Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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30/05/2020

Ifemelu, te amo pra sempre!
Mais que um romance, uma verdadeira denúncia das diversas formas de racismo e xenofobia, explícitas e veladas que marcam a nossa sociedade. Chimamanda provoca um despertar e grandes reflexões sobre posturas da sociedade branca em relação ao negro nascido nos EUA e o negro vindo do exterior. Brilhante! Brilhante! ?Eu deixei de ser negra quando pisei novamente na Nigéria?
Juliana Rodrigues 30/05/2020minha estante
Colocando todos os seus livros na lista! ?

hahahaha


01/06/2020minha estante
Hauahahah esse é perfeito!!




leiturasdaursula 17/04/2023

Uma jornada incrível!
Americanah é um romance épico contemporâneo, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie,. O livro conta a história de Ifemelu, uma jovem nigeriana que deixa seu país para estudar nos Estados Unidos e, depois de alguns anos, retorna para a Nigéria.

A história se desenrola em torno das experiências de Ifemelu nos Estados Unidos, onde ela enfrenta questões como identidade racial, preconceito e relacionamentos interraciais. O livro explora as nuances da experiência de ser uma pessoa negra nos Estados Unidos e a dinâmica racial complexa que permeia a sociedade americana.

Ao mesmo tempo, o romance também aborda as diferenças culturais entre a Nigéria e os Estados Unidos, e como essas diferenças impactam a vida de Ifemelu e seus amigos e familiares.

Um dos aspectos mais interessantes do livro é a maneira como a autora entrelaça a história pessoal de Ifemelu com questões mais amplas e políticas, incluindo a eleição de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos e o papel dos blogs na era da internet. Eu aprendi muito com este livro e sinto que preciso melhorar como uma pessoa que busca ser antirracista.

Um trecho que me emocionou, entre tantos outros, foi, na página 353: "Portanto, quando dizem que algo é uma questão de raça, talvez seja porque é mesmo, não? Não diga: "Eu não vejo cor", porque, se você não vê cor, tem de ir ao médico, e isso significa que, quando um homem negro aparece na televisão e eles dizem que ele é suspeito de um crime, você só vê uma figura desfocada, meio roxa, meio cinza e meio cremosa."

Americanah é uma obra marcante que oferece uma perspectiva sincera e incisiva sobre a vida nos Estados Unidos e na Nigéria, enquanto discute questões importantes como identidade, raça, amor e pertencimento. Eu simplesmente quero ler tudo que essa mulher já publicou, quero aprender mais e melhorar como pessoa e como leitora!
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Gleis 11/10/2021

Americanaaaah!
Acabo de terminar esse livro.
Não sei como vou sobreviver após estar tão inserida na vida dessa personagem que cativa o leitor nas primeiras páginas.
Ifemelu é a essência, e quem trás a tona inúmeras reflexões sobre sua origem, negra, nigeriana, africana, mulher, estrangeira, estudante.
Esse livro me fez conhecer, através dos olhos da autora Chimamanda Ngozi Adichie, um mundo de tantos que vivem a mesma história.
Não tenho mais o que falar sobre esse livro, apenas que estou absorvida por essas páginas, por essas personagens, por essa vida fictícia e tão real.
Sem dúvida o melhor livro que já li em 2021.
Juliana1880 11/10/2021minha estante
Mal posso esperar para ler esse livro, parece ser perfeito!


Gleis 12/10/2021minha estante
Eu ameeeeei! ?




Maria Ferreira / @impressoesdemaria 05/05/2015

Racismo: sim, ele existe.
Americanah é um livro importante e pertinente de todos os ângulos que o olhamos. Nele, nós conhecemos dois jovens, Ifemelu e Obinze, vivendo na Nigéria dos anos 90, sob um regime militar que deixa a todos insatisfeitos. Em busca de melhores condições, os estudantes almejam países como Estados Unidos e Inglaterra.

Quando Ifemelu conseguiu ir para os Estados Unidos, tendo que deixar Obinze na Nigéria, enfrentou muitas diversidades: não tinha estabilidade financeira e pela primeira vez em sua vida se vê como uma imigrante vista pelos olhos dos americanos. Não só é uma imigrante, como também é mulher, é negra e se depara com a questão racial e com o racismo em suas diversas formas. Foi um começo difícil, cedeu a depressão e se distanciou de Obinze.
Ifemelu começou a escrever um blog sobre questões raciais referentes aos negros americanos sob a ótica de uma negra não-americana. Seu blog fez sucesso, ela conseguiu se estabelecer financeiramente e depois de treze anos morando nos Estados Unidos, ter se relacionado com alguns homens, decide voltar para a Nigéria e secretamente, voltar para Obinze.

Americanah é um livro que explora a estrutura de classes nos Estados Unidos e Chimamanda não deixou escapar nada com sua perspicácia. Foi coerente e pontual ao expor o racismo e em nenhum momento pareceu algo panfletário ou forçado. Através de Ifemelu a autora trabalha temas importantes, como identidade e aceitação numa sociedade racista, que está o tempo todo ditando como nos vestir, como nos comportar e como cuidarmos dos nossos cabelos.

Por se tratar de um assunto extremamente atual, temos a sensação de que o livro não acaba quando o terminamos de ler. As reflexões permanecem e os questionamentos também. A autora tornou visível o que muitas vezes é invisibilizado pela própia sociedade.

site: http://minhassimpressoes.blogspot.com.br/
Aurélio prof Literatura 07/12/2017minha estante
Excelente resenha. Parabéns!! Estou amando a obra.




Amanda Bia 17/08/2021

Fantástico!
Só por ser um livro da Chimamanda já vale as 5 estrelas. Que livro maravilhoso!
O livro conta a história da Ifemelu, uma nigeriana que se muda para os Estados Unidos para fazer faculdade. E então ela nos conta todas as impressões, preconceitos, situações, enfim tudo o que se passa com uma negra estrangeira em um dos países mais racistas do mundo. Como pano de fundo temos a relação dela com o Obinze, o namorado da adolescência dela que ficou na Nigéria.
A forma como a Chimamanda constrói a narrativa dessa história te prende do início ao fim. Acredito que o livro seja quase autobiográfico, dado que a autora também é nigeriana e estudou nos Estados Unidos. A gente se perde nessa cultura que não conhecemos e vemos pontos de vistas que não sabíamos que existiam.
Recomendo muito a leitura, inclusive recomendo qualquer livro dela. Já li Hibisco Roxo também e achei incrível. Se possível, leiam autores diversos de países e culturas diversas. Isso enriquece demais o nosso repertório literário.
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Phelipe Guilherme Maciel 12/12/2016

Um retrato da Nigéria, do povo nigeriano, sob a ótica de uma mulher negra, empoderada e cheia de seus próprios conflitos.
Acho lindo a ideia de um povo que não tem a consciência de raça. É assim que Chimamanda descreve os Africanos. A questão racial é muito americana, pois na Africa as pessoas simplesmente não tem necessidade de se separar pela cor de pele. Existe os conflitos de etnias, como ela bem descreve no livro, as diferenças de aldeia para aldeia. Igbo, Ioruba, Hausa, todos com suas grandes rivalidades.
Se África fosse dividida não politicamente, mas por etnias, seria um emaranhado gigantesco de países minúsculos, cheios de grandes rivalidades com seus vizinhos. Mas não de raça. não de cor.
Americanah é um livro que não esconde a situação onde negros gostam de ser chamados de mestiços. Negros se sentem elogiados quando dizem que ele "não é tão negro assim", negros ricos gostam de se sentir privilegiados e esquecem que deveriam se engajar em lutas importantes com toda a grana que fez... Que critica mulheres que vivem ancoradas no sucesso de homens e os vê como provedores de boa vida, e não correm atras de suas próprias vidas... Não criminalizando estas pessoas, que se sentem derrotadas e buscam um modo de sair disso, mas buscando entender os motivos que fazem um negro se envergonhar de quem é, ou de uma mulher se esconder atrás de um homem. Mas não é um livro que não afaga o ego de alguém.
Uma negra nos Estados Unidos, bolsista de uma faculdade amplamente branca, percebe com sua ótica apurada as fortes diferenças que séculos de escravidão criaram, e como pode ser difícil para um negro imigrante se afirmar num país preconceituoso.
Países como o Brasil não são poupados no livro, e ela cita como a grande Meca das Raças, como somos conhecidos lá fora não passa de uma grande bravata.
Americanah, além de um livro que fala sobre preconceitos contra a mulher, contra os negros, contra os imigrantes, contra gordos, contra mestiços, é um livro que fala sobre amor. O romance entre Obinze e Ifemelu, afastado por situações que nada tinha a ver com eles, e o reencontro, quando ambos possuem vidas completamente conflituosas, é realmente marcante. Nada meloso, uma história de amor de carne e osso. Com muita carne, pegando fogo.
Sobre Chimamanda, só tenho elogios. Que escritora! Escreve o livro sobre 2 óticas principais, a de Obinze e a de Ifemelu, e em alguns momentos sob a ótica de Blaine, consegue dar ao leitor o ponto de vista de ambos, o que torna tudo mais gostoso.

Posso dar 11 para esse livro? Porque 10 é pouco, e 5 estrelas são somente simbólicas. O livro é um épico.
Ana Claudia 27/01/2017minha estante
Eu já tinha vontade de ler esse livro depois que vi algumas apresentações da Chimamanda no TED, mas essa sua resenha só fez acender ainda mais essa vontade. Pelo pouco que sei, já acho ela uma mulher incrível.


Phelipe Guilherme Maciel 30/01/2017minha estante
Ana, que bom que a resenha te instigou a ler este livro que discute tão bem temas como feminismo, racismo, empoderamento, diversidade cultural... Realmente a Chimamanda é maravilhosa, já li 2 de seus livros e quero ter tudo que ela escreveu. Uma mulher inteligentíssima e sensível pra caramba.




pietrafiorio 20/07/2021

incrível!
Oii gente!!
Esse livro é incrível! Pelo seu tamanho, cheguei a pensar que a leitura seria cansativa, mas muito pelo contrário a leitura foi extremamente fluida e eu amei o livro do início ao fim.
Recomendo demais a leitura, muito bom!!
5/5 ??
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Arthur 28/05/2021

"Quando fica a cicatriz"
Mais uma vez termino um livro de Chimamanda com a impressão de que a sua escrita tem efeitos sensoriais, e com dificuldade de articular um comentário, visto que o livro traz à tona diversas questões. Talvez, empobrecendo muito uma obra tão significativa, pudesse resumir com "marcas": do negro racializado na América, do imigrante marcado pela xenofobia fora do seu território de origem, das reminiscências de regimes opressores, ou as consequências da falta de oportunidade. Mas em "Americanah" Chimamanda debate ainda as marcas da vida. Nessa semana mesmo comentei com uma amiga sobre as cicatrizes que cada um de nós traz, e encerro esse relato com trechos da música "Cicatriz", da grande Nação Zumbi, e que dão voz a uma das grandes reflexões que fiz graças a essa leitura:

"quando fica cicatriz fica difícil de esquecer", no entanto; "mas essa daqui só me traz uma boa lembrança, não vou mais esquecer".

A questão é alcançar essa maturidade.
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Gabriel Dias - @Done.em 10/06/2020

Americanah - Chimamanda Ngozi Adichie
O livro narra a história de Ifemelu, Nascida em Lagos, que vai em busca de uma oportunidade nos EUA, desta forma enfrenta desafios do cotidiano, trazendo os romances da sua vida, suas relações familiares, a vivência e a experiência, sendo estruturado em diálogos inteligentes e bem desenvolvidos.

A obra se estrutura em cinco partes, de forma não linear, o livro trás desde a chegada aos EUA, sua adolescência em Lagos e também uma parte narrada no Reino Unido por Obinze - um de seus amores, e um dos trechos mais geniais.

A perspectiva de Obinze no livro, faz com que o romance de Chimamanda entre em um refinamento único, mostrando a questão racial na América como na Europa, tornando-se assim uma aula.

Com uma escrita fluida e inteligente, que intercala de trechos do próprio blog de Ifemelu, nos presenteia com questões políticas, identificação de ideias, pertencimento, feminismo entre outras temáticas.

É um livro difícil de não agradar a qualquer público, além de trazer críticas e reflexões, ele tem uma pegada contemporânea, romance e muitos aspectos do cotidiano que gera identificação, mas um dos pontos que mais amei, é a busca de Ifemelu pelo pertencimento que acontece em diversas situações.

Um livro inclassificável, não faria jus a obra dizer que é um romance, mas sim um livro que transcende aos aspectos culturais, onde Chimamanda, traz as camadas mais profundas, as mais rasas, da questão racial, ilustrando com simbolismo, mas também sendo completamente direto, conversando com o leitor do início ao fim.

Um livro que me surpreendeu em diversos aspectos e fez eu me identificar com Ifemelu como ser humano, seja pelas dúvidas quanto pelas certezas.

site: https://www.instagram.com/p/CA_agucDg1k/
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Aninha 06/06/2021

Ifem ?? Teto
O que dizer dessa história de amor incrível?
Se você não está em um bom momento pra ler um romance, de amor real e palpável, não comece esse livro.
Porque o amor de Ifem e Teto irá te comover. Mas além disso, a história e repleta de reflexões sobre uma africana morando nos EUA, e todas as problemáticas situações que o recorte de raça (e às vezes gênero) podem causar.
Um livro que me surpreendeu muito e está nos favoritos do ano (pelo menos por enquanto).
Lima Martins 06/06/2021minha estante
Eu achei o início chato, mas é um livro surpreendente, alem do romance, as questões sociais abordadas são muito boas.


Jessica Loumine 06/06/2021minha estante
Esse livro é perfeito!




Thi 29/05/2022

Um livro maravilhoso... ele traz histórias que nos faz refletir, pois elas se cruzam e mostram as inúmeras possibilidades de quem fica e de quem resolve sair da sua terra Natal..
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mimperatriz 18/04/2021

Americanah
É um livro de Chimamanda.

É um deleite ler seus livros, suas ideias e com Americanah não foi diferente.

A leitura é completa e aborda temas difíceis e reais como imigração, diferença de classes, racismo, política, religião e, claro, amor.

Conhecemos bem a figura de Ifemelu e Obinze. Ela e ele são nigerianos, fortes, inteligentes e batalhadores. Cada um do seu jeito.

Ifemelu sai da Nigéria para tentar a vida nos Estados Unidos. Luta, persiste, erra, acerta e no meio disso tudo escreve um blog para falar sobre raça.

Para a nossa sorte, muitos desses artigos nos são apresentados e mostram algumas perspectivas e conclusões que Ifemelu criou e chegou ao viver fora do seu país de origem.

Uma leitura fascinante.

É um livro de Chimamanda.
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Mary 28/01/2021

Simplesmente amei esse livro,com certeza será um dos meus favoritos do ano. Os personagens são bem reais, passam por situações bem difíceis, aborda sobre questões raciais principalmente quando vão para fora de seus países de origem que é onde eles acabam tendo consciência de que são visto de forma diferente por serem negros, com isso é apresentado no livro em diversos momento o quanto é difícil ser negro em uma sociedade tão racista.

O livro é interessante principalmente por nele ter muitas críticas bem diretas e como a autora faz isso usando argumentos bem reais,os personagens sempre estão contando suas experiências e com certeza se você é negro vai se identificar com alguma das situações sofridas por eles ou já ouviu alguém falando alguma frase parecida (infelizmente).

Eu só senti falta de um final mais bem desenvolvido...

Recomendo muito o livro e com certeza vou ler mais obras dessa autora!
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Valeria 20/08/2023

Sobre me encontrar
Comecei a ler livros de ficção, escritos por autoras negras a pouco tempo e só posso dizer que cada vez fico mais apaixonada. Sentir identificação com os personagens é algo que nunca senti e isso me deu a sensação de acolhimento. Imagino que se tivesse isso na minha adolescência minha relação com minha negritude seria outra. Somente uma autora negra conseguiria criar personagens negros com tantas camadas, fora de estereótipos e nos fazer sentir tantas coisas por eles. Eu só tenho a agradecer e indico esse livro com tudo que há em mim, principalmente se você é negro.
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Kiki 27/01/2021

Maravilhoso
Que livro maravilhoso! Que romance emocionante!
O livro é muito mais que um romance, é uma critica certeira nas questões de raça, imigração, gênero e tantos outros assuntos.
Me impressionou como as questões, os problemas e as corrupções descritas na parte da Nigéria são próximas da distopia chamada Brasil.
O romance é lindo. O amor descrito é tão real e verdadeiro.
Chimamanda é, para mim, uma das melhores autoras da atualidade.
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