Carol Cristina | @blogacdh 21/10/2018Teenage dream***Resenha postada no @blogacdh
Eu literalmente viajei e mergulhei de cabeça na leitura de Um amor, um café & Nova York 1 e 2. Não tem como não se sentir assim. Parece que o Augusto acordou de um sonho, colocou tudo no papel e nos convida a sonhar junto também. E é uma sensação tão boa!
Os detalhes da diagramação e edição nas duas obras são fofos demais, a D'Plácido caprichou! São livros liiindos pra se ter na estante!
Além disso, preparem-se para encontrar entre as páginas ilustrações, letras de música, frases amorzinho, passeios por pontos turísticos, e várias referências ao mundo do entretenimento: tudo de uma delicadeza, cheio do que o povo gosta!
Os capítulos são curtos, e o clima da história é bem informal, se aproximando do leitor e o deixando à vontade. São livros pra passar o tempo, ler numa tarde livre sem grandes pretensões... Perfeitos pra quem curte romance, música, pro público juvenil, pros sonhadores de plantão... A escrita do Augusto Alvarenga é leve, gostosa e apaixonada!
Ah, também são pratos cheios pra quem gosta de Nova York! Um pouco antes de “Um amor, um café & Nova York 1”, eu tinha lido um outro livro que também se passava na cidade, e nele a autora jogava muitas informações sobre os lugares e costumes de NY sem se preocupar em trazer o leitor pra dentro, mas em promover: o que tornava a leitura cansativa, às vezes. Era um livro pra quem mora lá, a bem da verdade. Aqui em “Um amor 1” isso não aconteceu: houve um equilíbrio nas descrições e na hora de inserir a história e personagens brasileiros no clima de NY, foi mais natural. E o leitor se envolve com o entusiasmo da protagonista Camila em conhecer a cidade. A leitura é agradável tanto pra quem realmente curte a cidade, quanto pra quem é meio indiferente (como eu, rs).
“Um amor 1” é algo mais juvenil, cheio de amor envolvido e muita doçura. Poderia dizer meloso, até. Sim, essa é a minha crítica a esse primeiro livro.
O relacionamento da Camila com o Guilherme é envolto numa aura de perfeição, elogios e realizações positivas; os diálogos entre o casal às vezes soavam um pouco infantis, para pessoas com 19 e 23 anos, respectivamente; o amor era tanto que em vários momentos era insinuado que eles mal se alimentavam durante a viagem, porque perdiam a noção do tempo juntos (sério! rs). Tudo bem, descobrimos como se conheceram, acompanhamos vários momentos incríveis dos dois, os admiramos juntos... E creio que a intenção do autor era justamente essa, mas não acho que precisava de tanto pra convencer o quanto o amor entre eles era grande e verdadeiro.
Outra crítica é que faltou um pouco de "enredo" nesse primeiro livro, que é, sem dúvidas, um clichê prazeroso de ler; mas senti falta de um impacto nele (e não, aquele dramalhão desnecessário no final que me fez querer sacudir o casalzinho nem chegou perto!). Foi mais como uma contextualização do que estava por vir.
E tudo isso me fez pensar que muita coisa poderia ser explorada e melhorada no segundo livro, inclusive a aparente "dependência" da Camila para com o Guilherme, que me preocupou em alguns momentos: imaginei que ela iria aprender a lidar com isso na continuação.
Só posso dizer que foi muito bom já ter “Um amor 2” em mãos e dar logo continuidade a história, fez toda a diferença nas minhas impressões. Em questões de avaliação, minha nota foi 3,5 para esse primeiro livro, e 5,0 (favorito ♥) para o segundo. Pois é!
Se quiserem saber o porquê, confiram a minha opinião sobre “Um amor, um café & Nova York 2” no link abaixo!
site:
https://acolecionadoradehistorias.blogspot.com/2016/08/na-estante-um-amor-um-cafe-nova-york.html