Thila 14/09/2014
*clap* *clap* Sra Riley.
Conhecida por seus romances individuais "A Casa Das Orquídeas", "A Luz Através da Janela", "A Garota do Penhasco", "A Rosa da Meia Noite", "Italian Girl" (ainda não lançado no Brasil), Lucinda Riley embarca em sua primeira saga "As Sete Irmãs".
A história do livro em si é baseada na mitologia das Sete Irmãs das Plêiades, um aglomerado de estrelas existente na constelação de Touro, no qual cada personagem (irmã) do livro recebeu um nome de cada estrela em sua devida ordem. Como em todos os livros da Lucinda, ela retrata uma história no presente e suas certas relações e conexões com passado.
O presente, no geral, se passa em Genebra, retratando o personagem Pa Salt que é um marinheiro apaixonado por sua profissão que viaja ao redor do mundo. Com o tempo e suas devidas razões, ele acaba adotando seis meninas (falo isso porque até agora não houve indícios de uma sétima) levando as suas amadas ao seu lar batizado como Atlantis. Antes de morrer, ele escreve uma carta para cada uma de suas filhas e deixa uma pista gravada em um monumento do jardim, um globo com sete anéis como poder se visto na capa do livro, onde cada um desses anéis possuem seus nomes e coordenadas que revelam os locai exatos onde cada uma nasceu, cabendo à elas quererem ou não saber sobre sua origem. O sétimo anel encontra-se em branco, o que faz qualquer leitor imaginar se existia ou não uma sétima irmã.
No caso desse primeiro livro, o foco principal é a filha mais velha Maia, uma tradutora de português e russo, que descobre sua origem brasileira e parte para o Rio de Janeiro a fim de conhecer o seu passado. Ela é a única entre as irmãs Ally, Star, Cece, Tiggy e Electra que nunca tinha deixado o seu lar.
A principal pista sobre a família biológica de Maia é uma pedra de sabão deixada juntamente com a carta de Pa Salt que fazia parte do revestimento do Cristo e nela encontram-se dois nomes essenciais para desvendar seu passado.
Maia, ao chegar ao Brasil, adentra na história do local com a ajuda de um escritor brasileiro chamado Floriano Quintelas para quem traduziu um livro. Juntos, procuram saber sobre os Cabral na época cafeeira brasileira, o velho mundo Europeu (Paris, em especial), a construção dos mistérios até, enfim, ir atrás da história do tão conhecido Cristo Redentor.
No geral, achei tudo muito encantador, ainda mais porque dessa vez, o leitor brasileiro conhece o cenário. A descrição parece mais viva com os belos cenários das praias, o samba, as favelas e a desigualdade social.
Confesso que no início eu comecei a estranhar o modo que a Lucinda estava narrando a história, porque algumas pistas no presente adiantavam partes da história que ela narrava no passado. Logo, quando o passado começava a ser contado você já sabia basicamente tudo o que ia acontecer, o que não era possível nos outros livros da autora já que a mesma guardava todas as revelações para o final. Isso acontece até chegar nas últimas 50 ou 70 páginas, quando ela relata uma surpresa de Maia que finalmente traz um pouco daquelas revelações bombásticas dos outros livros que surpreende tantos os leitores e os fazem gostar tanto das narrativas de Lucinda.
As últimas páginas foram de tirar o fôlego e tudo acabou fazendo muito sentido. Mas a última página, em si, especialmente o finalzinho, foi tão chocante que fez pensar que estavam faltando páginas ou que tinha algum erro de impressão! Não consegui dormir por um tempo porque a necessidade de ler o próximo era tão grande que eu não parava de pensar o que acontecerá na continuação.
Assim como todos os livros da Lucinda Riley, a saga de As Sete Irmãs, se continuar nesse nível, promete ser envolvente e encantadora que prenderá seus leitores do primeiro livro ao final do sétimo.
Obs: Só é preciso ter estômago suficiente pra esperar todos os livros saírem, que pra mim, já está sendo uma tortura enorme desde que eu terminei esse.
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