Resenhas - Aniquilação

Rafaela Marchesam Bronca 31/01/2018

Fantástico
Gostei muito do desenvolvimento da história. Por mais que muitas pessoas tenham visto ela arrastada, achei a sutileza dos detalhes maravilhosas (me lembrou muito o estilo de escrita do haruki murakami - principalmente em 1Q84). Um livro detalhado e ao mesmo tempo faltam palavras pra descrever tudo que é necessário.

Dudu 14/08/2016

Cansativo
"Aniquilacao" foi um livro muito chato de ler(na minha opniao), o tipo de livro que nao parece ter fim. Nao abandonei porque e um livro muito fino e eu nao iria deixa-lo de lado. O livro conta a historia de um grupo de pessoas que vao para outro habitat (de um modo bem vulgar de se falar "planeta"). O objetivo desse grupo e coletar amostras e descobrir o que estao vivenciando e aprendendo naquele habitat. Durante esse tempo o grupo (formado por 4 mulheres) tendem a enfrentar alguns desafios e tentar sobreviver em meio a sua nova realidade.

Janarybd 23/01/2018

Aniquilação - Jeff Vandermeer
Gostei do livro, mas achei que tanto o início quanto o final pareceram arrastados demais. A forma como a narrativa se desenvolve não me cativou bastante, mas a história em si capturou minha atenção, aguçando minha imaginação sobre a Área X e todas as coisas que estão por lá, desde algumas que foram bem descritas, como o farol e as coisas bizarras que aconteceram por lá até outras que foram apenas brevemente mencionadas, como os dopplegangers. A parte final me decepcionou um pouco pela protagonista refletir demais sobre as mudanças ocorridas a respeito da experiência com o "rastejador", sem que isso fizesse a história tomar qualquer rumo interessante, quer ela tivesse realmente enlouquecido ou tido ideias melhores do que fazer. Achei as páginas finais melhores,com uma atitude da bióloga condizente com o que ela se apresentou durante todo o livro. Pelo pequeno número de páginas do livro, a história poderia ter sido melhor conduzida sem a perda tempo com tantos termos ou reflexões filosóficas, mas afinal, é um livro legal. Darei chance ao segundo da trilogia.

Marina 23/01/2018

Taí um livrinho curto que eu penei para terminar, não consegui engatar na leitura de jeito nenhum. Sinceramente, este tipo de história já não traz nada de novo ou original, mas até aí não tem problema se o autor consegue escrever de um jeito que te prenda. Mas eu achei a protagonista simplesmente intragável, e o livro é em primeira pessoa. O texto é um relato, em forma de diário, da expedição em que a personagem é integrante. Todos da equipe recebem instruções de anotarem tudo em diários, ou seja, iria servir como uma espécie de relatório. E é isso que fica parecendo. Não consegui sentir nenhuma empatia pela personagem, ela é distante e fria, acaba que não rola nenhum envolvimento emocional com a história. Quando o protagonista é o próprio narrador e tem zero de carisma fica difícil de se importar com o que estava acontecendo com os personagens. Ou seja, os próximos dessa série eu dispenso a leitura. =/

val silva 31/08/2016

Baixe Livro Gratis...Aniquilação
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site: http://livrosgratisbibliotecaonline.com/2016/08/31/livros-gratis-aniquilacao-jeff-vandermeer/

Gabriela 15/04/2015

Resenha: Aniquilação
PONTOS FORTES: O que dizer desse livro que mal conheço e já considero pacas? Haha, ai gente, falando sério, QUE LIVRO! Foi o primeiro sci-fi que li e amei! Ele é tenso é uma trama fechada, meio sufocante, sabe? Te passa aquela coisa do desespero que elas estão vivendo naquele lugar misterioso e sem saber de nada. O relato em primeira pessoa só melhora, porque dá mais veracidade ao que a gente lê. Gostei demais! Ele tem vários elementos bem científicos mesmo nas descrições, mas que são colocados de uma maneira tão boa que não pesa em nada na história.

PONTOS FRACOS: Nop. Não tenho do que falar! Sério, rsrs. Vi que algumas pessoas deram notas bem baixas para o livro por aí, mas acho que vai muito da expectativa... E acredito também que o sci-fi é um gênero que te tira um pouco da zona de conforto, então muita gente acaba ficando preguiçosa! Eu li bem neutra, sem nem ver sinopse e amei!

O QUE MAIS GOSTEI: Com certeza o ápice desse livro são as descrições ‘perturbadas’ que o autor faz dos fatos que a personagem vivencia. Tudo dele tem uma pegada Lovecraft e já vi pessoas falando que o livro é um ‘New weird’, com aquela coisa do horror sutil, mas perturbador e os elementos que estão além da compreensão humana.


site: https://www.youtube.com/user/oultimojuro

Raquel 23/12/2017

Aniquilação
O interesse para ler esse livro, surgiu após ver o trailer do filme com a Natalie Portman. Trailer muito bom por sinal. Como o filme ainda não saiu (que acho ser uma junção dos 3 livros da série), a impressão passada se é totalmente em função da leitura que fiz.
Tudo começa com um grupo de mulheres de áreas de estudo diferentes, que entram na chamada Área X. Elas fazem parte da décima segunda expedição a entrar nesse local. É um lugar exótico, cheio das mais diversas variedades de fauna e flora conhecidas, como também aquelas que nunca foram vistas fora daquele local. E é com o desconhecido que o livro se desenrola.
A pessoa que nos conta a história é a Bióloga (falo a bióloga, porque é isso - o livro não fala o nome de ninguém), que nos relata o que passa em uma forma de diário. Assim, pela perspectiva dela conseguimos acompanhar o que esse lugar tem de tão diferente e vemos também o que ela passa por estar nele.
Agora vamos a minha opinião do livro. Ele não tem muitas páginas, porém o espaçamento entre linhas é pequeno, fazendo com que tenha muita coisa para ler.
A personagem principal é uma pessoa muito muito complexa. As vezes tinha umas decisões tão estúpidas, que me dava raiva. Por exemplo: Você vai fazer uma caminhada de 7 horas noite adentro, onde se escuta sons aterrorizadores e o que vc faz? Descarta a arma?, porque segundo ela, NÃO era importante.
Achei que o livro foi escrito de uma forma fácil, mas que por algum motivo que ainda não consegui identificar, era moroso ao mesmo tempo. Sobre as coisas que são descobertas, deixou vários pontos em aberto, que só vamos descobrir nas outras dyas leituras. Te prende e você fica numa curiosidade imensa pra saber o que vai acontecer.
Não sei dizer se ele é bom ou ruim, mas com certeza vou comprar os demais livros. Se você ler o primeiro e for um pouquinho curioso(a), é impossível não ler os demais.

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 12/12/2017

Sugestão de leitura
O gênero literário da Trilogia Comando Sul é categorizado, por alguns críticos literários, de new weird. O new weird se caracteriza por cenários urbanos, de uma realidade alternativa, criando novas sociedades mais complexas e sem nenhum tipo de romantização e, principalmente, por prover finais abertos, sem fechamento. Por isso, se você é do tipo de leitor que precisa obter respostas para todos os mistérios de uma obra ou sente a necessidade de um fim na estória, talvez seja melhor deixar "Aniquilação" para lá.

O Comando Sul que dá nome à trilogia é uma agência secreta que gerencia expedições a uma área secreta da Terra, chamada Área X. Nesta área, algum evento bizarro aconteceu, mas ninguém conseguiu obter uma explicação para ele: formou-se uma fronteira invisível, como um campo magnético super potente, e só o Comando Sul possui a fórmula que permite que seres humanos a atravessem. Além disso, a natureza tomou conta do local delimitado pela fronteira, comportando-se de forma atípica e anormal para os padrões terrestres. As pessoas que aceitam participar das expedições se suicidam, assassinam umas às outras ou voltam de lá esvaziadas, sem personalidade e sem sentimentos.


Publicado em 2014, "Aniquilação" conta a estória de uma expedição composta por quatro mulheres: uma bióloga, uma antropóloga, uma psicóloga e uma topologista. Nenhuma delas recebe um nome próprio ao longo da trama e são referenciadas por suas profissões, uma vez que elas não sabem os nomes umas das outras na expedição. O objetivo deste é mantê-las imparciais e distanciadas da realidade que viviam antes de entrar na área X. A personagem principal é a bióloga, que conta os estranhos acontecimentos da área X em um diário.

O Comando Sul explica a elas, nos testes intensos e pesados que precisaram fazer antes de entrar na expedição, que elas são a 12ª turma a entrar na área X. A turma anterior, composta pelo marido da bióloga, voltou de lá insana. A psicóloga é a líder do grupo.

Elas encontram uma torre subterrânea e resolvem explorá-la. Nas paredes internas da torre, frases e palavras são escritas com microrganismos vivos que a bióloga não consegue identificar. As frases são misteriosas e parecem trechos de um macabro texto religioso. Ao entrar em contato com estes microrganismos, a bióloga sente-se fisicamente diferente, mas não conta para ninguém. Depois, à noite, ela ouve a psicóloga hipnotizando-as, induzindo-as a acreditarem que a torre é feita de pedra quando, na realidade, é um organismo gigante. A bióloga não se afeta pela hipnose e começa a desconfiar de toda a missão da expedição.

Na manhã seguinte, a antropóloga desaparece, assim como a psicóloga. Depois de uma briga com a topologista para decidir o que fazer, a bióloga decide investigar os desaparecimentos sozinha. Assim, ela encontra a antropóloga derretida até a morte dentro da torre, e acredita que a psicóloga a levou até a morte propositalmente, através de hipnose. A bióloga segue para o farol, o único ponto de referência da Área X, pois acha que a psicóloga está escondida lá.

Como o livro tem apenas 139 páginas, é difícil contar mais sobre a estória sem dar spoilers. De forma geral, no farol, a bióloga descobre uma pilha enorme de diários deixados pelas expedições anteriores e, ao lê-los, ela começa a perceber que o Comando Sul e a psicóloga contaram uma infinidade de mentiras para elas, e que á Área X é mais bizarra e mais mortífera do que ela esperava.

A personagem da bióloga é muito interessante. Ela gosta de ficar sozinha e de isolar-se da sociedade, daí o motivo por ter se voluntariado à expedição. E, também por este motivo, ela divorcia-se do marido antes de ele partir para a 11ª expedição. Sua paixão pela natureza vai muito além dos estudos e da vida acadêmica e ela passa toda a vida buscando uma conexão maior com o ambiente ao seu redor, e encontra esta conexão na Área X. Ela é uma personagem bastante profunda e que consegue carregar a estória nas costas.

Os elementos de ficção-científica (ou de new weird) são assustadores e fascinantes. Gostei muito da forma como VanderMeer conseguiu construir uma natureza absurda e amedrontadora que, conforme a estória avança, vai deixando misteriosas pistas para o leitor. Como o livro é narrado do ponto-de-vista da bióloga e ela não compreende inteiramente o que está acontecendo na Área X, o leitor não pode esperar desfechos precisos nem respostas para todas as perguntas. VanderMeer deixa uma explicação em forma de hipótese, que a bióloga registra no seu diário, e esta hipótese é a única diretriz que o leitor terá para compreender o enredo.

Foi uma leitura que devorei em dois dias e adorei. Recomendo muito a leitura deste livro e mal posso esperar para ler o segundo volume da trilogia, "Autoridade".

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/12/sugestao-de-leitura-trilogia-comando.html

Alynne Scott 04/10/2016

Dá uma chance, pode ser bem bom.
Acho de bom tom começar falando que você não vai entender esse livro. Não importa o que você faça, o quanto você tente, nem se sairá dessa leitura satisfeito? ele é o que é. Comecei intrigada e terminei mais intrigada ainda, minha cabeça deu nó e só me sobrou um bloco de notas cheios de perguntas não respondidas.
O enredo se passa na Área X, lugar afetado pelo Evento (não se sabe quando, nem o que foi) e que se molda pela interseção de vários ?tipos de natureza? diferentes. Na expedição estão quatro mulheres, elas são conhecidas como a psicóloga, a antropóloga, a topógrafa e a bióloga. Ninguém tem nome na Área X, isso não importa.
A história é contada através do diário da bióloga, obviamente em primeira pessoa, e é carregada de tensão, suspense, um terror de leve para gelar seu espinhaço e mistérios, muitos vários mistérios não solucionados.
Geralmente, eu odeio narrativas que não sejam ?redondas?, com tudo no seu devido lugar e bem explicado, mas - por motivos que desconheço - fui afetada pela Área X e me vi envolvida pela trama até a última palavra.
Para mim, a leitura foi fluida e um ótimo começo para esse mês do horror. Em vários momentos foi preciso parar, respirar um pouco e tentar absorver o sentido do que o autor quis passar. Existem inúmeros questionamentos sobre o que é real, qual a fronteira da realidade - se é que ela existe - e que tipo de véu usamos para enxergar de outra maneira e distorcer aquilo que não queremos ver, que seria doloroso demais saber.
Não se deixe enganar pelo ?caos? da narrativa, há ordem no caos também. Acredito ter sido proposital uma narradora e protagonista que não consegue passar claramente suas ideias. Provavelmente, você não sentirá empatia por ela, nem precisa, só sinta e absorva o que puder.
Enfatizo sempre que, na minha opinião, livros são experiências e toda experiência é pessoal. Muitas pessoas não gostaram deste livro, então é importante que você pondere se os pontos negativos para eles (que, pelo que percebi, foram os positivos para mim) vão valer a leitura para você.
Como primeiro de uma trilogia, foi eficiente em me despertar o desejo de comprar o segundo (e o terceiro também, sou afobada mesmo). Dei quatro estrelas por achar que poderia ter sido um pouco, um tiquin, um cabinho mais esclarecedor. A edição é linda, não encontrei grandes problemas e, caso não goste da leitura e não queira se desfazer do livro, ele ficará lindo como decoração na estante (não faça isso).

Arthur 11/12/2017

Não há recompensa no risco
Não é um livro simples de ler, apesar de ser curto. Existe muito mais nas entrelinhas do que aparenta. Exige um senso minucioso de reflexão e um olhar aguçado para os detalhes que poucas obras possuem. Cada página revela algo novo e essencial para a trama. A forma como somos conduzidos pelo caminho da protagonista é tão confusa e vaga que chegamos a nos questionar se essa sensação de atordoamento mental e sufoco claustrofóbico faz parte da experiência da leitura (No fim a gente descobre que faz). Talvez algumas pessoas não gostem pelo teor psicológico da narrativa, desenvolvida para ser algo ao mesmo tempo profunda e superficial, propositalmente desconfortável e repleta de coisas que eu não poderia classificar de outra forma senão de "surtos de estranheza", a principal característica desse gênero literário que estão chamando de 'New Weird'.
Diante de todos os fatos, gostando ou não, não é uma leitura clichê e com certeza, não passará despercebida.

Luana 07/01/2017

Estranho
A escrita do autor deixa a desejar, senti que algumas informações que foram adicionadas depois foram forçadas na historia para que ela "fizesse sentido"
Não julgarei antes de ler o resto da trilogia, também não sei se o defeito é da obra em si ou da tradução.
Acho que o que mais me decepcionou foi o potencial gigaaante que esse livro tinha para ser explorado e não foi... Enfim, veremos nos próximos volumes.

Pri_nascimento 02/06/2024


Adoro esse livro. O mmistério. O que é a aquela AREA!!!!
daqueles livros diferentões e instigantes.
achei super agradavel ler. não te propoe a pensar muito, acho que é esse o objetivo mesmo. Você vai terminar com mais perguntas que respostas e adoro isso. não gosto de finais abertos e sei que há mais livros, mas não desgosto quando não tem respostas, até mesmo porque o autor nem deve ter boas respostas pra dar, então é melhor ficar assim no mistério. Já que li que os outros livros não respondem o mistério, que começam outras histórias, o que me deixa com o pé atrás, mas, acho que vou ler os outros também.

@cheiade9h 25/10/2014

Aniquilação é o primeiro livro da trilogia Comando Sul, é um livro MUITO misterioso e impossível de se confiar na narradora (e explicarei isso mais pra frente).

Quatro mulheres foram enviadas para a Área X, a bióloga (narradora), topógrafa, psicóloga e antropóloga. Antes delas já houveram outros grupos de exploradores. E essas pessoas que vieram para a Área X não voltaram muito bem da cachola. Mas o que é a Área X? Uma ilha inabitável, onde esses grupos vão para pesquisas e mais pesquisas.

E viram que não se tem o nome de cada uma dessas profissionais? Pois bem, e nem terá. O máximo que conseguimos saber da vida fora da Área X é da bióloga, mas ela conta mais sobre seu marido (outro cientista que visitou a Área X com outro grupo), e é o marido da bióloga que a "induz" ser voluntária para essa atual expedição.

"(...) ali, deveríamos estar focadas na missão e 'tudo que fosse pessoal deveria ser deixado para trás'. Os nomes pertenciam ao lugar de onde viéramos, e não a quem nos tornamos quando transplantadas para a Área X."


A bióloga é quem nos narra sua visita/pesquisa na Área X, e esse local não é dos locais mais normais que já li. E nem as personagens, como disse no início, não dá pra confiar na narrativa da bióloga, não sei se ela tá ficando doida que nem os outros cientistas que visitaram a Área X ou não. Não sei se as memórias dela e confiável e nem sei se houve mesmo um marido no passado dela, tudo isso por causa da psicóloga ~deixando uma linda brecha pra vocês ficarem curiosos

site: http://www.livroterapias.com/2014/09/resenha-aniquilacao.html

Luiz Araújo 21/11/2014

Instigante
Com uma sinopse totalmente diferente do que eu tinha lido nos últimos tempos, avidamente insisti na compra e leitura desse título, que por ser curto, foi lido durante uma longa viagem de ônibus.
Me pareceu atraente o fato da personagem principal ser uma bióloga, algo pouco comum de ser visto e especialmente interessante para mim, que tenho a mesma profissão. A leitura não é fácil porém é ritmada. É necessário concentração em cada linha lida para entender o que se desenrola, leituras dinâmicas fatalmente resultarão em uma perda de conteúdo importante. O autor se empenha em realizar boas descrições mas por muitas vezes não alcança seu máximo, acredito que por remeter à algumas questões metafísicas.
Para mim esse livro alcançou a média e mereceu as estrelas pela sensação que a escrita do autor me passou. Me senti como se estivesse assistindo o primeiro filme do Alien, com aquelas luzes estroboscópicas. Certamente lerei o segundo volume, por acreditar no mote principal e esperar por sensível melhora.