Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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João Paulo 17/11/2021

Essencial
Uma obra sem nenhum defeito ? A forma como a Chimamanda constrói a narrativa dessa história te prende do início ao fim. Faz parecer que o livro seja quase autobiográfico, apesar que a autora também estudou nos Estados Unidos. Acredito eu que tenha se inspirado em suas vivencias para contar essa história. Sem dúvida esse foi mais uma das minhas melhores experiências literárias desse ano. Eu super recomendo essa história, além dela ser uma autora de outro país, ela traz sua cultura e aprendizados essenciais.
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Ale Lima 05/02/2022

Completo
Tá bom, trata-se de um romance que começa na adolescência, com todas as suas descobertas e dificuldades e fim. Mentira. Para mim foi um livro completo e necessário, pois além de trazer temas reais como depressão, racismo, imigração e nacionalismo , se passa com um casal protagonista da Nigéria . A obra não se mostro cansativa, foi antes de tudo uma aula cultural e realista dos diversos problemas enfrentados pelas nações e aceitação de suas raízes em um cenário globalizado. Recomendo.
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Lethicia Allana 14/04/2024

Ser tornar uma negra americana
Mais um livro que não estaria lendo, se não tivesse em um clube do livro, e estaria perdendo de aprender muito? principalmente um livro sobre a realidade de uma etnia que eu não faço parte e que só tenho um entendimento vago como é passar por certas situações. Na minha visão, todo mundo precisava ler esses tipos de livro.

A história desse livro é um romance e também é a descoberta de ser negro, a vida na Nigéria, a vida de imigrante na Inglaterra e nos
EUA.

O fato de a personagem ser uma nigeriana que migra para os EUA e mostra a realidade crua e dura de ser uma negra e se deparar que é negra ( isso que eu acho mais interessante, ela só se da conta que é ?negra?, quando chega em outro país) te dá uma outra visão de mundo.
Mas sinceramente, a Ifemelu me irritou um pouco, ela além de mudar totalmente depois que morou no EUA, teve algumas atitudes do final que não me agradou( na verdade ao longo da vida dela lá houve atitudes que eu desaprovei).
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Higor 29/05/2021

'20 melhores livros do século 21': Livro 13
O impacto que Chimamanda Ngozi Adichie causa ao mundo é inegável: além de romper a barreira do mundo literário e apresentar a todos, de maneira simples e moderna, a Nigéria, um país, assim como os demais do continente africano, ignorado estereotipado e com imagens que acentuam mais a miséria e a pobreza que um país que produz algo culturalmente interessante. Ironicamente, apesar de seus problemas sociais e políticos, a Nigéria é conhecida como A Gigante da África, por conta de suas riquezas, tendo o maior PIB de toda a África.

Não demoraria muito, então, para que um nome despontasse de lá e fosse uma voz que representasse não somente a Nigéria, mas a África como um todo: Chimamanda, escritora, foi catapultada para níveis inimagináveis, tanto que é um ícone feminista, figura constante nas listas de personalidade ou influência do ano e abocanhando, claro, os maiores e mais importantes prêmios não apenas de literatura africana, como escrita em inglês.

Por fim, Chimamanda colocou não apenas um, mas dois livros na lista de "Melhores Livros do Século 21", feito igualado apenas por outra mulher, a inglesa Zadie Smith. Este "Americanah", 13º, é uma história bastante moderna e espinhosa sobre assuntos necessários, diante do cenário que estamos vivendo.

A jovem Ifemelu está voltando para a Nigéria depois de 13 anos de muito sofrimento, luta, preconceitos e dificuldades para conquistar seu espaço nos EUA. Abrindo mão de namorado, trabalho, casa e etc, parte para o país natal à procura de algo que nem ela mesma sabe ao certo. Enquanto está fazendo os preparativos finais da viagem, leva o leitor de volta ao passado, mais especificamente aos anos 1990, quando ainda era apenas uma estudante com sonhos, desejos e apreensões totalmente diferentes, talvez sem sequer almejar sair da Nigéria.

A Nigéria do passado, claro, é bem diferente de agora, dos anos 2010, tempos modernos em que Ifemelu é uma blogueira conceituada, respeitada, palestrante, graduada e com green card. Em pleno governo militar, há escassez de alimentos, condições básicas de vida e para nossos protagonistas, sucessivas greves nas universidades, como forma de protesto ao governo e a maneira como ignoram, dentre tantas coisas, com a educação e salário dos professores. Ifemelu e Obinzie, seu namorado, sonham ter uma vida digna nos EUA, apesar de todas as dificuldades com a migração.

Depois de muito resistir, Ifemelu decide morar com a tia (amante do general e fugitiva do governo militar) nos EUA, mas, apesar de sua inteligência, manejo com trabalhos e tantas coisas, ela não esperava que o novo país fosse tão preconceituoso e difícil de encarar. Contrastando com a pobreza africana, a riqueza americana não é para todos, apenas para os brancos. Logo, ter saído da Nigéria não pareceu a estratégia mais acertada.

Americanah tem tudo o que eu gosto em um livro: cultura de um país, contexto social e histórico, temas relevantes e que trazem à reflexão, além de, claro, observações sensatas sobre duas culturas, sociedades e/ou povos diferentes e seu certeiro choque. Logo, ver um livro com tudo isso, de maneira acertada, cada um em seu momento, sem um assunto atropelar o outro, mostra tanto como Chimamanda tem domínio do assunto, como escreve de maneira ímpar - o livro, de mais de 500 páginas, parece possuir menos, diante de uma leitura tão gostosa.

Apesar de leitura agradável, não posso de mencionar seus espinhos: assuntos como racismo, feminismo, sexo, migração e deportação são tratados de maneira pontuada e bem colocadas, mas não deixam de fazer com que o leitor pare o que está lendo, reflita, espere um pouco para respirar melhor antes de voltar a ler, com tal fato apresentado latejando na cabeça.

É impossível ignorar frases como "Tente conseguir uma bolsa para jogar basquete, os negros têm mais talento físicos e os brancos têm mais talentos intelectuais, não é bom ou ruim, só diferente", ou "Eu não pensava em mim mesma como negra e só passei a ser negra quando vim para os Estados Unidos", ou ainda "Ela disse que negros não precisam de protetor solar". Um racismo enraizado que os personagens tiveram que engolir todo santo dia pelo simples fato de serem de um continente considerado miserável, de terceiro mundo, e por estarem contemplando as "maravilhas de um país tão generoso como os EUA".

Necessário sem ser didático, "Americanah" expõe dramas e situações que não somente negros, mas não americanos de maneira geral vivem diariamente pelo simples fato de não terem nascido nos EUA. Uma boa história sobre passado, presente e futuro.

'20 melhores livros do século 21' é uma lista encomendada pelo site de cultura da BBC, em que diferentes especialistas foram responsáveis por eleger os melhores livros do mais recente século. Conheça os demais livros, todos já resenhados:

14. Austerlitz, W.G. Sebald.
15. A amiga genial, Elena Ferrante.
16. A linha da beleza, Alan Hollinghurst.
17. A estrada, Cormac McCarthy.
18. NW, de Zadie Smith.
19. 2666, Roberto Bolaño.
20. O grande incêndio, Shirley Hazzard.

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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kk3thess 27/10/2020

Quando se fala de representatividade, costuma-se pensar num grupo como uma grande massa homogênea. Uma pensamento claramente equivocado, mas muito comum de ser encontrado por aí. Se você for um homem, branco e hétero, suas ações e suas decisões são atribuídas apenas a você. No entanto, se você fizer parte de qualquer outro grupo que não se encaixe especificamente nessas três características, suas ações e decisões imediatamente representam o grupo do qual você faz parte. É como se, ao se encontrar em qualquer tipo de minoria, você tivesse sua individualidade, sua identidade negada a você. Americanah discute brilhantemente sobre essas questões de identidade, representatividade e hierarquia social em mais de 500 páginas.

Contando a história de Ifemelu, uma mulher nigeriana que se muda para os EUA, acompanhamos a narrativa através de recortes dos momentos da vida dessa personagem. Antes, durante e após a imigração. Falando assim, parece que é mais uma palestra que um livro de ficção, mas felizmente o resultado é o completo inverso disso. A autora possui uma escrita bastante fluída, leve e cativante que lembra muito mais àquele conhecido do grupo de amigos que conta histórias de vida e encanta a todos com sua habilidade de contar essas histórias do que algo doutrinador e formal. Essa característica é o que retira o livro de uma boa ideia para uma ótima leitura.

Confesso que a ausência de uma trama mais "direta", o excesso de personagens e o romance pouco convincente atrapalharam um pouco a minha experiência de leitura e me impedem de dar nota máxima ao livro. Porém, Chimamanda prova aqui que é uma talentosa contadora de histórias e mal posso esperar para ler outro livro dela.

PS: O trabalho de tradução é digno de aplausos.
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Fernanda.Martins 06/10/2020

Um livro que aborda questões de feminismo e racismos de forma brilhante. Sem deixar de ter uma bela história de amor.
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babi 26/08/2023

Melhor livro que li na minha vida?? SIM!
Um livro de uma simplicidade maravilhosa, que vai mostrar a vida e as vivências de duas pessoas incríveis, dois amores, dois amantes extremamente apaixonados um pelo o outro, desde a juventude, onde os dois tem sonhos e ambições, mas que ao decorrer da história descobrem que nem sempre as coisas acontecem como devem ou como eles querem que aconteçam. Onde eles saem de seu local de origem e embarcam em lugares que a raça passa a existir e a verdadeira face do racismo é mostrada.
É um livro que me fez aprender muito, e eu amo isso. Amo o jeito que o livro conversou comigo, me fazendo entender mais sobre quem eu sou como mulher negra, com certeza me fazendo me abrir mais para essa herança que eu carrego.
Acho que a maneira como a autora escreve o livro é tão natural tão viva e forte. Tem toda a questão cultural, racial e social no livro que traz uma inteligência e nos faz querer mergulhar nessas questões e entender de fato o que é, o que se passa e o que representam.
Amei conhecer a escrita da Chimamanda Ngozi, que mulher maravilhosa!!!
É um romance lindo e necessário! Acho que posso dizer que é o melhor livro que li na minha vida! ?
Bernardo 26/08/2023minha estante
Não exagera, então precisa ler mais livros


babi 26/08/2023minha estante
ainda bem que opinião é igual c* cada um tem a sua ?




Júlia 15/10/2020

?Eles não queriam o conteúdo de suas ideias; queriam apenas o simbolismo de sua presença.?

demorei bastante pra concluir essa leitura por não ter me adaptado tão bem ao ritmo do livro, mas valeu MUITO à pena. foi uma chuva de conscientização sobre classe, raça, gênero e imperialismo, aprendizado que vou levar pra toda a vida. tantas reflexões pertinentes sobre tantos assuntos que minha cabeça ficava fervendo.

?Raça não é biologia; raça é sociologia. Raça não é genótipo; raça é fenótipo. A raça importa por causa do racismo. E o racismo é absurdo porque gira em torno da aparência. Não do sangue que corre na suas veias.?

Chimamanda, você é FANTÁSTICA
sarazvd 16/10/2020minha estante
que incrível




Gabriel.Juca 31/01/2021

Um romance encantador
Americanah surgiu como surpresa para mim. Não foi meu primeiro contato com Chimamanda, pois já havia lido Sejamos Todos Feministas, um pequeno manifesto extraído de um palestra da autora. Mas, sem dúvida, Americanah foi para mim uma excelente surpresa, além de deixar a indignação de este livro não ser amplamente lido.
Em Americanah, a autora traz a história de Infemelu, uma jovem nigeriana que deixa a cidade de Lagos em busca de oportunidades nos Estados Unidos, pois seu país estava sofrendo com um duro regime militar. Ifemelu deixa na Nigéria seus pais e Obinze, seu namorado desde o ensino médio, que fica para trás com a promessa de em breve juntar-se a ela nos EUA.
Na "terra das oportunidades" Infemelu conhece o racismo e tem que lutar contra as opressões e a dificuldade de se manter como imigrante em um país afundado no preconceito. Nesta caminhada, Ifem cria um blog para retratar seu dia-a-dia como uma mulher preta não americana.
A história se desenrola muito bem nas pouco mais de 500 páginas, trazendo uma experiência leve e rápida de leitura. O livro gigante passa em um piscar de olhos, graças aos capítulos curtos de narrativa crua e objetiva, e as passagens de tempo que lembram os filmes de Tarantino.
Americanah é um romance romântico que não foca no casal, mas sim na evolução de seus personagens, trazendo temas como feminismo, racismo, representatividade e autoaceitação.
Não se deixe assustar pelo tamanho do livro. Caia de cabeça nessa leitura e se delicie na excelente literatura de Chimamanda Ngozi Adichie.
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Bacurau 23/02/2021

Simplesmente perfeito!
Chimamanda, eu já era seu fã. Mas depois desse livro vou começar a colocar pôsteres no meu quarto. Obg Ifemelu ?
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Kamyla.Maciel 09/07/2020

Sobre ser mulher negra/imigrante nos EUA
Chimamanda nos conta a historia da vida de Ifemelu, uma mulher nigeriana que, em busca de novas oportunidades na vida acadêmica, se mudou para os EUA. Ela sempre ouvia falar muito da ?América?, como alguns chamavam, das muitas possibilidades de crescimento profissional. Mas, assim que chegou percebeu que nem tudo seria tão simples, teve que aprender a lidar com um assunto que não tinha enfrentado ainda, a questão racial.
Durante toda sua passagem nos EUA, Ifemelu se viu questionando a estrutura da sociedade americana, que ia além da luta de classes e que a atingia diretamente. O racismo estava presente em todos os momentos, seja no ambiente da universidade, seja em um namoro inter-racial, no trabalho, nos atos cotidianos ou no cabeleireiro.

Através do choque de culturas, Ifemelu teve que se adaptar e se reconstruir, mas sempre com a inquietação de quem não se conforma com o que acreditar não estar certo, questionando a ela mesma também para que não caísse no lugar comum.
Gostei muito do livro, tem diversos outros assuntos, Chimamanda conseguiu tratar de temas importantes sem que isso tornasse a leitura pesada. E ainda tem as histórias dos amores que passaram na vida de Ifemelu...

Trecho do livro que, pra mim, marcou muito:


?O único motivo pelo qual você diz que a raça nunca foi um problema é porque queria que não fosse. Nós todos queríamos que não fosse. Mas isso é uma mentira. Eu sou de um país onde a raça não é um problema; eu não pensava em mim mesma como negra e só me tornei negra quando vim para os Estados Unidos?.
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Ana Paula L V 03/11/2020

Bom romance, mas achei que a trama e os personagens seriam mais complexos.
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AnaB. 14/06/2020

Mais que um romance pelo romance.
A história de uma nigeriana que muda de país em busca de melhores condições para completar seus estudos deixando família, amigos e um namorado para trás. Como um imigrante ?negra não americana? encontra as dificuldades financeiras e culturais em sua jornada.

Apesar de ser um romance, não gosto de pensar que a história se limita a isso. É uma narrativa muito mais profunda que o simples romance pelo romance. A história tem suas nuances que, creio eu, somente um negro conseguiria mostrar, de uma forma clara e objetiva discuti o racismo no Estados Unidos sem o tom pesado que geralmente se impõe ao tema. Fala também sobre saúde mental de pessoas negras e uma forma bastante sensível e firme.

Se você está em dúvida em relação a este livro, não tenha mais. Pegue essa indicação do fundo do meu coração e comece a ler AGORA! Bju
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sbllmrn 25/01/2021

Leitura essencial
Americanah é um romance que sai da curva do convencional, seria até injusto com a obra classifica-la como tal.
O livro apresenta os romances da protagonista durante a sua trajetória; o primeiro amor na Nigéria, relacionamentos inter-raciais, o embate de um relacionamento de duas pessoas negras, mas de origens diferentes.
Além disso, o livro fala da construção de uma identidade dentro e fora de seu país de origem, a situação socioeconômica dos imigrantes nos países de primeiros mundos, o contexto histórico da Nigéria, ascensão econômica, corrupção, feminismo, política e saúde mental.
Um dos pontos mais interessantes é que não temos um vilão, muito menos uma mocinha, o livro é um exemplo claro da pureza humana: todos são imperfeitos e cabíveis a erros.
A leitura não é das mais leves. As 520 páginas de Americanah são um soco de realidade na cara do leitor. Uma reflexão para os que já são oprimidos e para os opressores.
júl 25/01/2021minha estante
amei !


Mathsldn 25/01/2021minha estante
Quero muito ler!!


letAcia550 25/01/2021minha estante
incrível!!!




Ingrid 18/01/2021

Sigo me surpreendendo com a leveza e fluidez da escrita de Chimamanda. Americanah me emocionou muitas vezes, me fez torcer junto com os personagens, sofrer junto com eles e comemorar junto com eles. E me fez descobrir muitas músicas incríveis. ?
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