Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Fabricio.Oliveira 10/08/2021

Como funciona a cabeça de uma pessoa colonizada.
Tinha muitas expectativas acerca desse livro, gosto da autora e de seu ativismo. Mas esse livro é péssimo. A personagem central é o exemplo mais claro, na literatura, de como funciona a cabeça de uma pessoa culturalmente colonizada. O tipo de pessoa que acha que seu país destoa da perfeição que é o resto do mundo. A babação de ovo que a autora faz com Obama, pra mim, foi de embrulhar o estômago. Mas o pior foi o final, a autora gastou 500 páginas e quando chegou no final, me parece, não sabia mais como finalizar a história, deu o pior final possível pra personagem principal. Não desisti de Chimamanda, ela é maravilhosa, mas esse livro é horrível!!
Cacá 09/11/2021minha estante
Exato. É um livro bom do início para o meio. Quando chega na metade da trama, vc precisa fazer um esforço TREMENDO pra finalizar o livro, porque é muuuuuito chato e cansativo. O foco excessivo na candidatura do Obama também foi algo que me deixou entediado




Heloíse 22/07/2020

Americanah!
Um livro repleto de ensinamentos retratados pela vivência de uma mulher preta nigeriana nos EUA. Gostei da naturalidade em que os acontecimentos são descritos e o toque de romance no final muito me agradou.
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Isabel 07/05/2020

Amei amei amei !
Gostei de absolutamente tudo no livro: o enredo, os textos do blog da personagem principal, as críticas finamente colocadas no texto do livro, os personagens, o final. Tudo! Nota 1000!
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Guid 27/09/2020

Gostei
Apesar da leitura cansativa, o livro é muito bom e MUITO necessário! Eu mesma fiquei muito feliz em entender alguns conceitos, porque conhecimento é sempre muito bom, né? Principalmente sobre assuntos tão importantes, bom demais!
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Juliane.Cristina 19/01/2021

Uma leitura obrigatória, Chimamanda é fenomenal.
Chimamanda sem dúvida foi fenomenal nesse livro, essa certeza se firma a cada página lida. Ela possui uma escrita super fluida e aborda racismo, imigração, cultura nigeriana, depressão entre outros temas de suma importância com um brilhantismo absurdo.
Acho uma leitura super necessária, que abre a mente pra todas essas questões além de mostrar a forte relação de Ifemelu e Obinze, um casal que vc se apaixona e torce por eles.
Recomendo mto, acho q todos deveriam ler.
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Gabrielle 25/01/2021

Adorei
Americanah conta a vida de Ifemelu, uma nigeriana que deixou seu país e o amor de sua vida em busca de oportunidades nos EUA. O livro retrata a vida como ela é, sem romantismo ou aquele conto de fadas dos livros de romance, além de abordar muito bem a questão racial.
Várias vezes pensei estar lendo uma história real (poderia ser), o que me agradou bastante.
É o meu segundo livro da autora e, novamente, vou falar a mesma coisa que falei sobre o final do outro livro (Hibisco roxo): ambos acabam de repente. A autora descreve tudo com todos os detalhes, muitos acontecimentos até as últimas páginas, você mergulha profundamente na história e... o grande final acontece em poucos parágrafos. Poxa. Terminei de ler (gostei do final), mas estou com sensação de "ué, acabou? Mas cadê o final?".
Mesmo assim, recomendo demais Americanah e a autora.
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Jubs 22/03/2021

Um livro com as percepções de dois personagens diferentes. Traz temas como imigração, racismo, preconceitos e a vontade de uma vida melhor. Vale a pena ler e aprender sobre uma vida diferente da nossa.
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Carol @solemgemeos15 05/05/2020

Quatro razões para ler Americanah
LeiaComASubjetiva

— para o desafio literário de tema literatura africana, escolhi a obra Americanah, em qual retrata uma jovem nigeriana, escrito também por uma nigeriana, Chimamanda Ngozie Adichie. Esse livro estava em minha estante desde que foi lançado pela Companhia de Letras no Brasil.
Sinopse

Americanah é um romance em qual Ifemelu e Obinze se conhecem enquanto adolescentes na Nigéria, em tempos que a Nigéria vive sob um governo militar, e vivem seu primeiro amor. No entanto, devido a dificuldades providas pelo governo, Ifemelu busca por mudar-se ao Estados Unidos a fim de completar a faculdade. Nos Estados Unidos ela percebe que é vista como negra, pela primeira vez na vida. As dificuldades de ser uma mulher negra e imigrante viram tema de seu blog, em qual consegue se manter, enquanto vive sua vida nos Estados Unidos. Quando a mesma decide voltar a Nigéria, ela precisa reencontrar a Nigéria, pois tudo parece diferente de suas memórias de adolescente. O tempo pode ter passado e tanto Ifemelu e Obinze terem vividos outros romances, mas ainda há um laço entre eles que os leva a procurarem um ao outro.

Estou tentando não trazer nenhum spoiler dessa obra, pois ela se tornou uma de minhas favoritas e detestaria estragar essa leitura para outra pessoa. Mas o presente texto trará spoilers. Decidi elencar quatro razões para você ler Americanah.

Vamos lá.
1 Ifemelu

Ifemelu é a protagonista da história. Ela é desbocada, provocadora, divertida, muito carismática. Ela erra, ela tem suas falhas e seus problemas pessoais, mas ainda é uma personagem interessante e autêntica.

Nos Estados Unidos, ela passa a se encontrar muito sozinha, por tanto estar sem a presença física de sua família, amigos e seu país de origem, como estar encontrando dificuldades inesperadas de conseguir documentação para trabalhar, conseguir trabalhos que não sejam humilhantes e passar a lidar com uma vida em que ser uma mulher negra e imigrante implica em dificuldades a mais. Esse foi um dos períodos difíceis da personagem que apenas retrata o cotidiano de inúmeras pessoas.

Ela vive outros romances, além daquele com Obinze, nos Estados Unidos, em qual é interessante observar ela na dinâmica do namoro. Além do que ela observa as diferenças entre namorar com um branco e namorar com um negro americano.

Seu período enquanto blogueira provoca tanto diversão quanto reflexões, o que apenas nos mostra quão inteligente e divertida ela é.

É interessante ver a personagem passar de adolescente para adulta, suas relações com amigos antigos e familiares se ajustando conforme sua idade. A naturalidade da vida de Ifemelu nos é apresentada em Americanah.
2 Um romance em que o amor não é romantizado

É ridiculamente comum em romances que noções machistas sejam perpetuadas. Felizmente, esse não é o caso em Americanah. Ifemelu e Obinze se apaixonaram, viveram um amor, perderam contato, reencontraram-se no final.

Noções de que a mulher precisa mudar para conseguir conquistar o homem, de que a mulher é utilizada como centro de reabilitação para o homem, de que o amor apenas é um sentimento abstrato e que não há trabalho na relação não existem.

Quando separados, eles vivem romances com outras pessoas; eles são capazes de prosseguiram com a vida com tranquilidade [nesse âmbito]. A conexão de um com o outro não é “escrita nas estrelas”, ela apenas continuou existindo, porque ambos continuaram significando muito um ao outro.

A forma com que os problemas do casal são discutidos, após estarem junto novamente é arrebatador.

O amor entre os dois não é um conto de fadas, mas um amor contemporâneo. Eles tem seus problemas, mas desejam estar juntos. Eles se amam e desejam continuar se amando. Para mim, não há nada mais belo do que isso.
3 Crítico a Racismo, a Machismo, ao Imperialismo e outras coisas

O olhar de Ifemelu é perspicaz desde sua adolescência, quando ela fica preocupada com a relação dependente de Tia Uju com um militar casado, especialmente quando soube que a mesma não tinha dinheiro em seu nome.

Mas ela fica mais alerta e crítica conforme cresce. Seu blog que destrincha de modo divertido questões raciais nos Estados Unidos é grande prova disso. Sua preocupação em igbo se tornar uma língua de brigas para Dike, de tanto que tia Uju apenas reclama em igbo.

As críticas são feitas de forma explícita através da escrita de Ifemelu e as conversas de seus amigos politizados, mas também de forma implícita. Pela recusa do salão em cuidar de seu cabelo crespo, pelos comentários que sua família fazia sobre seu cabelo natural a fazer parecer “desleixado”.

Há nuances em suas críticas que não precisam ser ditos, mas são apontados, tais como sua amiga negra de pele clara, que é vista como a mais bela na Nigéria, por possuir a pele mais clara e se intitular de mestiça, mas em terras americanas ela se considerar birracial. Assim como a descrença de Ifemelu quanto a importância de saúde mental — e crer que “depressão é apenas uma coisa de americanos para tomarem remédios”.

É interessante observar o choque cultural enquanto Ifemelu aprende a adquirir novos hábitos nos Estados Unidos e depois precisa reaprender hábitos corriqueiros na Nigéria.
e 4 Chimamanda Ngozie Adichie

Com isso eu quero pontuar a forma como a escritora escreve. Sendo a história longa, é de se pensar que a narrativa ficaria cansativa. No entanto, isso nunca acontece.

Chimamanda é comovente no decorrer da narrativa, é pontual na descrição dos lugares e das pessoas e escreve personagens tão carismáticos, que não importa quão falhos eles sejam, você torce para o bem estar de cada um.
Considerações finais

—Esse foi meu primeiro contato com as obras de Chimamanda e estou completamente apaixonada. Já a conhecia por suas palestras no Tedx, que posteriormente se tornaram livros, Sejamos todos feministas, O Perigo de uma História Única e Para Educar Crianças Feministas. mas ainda não tinha lido seus romances.

Americanah ganhou meu coração, entrou nos meus favoritos e, a partir de então, lerei mais livros de Chimamanda Ngozie Adichie — e acredito que o mesmo acontecerá contigo.

site: https://medium.com/revista-subjetiva/quatro-raz%C3%B5es-para-ler-americanah-4eb3cb264af6
28/05/2020minha estante
Hibisco roxo è incrível ! Recomendo




Mialle @mialleverso 19/02/2020

Americanah
"Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos" - Charles Dickens.

É o melhor resumo sobre como me senti lendo Americanah.

O romance de Chimamanda Adichie é encantador quando se inicia: os personagens parecem fortes, incríveis, desenvolvidos, com várias facetas, tudo vai muito bem enquanto nos familiarizamos com a história de Ifemelu e Obinze, dois nigerianos que se amavam e acabam indo para lugares diferentes, Ifem vai parar nos EUA enquanto Obinze embarca para Londres.

A história apresenta com firmeza como era a vida deles na Nigéria e realmente faz o leitor sentir como é viver ali, com as desvantagens, as vantagens, o que diverte e o que é difícil para as famílias e a necessidade que alguns acabam sentindo de se mudar para outros países em busca de uma educação melhor para um futuro melhor.

Chimamanda Adichie resolve então se estender para todo o sempre em páginas e mais páginas falando sobre raça, nacionalidade e sobre como o preconceito existe nos dias atuais. O que não está errado, mas acredito que perdemos muito dos personagens enquanto ela foca nisso.

Parte da história não parece estar realmente conectada aos personagens em certos momentos e Ifemelu é uma protagonista difícil de gostar, não por ser inúmeros defeitos, mas por sua arrogância em diversos momentos, mesmo em situações muito complicadas eu pouco me senti conectada a uma personagem que deveria me gerar algum tipo de identificação.

Então apesar de gostar muito do que me foi apresentado, o livro pareceu sem fim e muito exaustivo, eu lia e lia e parecia que as páginas simplesmente se recusavam a passar.

Chimamanda é uma autora fantástica e uma escritora envolvente, mas Americanah não me prendeu da mesma forma que seus contos em "No seu pescoço" e foi uma pena.

Recomendo para quem gosta de livros nigerianos e da escrita da Chimamanda, mas recomendo calma e menos empolgação.

site: https://mialle.wordpress.com/
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suzi 05/03/2022

Que livro lindo. Li somente o primeiro capítulo e fiquei um tempo sem ler. Quando voltei, ficava ansiosa para ler nos intervalos da faculdade.
Não sei como descrever nos termos técnicos, mas a escrita é simplesmente maravilhosa, e prende bastante.
Os personagens são bem construídos e muito humanizados. Não há idealização alguma neles. A história parece real, e a ficção se mistura na realidade.
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Dudu 05/03/2022

Romance com pautas raciais
Esse livro é um romance, mas que mostra os choques culturais de uma negra africana que chega nos eua. o livro vai se pautar em ponto como o racismo e o corpo da mulher negra e como a realidade de um negro é muito diferente na africa em comparacão com os euas. Outro ponto é que o livro mostra a importancia do sexo para a persongem principal, pois é assim que ela começa a se reconhecer como uma mulher negra e que assim irá passar por situações desacradaveis nos euas.
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Mari 30/01/2021

Incrível.
Eu adorei esse livro!!!

Começa no presente, Ifemelu decidindo voltar para Nigéria e enquanto ela está fazendo as tranças no cabelereiro, nós vamos conhecendo o passado dela, como ela era na Nigéria, quando conheceu Obinze, quando decidiu ir para os EUA e quando ela decidiu voltar.

Eu gostei muito! Fala sobre ser negro nos EUA já que na Nigéria que é apresentada não existe a ideia de "sou negro.".

Os conflitos sobre ser imigrante e negra em um país preconceituoso. E a maneira da Ifemelu expressar tudo isso é por um blog e gente, que incríveis os posts!

O Namorado Branco E Gostoso (eu adoro ele, mas muitas vezes, ele achava as atitudes da Ifemelu exageradas demais para um problema tão pequeno), O Professor Bonitão (odeio o Blaine, muito chato, pelo amor) ou as entrevistas com pessoas do metrô ou Somos Brancos Desconstituídos, Mas Não Barramos O Comentário Do Amigo Racista, o melhor: Não Somos Uma União De Minorias.

Tem o lado do Obinze sobre ser imigrante e negro na Inglaterra e eu fiquei extremamente triste lendo o que ele passou.

Eu estou em transição capilar e em um momento do livro fala sobre a aceitação do seu cabelo cacheado ou crespo! Eu adorei isso, porque eu me sentia presa ao liso e quando eu pude sair disso, nossa, que alívio!

?Relaxar o cabelo é que nem ser preso. Você fica numa jaula. Seu cabelo manda em você. Não foi correr com o Curt hoje porque não quer suar e ficar com o cabelo crespo."

Eu me sentia assim.

Teve situações que me incomodaram: A ideia de divórcio e falar sobre depressão, ansiedade e transtornos do gênero.
A maneira como os nigerianos vêem é absurda!

Fala também sobre a solidão da mulher negra como uma pessoa para estar em uma relação amorosa! Como a mulher de pele negra retinta é deixada de lado por mulheres de pele negra clara ou mulheres de pele branca. Tanto que nessa parte, a Ifemelu fala sobre a Michelle Obama!!

Fala sobre a padronização da beleza!! Os corpos na Nigéria têm mais curvas e podem ser gordos já nos EUA a magreza é apresentada como a verdadeira beleza.

Tem muitas coisas sobre esse livro e dá pra passar o dia falando, mas acho que é isso, galera.

Gatilhos: homofobia, gordofobia, tentativa de suicídio, depressão, ataques do pânico, racismo, xenofobia.
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sam | @msamlima 03/11/2020

Americanah foi um livro surpreendente
Uma história complexa e cheia de contradições de classe, de raça, de contexto político e territorialidade. É incrível sobretudo pensar as concepções de raça e o que elas colocam pro dia a dia da população negra em países/continentes distintos. Nessa leitura, além de sede por entrar na vida e subconsciente dos personagens Ifemelu e Obinze, também é possível fazer muitas reflexões em relação as formas de pensar e viver raça no continente africano, nos Estados Unidos da América e na América Latina, e que limites e contextos giram em seus entornos.
Chimamanda consegue escrever de forma majestosa e consegue prender o leitor mesmo nos diálogos e descrições dos momentos mais "parados" da história.
Ansiosa pra ler mais ficções da autora e ansiosa pra conhecer novos pontos de vista e mais sobre a cultura nigeriana.
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