era o próprio Ed, ou seja, fazer o bem sem olhar a quem.


Maria 23/04/2015minha estante
Também achei super chato...confesso que só li até o fim porque detesto não terminar um livro. Só me emocionei levemente na parte da velhinha. Algumas mensagens eram simplesmente ridículas, talvez só pra encher as páginas do livro. Me decepcionei bastante.


Aymee2 02/05/2015minha estante
Eu achei completamente choco.Quer dizer, era só algumas mensagem mandando ele fazer uma caridade.Sem contar que achei péssimo aquilo de que no final tudo era forçado.Ainda bem que não sou a unica que achei isso.




Andre_Sch 31/05/2010

Realmente o leitor não larga o livro, tua mente fica presa na jornada de Ed.
É uma reflexão para ver se realmente VC não anda morto sem saber.
Quais são seus limites, superá-los?
É como o Ed disse: O assaltante é um mané (que fez ele enxergar a verdadeira razão de viver).
Obs: Só queria que alguém tivesse pelo menos dado um banho no Porteiro.
Como a contra capa diz pelo O GLOBO: o autoconhecimento é a primeira condição para darmos um passo à frente.

Recomendo essa agradável leitura.
comentários(0)comente



Cíntia 13/11/2015

"Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. 'Eu tô bem', dizemos. 'Tá tudo bem.' Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que a faça desgrudar. É aí que percebemos que as vezes ela nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta. Mesmo agora, estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente."

Se eu soubesse que esse livro era tão bom, teria lido há 4 anos atrás quando o troquei!
Muito bem escrito, com uma linguagem contemporânea e bem diferente de A Menina Que Roubava Livros. A gente sente que o autor vive cada personagem criado. Valeu cada página!
comentários(0)comente



Giulia Trazzi 28/04/2024

Se tiver buscando algo similar a A Menina que Roubava Livros
? pode desistir. Nem parece a escrita do mesmo autor, uma linguagem completamente informal, cheia de gírias. Pode ser para aproximar mais o leitor do personagem, mas achei um pouco forçado.
Sobre a história, achei a premissa bem interessante, mas a execução nem tanto. Não que o livro seja ruim, nada disso, a história é e fluida, as coisas vão acontecendo de forma que não fica maçante. Mas achei o final muito corrido, não explica as coisas direito, o plot twist muito fácil de prever.
A mensagem em si é muito legal, então ganhou uns pontinhos por isso. Mas a história foi tão mediana pra mim que, apesar de ser uma releitura (já havia lido uns 15 anos atrás) eu não me lembrava de ABSOLUTAMENTE nada! Diferente de muitos outros que li na mesma época e até hoje lembro, pelo menos do básico.
Enfim, vale pela mensagem, mas não é nada memorável (pelo menos não pra mim).
comentários(0)comente



Jose.Henrique 01/08/2020

Mensagem perfeita
Como a maioria já deve ter percebido. O Markus Zusak tem um jeito único de escrever. É quase como se ele te escolhesse e levasse para um lugar conhecido. Onde você já esteve e ainda gosta de estar.

Nesse livro, nós acompanhamos o Ed. (Só Ed.). Ele é uma pessoa comum, que cotidianamente, questiona a sua importância, ou até mesmo à sua relevância. Afinal, muitas outras pessoas já tinham atingido feitos com 19 anos, e ele: dirigia um Táxi, jogava cartas, bebia com seus três amigos e morava com seu cachorro chamado porteiro.

Creio que a magia dos livros do Zusak estejam no fato de ele escrever sobre vidas entediantes e monótonas, e até mesmo nessas circunstâncias, fazer com que o leitor se sinta instigado em saber o que se esconde no próximo virar de páginas. Existem milhares de Ed's, mas ele fez esse ser especial, e talvez, servir de inspiração.

Em síntese, é um livro que vai fazer você se sensibilizar e perceber como as vezes é simples mudar a vida de alguém. Seja em fazer uma visita e ler um livro, seja em comprar luzes de Natal, seja em dar de presente uma caixa vazia ou até mesmo levar uma surra de forma gratuita (essa eu pulo, mas entendo o contexto heheheh).

Espero que seja uma ótima experiência de leitura para você, assim como foi para mim ??
comentários(0)comente



/QMD/ 05/03/2013

Júlia é a mensageira.
Do meu autor preferido, lhes apresento Eu Sou o Mensageiro, um livro que vai mudar suas perspectivas de vida (ou talvez não).


Assim como em A Menina que Roubava Livros, Makus Zusak novamente com uma linguagem divertida e leve, conta a história de Ed Kennedy,um cara que levava uma vida ”normal”, sem expectativas, acomodado com tudo que acontecia ao seu redor. Só vivendo aquela vida de sempre, até que um dia em que ele “sem querer” impede um assalto, e começa a receber cartas de baralho pelo correio, mas essas cartas continham informações aleatórias (às vezes um endereço, às vezes um nome, uma frase qualquer), que mais tarde ele vem a descobrir que são capazes de mudar a vida de várias pessoas, inclusive a dele própria.

Cada carta é uma informação que o leva a situações completamente diferentes. Cada carta é uma informação que o leva a pessoas diferentes. Cada carta é uma informação que o colocará entre a escolha de salvar a vida de alguém ou não. E o que Mark quer com tudo isso é que você pense: ”O que você faria se você pudesse mudar a vida de uma pessoa?”, mas Ed, com todos os receios que nós teríamos, escolhe ir lá, tentar e não desistir.

A partir do livro, você percebe que ao invés de estar aí mexendo no computador e lendo essa resenha, poderia estar salvando a vida de alguém, mesmo com gestos simples que nem parecem significativos.

É tudo bem misterioso, já que algumas cartas abordam até o passado de Ed, o que te deixa mais curioso ainda para saber quem está mandando aquelas mensagens. No final é revelado o remetente, e é muito curioso, já que ele não conhece a pessoa, mas leiam e tirem suas próprias conclusões. E são muitas as conclusões que vocês irão tirar!

E se vocês não querem ler spoilers, por favor, não leiam esse final, pois nessas próximas palavras vou lhes narrar o segredo desse livro. Mas se vocês já leram o livro, se deleitem nas emoções que essas palavras para sempre vão carregar:

“Eu não sou o mensageiro. Eu sou a mensagem.”

RESENHA COMPLETA: http://qmd-livros.tumblr.com/post/30343213687
comentários(0)comente



Blog MDL 13/09/2013

Ed Kennedy é um simples taxista que não quer muito coisa da vida além de conquistar sua melhor amiga Audrey, mas até nisso ele está sendo incompetente, já que ela dorme com qualquer um menos com ele. Vivendo em uma casinha alugada com Porteiro, seu cachorro guloso e viciado em café, ele não faz nada além de trabalhar, ler livros e jogar cartas com seus amigos. Contudo, sua vida sem graça ganha um novo sentido quando em um ímpeto ele impede um assalto a banco e saboreia pela primeira vez o sabor do heroísmo. Mas o que seria um ato extraordinário na sua vida pacata prova-se apenas o primeiro teste diante de tudo o mais que acontece em seguida, já que a partir disso ele passa a receber cartas de baralho com informações que o leva até pessoas que de alguma forma precisam do seu auxílio e da mensagem que ele sem saber carrega. Entretanto, apesar de aceitar essa missão que lhe foi imposta, ele ainda quer saber quem está por trás de tudo isso e está determinado a não parar até descobrir o real significado de ser um mensageiro.

A história de Ed começa como qualquer outra, de maneira simples e por que não, trágica. Logo nas primeiras páginas vamos entrando na vida dele e observando o quanto ele é acomodado, preguiçoso e medroso, mas toda essa familiaridade com seu jeito largadão de ser vai se dissipando quando ele é convocando a realizar feitos dos quais ele sequer sonhou ser capaz de tentar. A cada tarefa dada, vemos suas esperanças e medos serem testados, mas principalmente, vemos o crescimento dele e sua transformação. Entretanto, isso ocorre de maneira gradual, pois assim como os demais membros do seu seleto grupo de amigos, algo o impede de ultrapassar a linha invisível, porém tocável, do comodismo que o acompanhou durante toda uma vida. Às vezes chega a ser um pouco irritante a maneira como ele vê a sua própria vida, mas essas fraquezas dá nele um toque de realidade que é essencial para que nos sintamos ligados a ele. Contudo, tenho que confessar que não me identifiquei com os amigos dele, as pessoas com quem ele acaba por se relacionar ao longo da trama me pareceram muito mais interessantes que as pessoas que o rodeavam constantemente, com exceção do Porteiro, é claro, pois apesar de ficar sempre muito claro que ele fede, adoraria tê-lo por perto para lhe preparar um cafezinho do jeito que ele tanto gosta (risos).

Por mais que eu não goste de comparar obras de um mesmo autor, é impossível não fazê-lo. Em "A Menina Que Roubava Livros" a obra me arrebatou logo nas primeiras páginas, eu não só me identifiquei com a Liesel, mas também me pus em seu lugar em todos os momentos da história. Fato que não aconteceu com o Ed, porque eu me mantive em uma distância segura dele mesmo tendo me identificado com as situações que ele vivia. Talvez isso se deva a maneira diferenciada que o Zusak escreveu, já que com descrições e diálogos rápidos e curtos, às vezes a leitura carece daquele a mais que só uma boa discrição é capaz de dar. Sei que algumas pessoas certamente se incomodarão com isso e abandonarão o livro, mas com o decorrer da história eu contornei isso e me entreguei ao enredo fantástico que ele elaborou. Ainda no quesito escrita, a simplicidade de suas palavras faz com o leitor acostumado com um vocabulário rebuscado sinta um pouco de dificuldade com a leitura, pois é uma enxurrada de palavras como "porrada" "cacete" "cagaço", mas no fim você nota que com a vida que ele leva fica até difícil descrever as situações que ele viveu com o uso de palavras politicamente corretas como "surra" e "medo".

Uma coisa interessante sobre a estrutura do livro que eu gostaria de salientar é que ele foi escrito seguindo a quantidade de cartas do baralho, ou seja, cada capítulo representa uma carta e cada Ás representa três missões que ele terá que solucionar nos capítulos seguintes que alternam entre curtos e longos. Nessas tarefas, o autor conta histórias curtas sobre outros personagens que cruzam o caminho do mensageiro e isso enriquece sobremaneira a trama, pois por trás da narração informal que dá voz ao Ed e os destinatários dessas mensagens, como fora supracitado, o leitor é levado a uma revelação maior que é: ajudar ao próximo é o primeiro passo para ajudar a si mesmo. E sendo esse o primeiro livro escrito por Markus, fica claro porque ele é um autor tão aclamado, pois por mais que Eu Sou O Mensageiro seja um livro com erros, os acertos são tão maiores que no final você sente que valeu a pena ter lido e compreendido a mensagem que ele trouxe com essa história.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/02/resenha-eu-sou-o-mensageiro.html
comentários(0)comente



Becca 21/09/2020

Eu sou o mensageiro
Uma leitura cheia de mistérios, lições e superações a cada capítulo.

Um livro que nos despertar curiosidade, e que tem uma grande mensagem no final.
comentários(0)comente



sankdeepinside 07/04/2014

Eu sou o mensageiro: por que nem só de ladras de livro vive o homem
Meu primeiro contato com este livro foi em uma estante do Extra, e neste dia, por infortúnio, ocorreu de eu não ter dinheiro suficiente para efetuar a compra e levá-lo para casa. Só fui realmente lê-lo alguns anos depois em pdf, e posteriormente o loquei na biblioteca da faculdade e o reli.

Em meu íntimo, consigo inclusive ver minha própria história entrelaçada com a do personagem principal, e talvez isso tenha feito com que me afeiçoasse tanto com a história de um tremendo perdedor.

Se está a procura de algo semelhante à Menina que roubava livros, pare aqui. Markus Zusak não é o autor que você pensa que é (caso apenas o conheça por seu best-seller). Antes de seguir adiante, preciso que entenda que Liesel Meminger e seu universo na Alemanha nazista só existem naquele livro, pelo simples fato de ele ter sido um presente. Ter sido único.

Markus não é um autor de livros baseados em dramas históricos, apesar de que todos sabemos que, caso ele queira fazer outro, ele pode muito bem o fazê-lo, e com maestria.

Eu sou o Mensageiro conta a história de Ed Kennedy, um rapaz fracassado na vida profissional, familiar, social e amorosa. Não espere nada de Ed, ele é um perdedor. Após ter um lapso de coragem e impedir que um ladrão de banco fugisse, Ed começa a receber cartas de baralho com endereços ou charadas, cada uma levando a uma pessoa diferente. A uma história diferente.

As charadas o levam causar mudanças na vida de várias pessoas, incluindo seus amigos e a sua própria. As mudanças ocorrem não no sentido religioso, como de certa forma o título sugere, mas de uma forma suave e extremamente necessária. Desde pequenas coisas que aparentemente não fazem a diferença, como um simples sorvete, até coisas urgentes, como um marido agressivo e abusivo.

O livro em si é repleto de bom humor, dá para você ler sorrindo até o fim, típico da maioria das obras do australiano, mas também remete a dramas intensos, especialmente familiares, uma vez que Ed é o filho mais insultado por sua mãe, mesmo sendo o único que sempre se mantem presente em sua vida. Até os personagens secundários são de extrema importância para o decorrer da história, os idiotas são importantes, as famílias são importantes, os marginais são importantes. São as pessoas com seus dramas reais que dão o verdadeiro valor ao livro.

Caso espere um livro pesado, ou recheado por dramas, garanto que este não é seu livro. Markus consegue despertar certo descontentamento com o final do livro (que não revelarei, para não estragar a graça), mas eu confesso que levei quase quatro meses 4 fucking meses para entender. E quando eu entendi, me fez querer ler o livro novamente. De fato, não é um livro para todos os gostos, chega um pouco a se enquadrar no estilo Young-adult, um tanto semelhante ao de John Green, que não agrada a todas as pessoas.

Eu sou o mensageiro é um livro introspectivo, reflexivo, mas sem nem passar perto de ser autoajuda. É leve, engraçado e sutil, cheio de frases e falas que vão fazer você associar facilmente a pessoas do seu dia a dia, e até mesmo a você.

A leitura é recomendada, vale a pena olhar para si mesmo, para as pessoas ao seu redor e buscar a mudança. Se até um fracassado consegue, então não deve ser impossível.

"As vezes as pessoas são bonitas. Não pela aparência física. Nem pelo que dizem. Só pelo que são."- Ed Kennedy

site: http://rascunhocomcafe.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Luciana 26/10/2020

Nossa resenha de hoje é do livro de Markus Zusak "Eu Sou o Mensageiro".
Ed Kennedy é um cara normal, com uma vida simples, que nunca fez nada de importante ou relevante. Gente como a gente, até receber o primeiro Ás. Depois disso ele começa a ajudar pessoas totalmente desconhecidas e aleatórias.
O que eu adoro nessa história é a mensagem de superação, no acreditar em si mesmo, no amadurecimento e no conhecer a si próprio. Quando Ed começa a ajudar as pessoas ele percebe que uma simples ação pode mudar a vida de alguém. Ele começa a ver o mundo pelos olhos dos outros, deixando para trás aquela vidinha sem graça que tinha.
A cada Ás uma história diferente, uma missão a ser cumprida. E é nessa hora que, apesar do medo, ele consegue realizar a tarefa. É uma sensação muito boa.
O livro é emocionante e divertido, a curiosidade fica maior a cada capítulo. A única coisa que não ficou bem explicada foi o porquê do Ed ser escolhido como mensageiro. Era uma coisa que eu realmente queria saber e me deixou um pouco decepcionada, mas o livro é tão bom que é um dos meus favoritos. Eu recomendo para todo mundo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ninha Machado 15/08/2014

Quase perfeito - Criatividade nota 10!
Criatividade! Essa é a palavra que define este livro.

Com o Ed Kenned pode-se aprender que mesmo quando achamos que não temos nada de bom a oferecer ao mundo, podemos nos surpreender se realmente quisermos e tentarmos. E o melhor de tudo: saber que há pessoas que acreditam na gente. A trama nos mostra que enquanto estamos em nossa zona de conforto na vida, pessoas ao nosso redor precisam de ajuda, sofrem e gritam silenciosamente por socorro. Muitas vezes as necessidades nem são tão grandes assim, e nisso Zusak conseguiu nos passar a mensagem de que não precisa você salvar o mundo para se sentir importante, às vezes um gesto simples, um sorvete...

Ed é um garoto de 19 anos, taxista, tem um cachorro (fofo e fedorento) que é viciado em café, mas é muito companheiro, três amigos tão medíocres quanto ele e uma mãe que não o suporta e, pra completar, não tem um pingo de visão sobre seu próprio futuro. Além disso ele se vê estagnado, sem ter realizado nada de proveitoso na vida e sem sonho algum - exceto por Audrey. Achei muito interessante e criativa a forma como o Ed se comparou, de forma crítica, aos aclamados artistas e ícones históricos Bob Dylan, Salvador Dalí e Joana D'arc, sendo que estes, com a mesma idade que ele já tinham realizado grandes feitos e realizações deixando seu nome gravado na história. Já ele, Ed Kennedy, era um zero a esquerda... Então, após ele ajudar a por um fim em um assalto a banco, ele vê uma oportunidade de deixar sua marca no mundo quando começa a receber por correio cartas de baralhos com pistas que levam a certos endereços. Nesses endereços desconhecidos, pessoas precisam de ajuda, ou de incentivos, ou de palavras, ou simplesmente que sejam salvas. Após dar início a ajuda a essas pessoas Ed aos poucos vai amadurecendo e percebendo que todos podem ser ALGUÉM, até mesmo ele e seus amigos incompetentes. Outra mensagem que foi passada, é que muitas vezes nós não conhecemos a fundo nossos próprios amigos; não sabemos seus medos, suas frustrações, seus desejos.

Ponto Negativo:

O que eu considero como ponto negativo no livro é, sem dúvida, as diversas vezes em que Zusak nos deixa abandonados em nossas próprias opiniões sobre acontecimentos na trama, como por exemplo na mensagem sobre a menina que corria descalça, se o Ed tinha matado ou não o homem que estuprava a esposa e principalmente sobre o FINAL DO LIVRO. O autor deixou que o leitor tirasse suas próprias conclusões sobre quem era o arquiteto de todo esse plano criativo de de entregar mensagens (ajuda) às pessoas. Isso seria uma ideia genial, se houvesse um epílogo, mas não há. Fiquei bastante frustrada e alguns dias sem entender o final, mas depois de reler algumas vezes consegui chegar à uma conclusão, que, se for o que acho, torna o livro PERFEITO! Mas como não existe um epílogo - acho que todos os livros com finais de interpretações dúbeis deveriam ter um - vou qualificar o livro com apenas quatro estrelas, mas com a ressalva de que o livro é quase perfeito e deve ser lido.
comentários(0)comente



736 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR